Change the World escrita por The Rootless


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

SOOOOOOORRYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY!!!!

Sei que demorei e que não costumo demorar com minhas fics como estou fazendo agora. Mas já se foi o semestre (Eu passei! o/) e agora estou de férias, mas tem minhas séries pra por em dia e tals... heuehueheuehue... Peço minhas humildes desculpas.

Quero agradecer às pessoas que comentaram o capítulo anterior, e pedir que as sumidas apareçam, pffvr, sinto falta de muitas. Recebam meu "Sejam bem vindas!" as novas leitoras com todo carinho.

Qualquer erro de digitação me orientem, que eu conserto.

Boa Leitura...



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Amanheceu e todos já estavam de pé, prontos para tomarem um novo rumo. Andando em grupo eles como sempre olhavam atentos para os lados a procura de sedentos.

Tris era a única afastada do grupo. Tinha a cabeça perturbada depois de expor todo o seu passado. Tris sabia que fez sua imagem parecer tola e frágil, mas ela não se importava. Naquele momento ela queria apenas desaparecer daquele mundo. Ser evaporada pelo sol.

(Dêem play antes de continuar)

Após caminharem várias horas avistaram prédios e casas destruídas. Trocaram olhares, pois além de estar destruído, para a surpresa de todos, estava em chamas.

– Foi destruída recentemente. – disse Annabeth espantada.

Naquele momento uma chama de esperança se acendeu dentro de todos. Aquilo significava que ainda poderia existir mais sobreviventes e pessoas para se juntar à eles e sobreviverem juntos.

– Vamos! Precisamos verificar se há alguém vivo. – disse Tobias se pondo a frente e começar a correr, com o grupo o seguindo atrás.

Ao porem os pés naquela cidade quase deram meia volta, pois o calor estava tomando conta de seus corpos e a cidade estava caindo aos pedaços.

– Foi bombardeada. – disse Percy olhando para os lados de forma lamentável.

Tobias ficou parado por um momento olhando em volta. Algo naquilo tudo não lhe cheirava bem, mas eles precisavam seguir em frente.

– Vamos. – ele se pronunciou desviando de barras, postes e pedras no chão.

– Tem certeza de que poderemos ficar seguros? – sussurrou Hermione.

– Não, mas nós precisamos fazer isso. – ele respondeu sem olhá-la.

Hermione queria dar sua opinião sobre entrar naquela cidade estranha, mas decidiu ficar calada. Tobias era grosseiro, as vezes sem perceber e o que ela queria, e deveria naquele momento, era evitar conflito. Continuaram andando olhando para todos os lados, até que Prim tropeçou em algo e caiu no chão. Katniss correu até ela para ajudá-la a se levantar.

– Tá tudo bem?

– Sim. – ela respondeu ofegante, olhando em que havia tropeçado e só conseguiu ficar ofegante. – É... é...

Prim mordeu a língua para não gritar e enterrou o rosto no peito de Katniss que a abraçou olhando um cadáver de uma mulher com um bebê carbonizados no chão. Annabeth olhou em volta e percebeu que não havia apenas este e sim vários. De homens, mulheres e crianças, muitos carbonizados e outros apenas jogados no chão com a garganta ou barriga cortadas, ou simplesmente com marcas de tiros.

– Quem faria uma crueldade dessas? – murmurou Prim entre soluços.

– Pessoas como nós Prim. – respondeu Jace olhando em volta. – Uma espécie destruindo a mesma espécie. – ele suspirou e abaixou a cabeça. – Porque a gente não podia viver em paz? – ele cerrou os dentes enquanto uma lágrima escorria pelos seus olhos e ele atirou uma pedra dando um grito, caindo de joelhos.

– Jace, fique calmo. – Peeta tocou seu ombro. – Precisamos ser fortes agora. Temos que encontrar sobreviventes.

Jace suspirou fundo e depois de alguns segundos acenou com a cabeça ficando de pé.

– Tem razão. Vamos.

Todos se entreolharam e começaram a caminhar, olhando pelos lados, a procura de sobreviventes ou de sedentos, mas tudo o que viam era concreto caindo aos pedaços. Depois de andar por tanto tempo resolveram chamar, se possível, alguém vivo, mas nunca havia resposta, ou sinal de algo.

