The Stars escrita por Ana Gomez


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

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– Sophia nos aguarde , em breve estaremos ai. – disse Nathaniel sorrindo.

– E nos despedimos aqui , apartir de agora estamos com tudo pronto . Para invadir sua privacidade , também queremos ver como será esse sete dias com a Generation N. Será que Sophia , irá surtar? Isso só saberemos em breve. Aguarde nos , voltamos daqui uns dias para revelar a vocês. Até mais.

Embora era isso que tinham acabado de dizer, eu não conseguia acreditar.Estava em choque. Deitei a cabeça sobre o sofá , tentando por as ideias em ordem. Olhei Beatriz que sorria, levantou e foi para o quarto. Continuei ali , meio perplexa com toda situação. Minha mãe me mataria , provavelmente. Fechei os olhos , e tentei imaginar o que ocorreria se eles chegasse em casa, um desastre. Abri os olhos , respirei fundo .

Peguei o telefone fixo , lembrando que minha bateria havia acabado assim que tinha chegado ao curso. Beatriz deixou minha cama arrumada, para quando eu tivesse sono. Foi questão de um minuto , até ouvir a voz rouca da minha mãe.

–Filha , cadê você? – disse ela com voz preocupada.

–Beatriz veio me buscar , vou dormir aqui - falei tranquilamente.

–Esta bem filha , durma bem.

–Obrigado , a senhora também. – desligo o telefone.

A noite se passou rápido , minha amiga pode me explicar como de fato , tinha sido sorteada. Me implorou para que eu conta-se tudo sobre eles, não me importei e concordei. Senti um misto de ansiedade , mais logo se deteve com o sono . Não consegui sonhar , talvez por estar tão agitada. O relógio parecia voar, fiz meus afazeres, e voltei para casa. Minha vó tinha feito as roscas , que eu amava. Melhor não tinha. Minha vozinha , apesar da sua idade já avançada. Era sempre animada, quando se tratava de me mimar. Seus cabelos brancos neves, estavam penteados para tras. E seu corpo parecia cansado, talvez por que toda sua vida , não foi fácil. Mais seu sorriso me motivava a cada dia. Cheguei e dei um beijo naquela bochecha , e ela me retribui com uma abraço aconchegante.

– Você chegou, senti sua falta filha . – disse ela sorrindo.

–Hmm.. – sorri – Tambem vovó, e esse cheiro ?

–Fiz roscas, logo vão estar prontas. – respondeu , enquanto olhava elas no forno.

Me senti em paz, porém não sabia se contava ou não , sobre a visita tão inusitada de dois ícones do pop. Levantei e fui ao meu quarto , olhei meu reflexo no espelho. Meu cabelo castalho médio , estava preso em um rabo de cavalo. E as pontas rosas, estavam sem brilho. Suspirei firme, e deixei o tempo passar. Os dias se foram, e cada vez se aproximava mais, o dia que eles de fato chegariam. Faltava exatamente um dia. Entrei debaixo do chuveiro , respirei fundo olhando para meus pés. Depois de alguns minutos, sai do banheiro . Vesti um vestido verde rodado , acima dos joelhos. E caminhei ate o quarto da mamãe.

– Mãe , tenho algo a te contar. – digo, sentando em sua cama.

– Estou ouvindo.– disse ela sentando ao meu lado. Pela primeira vez minha mãe parecia atenta ao que eu queria lhe dizer.

– Então, eu ganhei um sorteio.

– Sério filha? – murmurou ela animada.

– Sim , mais não foi dinheiro ou algo do tipo..

– Foi o que então?

– Sabe a Generation N? – digo com calma, esperando uma resposta.

– Aqueles garotos famosos.. – diz ela pensativa. – Um loiro e outro moreno?

– Pois então eles estão vindo para nossa casa. – digo por fim.

– A filha porque não me disse logo, não tem problema . – disse ela sorridente. – Temos que ajeitar as coisas.

– Mas mãe... – tento a conter, indecisa se termino o que comecei.

– Mais nada , não se preocupe . – disse ela pondo a mão em meu ombro. – Sou boa com visitas.

Abafei o assunto , precisava urgentemente pensar em algo. Já via o desastre acontecendo. Levantei e a beijei no rosto, me dirigi ao meu quarto , pegando minha bolsa. Hoje tinha marcado de sair com Daniel. Esperei na porta de casa, logo vi seu carro chegar. Uma Ferrari preta, reluzente. Se corpo inquinado a minha direção , tirou os óculos , e pode notar aqueles olhos castalhos me olhando de baixo pra cima. Sorri , e entrei no carro . Seu cabelo em um tupete perfeito, o deixava mais grandioso. Seu cavanhaque me deixava fascinada. Tinha um fetishe por homens desse porte , corpo estruturado , aparência no nível , nada exagerado . Olhei para ele, e me encarou.

–Você está muito linda – disse , deviando os olhos de mim , para o volante.

–Obrigada – murmurei um pouco empolgada, já no carro.

