Indescritível Paixão escrita por UmaSonhadoraah


Capítulo 21
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Pergunta pra quem fez o Enem: Como se saiu?
Gentttteney desculpa a demora tá? o/



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No dia seguinte foi tudo muito conturbado, um mix de sentimentos que eu não sabia distinguir. Talvez eu nunca supere essa morte, mas preciso esconder os sentimentos tristes de dentro de mim para que Sophie não me veja assim.

Descobri pela minha mãe que Cassie agora era vice-diretora junto com o Peter. O que me lembrava, que desde que cheguei não tinha pensado em Cassie ainda. Eu estava decidida a consertar tudo em minha vida, começando pela Cassie e depois Adam. Mas primeiro irei dar a melhor viagem pra minha pequena Sophie.

Vou te levar numa lanchonete bem legal que a mamãe ia quando criança com a vovó.

O lanche de lar é o melhor que já comi. – disse com satisfação.

Chegando lá, ela ficou toda entusiasmada com o cardápio, que estava farto de “porcarias” que crianças adoram. Fiz nosso pedido. O sorriso em seu rosto alegrava o meu coração. Pouco tempo depois Adam chegava também na lanchonete exibindo sua mulher de lindos cabelos castanhos, uma pele bronzeada; descobrirá que seu nome é Alex.

Ele vinha em nossa direção, e eu torcia para que ele passasse direto e não parasse na nossa mesa. Mas sabe que quanto mais você quer uma coisa, o destino vai lá e quebra sua cara? Pois é...

Sophie apenas sorria se deliciando com seu sorvete.

Eles se aproximaram, a linda morena me olhou com desdém. Adam se ajoelhou perto de Sophie e brincou com ela.

Uma pitadinha de ciúmes e raiva cresceu dentro de mim. É difícil ver que ele partiu pra outra, é difícil admitir que eu ainda sinta isso por ele. Fiquei um tempo pensando sobre isso.

Ainda bem que Greg concordou em não vim com a gente, eu precisa desse momento a sós com ela.

Fomos caminhando até lá, fui mostrando um pouco do bairro pra ela, contei um pouco da minha infância.

– Podemos sentar com vocês? – Ele perguntou.

Antes que eu pudesse responder, Sophie entrou na conversa.

– Sim.

Ele sentou ao meu lado, e sua namorada do lado de Sophie.

– Pode olhar ela um pouco pra mim? – perguntei a Adam.

Eu não estava conseguindo aguentar, eu só conseguia encarar Alex. Enquanto isso, Adam e Sophie conversavam e pareciam se divertir.

– Claro. - ele disse.

Levantei-me da mesa e fui até o banheiro. Eu precisava respirar coisa que não conseguia perto daquele biscate. Direcionei-me até a pai do banheiro para lavar o rosto. Baixei a minha cabeça, molhei o rosto e ouvir a porta se abrir. Apenas gritei um típico “tem gente”, mas me surpreendi ao ver Adam entrando pela porta.

– Acho que você errou de banheiro.

– Sinto em lhe informar que não errei não. Eu vim atrás de você.

Ele consegue me deixar feliz, com ciúmes, raiva, vontade de beijar, tudo ali ao mesmo tempo.

– Eu vi como você olhava pra Alex, como se quisesse devora-la viva. – completou chegando perto de mim.

Dei de ombros tentando desconversar. Fiquei parada, vendo ele se aproximar cada vez mais de mim.

Seu cheiro... Ah o seu cheiro.. O mesmo cheiro cítrico com um toque amadeirado... Seus lábios convidativos, seu hálito fresco. Como era bom senti-lo perto de mim. Todos os meus problemas, todas as minhas angustias sumiam. Um sorriso bobo brotou em meu rosto, que tratei de desfazer logo.

Ele partiu pro beijo, eu me entreguei ao momento e o beijei com vontade. Aos poucos nossos lábios se tocaram em um movimento lento. Um rápido sorriso surgiu no rosto dele, que agora me beijava mais rápido, mais voraz. Vez ou outra sentia leves mordiscados em meus lábios. Era tão bom, nenhum outro homem conseguia me deixar assim. Quando dei por mim, eu já estava com as mãos em sua cintura. Só então percebi que era hora de parar. Quando aquele beijo terminou, ficamos apenas nos olhando com as testas coladas uma na outra. Ele sorriso, afastou-se de perto mim e saiu porta a fora.

Voltei para mesa, eu estava com vergonha e não sabia ainda como lidar com a situação. Muitas duvidas passaram por minha cabeça, fiquei mais confusa do que já sou. Então resolvi ir embora.

– Deixa por minha conta. – Adam falou.

– Obrigado. – apenas agradeci e sai dali levando Sophie em meus braços. Ouvi apenas Sophie falar:

“- Ele é legal mamãe.”

Estava distraída, lembrando do beijo.

– Ele quem querida?

– O Titio Adam.

Só então percebi que não segurava mais minha mão, voltei rapidamente a minha atenção para ela. Mas já era tarde de mais. Vi Sophie sendo atropelada na minha frente, seu corpinho caído no chão. Meu coração apertou e eu corri desesperada em sua direção.

– Meu bebe. Me desculpa. Foi tudo culpa minha. – as palavras saíram desenfreadas da minha boca, junto com o choro e o sentimento de culpa.

– Ma..mãe. – ela tentou pronunciar. Mais eu sabia que ela estava sentido dor e não conseguia falar direito.

– Não fale querida. “Xiu, xiu”. – passei as mãos em seus cabelos.

Adam passava na rua, quando me viu atirada no chão, correu em minha direção.

– O que aconteceu? – ele se ajoelhou perto de Sophie.

– Eu.. eu.. eu não sei. – não conseguia dizer nada. Após alguns minutos a ambulância chegou. Os paramédicos a imobilizaram na maca e a colocaram dentro da ambulância e terminaram de aparelharem ela.

O motorista que a atropelou estava prestando serviços, ligou para uma ambulância. Ele também estava desesperado.

– O que eu fiz meu Deus! – 0lha-la naquele estado era como eu estivesse levando facadas no coração.

Eu entrei na ambulância junto com Adam que se ofereceu a ir.

– Eu estou aqui querida. – segurei sua mão.

Quando chegamos ao Hospital, já tinha uma equipe medica preparada na entrada. Elas saíram levando-a pelos corredores e eu corri atrás desesperada, chorando. Até chegarmos a uma Ala que estava escrito “Ala Cirúrgica”.

– Não pode passar daqui senhora. – um jovem medica me parou na porta.

– Mas é minha filha. – eu implorei.

– Desculpe-me. – Ela saiu em direção a equipe medica.

Adam estava atrás de mim.

– Foi tudo culpa minha. Aliás, tudo é culpa minha. Se algo acontecer a ela, eu nunca iria me perdoar.

Ele me puxou para os seus braços e afagou os meus cabelos me consolando. Eu coloquei a cabeça em seu peito. E as lagrimas saiam sem parar.


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