Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eiii meu amores voltei rapidinho viu?!
Quero agradecer pelos comentários e pelo carinho das minha queridas leitoras. Em especial para Palominha que recomendou minha fic Paixão Caipira e eu fiquei super feliz e emocionada.
Espero que gostem!
Boa Leitura!



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Naquela manhã eu acordei tarde, não iria á faculdade, estava chovendo e papai me pedirá para ficar em casa e fazer companhia para o Raphael no seu primeiro dia em nossa casa. Até que para uma coisa boa ele servia, me fazer ficar em casa em um dia chuvoso, como aquela terça – feira chata. Na noite anterior havíamos ficado até tarde conversando, por isso já estava quase na hora do almoço e eu ainda estava deitada. Eu havia descoberto que o filho da Eva tinha 20 anos, um ano mais velho que eu, ele havia feito três anos de faculdade na Alemanha e agora havia transferido sua matricula para mesma faculdade que eu estudava, ele iria começar a estudar lá na próxima semana.

Deixei meus pensamentos de lado, e me levantei coloquei meus chinelos, sai do quarto e entro no banheiro, como o meu estava em reforma tinha que usar o banheiro do corredor. Faço minha higienes pessoais, tiro a maquiagem da noite anterior. Sim eu havia dormido maquiada eu sei que envelhecia a pela mais tinha sido somente por uma noite. Eu estava quase acabando de tirar a maquiagem quando ouço alguém bater na porta. Penso em Verinha, e então continuo a tirar minha maquiagem sem me incomodar com as batidas na porta. Até que escuto uma voz não muito conhecida, não era Verinha, mas sim o Raphael.

– Vai demorar muito aí ainda? Preciso usar o banheiro. – Diz ele.

Não respondo e acabo de tirar a minha maquiagem, abro a porta e lá estava ele com uma camiseta preta colada e um shorts, que mostrava suas pernas, ele tinha belas perna, bastante definidas. Eu o olhava vidrada em seus olhos castanhos e lindo, quando ele diz, me tirando do hipnotismo.

– Você pode me dar licença?

– Ah sim. Desculpa! – Digo saindo da porta do banheiro o dando licença. Que vergonha, será que ele havia percebido que eu havia parado de olhar para ele um minuto se quer? Mesmo se tivesse percebido eu não estava nem daí, o que é bonito é para se olhar, né? Então foi o que eu fiz.

Voltei para meu quarto. Abri meu armário procurando uma roupa legal para vestir. Procurei, procurei e enfim achei, um shorts jeans curtinho e uma blusa preta colada no corpo, marcando o piercing. Coloco uma meia em meus pés, eles estavam gelados igual picolé, calço meus chinelos. Faço um rabo de cavalo alto, pego meu cobertor e vou para sala de estar, me jogo no sofá e ligo a TV. Passava um programa qualquer, mas chato como sempre. Ouço passos em direção á sala de estar, na mesma hora finjo que estava dormindo. Até que escuto alguém falar comigo:

– Vamos ficar em casa mesmo? – Abro o olho era Raphael que estava na minha frente de braços cruzados, eu o olho e digo em seguida:

– Sim. Como vamos sair? O motorista não está em casa, eu não tenho carro e nem carta de habilitação. – Digo.

Ele coloca uma das mãos no bolço da calça e tira alguma coisa. Alguma coisa como: uma chave de carro; Eu o olhei com uma certa inveja, ele já tinha carro e carta de habilitação e eu não.

– Mais eu tenho. – Ele diz balançando o chaveiro onde estava á chave.

– Melhor não! Está chovendo muito. – Falo desanimada, me deitando de novo.

– Ah para, vamos! – Diz ele me descobrindo.

Idiota! Mal me conhecia e já estava assim tão intimo. Não sei como, pois eu não o dei nenhuma liberdade. Ele me olha de cima a baixo e diz:

– Você está ótima. Sua roupa está boa. Só essa meia que não está pegando muito bem.

Ah que cara mais intrometido. Até da minha meia estava falando agora, me levantei do sofá e o olhei séria.

– Se vou não for, eu vou ligar pro seu papaizinho agora. E contar tudo pra ele. – Diz ele como o celular na mão.

Tudo o que meu filho? O que eu tinha feito? Nada. Eu só não queria sair de casa, pela primeira vez na vida, aquilo parecia até um milagre. Mas para não o contrariar em seu primeiro dia na minha casa fui até meu quarto, o deixando assentado no sofá. Tiro minha meia e coloco um salto plataforma. Passo uma maquiagem leve e um batom chamativo nos lábios, amava batons coloridos. Volto para sala e assim que ele me vê se levanta e diz:

– Agora sim. Você está muito bonita. Vamos?

