Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores, espero que gostem desta minha nova fic. Que está sendo escrita com muito carinho e dedicação para vocês, que sempre me inspiram a escrever mais e mais, e a sempre me dedicar ao que eu gosto!
Boa Leitura!!



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Estava de manhã e eu novamente atrasada para faculdade. Com certeza iria perder a primeira aula de novo. Me levanto e vou ao banheiro que ficava em frente ao meu quarto, porque o do meu quarto estava estragado. Entro no banheiro e depois de me despi tomei uma boa ducha bem demorada, já não nem me importava em chegar atrasada na aula. Depois volto para meu quarto enrolada em um toalha e começo a me trocar tranquilamente. Coloco um calça jeans, uma camiseta preta mais básica possível, ainda mais que era segunda - feira, calço uma sandálias baixinha. Ajeito meus cabelos. Pego minha bolsa e saio do meu quarto andando de vagar em direção à saída. Paro na sala e vejo Verinha a empregada da minha, limpando os móveis.
- Bom dia menina! - Diz Verinha.
- Bom dia! - Digo.
- Quer que sirva seu café da manhã? ! - Diz Verinha.
- Não precisa. Estou muito atrasada. Obrigada! - Digo. - Eu como alguma coisa na faculdade.
- Olha lá héim dona Fernanda. -Diz ela sorrindo.
Dou um beijo no rosto de Verinha e saio andando rápido em direção á garagem. Lá meu motorista Vicente já me esperava dentro do carro. Não é que eu não pudesse ir sozinha ou de ônibus, mais porque eu estava atrasada e por eu não saber dirigir. Não conseguia tirar minha carta de motorista, já estava com 19 anos. Tinha sido reprovada três vezes, me considerava uma burra por isso. Papai vivia dizendo que um dia mais cedo ou mais tarde eu iria conseguir, quando eu menos esperasse. E que eu não poderia me considerar uma burra.
Entro no carro e Vicente dá partida no carro. Em pouco tempo chegamos em frente a faculdade, desço e depois de me despedir de Vicente vou andando rápido. Na verdade ao invés de chegar no segundo horário eu estava chegando no terceiro horário. Se papai soubesse iria me matar, mais como ele nunca iria saber, também nunca iria poder me matar. Entrei no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e fui andando em direção ao meu curso de medicina. Eu estava no terceiro período, e estava prestes a ser reprovada. Sempre perdia a primeira aula e as vezes até a segunda. Sem contar nas festas da faculdade e de meus amigos que eu não perdia nenhuma.
Entro na minha sala e Isis minha amiga sorri e acena para mim. Eu ando em sua direção e me assento em minha carteira que ficava do lado da dela. Nos cumprimentamos e começamos uma conversa. Um professor entra em sala, eu nem sabia de qual matéria ela dava. Isis se vira para frente em direção ao professor, para prestar atenção na aula. E eu fiquei prestando atenção em qualquer coisa menos prestando atenção naquela aula chata, que eu nem sabia de quem era e nem de qual matéria era. Debrucei minha cabeça no encosto da cadeira e dormir.
- As aulas acabaram. - Diz Isis me cutucando.
- Tá. - Digo assim que acordo.
- Estou indo comer alguma coisa na cantina. Você vem?! - Diz ela.
- Sim. - Digo me levantando.
Espreguiço e depois vou andando ao lado de Iris até à cantina.

Eu estava com bastante fome, não havia comido nada desde que acordei.
- Seus cabelos estão ótimos. - Diz Isis debochadamente.
Passo as mãos pelos meus cabelos tentando arruma-los. Será que estavam tão feios assim? Pego meu celular do bolso da minha calça e olho pela tela, realmente meus cabelos estavam bem desgrenhados. Consigo arruma-los mais ou menos. Quando chegamos a cantina, peço um pão de queijo e um suco de laranja natural. Eu sei que estava saindo da dieta comendo aquele pão de queijo, mais fazer o que eu estava com muita fome. Como muito rápido. - Poxa que fome heim?! - Diz Isis rindo.
Não tinha nenhuma graça sentir fome fofa.
- Muita.
Ela cai na gargalhada, e eu continuo sem achar graça nenhuma. O que tinha eu comer? Eu estava com fome por. Tá tudo bem eu não era muito de comer aquele tipo de coisa, por causa da dieta, para manter meu corpinho. Mais como eu estava com muita fome, tive que comer alguma coisa que satisfazesse por completo. Depois eu dava um jeito de perder essa calorias pequeninhas que eu havia ganhando comendo aquele pão de queijo.
Depois da pequena pausa para comermos e descansarmos voltamos para o restante das aulas da tarde que iriam até as 18:00 horas. Volto a me assentar em meu lugar. O professor entrar em sala e eu tento prestar atenção na aula. O que era impossível, eu devia ter algum problema, só pode. Eu não conseguia prestar atenção em aula nenhuma. Não conseguia tirar a carta de motorista. E nem chegar na faculdade no primeiro horário eu conseguia. Eu só conseguia fazer coisa que não prestava, isso sim eu sabia. Não abria mão de qualquer festa que fosse, nem de uma prainha no final de semana, uma baladinha, sair com meus amigos, minha academia para manter o corpinho sarado, mas eu não considerava isso uma coisa ruim pelo contrário exercícios físicos faziam bem pela saúde e também para vida. Sem contar nos gatos sarados que tinham lá.
