"Tudo o que somos nasce com nossos pensamentos. Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo." (Buda) 

Fitei as costas de David nós não estávamos mais de mãos dadas e ele parecia paralisado a não ser pelas suas mão tremulas. Era de madrugada, a aurora já estava chegando, eu podia sentir o ar fresco e limpo da madrugada.

—David?—Disse preocupada quebrando o silêncio, havia tensão na minha voz.

— Estou bem — disse ele suavemente (como ele sempre fazia) provavelmente percebendo a minha preocupação evidentemente. Mas ele não se virou.

—O que é?Me fala logo. — “O que é”o que? — Você sabe...

—Eu sei? — O que você tem a me disser!—disse quase gritando com ansiedade e preocupação.

—Eu...—disse ele fitando o chão, como se estivesse prestes a confessar um homicídio perante ao juiz.

—Por favor... isso está começando a me assustar—disse quase como se estivesse suplicando, fitei o chão e senti gotas de calor subir aos meus olhos então apertei as pálpebras e senti as gotas sumirem rapidamente.

Ele não disse nada, mais pude sentir o olhar dele em mim parecia que agora ele estava preocupado comigo. Levantei o rosto para fitar seu rosto ele me correspondeu o olhar e de repente em um movimento rápido me abraçou.Eu correspondi ao abraço agarrando me em seu pescoço.

—Me perdoe—disse ele praticamente suplicando.

 Ele afagava minhas costas.Ele apertou meu corpo ainda mais para si atrapalhando um pouco a minha respiração. Meu coração falhou e por momento esqueci como se respirava. Eu não sabia o que estava acontecendo, meu cérebro tentava absolver as informações o mais rápido que conseguia, precisei de alguns segundos para reagir.

— Te perdoar? Não há nada que precise ser perdoado...—disse sem fôlego – não é?...

Ele relaxou os braços que estavam à minha volta e deu um passo para trás para olhar em meus olhos.

 Eu continuava sem entender o que estava acontecendo—foi tudo rápido demais— e ele percebeu isso.

—Alice eu... —disse ele sem emoção.

 Eu não disse nada apenas o encarei esperando pacientemente que ele terminasse a frase.

—Eu vou embora...

O que? Como? Por quê? Pra onde?—Gritei em meus pensamentos enquanto o pânico crescia dentro de mim.

 Fiquei paralisada, senti meus olhos se arregalarem, não estava em condições de questionar aquelas palavras .

—Meus pais decidiram se mudar... É claro que eu poderia simplesmente deixá-los e ficar aqui, isso não seria problema e você sabe que eu já conversei seriamente com você sobre eu fugir de casa mas... Mas não é tão simples assim, as coisas mudaram, tem mais nessa historia ...Mais do que imagina...e...

Ele baixou a cabeça e eu não vi a expressão que ele fazia. O choque daquela noticia parecia fazer com que eu não pensasse racionalmente como eu sempre fazia.”Fugir de casa”?eu nunca teria coragem de pedir uma coisa assim para ele e nunca deixaria que ele fizesse também.Essa questão estava fora de discussão comigo e eu achava que ele sabia disso, ele me conhece muito bem 

Fitei as costas de David nós não estávamos mais de mãos dadas e ele parecia paralisado a não ser pelas suas mão tremulas. Era de madrugada, a aurora já estava chegando, eu podia sentir o ar fresco e limpo da madrugada.

—David?—Disse preocupada quebrando o silêncio, havia tensão na minha voz.

— Estou bem — disse ele suavemente (como ele sempre fazia) provavelmente percebendo a minha preocupação evidentemente. Mas ele não se virou.

—O que é?Me fala logo. — “O que é”o que? — Você sabe...

—Eu sei? — O que você tem a me disser!—disse quase gritando com ansiedade e preocupação.

—Eu...—disse ele fitando o chão, como se estivesse prestes a confessar um homicídio perante ao juiz.

—Por favor... isso está começando a me assustar—disse quase como se estivesse suplicando, fitei o chão e senti gotas de calor subir aos meus olhos então apertei as pálpebras e senti as gotas sumirem rapidamente.

Ele não disse nada, mais pude sentir o olhar dele em mim parecia que agora ele estava preocupado comigo. Levantei o rosto para fitar seu rosto ele me correspondeu o olhar e de repente em um movimento rápido me abraçou.Eu correspondi ao abraço agarrando me em seu pescoço.

—Me perdoe—disse ele praticamente suplicando.

