Death Note, Another Chance escrita por Tio Thi


Capítulo 5
Circo dos Horrores


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaaa meus amados leitores. Eu peço que me perdoem pela enooooorme demora em postar esse capítulo, só quem é próximo de mim, sabe o que eu passei. Trabalhos e provas na faculdade, meu computador deu ruim, fiquei julho inteiro sem poder fazer nada enfim, diversas coisas.
Porém, agora que tudo está normalizando, eu pretendo voltar a publicar mensalmente, ok ? Eu volteeeeeeeeei ♥



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Os olhos luxuriosos e manipuladores de Scarlett analisavam Kristoff dos pés a cabeça, “Ele vai ser útil para o que eu tenho em mente e caso algo saia do controle, posso simplesmente eliminã-lo.” Pensava Scarlett, enquanto ouvia Kristoff falar sobre suas histórias antigas de amor. “Que cara chato…” Ela respirou fundo e continuava a prestar atenção na história de Kristoff, acenando com a cabeça positivamente. O policial já havia bebido mais do que aguentava, e não estava raciocinando com total clareza. Seu celular começou a vibrar inesperadamente, era uma mensagem que havia chegado em sua caixa de mensagens.

Só um minutinho, Sarah. Tem alguém me ligando... ㅡ A voz trêmula de Kristoff só comprovava seus sinais de embriaguez, enquanto que Scarlett estava totalmente sóbria e bem atenta. Se afastou dela e tirou o celular do bolso, ao entrar na caixa de mensagens, Kristoff se depara com uma mensagem vinda diretamente de L. por um número desconhecido.

Preserve sua vida e não confie em estranhos! Isso é mais perigoso do que eu imaginei. Não dê seu nome tão displicentemente. Fique vivo! - L” A mensagem fez com que Kristoff despertasse um pouco da embriaguez. Ele arqueou a sobrancelha, tentando entender o que L lhe avisou e por um breve instante, Kristoff virou-se para trás e olhou diretamente para Sarah. “Será que…. ? Não, não pode ser. L tá tentando me deixar louco”. Decidiu ignorar completamente o aviso do detetive e voltou para o lado de Sarah.

Vamos pra minha casa, quero te mostrar uma coisa. ㅡ Kristoff convidou Scarlett, sem nem pensar na mensagem do L ou nas consequências que aquilo acarretaria. ㅡ Claro, vamos! ㅡ Scarlett sorria falsamente, mas ela gargalhava internamente com a situação. “Está acabado. Eu venci” Vangloriava-se Scarlett.

Curtis... ㅡAlex estava sem fôlego, ainda esbasbacado com a cena que acabara de assistir de na televisão. Curtis sentou-se em sua cama e começou a pensar no que havia acabado de acontecer ㅡ Isso foi insano… Aquilo não podia ter acontecido a menos que...ㅡ O pensamento de Alex foi interrompido pela resposta óbvia de Takarashi, o shinigami.

Exatamente! Há mais um caderno por ai... ㅡ Segundo o código de “regras” que todo shinigami devia seguir, Takarashi tinha carta branca para revelar se havia ou não outro Death Note no mundo dos humanos. Contudo, o que Takarashi estava terminantemente proibido de revelar era a presença do shinigami que estava no mundos dos humanos. “Não sei ao certo, mas há uma forte energia bem próxima daqui. Se o Rei ou a Rainha shinigami estão também pela terra…. Curtis terá muito mais problemas do que imagina.” Refletindo, Takarashi começou a gargalhar descontroladamente. Mas Curtis e Alex estavam atordoados demais para se importar com ele.

Viu no que se meteu, Curtis ? Agora tem outra pessoa com esse caderno estranho por aí! Vê o perigo que corremos ? Você tem que se livrar disso! ㅡAlex parecia suplicar, afinal, aqueles poderes de shinigamis e cadernos que matam pessoas iam muito além da lógica e da ciência, não era algo que eles podiam combater de igual para igual. O death note estava muito além da compreensão humana. Curtis levantou-se da cama, indignado.

Ficou louco ? Agora que tem outro por ai com um death note, o que temos que fazer é matá-lo antes que ele nos mate. Você não vê, Alex ? Isso se tornará uma guerra… ㅡ Respondeu prontamente, ele ainda não estava acreditando que Alex pensava em desistir.ㅡ E isso tudo pra que ? Acha mesmo que essa sua visão limitada de justiça vai mudar o mundo de alguma forma ? Acredita mesmo nisso ? ㅡ Furioso, Alex também levantou-se e encarava Curtis cara a cara. Takarashi manteve-se ao lado de Curtis para ter uma visão privilegiada dos amigos em discussão. “Eles são cômicos”, pensou.ㅡ Está claro que você nunca irá compreender as minhas razões.. Acho melhor você ir agora, Alex...ㅡRespondeu, abrindo a porta do quarto, sem olhar para trás.

