Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oii meus amores. Eu não ir postar esse capítulo hoje mais pelo outro ter tido muitos comentários eu resolvi postar esse hoje. Eu acho que o Rapha irá decepcionar vocês. Então...
Boa leitura!



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Depois daquele episódio lamentável que eu tive no restaurante, eu fiquei quase um mês sem falar com o Raphael. Ele havia sumido. Com a cabeça em baixo do travesseiro, escuto alguns gritinhos e risadas vindos lá de baixo. Levanto - me dá cama e ando devagar até a janela, e a abro. Olho para baixo e vejo o Raphael na piscina com aquela idiota da Ana, fecho a janela e depois de despir vou ao banheiro e faço minha higiene pessoal, voltando em seguida para meu quarto. Abro meu armário e pego um maio preto e bem decotado e aberto nas costas. Coloco meus óculos escuros. Saio do meu quarto e vejo Verinha.

– Menina, menina. - A escuto dizer quando passo pela sala.

Saio de casa a passo lentos e vou para piscina que ficava atrás da minha casa. Os vejo de longe, Raphael na piscina e Ana na espreguiçadeira. Aproximo - me dos dois e digo:

– Nem me convidaram para uma piscininha em minha própria casa, quanta falta de educação vocês tem!

Raphael olho para o outro lado me ignorando completamente, e aquilo me doeu bastante. Deito - me em uma espreguiçadeira bem longe de onde a Ana estava. Ana anda de vagar até a piscina e se assenta na beira dela colocando os pés dentro da piscina, os dois começam a conversar algo que eu não estava nem um pouco afim de saber, por isso fingi que não escutava. Vejo Raphael sair da piscina e da um beijo rápido em Ana, dizendo longo após:

– Vou pegar algo para bebermos.

– Tá bom!

Ele sai de onde estava com Ana. Ela se levanta e me olha, abre um sorriso sinico e começa a andar em minha direção. Sento - me na espreguiçadeira e tiro meu óculos para poder olha - lá melhor e digo:

– Você não tem um pingo de vergonha nessa sua cara né garota?

– Não querinha! - Ela diz se assentando em uma espreguiçadeira ao lado da minha.

– Como você é vaca! Estúpida! - Digo sem medir minhas palavras.

– Olha lá heim! Veja bem como você me chama. - Ela diz com um sorriso falso.

– Querida eu lhe chamo da maneira que bem entender, você está na minha casa. Se entro metendo na minha vida. Eu tenho todo direito, sua mocréia. Que rouba homem dos outros.

– Como assim cunhadinha? Eu não lhe roubei nada! O que eu posso fazer se o Rapha só te e encherga como a irmãzinha dele? - Ela diz sinicamente.

Levanto - me com os olhos cheios de lágrimas fazendo de tudo para que elas não caíssem, e digo:

– Saí da minha casa agora! - Digo com raiva.

– Não saio. A casa não é sua, ela também é do Rapha por isso eu entro e saio daqui na hora que eu bem entender. Tenho todo o direito assim como você de ficar aqui! - Ela diz exultante.

– Essa casa não pertence ao Raphael, essa casa é do meu pai patrimônio meu. Ele só está aqui porque a mãe dele é casada com meu pai. E se você não sair daqui por bem vai sair por mal! - Digo com uma raiva que nem sabia poderia sentir ela.

– Ae? E quem vai me obrigar a sair daqui? - Ela diz se levantando e me olhando com sinismo.

– EU. - Digo.

Aproximo - me dela e a puxo por aqueles cabelos nojentos dela, arrastando - a para perto da beira piscina. Com muito custo ela consegue se soltar e me empurra o bastante força. Coloca as mãos na cabeça e me olha. Eu estava olhando para minhas mãos que estavam cheias de cabelo daquela vaca. Mas aquilo não me afeta e eu parto pra cima dela de novo. Dou - lhe um tapa no rosto, a face dela fica toda avermelhada acho que mais pela raiva do que pela dor. Ela me empurra novamente, dando - me em seguida um soco no nariz. Antes de cair escuto alguém dizer:

– Não!

Mas já era tarde de mais, eu já estava caída na piscina manchando - a de sangue.

***

POV Raphael

Quando eu vi a Fe caindo na piscina a minha única reação foi entrar lá e tira - lá imediatamente. Ela estava totalmente desacordada. Não sei onde a Ana estava com a cabeça pra fazer uma coisa daquelas meu Deus, onde isso iria parar. Pego a Fe e saio com ela piscina, carrego - a e desesperando grito por Verinha para que ela me auxiliasse. Ela vem correndo também se eu estava desesperado ela estava duas vezes mais. Ela pega uma toalha e a ajuda a enrolar Fe nela. Olho para Ana que vem em minha direção chorando e diz:

– Não foi minha intenção eu juro. Foi ela quem começou e aí eu perdi a cabeça...