 Ele afagava minhas costas.Ele apertou meu corpo ainda mais para si atrapalhando um pouco a minha respiração. Meu coração falhou e por momento esqueci como se respirava. Eu não sabia o que estava acontecendo, meu cérebro tentava absolver as informações o mais rápido que conseguia, precisei de alguns segundos para reagir.

— Te perdoar? Não há nada que precise ser perdoado...—disse sem fôlego – não é?...

Ele relaxou os braços que estavam à minha volta e deu um passo para trás para olhar em meus olhos.

 Eu continuava sem entender o que estava acontecendo—foi tudo rápido demais— e ele percebeu isso.

—Alice eu... —disse ele sem emoção.

 Eu não disse nada apenas o encarei esperando pacientemente que ele terminasse a frase.

—Eu vou embora...

O que? Como? Por quê? Pra onde?—Gritei em meus pensamentos enquanto o pânico crescia dentro de mim.

 Fiquei paralisada, senti meus olhos se arregalarem, não estava em condições de questionar aquelas palavras .

—Meus pais decidiram se mudar... É claro que eu poderia simplesmente deixá-los e ficar aqui, isso não seria problema e você sabe que eu já conversei seriamente com você sobre eu fugir de casa mas... Mas não é tão simples assim, as coisas mudaram, tem mais nessa historia ...Mais do que imagina...e...

Ele baixou a cabeça e eu não vi a expressão que ele fazia. O choque daquela noticia parecia fazer com que eu não pensasse racionalmente como eu sempre fazia.”Fugir de casa”?eu nunca teria coragem de pedir uma coisa assim para ele e nunca deixaria que ele fizesse também.Essa questão estava fora de discussão comigo e eu achava que ele sabia disso, ele me conhece muito bem –As vezes acho até que ele me conhece melhor do que eu mesma.

 Minha voz lutou para sair da minha garganta e meus lábios esforçaram-se para se mover:

—Quando?—A pergunta saiu meio confusa, mais ele sabia exatamente do que eu estava falando. Como se tivesse lido meus pensamentos.

—Esta semana—Podia sentir a tristeza em suas voz Meus olhos se arregalaram ainda mais ”Esta semana”!? gritei para mim mesma em meus pensamentos. -

—Me perdoe mais eu não posso mais ficar aqui.Eu não queria te deixar, nunca, mais o destino interferiu nos meus planos—Disse ele decidido olhando-me diretamente nos olhos—Por isso... Viva sua vida como você quiser...—Ele deu um sorriso tímido, mais ainda podia-se ver a tristeza em seus olhos.

Senti meus olhos encherem de calor e o calor transbordar em lagrimas, senti-las escorrerem pelo meu rosto uma atrás da outra—sem parar..Meu cérebro tentara processar as informações o mais rápido que podia .E quando tudo veio a tona meu mundo inteiro desmoronou em um segundo.Parecia que minha alma tinha abandonado o meu corpo porque eu me sentia completamente vazia.Era como se tivesse chegado a minha hora.Eu estava esperando que a morte chegasse naquele momento mais ela não apareceu...

É esquisito quando eu me lembro disso, porque naquela hora, o fim do meu mundo havia chegado e naquele exato momento(no fim de tudo...) A Aurora nascia no horizonte...

As vezes acho até que ele me conhece melhor do que eu mesma.

 Minha voz lutou para sair da minha garganta e meus lábios esforçaram-se para se mover:

—Quando?—A pergunta saiu meio confusa, mais ele sabia exatamente do que eu estava falando. Como se tivesse lido meus pensamentos.

—Esta semana—Podia sentir a tristeza em suas voz Meus olhos se arregalaram ainda mais ”Esta semana”!? gritei para mim mesma em meus pensamentos. -

—Me perdoe mais eu não posso mais ficar aqui.Eu não queria te deixar, nunca, mais o destino interferiu nos meus planos—Disse ele decidido olhando-me diretamente nos olhos—Por isso... Viva sua vida como você quiser...—Ele deu um sorriso tímido, mais ainda podia-se ver a tristeza em seus olhos.

Senti meus olhos encherem de calor e o calor transbordar em lagrimas, senti-las escorrerem pelo meu rosto uma atrás da outra—sem parar..Meu cérebro tentara processar as informações o mais rápido que podia .E quando tudo veio a tona meu mundo inteiro desmoronou em um segundo.Parecia que minha alma tinha abandonado o meu corpo porque eu me sentia completamente vazia.Era como se tivesse chegado a minha hora.Eu estava esperando que a morte chegasse naquele momento mais ela não apareceu...

É esquisito quando eu me lembro disso, porque naquela hora, o fim do meu mundo havia chegado e naquele exato momento(no fim de tudo...) A Aurora nascia no horizonte...