Finalmente as aulas acabaram e eu me despeço de Isis. Saio da sala de aula rapidamente. Chego no campus e chovia muito. Meu Deus e agora? Caramba. E eu não tinha sombrinha. Teria que ir embora de ônibus. Coloco minha bolsa em cima da minha cabeça e saio correndo para tentar não me molhar muito naquela chuva. Em seguida chego no ponto de ônibus, papai me obrigado a ir de ônibus todo dia para casa. Ele dispensava o motorista sempre depois do almoço, porque nem ele e nem sua esposa precisavam dos serviços dele. Meu pai era casado com Eva a um ano. Minha mãe havia morrido quando eu era pequena, papai havia me criado sozinho com ajuda de Verinha que sempre o dera muita força. E papai depois de muitos anos sozinho encontrou Eva uma socialite, riquíssima e maluca, mas que era uma ótima pessoa. Havia se casado três vezes, sim papai era seu terceiro marido. Eles haviam se apaixonado a primeira vista quando se viro em uma festa. Eva recebia uma gorda pensão de seus dois primeiros maridos até hoje, mesmo papai sendo um grande empresário de sucesso. De seu segundo casamento ela teve um filho, seu único filho. Ela vivia falando que não gostava de crianças, e que a única crianças que ela havia gostado e amado algum dia em toda sua vida era seu filho. Que na verdade eu não conhecia até hoje, nem no casamento da mãe ele havia comparecido. Ele morava na Alemanha com o pai, e fazia a mesma faculdade que eu, medicina. Falando nele ela chega esses dias da Alemanha, só não sei o dia, ele iria ficar na minha casa...
- Idiota! - Grito.
Sou totalmente arrancada de meus pensamento quando um motorista passa com o ônibus em cima de uma poça de água enorme me molhando inteira, da cabeça aos pés. Ai que raiva! Agora além de estar chovendo muito, eu estava molhada e sentindo frio. E para piorar meu ônibus demorou a chegar me fazendo esperar até as 20:00 para passar. Entro no ônibus e o motorista me lança um olhar de reprovação, por eu estar molhada. Eu não podia fazer nada, mas eu não iria ficar naquele ponto de ônibus sentindo frio, esperando eu me secar para ir embora para casa. Passo na roleta, e pago o trocador. Me assento em uma poltrona no fundo ônibus de propósito.
Quando desço do ônibus, ando um pouco naquela chuva que agora estav fininha até chegar em minha casa que ficava em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Abro a porta de casa entro andando rápido até meu quarto. Tiro minhas sandálias e minha camiseta. Ouço batidas na porta, e digo:
- Pode entrar.
- Fernanda você está toda molhada. Vai tomar um banho quente rápido. Se não você pode pegar um resfriado.
- Já estou indo. Papai já chegou?
- Já minha filha. Ele, a dona Eva e o menino. Como é mesmo o nome dele? - Disse ela pensativa. - Ah! Me lembrei. Raphael. Isso! O nome dele é Raphael.
- Raphael? Quem é esse? - Digo curiosa.
- O filho da dona Eva. - Diz ela sorrindo.
O filho da Eva já havia chegado? Mas papai havia falado que ele só chegaria no meio da semana.
- Agora vai tomar seu banho. Eles estão te esperando para o jantar. - Diz Verinha me tirando dos meus pensamentos.
Ok! Agora eu também atrasava o jantar dos outros, beleza. Entro no banheiro e tiro o restante das minhas roupas. Ligo o chuveiro e deixo aquela água quentinha cair sobre me corpo, tirando todo aquele gelado que estava nele. Eu tentei não demorar, mas infelizmente não consegui. Aquele banho estava ótimo. Desligo o chuveiro, me seco e visto um vestido pretinho bem básico. Seco meus cabelos no secador e depois de pentea - lo vou andando em direção a sala de jantar. Quando chego vejo papai, Eva e o tal Raphael assentados na mesa. Me aproximo e papai se levanta.
- Como está querida? - Diz papai com um sorriso.
- Bem. - Digo.
-Ah. Que bom! -Diz ele voltando a se assentar.
- Florzinha. - Diz ela se levantando e me cumprimentando com dois beijinho no rosto. - Deixa eu lhe apresentar meu filhote, seu irmãozinho.
Ai ai! Faça me rir. Até parece eu ter irmãozinho. O filho de Eva se levanta e anda em minha direção. Ele era um gato. Não sério. Um pedaço de mal caminho. Cabelos castanho escuro, olhos verdes esmeralda e o corpo? Meu Deus! Que corpo. Todo definido. Ele só precisava pegar um bronzeado, estava muito branquinho. Será que na Alemanha não tinha sol? Não fazia calor? Eu não sabia e nem queria saber.
-Bem essa é a minha filhinha linda Rapha. - Diz Eva sorridente. Ela sempre me chamava de "filhinha".
- Oi! - Diz ele sorrindo. E que sorriso. - Prazer em te conhecer. Mamãe sempre fala muito bem de você.
- Oi! O prazer é todo meu. E muito obrigada! - Digo muito sem graça.
Eles voltam a se assentar. E eu me assento no meu lugar de sempre ao lado de papai. Jantamos e tranquilamente por várias horas.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado!
Essa aqui é a minha outra fic que eu terminei de postar hoje :(
http://fanfiction.com.br/historia/565440/Paixao_Caipira/
O link está aí em cima para quem tiver algum interesse para á ler!
Se não for pedir muito comentem por favor, o comentário de vocês me motiva a continuar... Dêem suas opiniões, beijos e até o próximo!! ♥