Indignado, Alex saiu do quarto e foi em direção a saída do apartamento de Curtis, mas deteve-se por alguns segundos. ㅡ Isso fica mais perigoso a cada dia que passa. Tome cuidado, Curtis...ㅡ Despediu-se num aceno, saindo do apartamento e indo em direção ao elevador. Revoltado com a reação do amigo, Curtis voltou para o quarto e se jogou na cama, cobrindo-se dos pés a cabeça com seu edredom.

Ao chegar no térreo do edifício, Alex se depara com Kristoff nitidamente bêbado ao lado de uma mulher. ㅡ E aí, Alex. Tudo bo-bom ? ㅡA voz de Kristoff estava trêmula, fazendo-o gaguejar várias vezes. Alex arqueou a sobrancelha e sorriu simpaticamente para ele e também para a mulher misteriosa. Scarlett encarou e analisou Alex dos pés a cabeça, e sorriu falsamente para o menino. ㅡ Está ficando tarde, eu preciso ir. Boa noite pra vocês! ㅡAcenou amigavelmente para Kristoff e para a mulher desconhecida e correu em direção aos portões do edifício. Chamou um táxi e deu as coordenadas de sua mansão ao motorista. “Senti algo de estranho naquela mulher… tsc! Deve ter sido o estresse que tive com Curtis. Não é nada demais.”, refletia.

Kristoff acenou de volta ao garoto, mas quando se deu conta, ele já havia ido embora. Convidou ‘Sarah’ para entrar no edifício e juntos, subiram no elevador. Scarlett rolava os olhos de tédio e indiferença, enquanto Kristoff não parava de falar de seus amores passados e suas ex-namoradas ciumentas. Chegando no andar desejado, ambos desceram do elevador e Kristoff a levou até o seu apartamento. Eles entraram, e a primeira pessoa a notar a presença deles foi Madeleine.

Kristoff ? Por que chegou tão tarde ? E… nossa. Quem é essa moça tão linda ? ㅡ Perguntou Madeleine, admirando a beleza encantadora de “Sarah”. ㅡ Desculpe o incômodo, eu me chamo Sarah, senhora... ㅡ Scarlett deixou a frase no ar pois Madeleine ainda não havia se apresentado e mesmo que ela já soubesse o nome dela graças aos olhos de shinigami, aquilo apenas levantaria suspeitas. ㅡ Não é incômodo nenhum, Sarah. E pode me chamar apenas de Madeleine. ㅡ A avó de Kristoff sorria gentilmente para a moça ao lado de seu neto, Scarlett retribuía com gestos e sorrisos falsos. ㅡ Vou mostrar para ela meu álbum de fotografia de amores passados, vó. ㅡ Revelou Kristoff, gargalhando de si mesmo. Madeleine arqueou a sobrancelha com o que tinha acabado de ouvir, mas não resistiu e riu junto com seu neto. ㅡ Só você mesmo pra guardar isso. Tudo bem, está na terceira gaveta do seu quarto, só não acorde o Curtis, ele já foi dormir... ㅡ Madeleine se despediu deles selando um beijo na testa de cada um, voltou ao seu quarto e deitou-se novamente na cama. Kristoff fez um sinal para que “Sarah” entrasse sem fazer barulho no quarto dele. Ela assentiu com a cabeça e ambos entraram juntos no quarto. Curtis ainda estava coberto dos pés a cabeça, impossibilitando a visão de Scarlett. ㅡ Esse é o nome do seu irmão, certo ? ㅡSussurrou no pé do ouvido de Kristoff, enquanto ele revirava a gaveta em busca do álbum de fotografia. ㅡ Ah, sim. É Curtis. É bem parecido com o meu. ㅡ E Kristoff gargalhou de sua ironia, mas assim que percebeu que estava quase acordando seu irmão, parou imediatamente. “Sarah” acenou com a cabeça e ficou encarando Curtis, enquanto Kristoff remexia a gaveta. Neste momento, Takarashi estava boquiaberto e sem reação, enquanto Devila, a rainha shinigami, mandava beijinhos no ar para o outro Deus da Morte. “Sarah” fingiu olhar o relógio e anunciou que já era hora de ir. ㅡ Está ficando muito tarde, Kristoff. Talvez um outro dia você possa me mostrar esse álbum. ㅡ Respondeu Scarlett, selando os lábios de Kristoff num beijo rápido. Sem olhar para trás, caminhou em direção a porta do aparamento e saiu. Sem entender aquela reação, Kristoff correu até a porta e gritou para que ela pudesse ouvir. ㅡ Como vou poder encontrá-la novamente ? ㅡ Perguntou, quase hipnotizado pelo beijo de “Sarah”. ㅡ Coloquei meu telefone no seu bolso... ㅡ Scarlett sorriu e antes que pudesse dizer tchau, entrou no elevador, sumindo do campo de visão de Kristoff.

Dentro do elevador, Scarlett limpava a boca, sentindo nojo de si mesma por ter beijado ele. ㅡ O que eu não sou capaz para obter o que preciso ? Tanto faz, agora já tenho o que queria... O nome de todos eles.ㅡ Sussurrava para que só Devila pudesse ouvir. Chegando no térreo, Scarlett saiu do edifício e seguiu rumo a sua pequena kitnet.

