Back To Past escrita por Katherine Maia


Capítulo 3
FlashBack - Part 2.


Notas iniciais do capítulo

Hey Lovers! Como estão? Eu estou com uma imensa vontade de descobrir onde cada um de vocês moram para eu poder ir pessoalmente até vocês e dar um abraço. Você são uns amores! Eu estou amando tudo isso! E então? Prontos para a segunda parte do FlashBack da Natasha? Boa leitura!



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08:05. Era o que o relógio no pulso de Natasha apontava. Ela acelerou a moto e se deslocou com facilidade entre os carros no trânsito. Já deveria estar na S.H.I.E.L.D à essa hora. Após alguns minutos avistou a base e desacelerou, parando na calçada logo em seguida. Desceu do transporte, tirando o capacete, afagando um pouco seus cabelos ruivos que por tamanha velocidade que usara antes estavam um pouco bagunçados. Assim, que olhou para cima viu uma figura em sua frente com os braços cruzados.

– Está atrasada! – Sua feição era séria.

– Eu sinto muito, Hill. Eu tive alguns problemas em casa... - A ruiva tentava convencer que não era desleixo seu.

– Rogers? – A morena perguntou, mas já imaginava a resposta.

– E quem mais seria? – Natasha subia às escadas, sendo acompanhada pela amiga. – Brigamos novamente por causa dessa maldita missão.

– Novidade. – Maria murmurou. – Eu gostaria de saber quando não estão brigando...

– Ah, deixa eu ver... Quando estamos fazendo sexo. – A ruiva falou como se fosse óbvio a resposta. Hill apenas revirou os olhos. - Ele por acaso não passou por aqui não, né? – A morena balançou a cabeça negativamente como resposta.

– Vocês brigaram tão feio assim para que ele tenha saído de casa em plena manhã? – A morena conhecia tanto o casal antes mesmo de namorarem, que já adivinhava que só algo sério faria um dos dois sair de casa para “esfriar a cabeça”.

– Vamos dizer que dizemos coisas um para outro que não gostaríamos. – Natasha automaticamente olhou para os seus pés. Maria ao perceber a reação da agente parou e se pôs na frente da ruiva cruzando os braços.

– O que você disse? – Uma de suas sobrancelhas estava arqueada.

– O que? Por que você sempre desconfia que seja eu que faz algo errado na relação? – A ruiva demonstrava se sentir ofendida com a desconfiança da colega. Hill olhou novamente para a amiga, fazendo a ruiva revirar os olhos e admitir. - Tudo bem. Vamos dizer que fui eu. Mas, eu só disse que ele não precisava se preocupar comigo, que eu sei cuidar de mim mesma e que eu saberei cuidar dessa missão.

– Você tem certeza que foi só isso mesmo? – Maria ainda estava desconfiada.

– Sim... – Natasha garantiu. – E que eu não era tola o bastante para me sacrificar por todos e ser congelada. – Ela abaixou a voz para última frase.

– Bingo! – A morena disse vitoriosa, agora voltando a andar com a ruiva. – Eu sabia que não era só isso, agora você pode me explicar o que te deu para você dizer isso?

– Eu não sei, eu estava com raiva por termos essa briga novamente! Rogers consegue me tirar do sério às vezes. – Ela suspirou.

– E você adora isso. – Ela a lembrou.

– Sim, eu adoro. – Ela sorriu bobamente.

– Com licença, agente Hill e agente Rogers. – Uma das agentes se aproximou interrompendo a conversa das amigas. – Aqui está sua roupa, Natasha. – Ela estendeu um punhado de roupas dobradas na direção de Natasha.

– Minha roupa? – Natasha não estava entendendo.

– Claro. Ou você acha que vai assim para a missão? Precisa estar adequada para a década não acha? – Maria agora interferia na conversa. – Obrigada! – A morena pegou às roupas da outra agente e a mesma só assentiu deixando-as sozinhas. – Agora vai lá e troca de roupa. Depois nos encontramos no lugar marcado. – Hill ordenou.

A ruiva bufou e tirou as roupas da missão das mãos da colega e foi em direção ao banheiro da base. Assim que terminou de se trocar foi em direção à sala onde estava a máquina do tempo, Hill, os inventores dela e Fury.

Natasha bate na porta suavemente e a mesma se abre mostrando Nick Fury em sua frente. Ele fazia cara de poucos amigos.

– Atrasada. – Fury murmurou.

– Bom dia para você também, Nick! – Ela disse sarcasticamente. Fury lhe devolveu um olhar ameaçador, mas ela desviou sua atenção para os outros indivíduos que estavam na sala.

– Natasha, esses são os inventores da máquina. Os doutores Anthony Black e Henry Cooper. – Hill os apresentou. O doutor Anthony era um homem moreno barbudo e um pouco gordo, parecia ser o mais velho dos dois. O doutor Henry era magro, tendo cabelos pretos e usava óculos, ele parecia ser o mais tímido. Natasha foi até os dois e apertou a mão de cada um.

