Olicity - Muito Além da Amizade escrita por Buhh Smoak


Capítulo 5
Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

Comentem nem que seja um continua.
Vou medir a satisfação de vocês pelos comentários e por eles decidir a frequência das postagens.
Lembrem-se, escrever leva horas... comentar apenas alguns minutos.
#ValorizeOTrabalhoDoEscritor

... obrigada por todos que já comentam, continuem sempre por aqui.

Boa leitura.



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Oliver sempre amou a irmã, mas quando ela entrou em disparada no apartamento de Felicity, atrapalhando o momento deles, ele começou a repensar se aquele amor valia a pena.

– Se eu não venho aqui ninguém me da satisfação de nada. - se jogando no sofá, emburrada.

Oliver se limitou a ignora o ataque da irmã enquanto levantava da mesa de centro e vestia seu terno.

– Desculpa Thea, ontem eu dormi cedo e hoje já acordei passando mal. - confusa por ver Oliver se ajeitando como se fosse embora.
– Ah Fel, me desculpa. - Levantando e a abraçando. - Como você está?
– Agora melhor. Seu irmão é um ótimo enfermeiro.

O olhar de indiferença que ela lançou a Oliver fez com que ele estranhasse o comportamento da irmã. Em seguida, o ignorando ela voltou a se jogar no sofá.

– Oi pra você também, Speed.
– Não quero graça com você.
– Que eu fiz? – parando na frente dela de braços cruzados.
– O que você não fez.

Foi preciso somente alguns segundos para Oliver entender o que estava acontecendo, na verdade, para lembram que deveria ter acompanhado a irmã na exumação do corpo da mãe aquela manhã.

– Caramba. Eu esqueci que era hoje. – sentando ao lado dela, que se afastou.
– Pois é. Tive que ir sozinha.

Felicity observava tudo a certa distância, daria a eles aquele momento para se acertarem.

– Me perdoa? – se aproximando de novo dela, que dessa vez não me moveu.
– Não sei se você merece, mas vou te dar um crédito porque você estava aqui cuidando da Felicity. – olhando pra amiga, que só então se aproximou e sentou na mesa de centro onde Oliver estava antes.
– Como foi lá?
– Péssimo, Fel. – encostando a cabeça no ombro do irmão, que segurou sua mão. - Mas se é para calar a boca daquele cretino eu posso lidar com isso.

As últimas semanas tinham sido bem complicadas para eles. Um antigo amigo da família, Javier, tinha voltado para acidade como candidato a prefeito de Starling City. E sua campanha era focada em infernizar os Queen's. Ele defendia a ideia de que o real motivo da morte de Moira estava sendo omitido das autoridades. Circulava o comentário, com certeza plantado pelo candidato, de que a relação tempestuosa entre mãe e filho, o tinha levado a encomendar a morte dela.

– O Capitão Lance está do seu lado. Tenho certeza que logo isso tudo se revolve.
– Isso que me preocupa. Ele estar do meu lado.
– Quer tomar alguma coisa Thea? - tentando mudar de assunto.
– Não, quero saber o resultado do seu exame. - sendo direta.

Felicity olhou para Oliver, que observava a mão enlaçada com a de Thea.

– Sim, ela está grávida.

O tom de Oliver era triste, mas quando ele levantou o olhar ela entendeu que era por querer o mesmo que ela, que ele fosse o pai.

– Ahhh eu vou ser tia. - levantando e puxando Felicity para um abraço.
– Tenho que me preocupar com essa animação toda?
– Claro, vou mimar tanto essa criança que você vai pedir misericórdia para se livrar de mim. - apertando mais o agarre.
– E eu vou colocar você para correr.
– Como é? - virando a cabeça para encará-lo, mas com Felicity presa em seus braços.
– Exatamente o que você ouviu. - cruzando os braços. - Sou padrasto dessa criança, então solta a Felicity antes que ela passe mal.

A última coisa que Thea esperava era ouvir aquela declaração do irmão. Soltou Felicity e se voltou pra ele, que já estava de pé, as encarando.

– Padrasto?
– Sim. Estamos juntos. – indo até onde a Felicity estava e enlaçando suas mãos.
– Meus Deus do céu. – arregalando os olhos, em choque.
– Eu ainda não aceitei seu pedido de namoro. – olhando pra ele, sorrindo.
– Culpa de quem? – encarando Thea.
– Agora a culpa é minha? – se recuperando do choque.
– A culpa é sempre sua que tem o dom de chegar sempre que não deve.
– Não vamos falar do passado. – se referindo as muitas vezes que ela atrapalhava os namoros de Oliver quando criança.
– Você vai embora? – olhando para o terno e voltando a encara-lo.
– Vou aproveitar que essa inconveniente está aqui e vou até a empresa, mas volto logo.
– Ninguém mandou vocês esquecerem de me ligar antes. – se jogando de novo no sofá. Tirando os sapatos e cruzando as pernas.
– Eu tenho medico de tarde, por isso eu disse que iria com meu carro trabalhar hoje.
– Que horas?
– As quatro.
– Então chego antes para irmos juntos.
– E eu? Vão me dispensar assim? – fazendo manha.

