"Tudo na vida é surpotável, à exeção  de muitos dias de felicidade contínua..."(Johann W. von Goethe) 

Estávamos poucos metros diante de Alec, assim que ele me viu acenei sorridente para ele, ele também sorriu e acenou de volta para mim.

            --Oi!—Disse ele a mim 

--Oi—respondi sorridente como uma garota boba

Percebi Cassie e Taylor ficarem sem graça por estarem ali.

--Oi—disseram Taylor e Cassie ao mesmo tempo despreocupados, mais Cassie disse mais timidamente.

--Oi-- disse Alec sorridente e descontraído Quebrando a timidez que havia entre eles--vejo que você trouxe amigos

--Algum Problema?—Perguntei a ele

--Não claro que não—disse ele a mim como se estivesse se desculpando por ter dito algo de errado—Tudo bem?Quais os seus nomes?—perguntou ele À Cassie e Taylor simpaticamente

--Eu sou o Michael e esta é a Carolina—disse Taylor zuando.

--Mentira!Ele se chama Taylor e ela Cassie—eu disse nervosa apontando para os dois. Agora é hora pra brincadeira?

Taylor riu e eu lancei um olhar feroz para ele e Alec segurava o riso baixinho.

--Desculpa foi só par descontrair—disse Taylor a mim depois que percebeu que eu não estava para brincadeira.

--Taylor você está dando uma impressão errada ao garoto—Cassie finalmente falou.

--Serááá?—disse Taylor como uma criancinha sorridente.

--Não, tudo bem, gosto de gente que descontrai—disse Alec assim que percebeu que a conversa passava para o lado dele—Eu mesmo sou assim.

Fiquei quietinha no meu canto os observando, ao lado de Alec, sentindo o maravilhoso aroma que ele expelia de sua pele—ele usara o “o meu perfume”--Isso deveria ser obvio, o fato dele estar usando o perfume—que alias não era meu-- Mais estranhamente sorri para mim mesma ao perceber que ele estava o usando, como se ele estivesse o usando especialmente para mim, mais isso não tem a mínima possibilidade--o meu egoísmo cegando os meus pensamentos, como e eu fosse o único motivo para as pessoas passarem perfume no corpo, isso é ridículo.

--Ah! Eu já ia me esquecendo de me apresentar—disse Alec a Cassie e a       Taylor—Meu nome é...

--Alec—Interrompeu Cassie e Taylor ao mesmo tempo fazendo um coral que me deixou constrangida.

--Alice falou muito de você—Disse Cassie

--Cassie!—Exclamei disse envergonhada.

--Que foi?É verdade!—disse ela fazendo-se de vítima

Alec corou levemente e riu

--Não quer saber o que ela disse?—disse Taylor a Alec como uma cara de pau incrível

--Agora estou Curioso—disse Alec sorrindo, entrando na brincadeira dos dois.

O sangue subiu ao meu rosto até eu ficar mais vermelha que um tomate.

--Ela disse que você é um ga... —Tapei a boca de Taylor antes que ele terminasse a frase.

--Não íamos tomar sorvete?—disse nervosa a Taylor e a Cassie.

--É mesmo—disse Alec—O papo estar tão interresante que já tinha me esquecido—disse Alec rindo, provavelmente do olhar de ódio que eu jogava a Taylor.

“Interressante”?Vocês estão se divertindo as minhas custas!

--Então vamooos! Eu quero sorvete de chocolate!—Disse Cassie

--Eu também!—disse Taylor e Cassie como duas criancinhas

Eu ri da cara dos dois junto com Alec. Bom, ás minhas custas ou não o clima estava divertido e descontraído e isso é o mais importante. Duas criancinhas ou não, eu sei que Cassie e Taylor podem tornar essa noite divertida e especial simplesmente com a presença deles—eu sempre acreditei nisso.

Andamos até Àquela lanchonete bonitinha na qual Alec e eu fomos na noite anterior, fizemos o nosso pedido e sentamos numa mesa qualquer no meio da varanda.Continuamos a jogar conversa fora e conhecermos melhor uns aos outros.

Taylor como sempre dizia as suas bobeiras que faziam todos rirem, eu estava sempre advertindo Taylor e Cassie... E rindo com eles, Cassie assim que se soltou voltou a ser aquela menininha bobinha que eu adoro e o Alec permaneceu sorridente do começo até o fim—ele ria de todas as palhaçadas do Taylor e pareciam estar e dando bem com meus amigos. Chamávamos atenção na lanchonete e por onde passávamos, nós riamos alto a fazíamos muito barulho. É parece que Taylor, Cassie e Eu ganhamos um novo amigo.

Estava ficando tarde e à nossa “noitada” terminou, depois de muitas gargalhas e alvoroço. Alec e eu nos despedimos de Taylor e Cassie—que tomavam caminhos diferentes do nosso.

Alec e eu caminhando ainda sorrindo, com um pouco da “adrenalina” da noite e rindo, relembrando dos “melhores momentos”. Andávamos cambaleando, como se estivéssemos bêbados, as gargalhadas não nos deixavam andar direito.

 --E quando ele pegou o... E fez... —eu disse rindo, como uma idiota, incapacitada de terminar a frase.

--E depois quando ele disse... —disse Alec no mesmo estado.

Respirávamos tentando recuperar o fôlego.

Nos já havíamos andado bastante e nos aproximávamos da minha casa.Aos poucos nós íamos voltado ao estado normal até que nós começamos só a rir para o nada—uma melhora muito boa, por que antes nós só gargalhávamos.  

Enfim nós chegamos à rua da minha casa, andamos mais um pouco e já estamos no portão.           

--Então, acho que é aqui que eu fico—eu disse meio triste por ter acabado.

Mesmo cambaleando e andando numa velocidade que, na minha opinião, seria facilmente ultrapassado por um bebê engatinhando, chegamos rápido demais à minha casa.

--Adorei à noite de hoje—disse ele sorrindo.

Fiz um biquinho de insatisfação por ter acabado, ele sorriu.

--Não faça essa carinha—disse ele

--Por quê?—eu disse querendo brincar

--Por que você vai ter que me prometer que vai sair comigo de novo—disse ele sorrindo.

Eu dei um risinho

--Se você está falando... —eu disse rindo

--Prometa!—disse ele agora com uma cara meio séria.

 Ele se aproximou aos poucos de mim e eu fiquei séria também.

--Eu prometo—disse corando ao ele se aproximar cada vez mais de mim Ele segurou minha mão e eu correspondi

Ele segurava minha mão com uma mão e com a outra afagava o meu rosto. Ele aproximava seu rosto cada vez mais perto do meu, fazendo-me ofegar.Pude sentir o maravilhoso perfume que vinha do pescoço dele difundir-se mais e mais ao ar que eu respirava, meu coração respondeu e acelerou mais do que se eu estivesse em uma montanha russa.

Até que ele delicadamente soltou a minha mão e beijou minha bochecha.

--Tchau, Adorei à noite de hoje—disse ele do nada a mim—Te ligo amanhã.

--Ta. —Foi a única coisa que eu consegui dizer. Meu coração ainda estava mil por hora.

--Tchau. —ele virou-se e caminhou até a casa.

O observei-o caminhar, incrédula, de onde eu estava até ele dobrar a esquina. Apalpei a bochecha na qual ele tinha beijado e perguntei a mim mesma em meus pensamentos aos gritos:

“O que foi aquilo?!”