Capítulo 25

Cheguei em casa exausta só queria me jogar na cama e pensar no que seria o melhor a fazer naquele momento. Na verdade a única coisa melhor a fazer seria me desligar um pouco de tudo. Quando entrei em meu quarto quase tive uma parada cardíaca, Raphael estava em meu quarto sentado em minha cama e quando ele me viu pulou em cima de mim e me abraçou forte.

– Onde você estava? Fiquei preocupado com você, não te vi na faculdade e quando cheguei aqui você não estava. – Diz ele.

– Como você conseguiu entrar aqui? – Digo séria.

– Isso não vem ao caso! – Diz ele.

– Me senti um pouco mal e o Chris me acompanhou até o médico. – Digo.

– O que você tem? – Diz Raphael preocupado.

– É nada de mais! Só um leve mal estar! – Digo.

– Não minta para mim Fe! – Diz ele.

– Não estou mentindo! – Digo e o abraço.

Nos abraçamos eu não tinha coragem de falar para ele que estava esperando um filho dele, tinha medo dele não acreditar em mim. Fiquei assim agarrada nele por um bom tempo.

***

POV Raphael

A faculdade estava lotada e bem movimentada era fim de ano e também as provas finais, sem contar que já era a última semana de aula na faculdade antes das férias, e eu pela primeira vez em toda minha vida já não via a hora delas chegarem.

Vejo Ana vindo em minha direção e então comecei a andar mais rápido eu não estava nem um pouco afim de ficar ouvido as chateações da Ana. Mais mesmo tentando ser mais ágio ela consegui me alcançar.

– Sabe quem será papai? – Diz ela.

– Não sei e não estou nem um pouco interessado em saber. – Digo seco.

– Pois se eu fosse você eu me interessaria , além do mais ele será pai do seu futuro ou futura sobrinha! – Diz Ana.

A única reação que tive foi rir aquilo só podia ser brincadeira, ela estava de gozação com a minha cara só podia ser. Meu riso sumiu do meu rosto, a ficha tinha caído. Como a Fernanda poderia estar grávida de outro cara que não fosse eu? Como ela podia ter me enganado e me traído daquele jeito? Eu não podia acreditar.

– Isso é mentira...

Deixei Ana ali e fui atrás de Fernanda ela me devia uma explicação. Ela deveria está na sala de aula dela. Fui até lá e entrei na sala dela rapidamente, e vou até ela que quando me viu sorriu e acenou. Me aproximei dela e peguei ela pelo braço a tirando da sala dela.

– Aí! Você me machucou, seu idiota! – Diz ela puxando seu braço.

– Idiota deve ser exatamente isso o que você deve achar que eu sou! – Digo.

– O que você quer dizer com isso! – Diz ela.

– Você mentiu pra mim, me fez de idiota e ainda por cima me traiu! – Digo raiva.

– Você está louco só pode! De onde você tirou isso? – Diz ela.

– Não, não estou louco não! Você mentiu pra mim. Não teve coragem de chegar perto de mim e dizer que você está grávida do Chris! – Digo com muita raiva.

Ela me olhou assustada e deixou com que as lágrimas rolasse pelo seu rosto, assim como ele eu também deixei com que minhas lágrimas caísse e dei vasão a emoção.

– Eu estou realmente grávida, mais eu te juro que o Christian não é o pai. Esse bebê que estou esperando é seu! – Digo.

– Para de mentir...

– Eu não estou mentido Raphael porque eu mentiria um coisa tão séria como uma gravidez! – Diz ela.

Eu queria muito acreditar nela, mais algo me dizia que ela desta vez estava mentindo ou talvez não. Meu Deus eu precisava aprender a ter mais confiança na Fernanda, se ela estava dizendo. Mais se fosse realmente verdade, eu seria pai.

– Está bom Fernanda, vou acreditar em você! Mais nos temos que provar para seu pai que nos não somos irmãos! – Digo.

– Tudo Bem Rapha! Pra isso nos podemos fazer um teste de DNA! – Diz ela.

– Ok! – Digo e a abraço.

– Mais temos que planejar um coisa, nos vamos fingir que estamos brigados que você está com raiva de mim por acha que eu estou gravida do Chris, para que Ana caia direitinho na nossa. Aquela vaca me paga! – Diz Fernanda raivosa.

Olho para ela sem entender o que ela queria com aquilo mais eu iria acatar a decisão dela e segui – lá. Pelo menos uma vez eu acho que ela merecia a minha confiança afinal nos teríamos um bebê. E eu era o cara mais feliz do universo por poder estar com a mulher que eu amava e também ter um filho com ela.