Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 19
H.i.v.e


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei... Mil perdões pelo sumiço! Não sei nem por onde começar me desculpando. Infelizmente, tive um problema pessoal nas últimas semanas que me afetou muito. Me desanimou e me fez repensar se deveria continuar escrevendo. Depois de conversar com algumas pessoas, decidi continuar, porque essa história é uma das coisas mais importantes para mim. Enfim, agora que esse problema está “resolvido”, voltei a escrever os capítulos e prometo recompensa-los pela demora de atualizações. Mais uma vez peço desculpas e agradeço as pessoas que me acompanharam nessas últimas semanas, comentaram e mandaram mensagens. Espero que gostem do que preparei ;) Boa leitura!



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POV FELICITY

– Nossa. – Solto todo o ar dos pulmões. – Estamos ficando cada dia melhores nisso. - Divago e rapidamente coro ao perceber que falei em voz alta. – Um dia eu ainda aprendo a guardar esses pensamentos. – Corrijo e Oliver ri de meu constrangimento.

– É o seu charme. – Beija a ponta de meu nariz e me puxa para seu peito. Sorrio com sua tentativa de me deixar confortável e rapidamente minha mente começa a trabalhar no que pode acontecer daqui para frente. Sempre há um obstáculo em nossas vidas, nos impedindo de ficar juntos e mais uma vez conseguimos superar essa barreira. Depois de tudo o que passamos fico feliz por saber que nada pode nos separar. Palavras não descrevem o alívio e felicidade de estar ao lado do homem que amo. Depois de alguns segundos em um silêncio confortável, beijo o peito de Oliver, finalizando esses pensamentos. Sinto seu braço me apertar mais contra seu corpo musculoso e afasto um pouco a cabeça para apreciar seu lindo oceano azul. A intensidade de seu olhar me arrepia por completo. – Connor me chamou de pai. – Diz e meu coração salta de felicidade. Um sorriso orgulhoso surge em seus lábios e não consigo evitar, sorrindo também. Oliver merece essa conquista e felicidade. Fico feliz em saber que os dois estão sabendo lidar com a situação e que esse relacionamento entre os dois será um refúgio para Oliver com toda a ação que ele enfrenta no cotidiano. Beijo seus lábios transmitindo todos meus sentimentos, enquanto acaricio seu peito com a ponta dos dedos. Paro de beija-lo quando sua mão toca a minha. – Não sei qual sua intenção. – Diz com seriedade e franzo o cenho estranhando seu comportamento. – Mas se pretende sair dessa cama, deveria parar com as provocações. – Sussurra próximo ao meu ouvido e automaticamente todo meu corpo se arrepia. Beijo sua boca novamente e puxo seu lábio inferior demonstrando minha real intenção. Um sorriso malicioso toma conta de seu rosto e antes que pudesse continuar nosso jogo, Oliver inverte nossas posições colocando-se por cima de meu corpo. O contato de nossa pele torna-se maior, agora que o lençol antes enrolado em meu corpo está jogado no chão. Um grunhido escapa de meus lábios ao sentir sua excitação tocar a parte interna de minha coxa. Oliver toma meus lábios com ferocidade e automaticamente minhas mãos vão até os músculos de suas costas. Nosso beijo se intensifica cada vez descompassando as batidas de meu coração. Entro em êxtase ao sentir seu toque em minha pele. Um calor sobe pelo corpo e minha sanidade está esvaindo. Até que um barulho alto e irritante começa a ecoar pelo quarto. Empurro seu peito de leve, mas seus braços travam meus movimentos e sua boca ataca meu pescoço. – Deixa tocar. – Oliver sussurra ofegante. Atendendo as minhas preces, o telefone para de tocar e volto a aproveitar o momento. Outro som surge no quarto e agora o telefone que toca é o do arqueiro. Oliver bufa sabendo que a ligação é importante e sai de cima de mim contrariado. Levanto da cama e tento não cair com minhas pernas bambas, um pigarreio me chama atenção e o olhar nublado de Oliver sobre meu corpo me faz agarrar o lençol. Respiro fundo e me surpreendo ao ver quem está ligando.

[...]

