Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 21
Damian Dark.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Hoje tem atualização da nossa história com um capítulo repleto de surpresas. Quero muito agradecer aos comentários lindos de vocês =D Gostaria também de comunica-las que a nossa fanfic já está chegando ao fim. Eu sei, é triste. Não pensem que estou feliz, mas não posso prolongar muito, caso contrário acabarei estragando a história. Enfim, vou deixar vocês lerem agora. Boa leitura!



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A ideia de Richard fazer parte de uma associação do mal, assombra minha mente e a sensação de tê-lo como refém piora toda a situação. Meu pai me abandonou quando tinha apenas quatro anos. Não me lembro de suas feições, seu cheiro e do conforto de seu abraço. A partir de um lapso de memória repleta de momentos imaginados que passei com ele, supri sua falta durante meu crescimento. Minha mãe vive dizendo o quanto somos parecidos e no quanto ele se orgulharia da mulher que me tornei. Por anos, sofri com sua ausência e imaginei de quem seria a culpa dessa fuga repentina. Se sou tão parecida com ele, por que ele me abandonou? Essa ideia de culpa prevaleceu em meus pensamentos por muito tempo. Até que com o passar dos anos, depois de enfrentar muitos obstáculos com a minha mãe, conclui que eu não era o problema, ele era. Não conheço o homem na sala ao lado e não sei se estou disposta a conhecer. Minha falta de reação diante da situação preocupou Oliver. Afinal, eu nunca falo sobre minha família, mas ele pode imaginar o quanto sofri por essa perda e o quanto estou abalada com a notícia. Crescer sem a figura de um pai, me afetou em todos os sentido possíveis. Não posso negar que suas habilidades em computação são extraordinárias e quase superam as minhas, mas isso não afirma nada. Sua justificativa pelo abandono foi um choque e não sei como vou lidar com isso. Sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto e a seco rapidamente evitando demonstrar o quanto estou abalada.

O Grande líder da H.I.V.E é ninguém menos que Damian Dark. O inimigo mortal de Ra’s Al Ghul. Se até mesmo o líder da Liga dos Assassinos temia à ele, isso significa que estamos diante de uma grande ameaça.

Ele recrutou Richard há 20 anos atrás para utilizar suas habilidades tecnológicas em uma organização do mal e para convence-lo ameaçou a mim e a minha mãe. Todo esse plano maluco de Damian para conseguir poder, desestruturou não só minha vida, mas de muitos cidadãos de Gotham e Starling City. Seu ponta pé inicial é eliminar qualquer esperança que as pessoas possam ter, ou seja, exterminando os heróis.

Alguns minutos passam e resolvo voltar a sala para continuar o interrogatório, assim que sinto meu corpo se acalmar desse choque. Me ergo com dificuldade, respiro fundo e entro mais uma vez no cômodo, sem olhar na direção de Richard. Todos se surpreendem com minha atitude e ignoro os olhares de piedade sobre mim.

– Felicity. – O homem me chama.

– Agora não. – O interrompo erguendo o dedo. Esse não é o momento certo para termos essa conversa. Temos problemas maiores para resolver. Me concentro no que realmente é importante. – Eu acho que tive uma ideia. – Oliver assente e toda a equipe me acompanha até a outra sala da caverna. - Oliver. - Chamo sua atenção. – Se o que ele diz é verdade, nós vamos precisar de ajuda para deter esse exército. - Sei que ele está prestes a discordar, mas continuo. - Eu sinto em dizer, mas as suas flechas e as Bat-coisas-que-explodem do Bruce não vão ser suficientes para detê-los. – Os lábios de Oliver formam uma linha fina e sei que ele não está muito feliz com a ideia.

– Elas se chamam Bat-Armas. - Bruce diz na defensiva, me corrigindo e maneio a cabeça.

– Você está certa. - Oliver interrompe com a expressão séria. - Precisamos do Barry. – Conclui.

– Talvez nós devêssemos chamar o Ray também. – Digo cautelosamente, variando o olhar entre os dois vigilantes e rapidamente vejo a feição de Oliver mudar. Ele estreita os olhos e uma pequena veia em sua testa se sobressai. Tudo bem, eu sei que ele e Ray não eram melhores amigos, mas acho que ele nunca vai superar o fato de pedir ajuda ao meu ex-namorado. - Precisamos dele. - Imploro e sorrio sem humor, tentando convence-lo.

– Tudo bem. - Assente depois de alguns segundos. - Você liga para o Barry. Eu quero falar com o Ray. – Sorrio fraco com seu ciúmes e ligo para meu amigo.

Em menos de 5 minutos uma ventania toma conta da caverna e Barry aparece diante de meus olhos. Sorrio e o abraço de leve, feliz por vê-lo. Oliver desliga o telefone e cumprimenta Barry. Algumas horas passam e minha cabeça está a mil com tanta informação. Oliver se aproxima e me abraça carinhosamente, transmitindo um conforto silencioso.

– Você está bem? – Pergunta baixo, enquanto apoio a cabeça em seu peito.

– Já estive melhor. – Suspiro e fito seus olhos. – Mas vou superar. – Concerto ao ver a preocupação estampar seu rosto. Um silêncio se instala no local e depois de alguns longos minutos Ray aparece.

– Espero que não tenha problema. – Ergue as mãos em rendição. – Eu trouxe reforço. - Me afasto dos braços de Oliver e me surpreendo ao ver que está acompanhado de um grupo um tanto quanto singular.

Nascida e criada em Central City, Kendra Saunders é uma jovem que descobre aos poucos, ser a reencarnação de uma antiga guerreira. Não pude deixar de me impressionar com a história e com o fato de que a mulher possui asas. Outros dois bandidos famosos de Central City conhecidos como Onda térmica e Capitão frio surpreendem não só a mim, mas Barry. Como o Ray encontrou essas pessoas? Por fim, depois de alguns segundos uma mulher vestida de branco entra. Meu coração para e pisco forte tentando assimilar quem está diante de meus olhos. Olho para Oliver incrédulo, passo o olho pela sala e todos estão com a mesma expressão surpresa no rosto.

– Sara? – Laurel questiona perplexa.

– Oi gente. – A mulher responde calmamente e o silêncio prevalece na sala.

– O que? Mas como? Você... – Tento formular uma frase, mas minha mente acelerada não deixa. Sem mais esperar, parto em sua direção e a abraço transmitindo toda a saudade que senti em forma de sentimento. Me afasto depois de alguns segundos e sorrio em reflexo ao sorriso estampado em seu rosto. Laurel, antes parada corre até a irmã e a abraça, enquanto lágrimas escorrem de seus olhos.

– Eu estou bem. – Sara a conforta ao ouvir seus soluços.

– Sem querer interromper todo esse momento. – Capitão frio começa, gesticulando com as mãos. – Temos problemas maiores agora. – Diz sem um mínimo de comoção com a cena entre as duas. Reviro os olhos e o fuzilo com o olhar. O homem dá os ombros e se afasta um pouco. Levo o olhar até Oliver que se aproxima de Sara e a abraça sem dizer nada. Sei o quanto ele sofreu com essa perda e imagino o que deve estar sentindo nesse momento. Deus, o que mais pode acontecer hoje?


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Notas finais do capítulo

Corações acelerados com a grande revelação?! Espero que tenha surpreendido pelo menos alguns de vocês. O que acharam dessa equipe formada? Já estão entendendo aonde quero chegar com a fabulosa luna_lovegood? Muitas surpresas nos próximos capítulos! Não deixem de comentar ;) Beijos