– Ana vai para casa agora, depois eu te ligo e a gente fala sobre isso, por favor! - Digo a interrompendo.

Ela me olha e não diz nada, começa a guardar suas coisas para sair. Eu pego a Fe no colo novamente e carrego em passos rápidos até seu quarto. Deito - a em sua cama e saio longo em seguida. Deixo com que Verinha a seque e a vista uma roupa mais quentinha.

Vou até meu quarto e troco de roupa colocando uma roupa seca. Estava fazendo muito calor então coloquei uma bermuda mas mas curtinha e uma camiseta branca. Volto para frente do quarto da Fe e Verinha sai de lá dizendo:

– Vou buscar algumas coisas para limparmos o ferimento dela.

– Ok. - Digo.

Entro no quarto e a Fe estava com um moleton cinza e uma calça de pijama preta com bolinhas brancas. O nariz dela estava com segue, muito vermelho e inchado. Pouco tempo depôs Verinha volta e limpamos o ferimento dela com soro fisiológico. Em seguida Verinha coloca um pouco de álcool em um pano e colocar perto das narinas dela. Ela tosse e começa a abrir os olhos lentamente.

– Como você se sente? - Digo assim que ela abre os olhos e começa a olhar em volta.

– Um pouco zonza. - Ela diz um pouco rouca.

– Crianças estou na cozinha. Qualquer coisa só me chamar. - Diz Verinha saindo do quarto.

– Bom acho que já vou indo também! - Digo me levantando.

Saio do quarto da Fernanda e vou para o meu. Deito - me e fecho meus olhos. Não queria pensar em nada, mas a cena da Fernanda caindo na piscina depois de ganhar um soco da Ana me deixo um pouco intrigado. Por que será que elas tinham tanta implicância uma com a outra, sendo que antes de me conhecer elas saiam juntas deviam até ser amigas. Ouço batidas na porta e desvio meus pensamentos.

– Senhor o almoço foi servido. - Diz uma das diversas empregadas que havia naquela casa.

Aceno com a cabeça e saio do meu quarto, e vou andando de vagar até a sala de jantar. Ao chegar lá vejo a Verinha ajudando a Fernanda e fico as observando. Quando me vê Verinha faz um movimento com a cabeça e sai nos deixando sozinhos. Sento - me de frente para a Fernanda, e me sirvo. Ficamos trocando alguma olhares discretos e o silêncio era total.

Acabo de comer e me levanto apressado. Volto para meu quarto e depois de despir ligo o chuveiro e deixo a água fresca cair sobre meu corpo. A imagem da Fernanda vem em minha cabeça várias vezes, mas a afasto e penso em Ana. Era só nela que deveria pensar, ela era minha namorada. Desligo chuveiro, seco - me e saio do banheiro sem me enrolar na toalha assim como sempre fazia. Entro no meu quarto e dou de cara com Fernanda que ao me ver nu abre e fecha a boca, e da uma rosadinha. Corro até minha cama e pego um travesseiro.

– O que você está fazendo aqui? Não sabe bater na porta antes de entrar não? - Digo envergonhado.

– Desculpa. Mas bater na posta eu bati, até te gritei mais você não me ouviu. - Ela diz me olhando de cima a baixo.

– E aí não podia voltar depois. Tinha que entrar aqui e ver nessa situação tão íntima.

– E qual é o problema, você tem um corpo que só Deus e...

– Fernanda, você pode me dar licença? - Digo não a deixando terminar de falar.

– Não. É que eu preciso muito falar com você. - Ela diz se levantando e ficando de frente para mim.

– Agora não, depois.

– Agora sim, é coisa rápida.

– Sabe de uma coisa Fernanda, você não precisa dizer nada. Eu é que vou te dizer, se afasta de mim e da minha vida, me deixa em paz. Quero ficar bem com a Ana e eu já cansei das suas intromissões. A vida é minha e eu sei muito bem o que é melhor pra mim. Agora por favor sai do meu quarto. - Sou curto, e grosso. Muito grosso.

Ela me olha tristinha e com os olhos cheios de lágrimas abaixa a cabeça e sai do meu quarto, batendo a porta com força.


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Notas finais do capítulo

Então? Gente quero matar ele. Comentem o que acham, beijocas