– Obrigada. – Agradeço.

O sigo até a porta de saída e logo depois para a garagem. Me deparo com um conversível vermelho, extremamente lindo, fico de boca aberta, mas desta vez acho que ele repara e começa a rir de mim. Cara palhaço.

– Do que está rindo? – Pergunto séria.

– Gostou do carro.

– Sim. Ele é muito bonito. – Digo.

Ele dá um sorriso convencido e entramos no carro. Ele dá á partida. Eu não fazia a mínima ideia de onde iriamos e o que iriamos fazer. Não que eu fosse curiosa, mas eu estava saindo com um cara que eu mal conhecia, a mãe dele era um amor. Mas ele eu não sabia. E se ele fosse um mau caráter? Não, não também não é pra tanto. O carro para em frente ao shopping e ele me convida a descer. Entramos no shopping sem trocar nenhuma palavra, até que ele diz:

– Estou precisando comprar algumas coisas. Aqui no Brasil a moda e outra.

– É.

Moda? Um homem daquele tamanho, gato daquele jeito falando de moda? E eu heim! Será que essa coca – cola toda, é fanta?

– Você deve viver no shopping né?!

– Nem tanto. Ás vezes. Prefiro uma prainha e academia.

– Eu também. Amo uma praia!

Continuamos andando pelo shopping. Conversando e parando em algumas lojas para ele comprar suas coisas, e eu não comprei nada, não porque eu não quisesse, mas não havia nada que me interessasse nas lojas e também eu não estava nem um pouco afim de fazer compras. Enfim ele resolve para de comprar e chama para irmos comer alguma coisa. A gente vai andando de vagar até a praça de alimentação do shopping. Ele para em frente de um restaurante japonês. Eu amava comida japonesa, pelo menos uma vez no dia ele havia feito alguma coisa que eu gostava. Nós assentamos e fazemos nossos pedidos. Enquanto esperávamos ele diz:

– Nem perguntei se você gostava de comida japonesa, que falta de educação a minha.

– Não que isso. Eu amo comida japonesa.

– Ah que bom!

Nossos pedidos chegam e enquanto comíamos conversávamos, quando acabando de comer ele muito cavalheiro paga a conta. Ainda bem porque eu tinha levado pouco dinheiro e a conta foi uma fortuna.

Voltamos á andar pelo shopping e ele vê uma loja de acessórios e me chama para entrar. Enquanto ele olhava alguns relógios fiquei vendo cordões que tinham na vitrine, me apaixonei por um fininho de ouro branco com um pingente delicado e experimento. Fica lindo em mim. Penso em leva – ló, quando alguém coloca á mão em me ombro, esse alguém era o Raphael. Ele olha para o cordão e diz:

– Lindo o cordão. E ele ficou mais lindo em você!

– É. – Falo com um sorriso bobo.

– É seu. Vou te dar de presente por ter me aturado o dia todo.

– Não. Eu não quero, obrigada. – Digo sem jeito.

– Ah! Você não tem que querer. Eu faço questão que você aceite.

– Tá bem. Se você faz tanta questão assim eu aceito.

Ele vai até o caixa paga o cordão e algumas outras coisas que ele havia comprado. Saio da loja já usado o cordão, eu havia amado o cordão. A gente resolve ir embora, ainda estava chovendo, e já estava começando a escurecer e a fazer frio. Entramos no carro e ele dá á partida. Em poucos minutos já estávamos entrando em casa. Eu estava rindo muito dele, ele estava contando de uma aposta que tinha feito na Alemanha com alguns amigos: de quem pegava mais mulher em uma noite. E ele havia perdido, e como prometido quem perdesse tinha que colocar um piercing no mamilo esquerdo. E ria muito dele falando da dor que havia sentido. Tá tudo bem deve ter doido muito, mais eu que sou medrosa pra caramba, tinha colocado um piercing no umbigo e não tinha sentido dor alguma. Então porque ele um homão daquele tinha sentido tanta dor assim? Sinceramente as vezes eu pensava que ele era realmente gay! Só pode.

– Vejo que vocês se deram bem. – Diz meu pai quando entramos na sala de estar.

– Claro. Joaquim meu amor. Eles são irmãozinhos.

Droga! Nós não éramos irmãos. Eu e o Raphael concordamos com os dois e fomos cada um pro seus quartos. Estávamos muito cansados e nem um pouco afim de ouvir nossos pais ficarem enchendo o soco em relação de sermos ou não irmãos.


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Notas finais do capítulo

Então meus amores. Comente, dêem suas opiniões. Beijinhos e até o próximo!