Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 14
Oh Deus! Eu tenho um tipo.


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta com mais uma capítulo para vocês. Desculpa por não postar ontem. Passei MUITO mal e não pude finalizar o capítulo  Agora o surto do dia: MEU DEUS! EU MORRI QUANDO VI A LINDA RECOMENDAÇÃO QUE A QUERIDA ANAPFELIPE DEIXOU NA FANFIC! Menina, essa foi a primeira recomendação que recebi na vida e fiquei emocionada pelas suas palavras. Isso é muito importante para mim e só tenho a agradece pelo carinho! MUITO OBRIGADA! Quero agradecer também a todos os comentários lindos de vocês e dizer que são vocês que me incentivam a continuar. Ainda estou tentando acalmar o coração hehe Vocês são demais =D Lá em baixo a gente se fala. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620314/chapter/14

POV FELICITY

Não posso negar que não fiquei surpresa ao descobrir a identidade de Bruce. Quero dizer, era de se imaginar. Todo o homem que eu tenho uma mínima atração é milionário, extremamente conhecido e principalmente, possui uma vida dupla, sendo uma delas de herói. Tudo começou com Oliver. Ah, o Oliver! Como não me apaixonar por esse homem? Ele sempre muito sério e fechado, contentando-se em viver na escuridão. Passou por tanto em tão pouco tempo e só por isso já admiro sua garra. Lembro-me de como nos conhecemos e no tanto que era apaixonada por ele e nem sabia. Até o Barry surgir com seu jeito enrolado e fofo, me conquistando aos poucos. Não posso esquecer que depois disso ele se tornou o impossível e tentei ao máximo me apegar a ideia de que ele era perfeito para mim. Mas sabíamos que era impossível tentar superar o meu amor por Oliver que crescia a todo instante. Até que o “Sr. Quero que você seja feliz” resolveu abrir o jogo e descartou de vez um possível romance entre nós dois. Então surgiu Ray Palmer. Aquele homem capaz de tudo para me fazer feliz. Comprou a loja que trabalhava e praticamente me obrigou a assumir a vice-presidência de sua empresa. Cheguei à conclusão que tenho um tipo a partir desse momento, quando Ray resolveu que viveria em função de salvar a cidade. Durante o período que passei com ele, realmente consegui ser feliz, entretanto nada era capaz de tirar Oliver de meus pensamentos. Minha felicidade era mínima se comparada ao que vivi com Oliver nesses últimos meses. Ao dizer as tão esperadas palavras: “Quero ficar com você” me senti completamente amada e percebi que todo o sofrimento enfrentado tinha algum valor, mudar o homem por quem sempre fui destinada a ficar. Não passou em nem um segundo pela minha cabeça que pudéssemos nos afastar novamente. Por fim, chegou o Sr. Wayne, um milionário atraente e extremamente inteligente que também possui esse objetivo de querer o bem para as pessoas. Por mais que na última semana tenha me aproximado de Bruce, tenho certeza de que o que sinto por ele não passa de admiração. Sei que Selina tem sentimentos por ele. Não sei se ele sabe, mas não tem quem não perceba. Além do mais, meu coração já tem dono: Oliver Queen. Não há como descrever a falta que estou sentindo de tê-lo ao meu lado.

Em meio a todos esses pensamentos, resolvo sair do banho. Meus dedos já estão enrugados e já se passam bons minutos que estou sentada nessa banheira. Me enxugo com a toalha e caminho até closet buscando uma roupa para mais um dia de trabalho. Ajeito meu cabelo com os dedos, pego minhas coisas e suspiro antes de deixar o apartamento.

[...]

Entro no escritório atrasada e me surpreendo ao ver Diggle sentado no sofá de minha sala.

– Bom dia, Dig. – Digo desaminada.

– Bom dia. – Se levanta e pela sua cara sei que algo está errado.

– Aconteceu alguma coisa? – Me apresso e ele maneia a cabeça.

– Oliver vai fazer o procedimento essa tarde. – Me surpreendo. Não imaginava que fosse acontecer tão rápido. Achei que conversaríamos antes e talvez, não sei, ele poderia me pedir ajudar ou quem sabe...Quem eu estou querendo enganar? Eu sabia que Oliver tomaria essa decisão sozinho. Só esperava que não fizesse tão rápido. Provavelmente o quadro do menino se agravou. Como será que ele está? – Pediu para que eu te avisasse. – Me lembro da presença de Jonh e sorrio triste.

– Obrigada, Dig. – Me lança um olhar reconfortante e deixa a sala. Suspiro chateada com a situação e me sento na cadeira. Como eu queria estar ao lado de Oliver agora. Pego a pilha de papéis a minha frente, começo a lera, mas não consigo me concentrar. O que eu estou fazendo? Ponho a mão na cabeça e respiro fundo. Eu sempre me preocupei com Oliver independente de estarmos juntos, acho válido fazer ao menos uma ligação para saber como ele está ou como foi o encontro com Connor. Eu me importo com os dois, mesmo sem conhecer Connor. Disco o número e estou prestes a ligar, quando Diggle entra correndo na sala.