Não conseguia pensar direito , porisso sair era uma boa ideia. Daniel , já tinha mostrado interesse em mim. Eu sabia disso algum tempo , após nos conhecermos através de Marcos. Meu irmão mais velho. Minha família inteira , parecia um torcida de Futebol , um único time. Fibrando para o placar final. No meu caso , eles queriam que eu me entrega-se a essa chance de ouro. E por fim , um casamento solido. Nunca haveria de passar fome, também seria da alta sociedade. Uma vez , durante um passeio a Maceio , Daniel me contou que seu pai passaria o controle da sua empresa a ele. E com isso , ele estaria feito na vida. Não sei , quantas orações fiz ao certo, pedindo um homem ideal. Que cuida-se bem de mim, que me ama-se .E derepente aparece ele , e eu não estou disposta a aceitar.

Isso suou confuso da minha parte , porem eu queria algo a mais. Sabe quando o peito estufa tanto , que você acha que vai explodir. Talvez eu estivesse querendo muito, mais ainda sim era, o que eu queria.

No caminho , as palavras simples não saíram. Sai da Ferrari , acompanhada de Daniel. Que me levava a um restaurante glamuroso , aqui na minha cidade. Primeira vez que isso acontecia , mais não estava tão supresa, como achei que estaria. Uma moça alta , com um uniforme preto fez sinal para que acompanhace ela.Nós fomos guiados a um salão principal , onde uma orquestra tocava uma musica clássica. As mesas de vidro, e com cadeiras sufesticadas. Tinham uns oito garçons , pelo que pode contar.

O.K . isso aqui deve ser o olho da cara, olhei ao redor . Pessoas comendo silenciosamente , todas bem vestidas. Olhei meu simples vestido verde , e me senti envergonhada. Daniel sorriu, e sussurrou no meu ouvindo , enquanto andávamos ate a mesa reservada.

– Você está ótima – disse afastando a cadeira para que eu senta-se, e indo ao seu lugar.

– Poderia ter dito que viria em um lugar como esse , eu teria escolhido algo melhor.

– Sophia , se eu falasse , teria desistido no mesmo instante.

Quis argumentar, mais fomos interrompidos por um garçom , que nos comprimentou com gentileza. Dei um sorriso forçado , e olhei para Daniel . Ele nos entregou dois cardápios e foi dizendo os pratos mais saídos, claro , os mais caros. Não consegui manter a expressão suave do começo , os valores eram gritantes. Não é que sou pobre, e se fosse da classe mais baixa , não seria nenhuma vergonha. Mais , eu não conseguia gastar tanto , em comida. Ele me encarou , já entendendo o meu silêncio.

– Bom me traga , esses pratos aqui . – disse mostrando no cardápio para o garçom.

– A Senhorita quer algo para beber?

– Pode me trazer um suco de laranja bem gelado. – disse sem graça .

Os olhos de Daniel me percorria , me analisando. Fique incomodada com aquilo , e dei uma toscida, um pouca exagerada. Ele sorriu. E começamos a falar da empresa de seu pai , como estava sua vida . E os minutos foram passando , e rapidamente vieram os pratos. O nosso prato era igual , um bobo de camarão . Com folhas decorando, e meu suco. A diferença , que ele optou por um vinho seco.

– Então o que acha? – disse ele lançado um olhar em direção ao meu prato.

– Parece comestível – murmurei sem querer. Corrigi – Muito bonito o prato.

– Verdade, experimente. – fez um sinal para que eu pega-se um pouco.

Quando plus na boca não sei descreve , era cremoso. Dava para sentir o aroma, o gosto dos tempeiros . O camarão tinha um carne macia , que se derretia na minha boca , conforme eu mastigava, degustando calmamente. Bebi meu suco, e tudo se encaixou. Não esperei ele me olhar, e lancei mais uma grafada na boca.

– E bom ver você comendo. Então queria te fazer uma pergunta. – murmurou.

– Pode perguntar.

– Quando vai contar a sua família que estamos namorado? – disse ele , e me fez quase engasgar.

– Estamos? – questionei em dúvida.

– Sim , apartir desse momento. – disse , tirando uma caixinha familiar, com certeza ali estava o anel .

– Sophia Montinegro , aceita ser minha namorada? – ele fez seu melhor sorriso. E não poderia recusar ali , depois do jantar o que eu diria. Assenti , tentando manter a situação assim , por enquanto.

Não que eu estivesse sendo precipitada demais , mais diante disso tudo. O que eu poderia dizer. Ninguém tinha feito isso por mim , era novo. O que eu tinha a perder. Já vejo a reação da minha família, me gabando . Dizendo finalmente acertei na vida. Era humilhante demais , constrangedor até os olhares que me lançariam . Eu não conseguia evitar. Daniel colocou o anel em meu dedo , sentia o pesado . Talvez pela pedra de diamente ali em cima ,ou por me achar uma completa idiota neste momento. Sonhei tanto com esse dia, o dia que eu seria amada.