Na manhã seguinte, L e X traçavam um mapa para que pudessem chegar mais rapidamente ao culpado daquele show na televisão de ontem à noite. ㅡ Eu descarto totalmente a possibilidade do Fênix ter algum tipo de envolvimento nesse teatrinho, pra falar a verdade, Curtis parecia tão surpreso quanto nós... ㅡ Comentou L, lembrando-se do amigo de Curtis que não parava de encará-lo. ㅡ E quem era aquele outro garoto, X ? Ele não parava de me olhar, era como se tentasse adivinhar o que eu estava pensando… Foi estranho. ㅡ L continuava a tocar a sua flauta, enquanto X fazia uma pesquisa profunda sobre a vida de Alex Moore.

Ele tem uma ficha impressionante... Sempre foi o aluno número um de todas as escolas e colégios em que estudou, vem de uma família de gênios. Seu pai tem a maior empresa de equipamentos de segurança de todo o planeta, enquanto sua mãe é uma mestre em tecnologia de guerra e contribui para o avanço tecnológico dos Estados Unidos. Atualmente, ele é o dito como o melhor garoto prodígio norte-americano, com um futuro bem promissor pela frente. ㅡ X foi interrompida pelo aceno de L.

Preciso ver esse garoto de perto, quero analisá-lo. Não podemos focar nossa atenção apenas em Curtis, está mais do que claro que eles são amigos e se Curtis for mesmo Fênix, talvez Alex esteja ajudando-o de alguma forma... ㅡ O detetive explicava toda a sua teoria enquanto tocava a flauta, a melodia que era transmitida pelo instrumento musical aumentavam suas habilidades dedutivas em 40%, facilitando seu senso crítico. “Eu sei que minhas teorias estão baseadas apenas em suposições, mas eu acho que não estou errado em suspeitar de Curtis…

Eu não lhe disse isso ontem, X. Mas assim que tive o primeiro contato visual com Curtis eu vi uma coisa nos olhos dele. E é essa coisa que o torna suspeito para mim. ㅡ Conta L, parando de tocar sua flauta para ver a reação de sua assistente. ㅡ E o que seria ? ㅡ Questionou X, virando-se e encarando L.

Eu vi fogo nos olhos dele.ㅡ Revelou L. ㅡ Interessante... Mas o que você pretende fazer agora ? ㅡ X já estava sem ideias, ela não tinha a menor noção de como L pretendia seguir com o caso.

Bom, infelizmente nem eu e você temos capacidade para traçar um mapa perfeitamente linear e que não ultrapasse a área exigida. Minha intenção é cercar toda a região onde o pai daquela família foi brutalmente assassinado pela própria mulher, sob o controle do segundo portador do caderno. Eu tenho certeza absoluta que acharemos o suspeito de ser o segundo portador dentro dos limites dessa região. Mas temos que agir rapidamente, caso contrário... ㅡ O detetive foi interrompido por sua ajudante, X. ㅡ Ele ou ela poderá fugir, entendi... ㅡ Mesmo não tendo num raciocínio tão rápido e preciso quando de L, Vex também não ficava para trás quando o assunto era planejamentos.

Bom, você já disse que não conseguiríamos fazer esse mapa. Alguma ideia ? ㅡ Perguntou X. ㅡ Olhe para trás. ㅡ Respondeu L, com um sorriso no canto dos lábios. Vex virou-se para trás e levou um susto, caindo da cadeira. Ela vislumbrou um garoto com um penteado estranho, seus cabelos eram pretos, mas com três faixas horizontais brancas., Graças ao susto, Vex não conseguia falar uma palavra sequer.

X, este é Zero Absoluto, o mais habilidoso hacker do mundo, e ele irá nos ajudar. Nem preciso dizer que este é só um codinome, ele já sabe do caderno e dos shinigamis. ㅡ Explicava L, apontando a cadeira do computador central para que o novo integrante da força tarefa, Zero Absoluto, pudesse sentar. ㅡ Me desculpe moça, não tive intenção em lhe assustar. ㅡ Zero sorriu meio sem jeito, e acenou simpaticamente para X. ㅡ Ah, tudo bem... Seja bem vindo! ㅡ Cumprimentou o garoto e sentou-se ao lado de L. Zero era bem mais novo que L e X, mas quando o assunto era computação, não havia ninguém mais experiente que próprio no assunto. Ou ao menos era o que eles achavam..

Consegue montar esse trajeto até amanhã, Zero ? ㅡ Perguntou L. ㅡ Não se preocupe, em menos de 2 horas eu consigo fazer isso. ㅡ Respondeu Zero, sorrindo confiante para L. Ele queria mostrar o quanto suas habilidades e conhecimentos poderiam ser úteis para ajudar no caso, mas principalmente, ele pretendia impressionar X. “Será que ela se impressionou ? Tomare que sim.” Refletia, coçando a cabeça com o dedo indicador.