Ignorando a atitude da irmã, ele se virou e saiu do apartamento puxando Felicity. Mal tinha fechado a porta quando pressionou o corpo dela contra a parede ao lado, a beijando. Sentia o corpo dela mole em seus braços, mas teve que se afastar antes que as coisas tomassem outro rumo.

– Responde. – dizendo contra seus lábios.
– O que? – atordoada pelo beijo e pela proximidade.
– A pergunta que te fiz antes da chata da minha irmã chegar.

A razão dela voltou ao se lembrar do pedido de Oliver. Enlaçou o pescoço dele com os braços e deslizou os lábios contra os dele, mas não o beijou.

– Pergunta de novo. – olhando em seus olhos.
– Quer namorar comigo, Felicity Smoak?

Um sorriso surgiu nos lábios dela, fazendo com que Oliver ficasse impaciente ao sentir seus lábios tão próximos e ter que esperar ela responder para beija-la.

– Aceito.
– Finalmente. – a beijando.

A ânsia de ficar nos braços de Oliver fez com que ela esquecesse tudo o que estava acontecendo em sua vida, mas a realidade era outra e logo sua consciência a lembrou que ele tinha que ir embora.

– Não queria que você fosse. – se afastando e inclinando a cabeça para o lado.
– Nem eu, mas a Thea precisa de você agora.
– Você esqueceu o compromisso que tinha com ela por minha causa. Desculpa. – fazendo carinho em sua nuca.
– Não precisa pedir desculpas. Você precisava de mim, além do mais ela já é adulta, vai superar.
– Ela não é tão forte quanto você pensa que ela é, Oliver.
– Na verdade ela ainda não tem consciência da força que tem. Minha mãe sempre a tratou com muito tato, sempre filtrando o ruim para que ela só lidasse com o que lhe fazia bem.

Aquela conversa era como qualquer outra que já tiveram na caverna, mas Felicity sentia que a intimidade entre eles tinha triplicado desde que se beijaram na noite anterior.

– Ainda bem que ela tem você por perto, perder a mãe quando mal superou a perda do pai é muito difícil. Na verdade para vocês dois é difícil. – fazendo carinho em sua nuca.
– E nós temos sorte de termos você para ajudar a organizar nossa bagunça. – sorrindo e a beijando de novo. – Vou indo. Qualquer coisa me liga.
– Tá bom.

O acompanhou até a frente da casa e ficou esperando ele ir. Abriu a porta de casa e se deparou com Thea na cozinha segurando a tigela com o mingau que Oliver preparou mais cedo.

– Ele fez isso pra você? – fazendo careta ao olhar pra tigela, a largando na pia.
– Sim, foi a única coisa que não me fez vomitar.
– Então é sério, né? – indo pra sala de novo e se jogando no sofá. – Porque só sendo sério pra ele fazer essa gororoba de família pra você. Odeio isso.
– Sim, é sério. – rindo.
– E o bebê Fel? Como vai ser?

Essa era uma pergunta que ela não sabia responder, mas tinha certeza que queria o Oliver por perto para descobrir.

– Isso a gente só vai descobrir com o passar do tempo. – sentando ao lado dela.
– E o Ray. Já sabe que você está grávida?
– Sabe. Ontem eu deixei uma mensagem pra ele na caixa postal e hoje de manhã ele me ligou.
– O Oliver deve ter ficado super feliz com essa ligação.
– Você não faz ideia de como, mas eu não contei pro Oliver tudo que conversei com o Ray.
– Não?
– Não, só contei que o Ray está em Tóquio e que não deixei ele voltar antes do tempo por minha causa.
– E o que você omitiu dele?
– Lembra que te contei o porque terminei com o Ray?
– Sim, por causa do Oliver.
– Então, eu abri o jogo com o Ray e contei que o Oliver estava cuidando de mim.
– Assim na lata?
– Não tive escolha, Thea. Estou grávida do Ray, mas quero o Oliver comigo, é muita informação pra minha cabeça. Não quero ficar mentindo
– Mas não contou pro Oliver o que contou pro Ray.
– Vou contar hoje, prometo.
– Olha, eu amo ver vocês dois juntos, mas não vai ser fácil lidar com o ciúmes do Oliver. Ele vai se apegar a esse bebê e tenho certeza que o Ray não vai abrir mão de ser presente só porque o Oliver não quer.

Felicity olhou para a amiga e sentiu a náusea voltar. Além de encarar uma gravidez ela teria que lidar com os sentimentos que acompanhavam essa gestação. Sabia que nada seria fácil, ainda mais por seu filho já vir ao mundo com duas pessoas lutando por um lugar em sua vida. Independente de um deles não ter seu sangue, os direitos seriam exigidos do mesmo jeito, disso ela não tinha dúvidas.


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