Enquanto nos GJM...

Gajeel andava entres os prédios, segundo a Primeira ele lutaria contra Rogue. Tinha visto pelos telões que os planos da Primeira não tinham saído exatamente como o planejado, mas torcia para que no final as coisas dessem certo.

Até que ouviu passos e pode constatar que era realmente Rogue.

– Acho melhor se preparar, por não sou tão gentil quanto o Salamander seu filhote de tigre – falou Gajeel.

*********************************************************

Com Laxus...

Laxus estava andando pelas praças, pelos telões espalhados pela cidade, podia ver o nível das batalhas, e pode ver que a maior parte do plano da Primeira deu certo.

Até que percebeu que não estava mais sozinho, viu Orga da Saber com seu costumeiro jeito arrogante e superior.

– Finalmente te encontrei. Estava ansioso por uma luta com você – falou Orga – e acho que já deve ter percebido que posso matar deuses.

– Estou pouco me lixando, isso não significa que possa matar fadas – falou Laxus confiante.

Os dois se preparam, estavam se avaliando, e então avançaram querendo mostrar a verdadeiro força de seus relâmpagos.

A medida que se golpeavam, podia-se observar que estavam quase no mesmo nível, o que iria decidir a luta eram seus sentimentos.

No entanto no meio da luta dos relâmpagos, aparece Jura, um dos 10 Magos Santos e integrante da Lamia Scale.

– Parece que encontrei dois durões, se importariam se me juntassem a vocês? – ele perguntou de maneira educada, porém empolgado por uma boa luta.

– Vai ter que esperar minha luta com esse filhote de tigre terminar – respondeu Laxus concentrado, tirando seu sobretudo – veremos qual dos nossos relâmpagos é melhor – falou se dirigindo a Orga.

O tigre que nunca fugia de um desafio, ainda mais se viesse de uma fadinha, aceitou sem pestanejar. Jura viu que era questão de honra e decidiu esperar pelo termino daquela luta e se sentou em um dos bancos que ali tinham.

Laxus estava com suas mãos fechadas em punhos, delas saíam relâmpagos, Orga não se deixou intimidar, foi para cima do loiro e o socou, Laxus no entanto não se deixou ser derrotado por um mero soco e o revidou.

Jura observava a luta dos dois, além de analisar seus movimentos, via que além lutar pelo simples de querer ganhar, Laxus lutava por algo mais, só não soube dizer o que exatamente.

Laxus estava pondo toda a sua força de vontade naquela luta.

Sabia da importância do time ganhar os jogos, não apenas para recuperarem o prestigio da guilda o e dinheiro, mas também era para salvar uma amiga.Laxus tinha outro motivo de querer mostrar o seu melhor: era dar orgulho ao avô.Sabia que tinha dado muito trabalho ao velho, e os tempos em que ficou fora da guilda, quando foi expulso, ele usou para meditar, e viu o tamanho das besteiras que tinha feito, agora tinha que se redimir, não queria ser igual ao cretino do pai, queria dar orgulho ao avô que sempre o amou, e orgulho a família que nunca o abandonou, iria mostrar que tinha orgulho em ser uma fada, e mostraria o brilho da guilda.

Então com esses sentimentos, foi como se os transformasse em força e relâmpagos e juntou-os em um poderoso soco que acertou Orga em cheio jogando-o longe, deixando o pobre tigre inconsciente.

O loiro deu um meio sorriso, um já tinha ido agora faltava o outro.

– Agora Jura, chegou sua hora – falou Laxus já em posição de combate.

Jura sorriu por antecipação, via o brilho no olhar do loiro, sabia que seria uma luta inesquecível.

– Vamos lá! Meu sangue está fervendo por essa luta!

********************************************************

Enquanto isso com Erza...

A luta com Kagura estava sendo mais difícil do que ela pensava.

Mudava e mudava de armadura, mas parecia que nenhuma delas estavam servindo, a sereia era muito forte e rápida, mal estava dando tempo de Erza sacar as espadas, e além disso entre os golpes era ela que estava recebendo o maior dano.

Erza tinha percebido que Kagura nutria um ódio por Jellal, e saber bem o porquê.

– Estou surpresa que alguém como você exista... essa sua força vem pelo seu ódio pelo Jellal? – perguntou Erza, enquanto estava ajoelhada, tentando recuperar a respiração.

Isso irritou Kagura, como resultado ela chutou a ruiva na barriga a mandando longe.