Muito obrigado, Zero. Você será de grande ajuda para nós! Eu só preciso de mais um pequeno favor… Você conseguiria colocar escutas e câmeras de vídeo na casa de dois indivíduos ? ㅡ Questionou Layout, franzindo a testa. ㅡ Claro. Só preciso do endereço e claro, do horário em que eu possa entrar sem ser visto. ㅡ Respondeu o hacker, imaginando que a razão pela qual L queria que ele colocasse câmeras e escutas, significava que ele já tinha um suspeito em potencial. Vex arqueou a sobrancelha, ela concorda com a linha de raciocínio de L, mas câmeras e escutas ? Para ela, aquilo era exagerado, apelativo e muito premeditado. ㅡ Não me olhe assim, X. Precisamos agir. Não viu o que aconteceu na TV ontem ? Se não fizermos algo imediatamente, irá acontecer um desastre! Precisamos parar esse dois assassinos o mais rápido possível. ㅡ Comentou L, encarando com seriedade a expressão duvidosa de Vex.

Ela não respondeu, apenas deu de ombros como se concordasse com o detetive. Afinal de contas, a investigação não estava dando resultados satisfatórios. Curtis era suspeito apenas por simples dedução de L, eles não tinham provas para sustentar aquelas deduções, na verdade, tudo estava embasado em ‘achismos’.

Precisamos agir! “ Refletiu, o detetive.

Jeremiah dedilhava o pingente de seu cordão em formato de chave, enquanto observava o pôr-do-sol. O dia já havia acabado, mas a noite estava apenas começando… E como todos os dias, o espetáculo do “Circo Bloomstorm” onde Jeremiah se apresentava, começava a abrir as portas, recebendo seu caloroso público. Todos os dias, cerca de mil pessoas de todos os cantos do mundo vinham para prestigiar e assistir os profissionais do entretenimento. Jeremiah era o mágico das cartas, na verdade, a atração do circo, enquanto seu amigo, Hayako, fazia sucesso como lançador de facas.

Mas os risos e gargalhadas no público jamais poderiam compensar a tristeza e o horror que aquele circo fez Jeremiah passar. Ele foi abandonado pelos pais, deixado na frente de uma lona de circo num dia chuvoso. O pessoal do circo resolveu adotá-lo e dar-lhe o nome de Jeremiah. O âmbito onde Jeremiah cresceu era puramente circense, a cada dia que se passava ele aprendia um truque diferente com os mais experimentos mágicos do meio artístico. Infelizmente, nem tudo eram cartas na manga e sorrisos no rosto, aqueles palhaços estavam prestes a fazer a “iniciação”. Quando completou 15 anos de idade, o administrador do circo, junto com todos os outros homens que trabalhavam nas apresentações, prometeram uma surpresa inesquecível para o pequeno garoto, e de fato, foi inesquecível…

Para todo garoto que nascia na família de palhaços, eles tinham que participar da iniciação, caso contrário, seriam vistos como impuros e expulsos do circo. Como Jeremiah foi adotado, também não conseguiu fugir da iniciação. Eles esperam todos os garotos atingirem exatos 15 anos de idade; A iniciação constitia em reunir todos os homens do circo e os garotos que atingiriam a idade adequada, para obrigá-los a estuprar uma garota de 10 anos de idade. Se não o fizessem, seriam expulsos da família circense e, talvez, dependendo do caso,a té caçado pelos próprios palhaços.

Jeremiah se mostrou firme, ele não queria de maneira alguma fazer aquilo, tentou fugir diversas vezes, mas não era rápido o suficiente, foi pego por um dos palhaços. Eles o levaram até um local abandonado, lá havia uma pequena cabana de madeira. Os outros homens do circo já haviam sequestrado uma garota. Ainda relutante, os palhaços começaram a ameaçar Jeremiah de morte se não fizesse o que estava sendo pedido. Aos prantos de choro, o pequeno palhaço entrou na cabana e estuprou a menina que estava com os braços e pernas amarradas, sua boca também estava tampada para que não gritasse.

Desde então, Jeremiah nunca mais viu graça nas apresentações, desde aquele dia, ele nunca mais sorriu. Suas feições são indiferentes, de pura apatia, lhe falta sentimentos para descrever o que realmente pensa ou sente. No ano passado, caminhando pelas ruas, aguardando mais um dia de apresentação no circo, eis que ele encontra um caderno negro jogado no chão. E no momento em que Jeremiah tocou no caderno, ele pôde ver uma figura peculiar bem a sua frente. Mas por um motivo bastante plausível, ele não se assustou. O dono daquele caderno era Yoko, um shinigami com trajes circenses, seu rosto parecia uma máscara, ele também usava um chapéu vermelho.

Eu me chamo Yoko, muito prazer! E bom, esse caderno é meu. Ou pelo menos era antes de você tocar nele. ㅡ Yoko apresentou-se para Jeremiah com simpatia e bom humor, apesar de estar furioso por ter perdido a posse temporária do seu caderno. A relação de Yoko e Jeremiah foi estranhamente amigável, ambos tinham péssimas piadas e riam juntos com elas, Yoko dizendo o quanto o mundo dos shinigamis era chato e sem graça, e Jeremiah dizendo o quanto as pessoas podiam ser más neste mundo. Na verdade, Jeremiah não se impressionou nem um pouco por estar diante de um Deus da Morte, ou por ter a posse de um caderno “assassino”. Desde o acontecimento traumático em sua infância, ele não consegue dar importâncias as coisas, mesmo que seja coisas de outro mundo.