– Liga no noticiário. – Diz ofegante e obedeço.

“Fomos informados que cinco homens invadiram a Câmara Municipal de Starling City em um possível atentado esta manhã. A polícia ainda não conseguiu entrar em contato com os bandidos e não se sabe ao certo quantas pessoas estavam no local. Estimam-se que há a presença de 12 reféns, incluindo os funcionários da empresa e secretário da justiça, Theodoro Cabral.”

– Vou ligar para o resto da equipe. – Assinto e pego meu tablete. Analiso a planta do local e consigo o acesso as câmeras de segurança. A maioria delas estão desativadas, provavelmente uma precaução dos bandidos.

– Jonh! – O chamo. – Há algo errado. – Franzo o cenho. – As principais câmeras de acesso ao gabinete do Sr. Cabral não foram cortadas. Por que eles iriam invadir a Câmara, desabilitar algumas câmeras, mas as principais eles manteriam ligadas? – Indago. – Ah não ser que... – Volto a digitar e descubro que os reféns estão sendo mantidos na sala ao lado. Uma movimentação por parte dos bandidos começa e um deles agarra um menino, arrastando-o até o gabinete. – Oh não! Eles vão usar a sala como uma forma de comunicação.

– O que eles querem? – Dig pergunta e tento sincronizar a rádio que a polícia está usando para se comunicar.

Eles querem apenas o secretário. – Um homem diz. – Estão tentando negociar para saírem ilesos do local.

Não deixaremos que isso aconteça. – Ouço a voz de Lance.

Mas senhor, eles estão ameaçando a vida de todas as outras 11 pessoas no local. – O som falha um pouco. – Estão nos apressando e disseram que se dentro de 5 minutos não tiverem uma resposta, vão matar o menino. – Olho para a tela e vejo um encapuzado com a arma apontada para a cabeça do garoto. Lanço um olhar para Jonh que parece elaborar um plano. Ele se endireita e já sei que conseguiu achar uma forma de ajudar.

– São cinco homens mascarados e estão armados. – Diz olhando a câmera de segurança. – Eu, Laurel e Thea damos conta. – Torço o rosto com receio por eles, mas sei que não há outra opção. – Temos algum acesso a área de dentro? – Pergunta e mexo no tablet tentado localizar uma possível entrada para a equipe.

– Tem a saída de lixo. – Mostro a passagem e ele assente.

– Ligue para Lance e fale que estamos a caminho. – Me surpreendo. – Peça para que ele enrole os bandidos tempo o suficiente para libertamos os reféns. – Assinto e disco para o detetive.

[...]

– Jonh. – O chamo pelo comunicador. – Lance nos deu alguns minutos.

– Obrigado. Laurel, você vai primeiro. – Jonh ordena e escuto um barulho abafado no fundo. – Por onde podemos seguir sem sermos vistos, Felicity? – Olho para as câmeras e localizo um corredor vazio que tem acesso ao corredor principal.

– A direita tem uma sala que dá direto ao corredor. Dois dos bandidos estão na porta de vigia. – Explico. – Outros dois estão dentro da sala, enquanto o último está na sala ao lado, no gabinete.

– Thea e Laurel, não chamem muita atenção. Eles não podem comunicar nossa presença para o resto dos bandidos. – Ouço as duas assentirem e temo pelo que está por vir. Como não tenho acesso as câmeras do local não sei ao certo o que está acontecendo. O rádio da polícia começa a chiar e consigo melhorar a frequência para ouvir a conversa.

Precisamos esperar mais alguns minutos. – Ouço a voz de Lance. – Está tudo sobre controle.

Mas Capitão, o tempo está acabando. Temos que entrar agora ou aceitar a oferta. – Um homem rebate. – Vou pedir para a equipe se preparar para invadirmos.

Não, vamos esperar! É uma ordem, tenente. – Diz sem paciência e engulo seco.

– O tempo está acabando, pessoal! - Olho para a tela e vejo o encapuzado erguer o menino. Meu corpo enrijece. – Jonh! – Me desespero.

– Felicity, conseguimos libertar os reféns. – Levanto a cabeça para a televisão e vejo os reféns saindo pela porta principal do prédio. O encapuzado leva a arma para a cabeça do menino e dispara o tiro. Fico em choque com a cena. A culpa me atinge e me lembro da primeira vez que vi um homem ser morto. Uma dor acumula em meu peito e sinto algumas lágrimas escorrer por meu rosto quando vejo o corpo inerte do menino no chão.

– É tarde, Dig. – Digo em meio as lágrimas. Desligo a tela pouco depois de ver a equipe entrar no local e render o bandido.

Um dos reféns foi atingido. – Ouço uma voz pela frequência policial. – Os outros já estão recebendo atendimento médico. – Desligo o rádio sem conseguir ouvir mais uma palavra. Hoje definitivamente não é um dia bom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, me desculpa por não ter postado ontem! Não ficou como queria e não teve muita novidade, mas acreditem, essa situação triste é importante para os próximos capítulos. O de amanhã será melhor ;) Já podem imaginar o motivo hehe Não deixem de comentar! Beijinhos e até breve!