– Não me importo qual seja o seu ódio contra o Jellal, só não envolva Millianna nisso, ainda amis agora que ela finalmente pode reconstruir a vida! – falou a ruiva.

– Não finja ser amiga dela! Ela mesma é quem sente isso, e também é a minha vontade matar Jellal – falou a sereia sombriamente.

– O que houve? Parece conhecer bem aquele homem – falou a ruiva fazendo força para permanecer de pé.

– Aquele maldito matou meu irmão mais velho, Simon – respondeu Kagura com uma feição furiosa.

Erza então se lembrou de seu querido amigo, que morreu em seus braços naquela fatídica noite...

– Nós éramos pobres, mas felizes. No entanto por causa da caçada a crianças que teve a 15 anos atrás começou, eu me perdi do meu irmão, escapei e por muitos anos procurei por meu irmão, foi quando conheci Millianna e ela me contou tudo, e foi quando eu fiz o juramento de que mataria Jellal em honra a Simon – explicou Kagura.

– Millianna não estava na torre naquela noite... apenas quem estava lá era eu, Natsu, Jellal e Simon... e realmente o Jellal é culpado pela morte do Simon, mas que o matou não foi ele... fui eu – assumiu Erza em prantos.

– Pretende ir tão longe só para protege-lo? – perguntou Kagura com puro ódio no olhar.

– Não, é a verdade. Minha fraqueza matou Simon – falou a ruiva chorando, e com o rosto abaixado de vergonha – eu sinto muito.

Kagura estava tremendo, a raiva, o ressentimento a estavam deixando cega, e se lembrou dos dias felizes em que teve com Simon, pegou na espada e a sacou, e foi em direção a Erza, o golpe da espada da sereia foi tão forte que quebrou alguns prédios, o público segurou a respiração, temendo que a fada estivesse morta, no entanto quando a poeira abaixou viram que a ruiva tinha conseguido se defender do golpe, e apenas seu ombro tinha tido um corte, mas não era nada grave, as fadas que estavam na arquibancada suspiraram aliviadas, não suportariam se a Titânia morresse.

– Eu não posso morrer – falou a ruiva se levantando, com todo seu orgulho de fada – Simon salvou minha vida, estou viva graças a ele, estou viva graças ao vovô Rob e graças aos meus amigos, e abandonar essa vida seria um sacrilégio contra eles! – falou a ruiva com sua cloth samurai.

– Vou matar você e Jellal de qualquer modo!!! – falou a sereia cega, empunhando sua espada firmemente.

– Se é disso que está tirando forças, então por mim tudo bem, não pisarei em seus sentimentos... MAS TAMBÉM NÃO VOU PERDER!!! – falou a ruiva.

Então a ruiva empunhou sua espada, e num ataque veloz até para os olhos de Makarov, golpeou a sereia fazendo-a cair.

Kagura ficou sentada no chão sem saber o que fazer, e não tinha visto que algumas partes do teto estavam moles por causa da luta feroz e algumas pedras iam cair em cima dela, se não fosse Erza a empurra-la, no entanto... a fada acabou ficando presa nessas predas, mais precisamente a perna direita. A sereia olhou-a atônita, não entendia o motivo daquilo.

– Eu me lembro de você, não sabia seu nome até então, também sou da vila de Rosemary, me lembro que te salvei dos homens que queriam raptar as crianças, sempre me perguntava se estava bem, e rezava para que isso realmente fosse verdade – falou Erza gentil.

Então Kagura em prantos se lembrou daquele dia tenebroso, se lembrou que tinha se perdido do irmão e se lembrou da garota ruiva que a tinha salvado.Então sem mais demora tratou de tirar as pedras que prendiam a perna da ruiva.

– Eu ainda não sei o que fazer, no entanto... – Kagura começou a falar.

Mas não pode terminar, pois teve sua espada transpassada em seu abdômen, por ninguém mais ninguém menos que Minerva.

A sereia caiu quase inconsciente, Erza estava furiosa com tal ato hediondo da tigresa.

– Erza é a vencedora, mas os pontos são meus – falou Minerva arrogante.

A fada permanece sentada, apenas observando a risada sádica da tigresa, seu olhar era um misto de revolta e fúria, sabia que seria uma luta difícil, mas mostraria para Minerva porque tinha o apelido de Titânia.

*******************************************************

Enquanto isso no Castelo...