E foi naquele momento que ele teve a maior ideia de todas. “Vou dar ao público, o show que eles jamais esquecerão…” Aquela noite era mais que especial para os funcionários e para os visitantes do circo, pois todos os funcionários antigos estariam no palco pela última vez, fazendo uma uma última apresentação antes de se aposentaram e seguirem com as suas vidas. Por sorte de Jeremiah, todos os homens envolvidos no caso do estupro quando ele tinha 15 anos de idade, iriam se apresentar hoje. “Que comece o espetáculo!”

O trompete soava dando início ao espetáculo, os bancos estavam lotados de espectadores entusiasmados e ansiosos com o show. O entretenimento estava no ar. Hayako, o lançador de facas e amigo de Jeremiah já sabia o que estava prestes a acontecer, e por isso estava apenas observando, assim como Jeremiah e todos os outros novatos do Circo. Primeiramente, o homem-bala abria a noite, “jogando” purpurina em todos os espectadores para causar o primeiro impacto, mas dessa vez seria diferente. No momento em que o homem-bomba se aproxima do canhão, seus olhos já estavam vermelhos, como se já estivesse morto, inesperadamente ele muda a direção do canhão para uma das pilastras que sustentavam a lona, a grossura da pilastra era mais que o suficiente para esmagar o corpo do homem-bala se causasse impacto. Os outros funcionários do circo estavam assustados, aquilo não estava no script, era improvíso… Os espectadores amavam, porque para eles, tudo ainda fazia parte do show. Jeremiah estava sentado, de braços cruzados com um sorriso malicioso nos lábios. “Adeus, papai..” Assim que acenderão o canhão, o corpo do pai de Jeremiah voava diretamente para a pilastra, ele não conseguia desviar. Em menos de 5 segundos, sua cabeça se chocou com a pilastra, fazendo-a explodir imediatamente. A força cinética e a velocidade do canhão foi o suficiente para fazer com que a cabeça do homem-bala estourasse com o impacto. Toda a platéia permaneceu no mais absoluto silêncio, ninguém sabia se era real ou não. Os funcionários do circo que não iria se apresentar aquela noite, correram pela lona, gritando e suplicando ajuda aos que ainda iriam se apresentar. E só então a platéia finalmente acreditou no que estava diante de seus olhos, o homem-bala, pai Jeremiah havia estourado a cabeça com o impacto.

O caos foi imediato, várias pessoas correndo, tentando sair da lona, mas tudo estava uma verdadeira bagunça. Pessoas empurrando umas as outras, sendo pisoteadas, agredidas. Jeremiah e Hayako foram os únicos que continuaram sentados no banco, como se ainda apreciassem o show. Mesmo sem os espectadores, todos os outros homens que obrigaram Jeremiah a estuprar uma menininha de 10 anos, continuavam com suas apresentações suicídas. O atirador de facas, começou a se mutilar em público, cortando partes de seu corpo, até que por fim, cortou a garganta. O acrobata subiu até a corda bamba, mas caiu tentando executar uma acrobacia, e assim que tocou o chão, quebrou o pescoço. O malabarista se aproximou do centro do palco com bolas de ferro extremamente pesadas. Ele as lançou para cima com toda força que pôde, ergueu sua cabeça e as observava cair, sem reagir, as bolas de ferro acertaram sua cabeça, causando traumatismo craniânio imediato. E por último, o engolidor de fogo, jogou gasolina por toda a lona do circo e, inclusive, em si mesmo. ㅡ É melhor sairmos daqui, você não vai querer ver esse circo pegando fogo.. Literalmente. ㅡ Apesar de todo o cenário de puro horror, Jeremiah conseguia fazer piadinha com a situação. Ele e Hayako saíram das proximidades do circo, porém, permaneceram num local onde pudessem ver a última performance. O engolidor de fogo, ateou fogo em si mesmo, ocasionando um incêndio por toda a lona do circo, graças a gasolina que ele jogou no chão.

Depois daquele acontecimento, a polícia deu o caso como um triste acidente, mal sabiam eles, que Jeremiah escreveu o nome de todos os palhaços para que se matassem exatamente da maneira como foi detalhada no caderno. E mesmo depois de assistir as mortes, ele manteve-se apático, como se aquela sequência de atos suicídas não lhe representassem nada além de uma vingança justa. Desde o incidente do estupro, Jeremiah esqueceu de como é ter sentimentos. O circo permaneceu fechado por alguns meses, e reabriu as portas, faz cerca de 1 mês. Agora, Jeremiah é oficialmente dono do corpo, devido a morte “acidental” de seu pai. Pensando no futuro, ele promeveu Hayako a coordernador para ajudá-lo a tomar decisões, e uma delas foi tornar o “Circus BloomStorm” conhecido mundialmente. Eles decidiu levar o circo para as maiores capitais de todo o mundo., E começariam pela França, Paris.