E agora simplesmente não compreendia meu raciocínio. O jantar não demorou muito para terminar, e logo que cheguei em casa. Daniel me levou ate a porta, minha mãe saiu e me viu. Quando reparei em seus olhos , estavam no meu anel. Como ela pode já notar isso, me perguntava mentalmente.

– Sogrinha , sua filha está entregue como combinado. – disse ele a comprimentando.

– Você estão...– lançou as mãos a boca, no espanto .

– Sim estamos oficialmente namorando. – disse , interrompendo minha mãe.

– Isso é bom , venha um dia almoçar conosco – murmurou – Amanhã seria bom.

– Amanhã não. – exclamei , me lembrando que os meninos chegariam .

–Porque não filha? - disse fazendo uma careta.

– Outro dia , estou exausta - olhei para os dois , e acrescentei – E garanto que Daniel , também está .

– Sophia tem razão ,deixamos então para outro dia . – ele deu um sorriso forçado , já se dando conta que estaria ocupada com algo. Me deu um beijo na testa, despediu da minha mãe, e foi embora.

Fiz um movimento com os braços, como sinal de sono abri a boca. Para não ter que responder as perguntas , que ela faria. Entrei no quarto da minha vó, lá estava ela dormindo. Meu maior tesouro, desliguei a tv ainda acesa. E a cobri ate os ombros , beijei sua face e sai do quarto. A desejando silenciosamente boa noite. Minha mãe como sempre , deitou no sofá e acabou cochilando. Vendo C.S.I Miami . Passei minha mão pelos seus cabelos castalhos soltos , e fiquei a observando por uns segundos. Talvez poderia ficar uma década ali, a olhando . Seu corpo encolhido naquele sofá, e o rosto acomodado naquela homofada. Tão linda , tão destemida. Não havia nada dela em mim , buscava uma qualidade. E me envergonhava, de não ter mínima semelhança.

Cutuquei seu corpo , o que a fez acordar.

– Vamos , vou te levar para a cama. – disse a ela , enquanto levantava sonolenta.

– Que horas são? – disse cambaleando , firmei seu braço no meu ombro. E caminhei ate seu quarto, a deitando .

– Horas de estar na cama , mãe. – murmurei , a cobrindo com o edredom rosa.

Sai do quarto , e me dirigi ao meu quarto . Exausta. Não sabia o porque, mais além de ter muitas coisas para processar . Não tinha tempo para isso. Deitei de bruço , me aconchegando minha cabeça no travesseiro. Antes de esquecer , coloquei meu dispertador do celular para acordar cedo. Fechei os olhos , na tentativa que o sono dessa noite durasse horas.

O sol clariou meu quarto , e meus olhos tinham dificuldades de ficar abertos. Devido as raios de luz. Desliguei o som familiar do celular. Levantei da cama , e corri para o chuveiro . Tomei um ducha gelada, o que me fez dispertar. Arrumei o café da manhã, torradas com iorgute. E um simples café forte, com pão. Vovó logo acordaria. E minha mãe também. Comprei o Jornal popular, caçando vagas de empregos. Quando dei por mim , estava tão envolvida nos classificados. Que a campanhia tocou duas vezes, e não ouvi. Sai correndo para atender. Levei a mão na boca, na hora que deparei com o Generation N minha frente.

– Oi Sophia , eu me chamo Nathaniel . –diz enquanto me observa sem reação – Esse e o Nicholas.

–Prazer Sophia – murmurou , segurando o tigre.

–Meu Deus, não sei o que dizer. - Sem ver o ato, arregalo os olhos.– O que o Bruce faz aqui?

–Ele veio comigo – disse , fazendo carinho na sua cabeça .

Olho fixamente para eles , sentindo-me perdida.Odeio o fato de ser incapaz de lidar com essa situação, de deixar minha insegurança esposta.Posso apenas , manda-los entrar por enquanto. Isso me dará alguns minutos para pensar. Ao mesmo tempo que estou assustada, sinto uma alegria transparecer sobre meu rosto. Abri um sorriso, deixando claro que eles seriam bem vindos.

– Entrem.. só preciso de um pouco de tempo para explicar minha família o que está havendo. - digo, fechando o portão –Isso é estranho ,entendem? – Recuo minha postura, e eles assentem.

– Sua família está em casa? – pergunta Nicholas.

– Sim – olho para ele , seus olhos azuis são mais bonitos que eu pensava.

– Tá , então Nicholas é melhor Bruce ficar aqui. –sussura , e eles olham em volta.

Minha casa não era lá essas coisa. Um tamanho bom , a garragem dava a sala. Eles me acompanharam . E bruce colocou sua cabeça sobre suas patas. Era intrigante ver um tigre de bengala, domesticado dessa forma.

Engulo em seco e olho minha mãe , sua expressão está confusa. Com calma , aproximo perto dela . Os garotos ficam logo atrás, eu sorrio para descontrair a situação. Mais assim que abaixo os olhos , tentando achar algo mais apropriado para explicar. Levanto os olhos , assim que se encontram novamente , ela diz:


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