Indescritível Paixão escrita por UmaSonhadoraah


Capítulo 20
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

:Espero que gostem desse capitulo! Apresentação bem rápida, porque estou sem tempo galeraaa.



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Devo confessar que vê-lo depois de tanto tempo alegrou o meu coração, até eu ver ele com outra pessoa. Mais quem sou eu pra dizer o que ele deveria fazer que eu saiba eu deixei claro pra ele seguir em frente, do mesmo modo que eu fiz. É tão decepcionante que não sei se devo cumprimenta-lo, como vou reagir a essa situação. Fico muito feliz em ver todos juntos festejando pra mim, mas essa festa só serve pra me lembrar dos erros cometidos.

Cumprimentei a todos de um por um, tinha muita gente então não deu pra dar muita atenção a todos. Agora falta só o meu pai! Estou com muitas saudades dele, de seus concelhos, só ele sabe dizer as palavras certas nos momentos errados.

– Mãe, onde está o papai? Não o vi ainda.

O olhar dela ficou triste e eu saiba que algo tinha ai. Ela me puxou para sala e pediu que eu sentasse e assim fiz.

– Filha. – ela segurou a minha mão. – Eu...

Lagrimas escorreram em seu rosto.

– A senhora está me deixando preocupada, você sabe que eu odeio isso.

– Seu pai... Morreu querida. – ela baixou o rosto, com certeza não queria encarar o meu olhar.

Eu ri de deboche, esperando que fosse uma pegadinha.

– Pode parar de brincadeira mãe! Onde estão as câmeras? – Nesse momento eu esperava mesmo que fosse apenas uma brincadeira, mas algo dentro do meu coração ficou gelado e me dizia que não era.

Eu pulei em seus braços, me aconcheguei em seu peito e instantaneamente as lagrimas começaram a cair.

– C-comoo aconteceu? – Perguntei entre lagrimas, com a voz embargada de choro.

– Depois que você sumiu... Ele ficou diferente, ficou mais fechado e em uma manhã quando acordei, eu chamei por ele e não tive resposta... Um ataque fulminante.

– Então foi tudo a minha culpa?!

– Não querida, pare com isso! Não se culpe! Isso poderia ter acontecido em qualquer hora, não foi porque você sumiu.

– Porque não me disse nada? Escondeu de mim esse tempo todo.

– Você sempre me dizia como estava feliz seja lá onde estava, se eu te contasse eu seria aquela que acabou com a sua felicidade e nenhuma mãe quer isso para o seu filho. Você sabe muito bem disso!

Eu estava tentando processar todas as informações, um lado de mim estava com muita raiva de mim por ter fugido, outra está com ódio da minha mãe mesmo sabendo que ela só queria o melhor pra mim.

Afastei-me do seu peito, enxuguei algumas lagrimas que escorriam em seu rosto e me levantei.

– Pode cuidar dela pra mim? Por favor. – ela assentiu com a cabeça.

Estava meio tonta, confusa. Subi as escadas e minha visão ficou escura, senti um impacto no meu corpo e tudo se apagou.

[...]

Minha visão estava embaçada, abri lentamente os olhos.

Estava deitada na cama, pelo que percebi estava no meu antigo quarto. Estava do mesmo jeitinho quando eu morava aqui. Sentei-me na cama, levei as mãos na cabeça no lugar onde estava doendo.

Alguém bateu na porta.

– Pode entrar.

Esperava qualquer pessoa passar por aquela porta, menos o Adam. Ele estava com uma bandeja nas mãos, sentou-se na cama ao meu lado e colocou a bandeja a minha frente. Eu fiquei sem reação, não sabia o que falar, o que fazer. Encarei os seus olhos, meu coração acelerou e toda aquela sensação que sentei estando ao seu lado voltou, mas não podia acontecer, ele tinha outra pessoa e eu não vou estragar a sua vida mais uma vez.

– Você está melhor? – ele colocou uma mecha de cabelos que estava caído em meu rosto por de trás da minha orelha.

Sentir o seu toque era tudo oque eu queria.

– Sim. – sorri. – Pera ai... Se eu estou aqui, então quer dizer que o meu pai...

– Sinto muito Clary. Eu sei como ele era importante pra você.

– Onde ele foi enterrado? Leva-me lá? Por favor. – Nossas mãos se tocaram e eu tratei rapidamente de afasta-las. Ele se assustou um pouco com o meu instinto.

– Claro. Eu só preciso avisar a Cloe.

– Não, por favor, não avisa a ninguém.

Ele assentiu.

Descemos as escadas, saímos sem ser vistos. Já que todos estavam reunidos no quintal.

[...]

Após 20 minutos chegamos ao cemitério. O cemitério que meu pai pediu pra ser enterrado, ele deixou claro que queria ser enterrado no mesmo lugar que sua mãe.

Adam me acompanhou até o seu tumulo. Não tive como conter novamente as minhas lagrimas, ver seu tumulo “Joshua Collins o eterno marido e pai *1876 | + 2016 “ foi demais para o meu coração. Ajoelhei-me no chão, próxima ao seu tumulo e levei as mãos no rosto. Não me caiu a ficha ainda.

Adam se aproximou de mim e me envolveu em seus braços. Ele não mudou o seu jeito cavalheiro de ser.

– Precisamos ir Clary. Você tem uma filha pra cuidar.

– Eu... – as palavras não saiam.

– Não precisa me explicar nada. Você não é de dar explicações esqueceu?!


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Notas finais do capítulo

Bjão! até o próximo capitulo.



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