Uma Mina diferente. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
A ordem do dragão.




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P.O.V. Lorde Davenport.

Lady Jane me informou que um dos antigos está na cidade. Uma das crias dele nos informou seu nome.

—Drácula?

—Sim. E tem mais, encontrei isso.

—Um quadro?

—Ele o procurou por séculos, em cada leilão de arte pelo mundo todo.

—Como sabe disso?

—Eu roubei dele.

—E o que há de especial neste quadro?

—Ela não se parece com alguém que conhecemos?

—A filha do juiz?

—Sim. Ela mesma.

—E o que pretende fazer?

—Algo me diz que ele se importa com ela.

—Vai sequestrar a filha do juiz mais temido de Londres?! Você ficou maluco?

—Temos que fazer isso. É preciso.

—E como pretende pegar a garota? Ela nunca está só e ninguém consegue entrar na casa do juiz.

—Vamos dar um jeito.

Nós conseguimos pegar a garota enquanto saia da escola de medicina.

Quando acordou percebeu que estava amarrada a uma mesa de cirurgia.

—O que vocês estão fazendo?

—Sabe o que é isso senhorita Murrey?

—Não.

—Ácido sulfúrico. Capaz de deformar esse seu lindo rostinho e deixar apenas o buraco do nariz.

—Porque está fazendo isso? Eu nunca feri ninguém.

—Eu sei. Mas, você é importante para ele.

—Ele?

—Drácula.

—Deixe-o em paz!

—Por onde começamos? Lábios?

—Não! Não! Papai! Papai!

Eu sabia que ele viria e ele veio. Matou os meus melhores homens.

—Tudo bem. Tá tudo bem.

—Como sabia onde eu estava?

—Eu ouvi você.

P.O.V. Drácula.

Aqueles miseráveis vão pagar caro por terem ameaçado a vida dela. Podem fazer o que quiserem comigo, mas não com ela.

—Senhor?

—Sim?

—O juiz está aqui.

—Mande-o entrar.

—O que houve? Ela está bem?

—Sim. Não se preocupe.

—Minha pobre filha. Quem seria capaz de fazer algo assim com uma moça tão boa quanto ela?

—Eu não sei senhor. Mas, tudo o que importa é que ela está a salvo.

—Onde ela está?

—Dormindo. Lá encima.

—Isso não pode estar acontecendo. Ela é tudo o que eu tenho, prometi a minha mulher em seu leito de morte que a protegeria acima de tudo.

—Não se culpe. Não se pode prever o futuro.

—Eu sei, mas eu devia ter estado lá.

—Me diga, como foi que Mina ficou surda?

—Ela ficou doente, meningite. Havia um medicamento ainda em fase de teste, os médicos nos avisaram que corria o risco dela perder a audição e ela perdeu.

—É uma pena.

—É, mas antes uma filha surda, do que uma filha morta. Minha esposa inventou uma nova língua, apenas para comunicar-se com ela.

—Ela era linda como um anjo. Com a gente foi amor á primeira vista.

—Conheço a sensação.

—Minha esposa era especial em muitos aspectos. Era capaz de fazer coisas que outras pessoas acreditavam ser apenas mitos, seus poderes eram incomparáveis, ela curava as pessoas enfermas, criava amuletos e coisas assim.

—O que quer dizer?

—Ela era uma bruxa. Uma bruxa boa.

—Uma bruxa?

—Sim.

—E Mina?

—Eu não sei se ela manifestou algum poder, ela tem estado distante ultimamente.

—Algumas coisas não podem ser explicadas.

—Sei disso. Melhor do que ninguém.

—Você também? É como Elizabeth?

—Não. Sou outra coisa.

Elizabeth James Murray.


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