Na manhã seguinte, Curtis levantava correndo de sua cama, mais uma vez ele estava atrasado. Levantou-se rapidamente, tomou banho, escovou os dentes e foi para a sala. ㅡ Eu te amo, vó. Tenho que ir, beijo. ㅡ Despediu-se da sua avó, selando um beijo em suas bochechas enrugadas e correu em direção a porta, indo para o elevador. ㅡ Cuidado para não cair. Boa aula! ㅡ Gritou Madeleine para que seu neto pudesse ouvir. Na primeira aula daquele dia, Curtis e Alex não ficavam na mesma classe;. E devido a pequena discussão que tiveram noite passada, não se sabe se estão bem um com o outro.Alex preocupava-se demais com Curtis para ficar bravo com ele por uma discussão fútil. No entanto, Curtis era conhecido por ser teimoso e uma pessoa muito difícil de lidar.

Na sala de Alex, antes da aula começar, o professor anunciou a chegada de um novo aluno na classe. ㅡ Classe, este é Michael Turner ㅡ Todos os alunos esticavam o pescoço para ver quem era o tal aluno novo, enquanto Alex olhava através da janela, pensando em como iria pedir desculpas a Curtis. Foi quando ele ouviu o professor citar seu nome. ㅡ Parece que você tem um concorrente, Alex. Segundo o que me passaram, Michael obteve as melhores notas em sua escola anterior. ㅡ Alex virou a cabeça e olhou na direção do aluno que acabara de chegar. “Ele será capaz de me reconhecer ? Me surpreenda Alex!” Pensou L. fingindo ser um aluno do colegial. ㅡ É sempre bom ter alunos que levam os estudos a sério, seja bem-vindo! ㅡRespondeu Alex de forma amigável com um sorriso no rosto, ele ainda não havia olhado diretamente nos olhos de Michael. ㅡ ´É assim que se fala! Chega de apresentações, pessoal. Vamos dar início a aula. Michael, pode sentar onde quiser. ㅡ Respondeu o professor, voltando a atenção para a lousa da classe. Michael sentou-se ao lado da carteira de Alex. ㅡ É um prazer, conhecê-lo. Espero que sejamos amigos. ㅡ Falou Michael, espontâneo. Alex virou-se para cumprimentar o aluno novo, mas quando virou-se e olhou atentamente para os olhos do rapaz, ficou sem reação. ㅡ Seja bem-vindo ao colégio. ㅡ Foi a única coisa que Alex conseguiu responder no momento. L estava sentado ao seu lado e ele não fazia a menor ideia. “Eu já vi esses olhos em algum lugar. A cor da íris está diferente, mas eu tenho certeza de que os vi em algum lugar…” Refletia Alex, até acordar de seus devaneios quando o professor chamou a atenção da turma.

Na sala de Curtis, também chegou um aluno novo. Mas se tratava de uma garota, uma aluna com os cabelos rosados e corpo muito bem definido. Os rapazes da classe não conseguiam tirar os olhos da bela garota, enquanto Curtis cochilava de cabeça baixa na carteira. ㅡ Dêem as boas vindas a Lauren Hall. Ela será a nova colega de vocês. ㅡ A professora apresentou a aluna com entusiasmo e simpatia, os rapazes da classe falavam besteiras e insinuavam coisas para a garotas, mas ela os ignorava com sutileza. Seus olhos estavam focados num único garoto, Curtis Prime; Ela caminhou até a carteira do garoto e se sentou ao lado dele. ㅡ Olá, bom dia. ㅡ Lauren tentou puxar assunto com Curtis, cumprimentando-o com um sorriso no rosto. Diferente dos outros garotos da classe, Curtis não se impressionava com tanta facilidade, mas ele também percebeu que a garota era extremamente bonita.

Ah, olá! Seja bem-vinda. ㅡ Olhou para a garota e lhe lançou um sorriso. Mas diferente de Alex, ele não reconheceu os olhos da aluna nova. Lauren era Vex disfarçada de aluna, L e X tiveram que cuidar de toda a papelada burocrática para conseguirem entrar no colegial como alunos, mas aquilo era só um plano para se aproximarem ainda mais de Curtis e Alex. Layout decidiu ficar na mesma sala de Alex por achá-lo mais inteligente e detalhista que Curtis, e consequentemente, mais perigoso. Curtis e Lauren continuavam conversando enquanto a professora dava seguimento a matéria, até o final do primeiro tempo, eles já estavam “íntimos’.