O grupo andou muito e acabaram conseguindo sair do subsolo, mas ainda sim estavam perdidos, tinham chegado a uma das salas de jantar do palácio.

Tinham levado a Lylla do futuro, Lucy não tinha coragem de deixar a amiga lá, e queria saber o que tinha acontecido para que aquele arrombo no tempo tivesse sido feito.

Estavam parados na sala quando viram que Mirai Lylla estava acordando, e Lucy correu para ver como ela estava.

– Onde estou? – perguntou Mirai Lylla.

– Ao que parece em uma sala de jantar do castelo – falou Mira.

– Então ainda estamos dentro do castelo, de acordo com o que me lembro fomos presos pelo exército real – falou a gata a amuada.

– Lylla porque você veio ao passado? – perguntou Lucy não se contendo.

– Para salvar mudar o futuro, e impedir que uma catástrofe aconteça – a gata falou.

– E o que acontece nesse futuro que você veio? – perguntou Lucy apreensiva.

– Assim que o portão Eclipse, foi aberto uma horda de 10.000 dragões vai atacar este reino – falou a gata.

O grupo ficou estático, não queriam acreditar naquilo, Arcadios que tinha sido deixado, encostado em uma cadeira, fingia estar dormindo, queria ouvir a conversa, para tirar as próprias conclusões.

– Como assim? – perguntou Natsu incrédulo.

– Isso é realmente verdade? – perguntou Happy.

– Será os outros também vão desconfiar?

– Isso é mentira? – perguntou o rosado se equipando com as armaduras que tinham na sala.

– NÃO!! Mas me perguntou se os outros vão acreditar, é muito absurdo para a maioria das pessoas – falou a gata cabisbaixa.

– Não precisa ter esse medo, eu acredito em você, e os outros também, não devia achar que os seus amigos desconfiariam de você Ly – falou Lucy gentilmente.

A gata assentiu grata, tinha se esquecido que aquela era a Fairy Tail e sua amiga loira que nunca a tinha abandonado.

– E o que acontece conosco? – perguntou Yukino.

– Bem vocês lutaram bravamente, mas infelizmente... – a gata não conseguiu terminar, e todos tinham sacado o motivo – não se quantos dias se passaram, eu fiquei desacordada, no entanto quando acordei, me lembrei de Eclipse, não sabia como ativa-lo, mas com uma ajuda dos espíritos de Lucy, eu consegui abrir o portão e achei que talvez voltando para cá, poderia mudar o futuro – explicava – precisamos sair daqui e nos encontrarmos com Jellal e seu grupo.

– Jellal? Porque? – perguntou Natsu.

– Eu o encontrei, eu sabia que ele poderia ajudar, contei tudo a ele, e achei que poderia nos ajudar a pensar em alguma estratégia – respondeu a gata a beira das lágrimas – me desculpe Lu, não pensei em nada enquanto voltava no tempo, vaguei pela cidade desde que voltei, não sabia como encara-la, me desculpe Lu!!!

Arcadios olhava disfarçadamente a cena, pensava o motivo de o porque a gata estava mentindo para os amigos, mas olhando atentamente, via que tinha alguma coisa mal contada naquela história, aquilo não eram lágrimas de uma mentirosa e sim de alguém que tinha medo perder pessoas preciosas.

– Isso não importa Ly, seguiu fazendo o que achava ser certo, e nos avisou, é isso o que realmente importa, o resto deixei por nossa conta – falou Lucy a abraçando forte, a gata apenas assentiu, encarnado a todos, o grupo ostentava um singelo sorriso – nós vamos mudar esse futuro.

Dito isso, Arcadios saiu disfarçadamente dali, e seguiu para seu quarto para colocar sua armadura, pois teve certeza que outra pessoa era a mentirosa.

O grupo não percebendo a falta de Arcadios continuou a caminhada, agora com Mirai Lylla como guia, ela os levou para um corredor embaixo do castelo, Mira percebeu que Yukino não estava com eles e resolveu ir atrás da albina, enquanto isso o grupo continuou, mas infelizmente o exército real também os estavam esperando lá, e os lobos famintos também.

Então começou uma luta ferrenha, os inimigos eram numerosos, mas estavam conseguindo dar conta do recado.

Até que sentiram uma sensação estranha, e todos os soldados foram engolidos por uma sombra.

E puderam ver que um homem estava se aproximando, era alto, tinha cabelos cinza, olhos vermelhos, um rosto sombrio, e usava uma capa negra.