– Bom, que tal pouparmos conversa e começarmos logo? – A ruiva sugeriu.

– Claro, claro. Mas, antes precisamos lhe informar sobre algumas coisas. – O homem de jaleco branco e barbudo se aproximou. – Desenvolvemos essa máquina com o conceito do paradoxo...

– Por favor, poupe-me da história. Só digam o que eu posso e não posso fazer. – Ela fingiu uma feição exausta.

– Tudo bem. – Anthony fez uma pequena pausa antes de continuar. - A máquina irá viajar com você, assim que terminar a missão poderá voltar com ela do mesmo jeito que foi.

– Mas, e se alguém me ver com a máquina ou simplesmente vê-la tomando sopa por aí? – A ruiva perguntou enquanto examinava a grande máquina de vidro.

– Por isso mesmo implantamos nela um chip que faz com que ela fique, digamos invisível e apenas com esse controle, a senhorita pode comandá-la. – Ele a entregou um pequeno controle e a ruiva o testou. Na mesma hora, toda a máquina parecia ter sumido diante de seus olhos. Natasha apertou o botão novamente e a máquina voltou ao que era antes.

– Brilhante! – Ela sorriu ao ver o que máquina podia fazer.

– E isso não é tudo. A máquina irá apenas obedecer à senhorita, caso mostre suas digitais aqui. – O doutor mostrou e a ruiva colocou as digitais dos dez dedos em um espaço feito para impressão. - Pronto. Isso irá cuidar para que se alguém descobrir a máquina, não consiga nem sequer entrar.

– Mas, e se algum idiota quebrar? Além do mais é de vidro. – Natasha interrogava.

– Ninguém pode quebrar essa máquina, ela é feita de um material bastante resistente. Não apenas de vidro como parece. Os únicos que sabem como destruir sou eu, o doutor Henry e o Fury. – O homem apontava para os outros dois.

– Tudo bem. E como farei para me lembrar da missão? – Ela continuou o questionamento.

– O doutor Henry conseguiu desenvolver uma vacina que lhe fará lembrar. Assim que chegar na outra década, você ainda lembrará perfeitamente sobre a missão e sobre quem você é. – O inventor explicou.

O outro inventor se aproximou de Natasha pedindo para que se sentasse e a mesma obedeceu. Ele preparou a vacina e lhe aplicou. Nos primeiros segundos, a ruiva sentiu invadir em seu corpo uma dor terrível que aos poucos foi diminuindo. Se essa dor era capaz de causar nela, mesmo com o soro da viúva negra, o que seria capaz de causar em alguma pessoa normal?

– Você está bem, Natasha? – Hill perguntava preocupada. A ruiva apenas assentiu com a cabeça.

– Mais alguma coisa? – Natasha murmurou.

– Apenas isso. – Fury se manifestou, lhe entregando um transmissor. - Isso servirá para manter transmissão. Qualquer problema nos avise, Rogers. A S.H.I.E.L.D estará a sua disposição.

– Eu sei que estará. – Natasha abriu um pequeno sorriso e Fury assentiu.

– Bem, aqui está tudo que irá precisar. Roupas e dinheiro. – A morena lhe entregou uma grande bolsa. - Se cuida. – Disse enquanto a abraçava.

– Eu vou. – Ela sorriu durante o abraço. – Só faz um favor para mim? – A ruiva cochichou.

– E qual seria? – A morena sussurra enquanto desfaz o abraço.

– Cuida do capitão pra mim. – Natasha fala mais baixo do que a primeira vez.

– É mais fácil ele cuidar de todos nós. – Maria afirma. A ruiva sorri com a resposta da amiga.

Natasha leva a bolsa consigo até a máquina e abre com as digitais. Mas, antes de subir na mesma, ela percebe algo estranho por baixo de um enorme lençol branco.

– O que é aquilo? – Pergunta enquanto aponta para a tal figura.

– Aquilo? Ah, sim. Eu e o doutor fizemos duas máquinas. Caso haja algo errado, temos outra de reserva. – O homem barbudo explicou. - Boa sorte, agente Rogers! – Ele a desejou.

A ruiva entrou com a mala e automaticamente às portas se fecharam. Ela respirou fundo e clicou no data em que queria estar em uma pequena tabela de números que se encontrava ao lado esquerdo, mas dentro da cabine.

No mesmo instante, ela fechou os olhos e deixou se levar por uma leve pressão em seus pés. “1945, se prepare para a chegada de Natasha Rogers! – pensou a ruiva.”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Alguma dica? Algum erro? O que estão achando da história? O que precisa ser melhorado? Haha, alguma coisa? Quanto mais comentários, mais é possível o próximo capítulo sair mais rápido. Beeeijos, lovers do meu heart.