Indescritível Paixão escrita por UmaSonhadoraah


Capítulo 17
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey Guuuuys!
Sei que demorei um pouco pra postar esse capitulo, maaaaaaas o bom é que tá ai! u.ú
Com esse capitulo, agora faltam apenas 6 outros para a fanfic chegar ao final (chorando riooos de lagrimas já ). Sou muita grata por todos que acompanham ela, por todo o apoio que me inspiram a continuar.



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Após sete anos[...]

É engraçado, como sua vida está de um jeito e por um fração de segundo tudo muda. Eu cometi um erro no passado e nunca tive a chance e a coragem de tentar explicar tudo que aconteceu, se eu sou medrosa? Sim, eu sou. Uma covarde desprezível, que mesmo depois de muito tempo, isso ainda me assombra. Há sete anos eu deixei as pessoas que eu mais amava para trás, grávida, sem dinheiro, sem onde dormir, a única coisa que me dava forças para não voltar atrás, era o bebê que crescia dentro de mim. É difícil enfrentar essas mudanças, sem nenhum amparo familiar. Você devem estar se perguntando, porque você não falou com sua família? Eu responderei que, eu sou muito orgulhosa pra ter admitido que precisava deles e eles seriam insistente até que eu dissesse pra onde fui. Todos os meses eu ligo pra eles, não contei que estava gravida e me dói ver Sophie( minha pequena de sete anos) crescer longe dos avós.


Quando eu cheguei em Nova Iorque, me vi desesperada a procura de um lugar pra passar a noite, com pouco dinheiro que não sabia até quando duraria. Tive que aceitar o emprego na lanchonete do Sr. Dave. Ai vocês se perguntam, porque não tentou um emprego em algum hospital? Bem simples, porque o meu diploma de medica só é aceito dentro do estado de Oregon e eu deixei o ultimo emprego sem dizer nada, duvido muito que eu tivesse recomendações.
No sexto mês de gestação, eu conheci um cara (Greg o nome dele), a pessoa mais doce e gentil que já conheci. Ele me ofereceu um lar, um futuro para a minha filha e amor. Porém a gente combinou que eu aceitaria, mas que ele não esperasse que eu criasse amor por ele, pois só amei (e posso dizer que ainda amo, porque nunca esqueci ele) uma única pessoa na minha vida e essa pessoa estava muito longe de mim. Greg aceitou o meu acordo, passei a morar com ele e com o passar do tempo a gente se envolveu mais (não a ponto de eu me apaixonar por ele, podemos dizer que existe apenas carinho), eu via o quanto amor e atenção ele dava pra minha filha e vamos combinar que "se quer conquistar a mãe, comece pelo filho". Greg nunca me questionou nada sobre o meu passado (e eu o agradeço por isso), aceitou apenas oque dizia pra ele.


Ainda trabalho na lanchonete do Sr.Dave, virei gerente depois de tanto tempo. Sempre trago Sophie para o trabalho e todos aqui amam ela.


Sophie estava sentada em um banco de frente para o balcão, onde eu me encontrava atrás.

– Mãe! - o anjinho loiro me chamou.

– Oi meu bebê.

– Que horas vamos pra casa?


Eu olhei para o relógio, faltava alguns minutos.

– Agora querida. Vem. - ela desceu do banco, passou pelo balcão e segurou minha mão.


Fui até a cozinha dar tchau pro pessoal. Dei um beijo na bochecha do Sr. Dave.

– Tchau querida. - ele disse.


A minha vida agora não é nada comparado como era antes, mas eu não tenho oque reclamar. Tenho uma casa confortável, um marido que me ama e a coisa mais importante da minha vida, a minha filha.


Entramos no Chevrolet azul e fomos pra casa. Quando chegamos ela foi correndo para o Greg ( a quem ela conhecia como pai).

– Papaiiiiii. - ela o abraçou e deu uma beijo em sua bochecha.

Eu apenas ri com a cena. Cheguei próxima a ele.

– Oi. - selei seus lábios com um selinho.


Preparei um jantar rápido pra gente e nos sentamos juntos na mesa da cozinha.

– Como foi seu dia querida?

– Foi tudo ótimo meu amor.

– E você filha, por que essa cara de quem comeu limão azedo? - ele fez a mesma careta que ela, o que me fez rir.

– A papai.... eu estava me perguntando por que a mamãe nunca deixou eu conhecer os meus vovó e vovô. Todos na escola tem, menos eu - ela colocou a mão no rosto e fez cara de triste.


Passei as mãos e seus cabelos, colocando as mechas que estavam caídas em seu rosto para trás da orelha.

– Greg vamos aqui rapidinho. - o chamei.

Ele se levantou e eu acompanhei até o outro lado da cozinha.

– Você acha que eu deveria... - falei baixinho.

– Sim Cassie. Ela merece isso.

– Você se importaria de pedir uns dias de folga no seu trabalho?

– É claro que não. - ele me envolveu em seus braços.

– Obrigado. - sussurrei em seu ouvido, em seguida me desfiz do seu abraço e fui contar a novidade pra minha princesinha.

– Sophie. - ela levantou sua cabeça e olhou pra mim.

– Eu e o papai queremos te dizer uma coisa...

– Oque foi mamãe? - fez carinha de curiosa.

– Vamos levar você pra conhecer o vovó e a vovô. Oque você acha?

– Seriiiiiiiiiio mamãe?! - ela ficou eufórica, correu pro nossos braços e deu uma abraço bem apertado.

– Tá, mais agora vamos dormir. - peguei em sua mãe e a levei pro seu quarto.

– Boa noite papai. - ele a beijou.

– Boa noite minha pequena.

– Te vejo no nosso quarto. - Greg falou assim que sai da cozinha.

Fiscalizei ela escovando os dentes e vestindo sua roupa de dormir, a coloquei na cama e a cobri com o edredom.

– Boa noite filha. - beijei o topo da sua testa e sai do quarto, apagando as luzes.

Fui para o meu quarto. Greg já estava deitado na cama, me esperando. Troquei de roupa e me juntei ao seu lado.

– Já liguei para o meu patrão pedindo a folga.

Ele trabalha como gerente de marketing em uma loja de carros.

– Obrigado por fazer isso por ela.

– Eu faço tudo por vocês meu amor. - me beijo.

Deitei em cima do seu peito e assim dormimos.
[...]


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Notas finais do capítulo

Como avisei nos capítulos iniciais, estamos em contagem regressiva para o fim da fanfic. Já tenhas outras histórias para serem publicadas, com enredo totalmente diferente dessa, porém vocês iram amar.



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