– Desculpe por chamá-los de última hora. – Selina diz assim que entramos no esconderijo de Bruce em Starling City. – Precisamos da ajuda de vocês. – Bruce surge em nosso campo de visão e automaticamente a mão de Oliver envolve a minha. O vigilante analisa nosso contato e ignora a insinuação de Oliver.

– O que aconteceu? Por que voltaram? – Peço por explicações e Bruce apoia na mesa a nossa frente.

– Você se lembra quando me ajudou a derrubar aquele firewall há alguns dias? – Assinto e olho para Selina que permanece séria. – Voltei para Gotham porque consegui localizar o paradeiro do responsável pelos crimes de um grupo que estou caçando. Infelizmente, quando cheguei lá descobri que era uma armadilha para me distrair, enquanto sequestravam o secretário de segurança de Gotham. – Arregalo os olhos. – Sei que há alguns dias Starling City sofreu um atentado e...

– Você acha que os atentados estão ligados. – Concluo e o morcego assente.

– A situação está pior do que imaginava. Preciso de toda a ajuda possível para descobrir mais sobre esse grupo. – Eu e Oliver assentimos. – Todas as informações que consegui coletar estão nesse pen drive. – Estende o dispositivo e o pego depois de alguns segundos. – Gostaria que me ajudasse com a parte tecnológica. Quero que descubra quem está por de trás disso e o motivo dos atentados. – Desencosta da maca e caminha até a mesa de computadores. Paro de caminhar e Bruce franze o cenho.

– Se vamos fazer isso, vamos usar todo o recurso possível. – Olho para Oliver que parece entender o que quero dizer. – Está na hora de conhecer a caverna.

[...]

– O que encontrou? – Bruce pergunta pela décima vez ao ouvir o computador apitar. Lanço um olhar sem paciência e ele ergue suas mãos em rendição.

– Precisamos de respostas, Felicity. – É a vez de Selina dizer e suspiro irritada com a pressão sobre meu trabalho.

– Estou fazendo o que posso. A pessoa que criptografou esses arquivos é extremamente cautelosa. Definitivamente tem habilidades tecnológicas, por isso está demorando. – Justifico e suspiro mais uma vez. Sinto uma mão quente tocar meu ombro, levo o olhar até Oliver e sorrio fraco. – Estou bem. – Assente e se afasta, me dando espaço para continuar. O alarme de invasão do computador apita revelando que alguém estava tentando invadir nosso sistema operacional. Quem quer que seja, sabe que estou próxima de conseguir mais informações e quer me impedir disso. Começo a digitar freneticamente no teclado, tentando conter qualquer avanço do inimigo. Se ele conseguir invadir, terá todas as informações do Team, saberá o que temos contra o tal grupo e descobrirá nossa localização. O que posso fazer para impedi-lo? Estou ficando sem tempo. - Ele está usando um vírus contra meus computadores. - É isso! Vou usar o vírus que criei com Cooper para invadir seu sistema. Ele é mais forte e impenetrável. Agora que está vulnerável, conseguirei acessar as informações que preciso e descobrir sua localização. – Ele está na esquina do Big Belly Burger, número 435. – Falo por cima do ombro e vejo a equipe se movimentar pelo reflexo da tela. – Consegui! – Comemoro vitoriosa e Selina sorri com meu jeito. Sento novamente ao ver a cena patética que criei e começo a analisar os dados agora que a equipe foi atrás do vilão. Um emblema surge na tela do computador com as iniciais H.I.V.E. Olho para Selina e ela dá os ombros. Começo minhas pesquisas e me surpreendo quando algumas imagens surgem na tela. Fotos das mesmas letras escritas na parede dos locais dos atentados que ocorreram em Gotham e Starling City. Só pode ser o grupo que Bruce está caçando.

Felicity! – Ouço a voz de Oliver pelo comunicador. – Conseguimos pegar o responsável pela invasão.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que o capítulo está curto, mas se continuasse aqui ficaria muito grande. Optei por dividi-lo aqui e deixar o mistério no ar. Espero que tenham me perdoado pela demora. A história está chegando na reta final, mas prometo que os próximos capítulos serão surpreendentes ;) Não deixem de comentar. Beijinhos e até breve!