Ao contrário da relação de Lauren(Vex) e Curtis, Alex e Michael(Layout) não desenvolveram nenhuma conversa, ambos ficaram calados e atentos a aula. “Porque eu não consigo me lembrar…” Ao soar do sinal, o primeiro tempo havia terminado. Todos os outros alunos se levantaram das carteiras e correram para a porta. Alex levantou-se calmamente e guardava seus materiais quando ouviu a voz do aluno novo. ㅡ Até algum dia, a gente se vê… Alex. ㅡ Michael acenou gentilmente para Alex. ㅡ Até mais. ㅡ E no momento em que Michael saiu da sala, Alex conseguiu se lembrar de onde conhecia aquele garoto. “Os olhos, essa voz… Esse era o encanador que estava na casa do Curtis quando houve aquele assassinato horrível na televisão. ERA ELE! Eu tenho certeza…” Alex juntou todas as peças e obteve um resultado, ele tinha certeza absoluta de que se tratava da mesma pessoa. Isso significava que ele e Curtis corriam perigo, ao menos na concepção de Alex..

Ele está nos seguindo… Eu preciso contar isso ao Curtis!

Alex só tinha um tempo de aula hoje, Curtis continuaria no colégio até mais tarde. Por isso, L voltou o mais rápido que pôde para o seu apartamento, que também era a sede da força tarefa, enquanto que Vex ainda fingia ser uma estudante do colegial para se aproximar cada vez mais que Curtis. ㅡ Acha que ele acreditou ? ㅡ Perguntou Zero absoluto, terminando de conectar seus equipamentos. ㅡ É difícil dizer, Alex parece ser muito inteligente. Se ele percebeu alguma coisa, não tenho como dizer… Mas e você, conseguiu colocar as escutas e câmeras ? ㅡ Perguntou L, curioso.

Exatamente como me pediu, hoje pela manhã a casa de Alex e Curtis ficaram vazias, essa foi a minha deixa pra conseguir conectar todas as câmeras e escutas. Admito que na mansão do Alex foi um pouco mais complicado, eles tem um sistema de defesa impressionante, mas nada que eu não pudesse ultrapassar. ㅡRespondeu o hacker, sorrindo para o detetive. L ficou boquiaberto com a eficiência do garoto. ㅡ Fantástico, muito obrigado, Zero. ㅡ As câmeras já estavam conectadas e em funcionamento, Alex acabara de chegar em sua casa. O garoto desceu do carro, cumprimentou os seguranças e entrou, caminhando em direção ao seu quarto. “Me mostre quem você realmente é, Alex. “ Refletia L, enquanto acompanhava-o passo a passo. Alex sentou-se em sua cama e ergueu a cabeça, pensando:

Tenho a ligeira impressão de que há câmeras e escutas aqui em casa. O que a maioria das pessoas não sabe, é que todos os equipamentos referentes a segurança internacional, são patenteados pelo meu pai. Ele me ensinou um segredo, quando há alguma câmera ou escuta ligada em algum lugar próximo, elas emitem um som quase inaudível, ´é como se fosse um soar agudo, qualquer humano que desconhece esse som, sem dúvidas, não iria ouví-lo. Mas eu conheço, e estou quase ficando surdo… Seja lá quem for, ele está tentando obter alguma prova para me incriminar. Não pode ser o outro portador do caderno, não. Se fosse, eu já estaria morto. Não haveria porque me deixar vivo, não. A pessoa que implantou essas câmeras aqui, deve ser algum com muito dinheiro e influência, essa tecnologia é avançada demais para uma pessoa qualquer poder usá-la. E tem também aquele garoto… Por que ele está nos seguindo…? Não compreendo isso. Será que ele pode ser o…” Pensou, Alex.

Zero, teria algum jeito do Alex descobrir sobre as câmeras e escutas ? ㅡQuestionou L, ele estava convencido e que Alex agia de maneira natural demais, era como se ele soubesse que estava sendo vigiado. ㅡ É impossível. Como eu disse, esses equipamentos são de alta tecnologia. ㅡ Respondeu Zero, convencido de que não havia maneira alguma do garoto saber das câmeras. “Vai ter que fazer melhor que isso.” Pensou, Alex.

O sol já havia se posto, lentamente começava a anoitecer. Alex continuava a agir normalmente, almoçou, tomou banho, estudou, como se nada tivesse acontecido, e principalmente, como se não soubesse de nada. “Está forçado demais. Acho que Alex conseguiu descobrir sobre as câmeras, mas como.. ?” Raciocinava L, tentando entender o que acontecia diante de seus olhos. Inesperadamente Alex pegou seu telefone e ligou para Curtis. ㅡ Curtis, precisamos conversar. Vem pra cá.. ㅡ Alex convidou o amigo com uma voz tranquila e serena, não queria assustá-lo. ㅡ Agora ouviremos a conversa deles ao vivo. ㅡ Comentou Zero, entusiasmado. L apenas observava calado, ele não acreditava na encenação de Alex.

Mudando de assunto, você mandou as coordenasas para os três agentes, como lhe pedi, Zero ? ㅡ Questionou o detetive. ㅡ Como me pediu.. ㅡRespondeu. ㅡ Ótimo, então agora a Jo, o Ken e o Po devem estar investigando todas as casas daquele trajeto. ㅡ Layout respirou mais fundo ao saber disso, os três agentes que ele encarregou de invadir as casas daquela região eram pequenos, porém rápidos e incrivelmente habilidosos. Eles conseguiriam prender qualquer suspeito no ato.; E era por isso que iriam invadir as casas de surpresa, para não dar chance do suspeito reagir.

