POV Fernanda

Abri a porta e Raphael se levantou de um pulo. Ficamos um de frente para o outro, e trocamos alguns olhares e enfim nos abraçamos, um abraço forte, protetor e acolhedor, que me causou um imenso bem. Ficamos abraçados por um tempinho e nos afastamos, dou passagem para ele entrar no meu apartamento. Ele entra e percorre os olhos pela sala e depois volta o olha pra mim.

– Porque você foi embora de casa? – Diz ele.

– Por que naquela casa ninguém, nem mesmo você confia em mim! – Digo.

– Eu acredito em você! – Diz ele se aproximando.

– Você acredita então que nos não somos irmãos? – Digo séria.

Ele fica confuso olha em volta e totalmente sem jeito diz:

– Sim, eu acredito em você!

– Mentira Raphael, você não acredita em mim! – Digo.

– Eu acredito. Na Verdade vou tentar acreditar! Você vai me ajudar... Eu sei que é verdade que não somos irmãos só me falta a coragem para poder acreditar. – Diz ele.

– Tá certo! – Digo.

Ele se aproxima de mim e volta a me abraçar, enquanto acaricia o meu rosto em forma de carinho. Eu estava louca para poder beija – ló, mais não podia, bom poder até que eu poderia mais não iria fazer por respeito e consideração á ele.

***

Mais um dia na faculdade, já tinha se passado uma semana desde que o Raphael tinha dito que acreditava em mim, pelo menos isso, e também já havia uma semana que eu estava tento tonteiras e enjoos constantes, o que me deixava muito preocupada, mais para mim era normal pois minha menstruação tinha vindo, no caso eu não poderia estar grávida. Aquilo deveria ser um mal estar passageiro.

Andava distraída pelo corredor em direção a minha sala, até Chris se aproxima de mim e começa a falar algumas coisas ridículas. Para mim ele era da mesma laia da vadia da Ana, na verdade eu já estava desconfiada que os dois eram cumplices. Mais isso não vinha ao caso no momento, o que eu queria naquele momento era me livrar dele o quanto antes. Mais não foi possível, mina visão escureceu e eu não me consigo me lembrar de nada.

***

POV Ana

Acordei assustada com o meu celular tocando sem parar, coloquei uma das minhas mãos em minha cabeça, dor era forte, parecia que tinha levado uma boa pancada, mais a verdade era que eu estava com uma ressaca enorme. Atendi era o Chris.

– O que você quer? – Digo.

– Quanta gentileza a sua! – Diz ele.

– Claro você é um imprestável não serve para nada! – Digo com raiva.

– Não sirvo, tem certeza? – Diz ele.

– Absoluta! – Digo.

– Então tá, não te digo onde eu estou e nem com quem! – Diz ele.

– Tá bom, tá bom! Diz logo. – Digo antes que ele pudesse desligar o celular e me deixar falando sozinha.

– No hospital com a Fernanda. E pelo visto tem baby a bordo. Tenho que ir o médico está me chamando. – Diz ele desligando.

Não aquilo não podia ser verdade aquela vaca da Fernanda não poderia está gravida. O meu plano iria todo por água a baixo, eu tinha que dar um jeito dele não creditar por que para ele eles eram irmãos. Isso, ele não iria aceitar a criança por eles serem irmão. Mas si isso não desse certo o Chris teria que me ajudar.

***

POV Fernanda

Abri meus olhos e eu estava deitada em uma cama em um quarto todos branca, um lugar que não conhecia. Fiquei assustada a principio mais em seguida entra um mulher toda de vestida de branco e me diz sorrindo:

– Você está bem? Como se sente?

– Um pouco zonza! Onde eu estou? – Pergunto.

– No hospital! Você teve uma leve queda de pressão.

Ah então era por isso que estava no hospital, eu havia desmaia e com isso o Chris deve ter me trazido para cá, preocupado talvez. Logo em seguida entra um homem mais maduro também vestido de branco e junto com ele veio Chris.

– Vejo que você já está melhor! – Diz o Médico.

– Sim. – Digo. – Quero ir embora!

– Você vai! Mais antes tenho algo para dizer a você e seu namorado. – Torna o médico.

De onde ele tinha tirando que eu e o Chris éramos namorados, antes mesmo que eu pudesse desfazer o mal entendido o médico volta a dizer.

– Vocês vão ser papais!

QUE? AQUELE CARA SÓ PODIA ESTAR DE BRINCANDO NÉ? Engoli em seco e Chris me olhou em seguida de se aproximou de mim e do médico que já estava bem próximo de mim.

– Meus parabéns! – Disse o médico abraçando o Chris que fica sem jeito.

Eu estava grávida do Raphael, mais para os médicos era do Chris que em momento algum me ajudou a desfazer o mal entendido. E agora? O que seria de mim? Não era formada, o pai do meu filho para todos era meu irmão! Eu estava definitivamente bem enrolada!