Elementares escrita por AmanteSolitária


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

oi. Aproveitem.



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A segunda-feira chegou. Todos se arrumaram a tempo da primeira aula. Na ultima aula, as três meninas estavam na aula de educação física.

—Meninas, este é meu novo auxiliar, Mateus. - O professor disse alguma coisa para ele e ele se encaminhou para o depósito. - Você,- disse apontando para Mirela - vá ajudá-lo, por favor.

—Sim, senhor. - E o seguiu. - Mateus? Achei que não gostasse desse nome, Felipe. E por que seu cabelo está mais escuro?

—Não posso mudar de ideia? Até perguntaria se você gostou, mas você mentiria. - Respondeu Felipe.

— Como eu odeio quando você fica bravo comigo e eu nem sei porquê. Dá pra me falar o que aconteceu?

—Me confundiram com seu amiguinho. Coloquei uma escuta no quarto dos seus colegas, precisava saber caso eles desconfiassem de alguma coisa. Mas na verdade, eu quem sou o bobo da historia. Você dormiu com o Miguel! Como você pôde? - Disse Felipe quase chorando.

—Eu já te disse, nós fazíamos bobagens quando estávamos sofrendo. Essa foi a maior de todas, preferimos fingir que nada aconteceu. Não era nem pra ele ter comentado disso. - Os olhos de Mirela começaram a lacrimejar.

—Pois é, mas pelo visto você é assunto constante nas conversas dos seus amigos. Você devia ter me contado quando chegamos quase lá. E eu achando que você me esperaria.

—Como se você não tivesse feito nada com ninguém desde aquele dia. Eu te conheço, Felipe. Não seria a primeira vez.

—Temos que conversar, mas não aqui. Mais tarde eu vou até seu quarto e discutimos. Só não tire conclusões precipitadas.

—Sim, senhor. - E bateu continência.

—Não faz isso comigo, não é justo. -Ela saiu.

—Concorde comigo, Mi, ele é gato. Até demais. - Disse Bella.

—É, pode até ser, mas não fui com a cara dele - Olhou para a amiga e sorriu.

***

—Olha, Mi, desculpa. Eu não devia ter explodido daquele jeito. Eu fui infantil, fiquei com ciúmes.- Disse Felipe no quarto de Mirela mais tarde naquele dia.

—OK. Mas me responda. Com quantas você já esteve desde o dia em que fui levada?- Respondeu ela com seriedade.

—Isso não importa. O que importa é que eu te encontrei e agora eu não vou deixar você escapar.- Ele olhou nos olhos dela e segurou sua mão.

—Foi um número alto, não foi? - Ele abaixou a cabeça. - E por que você acha tem algum direito de ficar com ciúme ou brigar comigo por causa do Miguel?

—É diferente. Eu não tinha sentimentos por nenhuma delas. -Ele soltou a mão dela.

—Você não está dizendo o que eu acho. Você não pode estar insinuando que eu tenho sentimentos por Miguel.

—Não tem? Certeza, Mirela?

—Tenho. Você está sendo injusto comigo.

—Mi, sou eu. Eu preciso falar com você. Tem alguém aí? -Perguntou Miguel na porta.

—Não. Eu estou sozinha, mas estou de pijama. Posso te encontrar lá embaixo em dez minutos? -Mirela gritou de volta.

—Isso nunca foi problema. - Felipe olhou para ela e levantou uma sombracelha. Ela levou a mão ao rosto. - Eu não estou legal. Queria só passar um tempo com você. Sozinho. - Felipe cruzou os braços.

—Se esconde - Sussurrou ela. - Depois a gente termina essa conversa. - Ele negou e continuou a encarando. - Ele vai te ver. Por favor.- Ele não se moveu. Ela abriu uma fresta da porta e colocou a cabeça pra fora. - Posso ir até seu quarto em cinco minutos? Aqui está uma bagunça.

—Eu não me importo com a bagunça. Sai da frente da porta, sua louca.

—Algum problema, Anjo? - Disse Felipe sem camisa abrindo mais a porta.

—Anjo? O que está acontecendo, Mirela? Ele é um PROFESSOR. - Mirela olhou para Felipe com reprovação. - E eu não tenho nada a ver com isso. A hora que você estiver afim… Esqueça, não importa. Se divirtam. Até mais. - E fechou a porta.

—Agora caiu a ficha do porque você tinha que ficar escondido? Eu sou uma aluna daqui e tecnicamente você é professor. Se descobrirem, além de exposto, você pode ser preso e eu levada para aquele lugar novamente. Era isso que estava esperando com essa crise de ciúmes? Agora eu vou ter que contar pra ele, você sabe. - Disse Mirela colocando a mão na maçaneta.

—Me desculpa, eu não pensei direito. - Disse Felipe.

—Eu percebi.

***

—Miguel, abra a porta. Por favor. Eu quero falar com você. Eu sei que você está mal e eu só piorei seu dia. Mas eu realmente preciso esclarecer as coisas. Tudo vai fazer sentido, eu juro. Mas você precisa me escutar. O que eu preciso falar não pode ser aí dentro. Posso te encontrar lá embaixo? Eu estou te implorando. Estarei esperando.

***

—Você não me deve explicações, Mirela. Ele é um professor, mas eu não vou contar pra ninguém. Só tome cuidado com o que for fazer, ok? Ele pode estar só querendo se aproveitar. - Disse ele se aproximando e sentando ao lado de Mirela.

—É bem mais complicado do que isso. Eu vou te contar o que eu posso contar, mas você tem que me prometer que não vai contar pra ninguém. Se mais alguém souber disso, a minha vida corre perigo. 

—Eu prometo.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado. Comentem, por favor.



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