Jo, Ken e Po começaram a invadir as casas, eles se dividiram para cobrir uma área ainda maior e evitar que o suspeito pudesse fugir. Scarlett escovava tranquilamente seus cabelos quando começou a ouvir gritos dos seus vizinhos, eram os agentes de L invadindo as casas até conseguir encontrar o suspeito. ㅡ Acho melhor você ver o que está acontecendo...ㅡComentou Devila, gargalhando. Scarlett rolou os olhos por pura indiferença e se aproximou calmamente de sua janela para olhar para as outras casas, tudo o que ela conseguia ver eram vultos pulando de casa em casa descontroladamente. Com mais atenção, ela viu o que parecia ser uma criança ou um não fantasiado de duende. Mas eles não estavam brincando, pareciam estar a procura de alguém.

MERDA! Eles vão me achar… Rápido Devila, temos que sair daqui. ㅡ Scarlett pegou todos os seus principais pertences e juntou numa só bolsa, guardou o caderno dentro do decote do seu vestido, mas antes disso, retirou uma folha do death note. Fez uma rápido pesquisa na internet, ela estava atrás do nome do dono da companhia elétrica da cidade, enquanto que Jo, Ken e Po se aproximavam lentamente.

Quem são esses, L ? Esses Jo, Ken, Po, de que você fala... ㅡ Indagou Zero, curioso. Layout deu uma gargalhada antes de responder.

Pode parecer piada, mas são os espiões mais talentosos do mundo. Jo, é uma garota, sua aparência doce e meiga faz com que as pessoas confiem nela com maior facilidade, mas você se engana se ela é apenas um rostinho bonito. Ela domina quase todos os estilos de luta. Ken é um anão que se fantasia de duende para solucionar casos, com esse disfarce, ele jamais poderia ser alvo do caderno. E tem o Po, que é irmão de Ken. Ele também é um anão, e usa uma fantasia de tigre, mas não se engane com a fofura dele, o baixinho é um espadachim muito habilidoso. Seja lá quem for esse portador do caderno, ele não conseguirá fugir de Jo, Ken e Po. ㅡ Explicou L, imaginando como seria a cena deles prendendo um possível suspeito.

Naquele momento, Curtis chegou na sala de Alex e subiu diretamente ao quarto. Assim que entrou, ele estava preparado para desabafar, mas Alex foi mais rápido, ele puxou Curtis para dentro de seu quarto, trancou a porta e o abraçou fortemente. ㅡ Me desculpe. ㅡDisse, enchendo seus olhos de lágrimas. “Espero que Curtis entenda..” Aquela era uma velha brincadeira deles com uma mensagem subtendida, restava saber de Curtis iria entender. E no momento em que ele iria reagir, a luz da casa de Alex acabou. Obviamente, a mansão dos Moore tinha um gerador de energia, mas pela janela do quarto eles podiam ver todo o resto da cidade, e estavam no mais profundo escuro.… ㅡ A cidade está um breu. ㅡ Curtis disse o óbvio, enquanto Alex tentava entender o que aconteceu. L também tentava compreender o que havia acontecido…

Minutos antes da luz ter sido cortada, Scarlett escreveu o nome do chefe da companhia elétrica, obrigando-o a mandar um de seus funcionários a desligar toda a luz da cidade para uma manutenção de última hora. ㅡ Essa é a única maneira de eu conseguir sair daqui. ㅡ Respondeu Scarlett, apreensiva. Apesar da imagem de mulher durona, ela tinha medo de ser pega e levada para um interrogatório. Jo, Ken e Po haviam acabado de chegar na casa de Scarlett no momento em que a luz foi cortada. Em fração de segundos, Scarlett se aproximou da sacada da parte de trás de sua casa, mas olhou para a porta quando ouviu um estrondo, eles haviam derrubado a porta. Ken estava com uma câmera na mão, e antes que Scarlett pudesse pular da sacada, ele conseguiu tirar uma foto da metade do rosto dela. Assim que pulou, Jo, Ken e Po correram para pular e ir atrás da suspeita, mas a cidade estava um breu e ninguém sabia para que lado ela tinha ido. Scarlett havia pulado dentro de um bueiro para fugir dos espiões de L.

Vocês vão me pagar por isso! ㅡ Gritou Scarlett, extremamente furiosa.


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Notas finais do capítulo

Quem quiser dar uma olhada na lista de personagens e suas características, pode acessar o docs oficial da fanfic { https://docs.google.com/document/d/1qw_6R-dS17_a6cxNp-cb5Hm4zB8xC5-02yJLekm5t-Q/edit?usp=sharing}

Agora eu estou com PC pessoal e eu prometo cumprir o prazo mensal! Aguardem o próximo capítulo :)
Espero que tenham gostado e por favor, não deixem de comentar. A opinião de vocês é extramamente importante. ♥