CASSIE

Talvez fosse coisa da minha cabeça, mas sinto um clima entre Clary e Peter. Não quero pensar nisso, eu não admitiria isso, não esperaria isso da minha melhor amiga. Estou evitando ela esses últimos dias.
Quando acordei, estava feliz, hoje era meu aniversário. E como todas as manhas eu e Clary comemorava nos empanturrando de panquecas, mas me decepcionei. Ela não estava na cozinha. não estava em casa. Nossa amizade mudou realmente.
Fui para o trabalho, esse era um dia normal. Só porque é meu niver, não quer dizer que vão lembrar, se minha melhor amiga não lembro, imagine os outros. Recebi "parabens" de alguns colegas de trabalho. A pessoa que eu mais esparava os "parabens" era de Clary ou Peter, mas não posso comprar nada dele, não temos nada, só estamos saindo e ficando essas ultimas semanas. Talvez ele só queira me fuder mesmo, me usar e depois jogar fora. E todo o sentimento que eu esteja criando seja apenas mentira, um ilusão.
Fiquei o dia todo triste, pensando em coisas fora do comum, imaginando outras absurdas. E não via a hora de chegar em casa, sem Peter, sem Clary. Tive que ir de táxi para casa.

Já anoitecia quando Peter me mandou uma mensagem:
"Vamos jantar, me encontra naquele restaurante"

O restaurante que ele menciona é o que ele me levou no nosso primeiro jantar. Que diabos que homem é essa que deixa a mulher ir sozinha?

[...]

No restaurante..
Avistei Peter sentando em uma das mesas. Ele parecia procurar alguém, quando me avistou abriu um enorme sorriso.
– Oi. - disse quando cheguei próxima a mesa, Peter se levantou afastou a cadeira para mim sentar, como uma cavalheiro.
– Eu pensei que você não vinha. - ele disse se sentando na sua cadeira.
– Porque não viria? - certo que hoj está sendo o pior dia da minha vida, ninguem lembro do meu aniversário.
Peter chamou o garçom e fez nosso pedido.
– Quero te dar uma coisa. - disse ele pegando uma caixinha preta e abrindo-a. - Feliz Aniversário!
Fiquei tão feliz, entusiasmada, não tive como não conter minha alegria. As lagrimas sairam instantaneamente.
– Como você sabe?
– Clary me contou.
Então ela se lembrou, talvez esteja me evitando como eu estava fazendo com ela. Por isso não falou nada, conheço ela muito bem para saber que seu orgulho fala mais alto.
O resto do jantar seguiu normal. Conversamos sobre diversas coisas.

[...]

Ele me levou até em casa, me deixou na porta do apartamento. Destranquei a porta com a chave e entrei.
– Surpresa!!!!!!! - ouvi um "coral" gritando. Ao mesmo tempo as luzes se ascenderam.
Perto do interrupitor estava Clary. Eu olhei para ela e ela com um largo sorisso no rosto. Corri e a abracei.
– Eu pensei que... - não conseguia falar.
– Xiu amiga! Não precisa de explicação. Só curta a sua festa.
Comprimentei a todos os amigos. Conheci Adam, muitoooo gato por sinal.
A festa estava especialmente ornamentada, a musica eletronica ecoava dentro de casa.
– Você arrasou. - nesse momento já estava chapada falando com a Clary.
– Eu sei amiga. Venho já. - ele foi até a varando onde estava Adam. Os dois conversaram um pouco e depois se abraçaram. Que lindo!
Eu estava encostada na mesa de bebida. Quando Peter se aproximou.
–Oi.
– Oi.
– Quer dançar?
– Dançar com você? - retruco a pergunta.
– Tem outra Cassie aqui?
Soquei seu ombro.
– Tudo bem.
Ele me conduziu para o centro da sala e começamos a dançar.
Algum tempo se passou, várias pessoas dançavam na pisa de dança improvissada, outros estavam se pegando pelos cantos da casa.
Clary chamou a atenção de todos, nos reunimos ao redor de uma mesa onde havia um bolo.
– PARABÈNS PRA VOCÊ NESSA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA! - Clary começou e todos a acompnharam.
Peter chegou por trás de mim e sussurou no meu ouvido:
– Faça um pedido.
– Um beijo.
– Na hora! - ele me virou e se aproximou.
Os labios dele se encontraram com os meus, fechei meus olhos correpondendo o seu beijo.

CLARY

Eu estava muito feliz por tudo ter se normalizado, Cassie estava feliz. Oque eu poderia querer mais? Estava nos meus desvaneios quando Adam me tirou deles.
Ele se aproximou e sussurou no meu ouvido ( já que a musica estava alta )
– Você esta me deixando maluco sabia?
Aos poucos nossos lábios foram se tocando, um calor pecorreu o meu corpo, o beijo quente, queria mais e mais. Mas logo o beijo cessou.
– Te amo. - ele deixou escapar.
Fiquei sem reação com aquelas palavras.
– Eu também. - eu não poderia deixar ele sem respsotas, no vácuo. Pode não ser amor ainda, mas eu gosto dele e quero-o feliz.
Novamente ele me envolveu num beijo, mas este era mais intenso, mais apaixonado, muito melhor que o outro. Seu cheiro era inebriante. Ele entrelaçou uma mão em minha nuca e a outra segurando a minha cintura. Ele roçou levemente a boca na minha e sua barbar por fazer me deixou excitada. Terminamos o beijos com vários selinhos e estavamos ambos ofegantes.
– Ah Clary! Você me deixa maluco.
Aos poucos as pessoas já estavam indo embora. Assim que a última pessoa fora embora, eu fui para meu quarto junto com Adam. Clary foi para o seu quarto com o Peter.
Esvamos deitados de conchinha. Esperei alguma reação dele, algum toque, alguma tentativa. Mas ele não tentou. Pensei que ele fariamos sexo essa noite. Ele não ia tentar, mas eu iria.
Ele estava deitado de "papo" pra cima. Eu subi em cima dele e comecei dando selinhos em suca e beijando seu pescoço.
– Eu pensei que não queria... - ele disse.
O beijo se iniciou calmo, logo tornou-se voraz. Adam tomou de conta da situação, tirou minha camisa, começou a chupar, moder e acariciar meu mamilos, ele estava me levando ao delirio. Fitou meu rosto.
– Você quer isso? - ele perguntou.
Afirmei com a cabeça.
Então ele começou a tirar a roupa, ficou completamente nu e em seguida tirou a minha roupa. Nossos olhares não se desgrudavam, e eu vi em seu olhar, estavam cheios de desejo.
Foi destribuindo levemente beijos no interior da minha coxa. Ele retirou por ultimo minha calcinha e rebolou no canto do quarto. Me olhou. Abriu as minhas pernas, me penetrou com um dedo, depois com dois. Depois me penetrou. Senti meu corpo todo vibrar, uma dor minima porem prazeroza. Ele começou a penetrar devagar. Os seus olhos não deixavam de observar os meus gemidos.
Ele encostou a testa na minha. Estavamos ofegantes e suados.
– Mais forte. - era uma súplica.
Então ele me penetrou mais rapidamente.