– Quem é você? – perguntou o rosado se pondo a frente de Luce.

Mirai Lylla e Lylla do passado tremeram ao ver o tal homem, “como esse desgraçado chegou aqui”.

– Sou Draco e vim aqui para abrir o portão – falou ele, olhando sombriamente para Lucy.

– Seu maldito, não segue perto da Lucy!! – falaram as duas Lyllas.

– Tarde demais sua gata imunda, o portão Eclipse será aberto e finalmente eu e meu irmão teremos nossa vingança! Farei com Lucy o mesmo que fiz com Sting e Rogue!! – ele riu.

Todos ficaram em alerta, ninguém estava entendendo o que tinha acontecido, principalmente Lucy, como ainda estava sem lembranças de sua infância, não tinha a mínima ideia de quem era aquele homem, mas viu que como as duas Lyllas estavam em alerta então achou que era alguma coisa muito grave.

– Lucy Heartfilia seu sangue precioso e sua magia serão meus!!!! – falou ele.

E lançou em direção a loira uma espada, Natsu tentou interceptar, mas a espada virou uma sombra e se desviou do rosado, indo velozmente na direção da loira, e quando a espada ia atingi-la...

Viram que sangue tinha sido esparramado... era o sangue da Mirai Lylla que caiu tremendo no chão, sendo logo em seguida segurada pela loira.

– Porque fez isso Lylla!!! Eu daria um jeito naquela espada! – falava Lucy em prantos.

– Porque... somos parceiras, e parceiras protegem uma a outra, foi o nosso juramento se lembra? – falou a gata com dificuldade, sangue saia de sua boca, e lagrimas banhavam seus rosto.

– Lylla por favor não morra! Eu vou cura-la! – falou Lucy em desespero, posicionando suas mãos no ferimento de Lylla, mas foi impedida pela mesma.

– Não gaste sua magia comigo, a minha eu desse tempo está aqui com você, portanto não precisa chorar, não desse tempo, portanto... – Lylla tentava falar.

– ISSO NÃO IMPORTA!! VÔCE É A LYLLA EM QUALQUER TEMPO!!! – falou Lucy, chorando em desespero.

– Fico feliz em saber disso... mas estou feliz em poder revê-los, meus queridos amigos... amizades que fiz por causa de um torneio... e agradeço por isso.... Lucy... tem muitas coisas que eu sei, mas não posso te falar... por vários motivos... mas sempre confiar em mim... nunca duvide disso... Natsu por favor sempre proteja a Lucy, sei que a ama... então não deixe que a luz dela se apague nunca... Lucy os meus dias com você foram os melhores que tive.... obrigada ... por... tudo.... – falou a gata com seu último suspiro e fechou os olhos para sempre.

Lucy deu um grito de desespero, todos ali também choravam e estavam atônitos.

A loira chorava sobre a barriga de sua amiga, quando ouviu uma risada sinistra.

– Essa gatinha infernal teve o que merecia, atrapalhou meus planos – falou Draco.

Lucy parou de chorar no mesmo momento em que ouviu tal coisa, e sentiu seu corpo vibrar, e o grupo sentiu que a pressão da magia dela estava aumentando muito.

Lucy se levantou devagar, ainda estava com a cabeça baixa, em seus braços e pernas apareciam os símbolos das 13 chaves douradas, a pressão era tanta que até o vestido que usava estava balançando assim como seu cabelo, e quando levantou a cabeça seus olhos estavam dourados vivos, ao redor de seus olhos linhas douradas finas apareceram, ela estava irreconhecível.

Suas mãos se fecharam em punhos, e brilharam um dourado forte que poderia cegar quem chegasse muito perto.

– Cale-se seu maldito, você vai pagar pela morte da Lylla!!! – falou a loira com pura raiva na voz.

“Isso mesmo loira, sinta ódio, isso só me ajuda” pensou Draco mantando o sorriso sádico.

Lucy nem esperou que ele dissesse alguma coisa, e foi em direção a ele o socando com tudo, jogando-o longe, o estrondo do golpe fez as paredes estremecerem.

– Natsu faça alguma coisa! Ela não pode lutar assim! – implorou a Lylla no presente.

O rosado ora olhava a loira, ora a gata, não sabia o motivo do pedido da gata, mas decidiu que se ele tinha sido feito era por um bom motivo, “e além dos mais tenho que proteger minha parceira”, pensava o rosado, vendo sua loira ganhar uma feição de ódio.