– OLÁ! – Tobias gritou pela milésima vez. – TEM ALGUÉM AÍ?

– Não tem ninguém Tobias. – disse Ethan sem esperanças. – Estamos fazendo isso a horas.

– Não podemos parar de procurar. – Tobias se virou. – E se houver sobreviventes aqui...

– Tobias, se houvesse sobreviventes já teríamos resposta ou sinal de algo. Mas aqui não tem nada. – Percy disse dando de ombros.

– Isso é verdade. – Edward o encarou. – Precisamos parar um pouco Tobias, já estamos quase sem voz de tanto gritar a procura de alguém vivo, e não temos água o suficiente, aqui está quente de mais.

– Não podemos. – Tobias balançou a cabeça teimoso. – Precisamos continuar!

– Chega Tobias! – Hermione gritou impaciente. – Eu sei que você quer ajudar, mas não tem nada, nem ninguém aqui. – ela abaixou a cabeça. – Precisamos continuar a procurar nosso caminho.

Tobias suspirou por um momento e encarou Hermione. Não queria desistir. Ele queria encontrar sobreviventes. Estava obcecado pela ideia, pois salvar pessoas era a única coisa que lhe dava vontade de continuar vivendo, ou ele não tinha mais nada para fazer no mundo.

– Está bem. – ele cedeu.

Hermione e Peeta se entreolharam e deram um suspiro de alívio.

– Pessoal! – Bella gritou. – Venham aqui, rápido!

O grupo ficou de pé e começaram a correr em direção à Bella que estava ao lado de várias lojas de roupas, cafeterias e lojas de brinquedos.

– Olhem! – ela apontou para a frente.

O grupo procurou o que ela estava apontando e viram uma torre enorme de longe.

– Podemos ir até lá e subi-lo. – Bella disse.

Tobias sorriu. Não queria deixar de procurar e essa oportunidade ele não podia perder. O grupo o seguiu até a torre, e durante todo esse trajeto só viram lojas e mais lojas, e depois de um longo tempo, eles chegaram perto o suficiente para ver aquela torre extremamente enorme e enferrujada, próxima de vários troncos de árvores sem folhas e o chão cinzento.

Ao chegarem mais perto da torre, inclinaram a cabeça para ver se achavam a ponta da torre, mas não era possível. A torre era tão alta, que alcança as nuvens. Tobias se aproximou, prestes a escalar, até que seu corpo congelou, ao tocar na torre.

– Eu... eu não sei se... – ele permaneceu um momento parado. Tinha medo de altura. – Será que é seguro?

Percy se aproximou da torre e começando a dar chutes.

– Isso não prova que é segura. – Tobias disse ofegante. Ele estava fodido. Como iria escalar aquela torre sem admitir que tinha medo de altura?

Hermione encarou Tobias de soslaio. As mãos dele estavam trêmulas. Para ela, estava óbvio o motivo de Tobias não querer subir a torre.

– Tudo bem. – Percy se pronunciou. – Eu vou.

Tobias sentiu um alívio tomar conta de seu corpo e ele relaxou os ombros que sem ele mesmo perceber, estavam tensos.

– Olha, não se preocupe. – Annabeth disse atrás de Percy. – Esta torre sobreviveu aos bombardeios, e me parece ser muito antiga. Não creio que vai desabar tão fácil. É feita de ferro resistente, garanto que não desaba. – Annabeth encarou o rapaz e disse com as sobrancelhas erguidas. – Só cuidado onde pisa.

Percy respirou fundo e começou a escalar. Não que ele fosse acostumado a fazer escaladas, mas estava faminto e cansado, só queria encontrar alguém vivo logo e ir embora dali. Escalou a torre de forma rápida e ágil, até chegar bem alto.

Olhou em volta e tudo o que viu foi destruição, chamas e mais destruição. Decidiu subir mais alto e quanto mais fazia isso, mais sem fôlego ficava. Percy ficou no alto um tempo breve, até que não aguentou mais, e decidiu descer.

– Viu algo? Alguém? – perguntou Tobias.

– Não. – respondeu Percy ofegante. – Vamos embora daqui.

– É. – Hermione disse segurando no ombro de Percy lhe dando um pouco de apoio, encarando Tobias de forma séria. – Vamos embora. Não foi boa ideia termos entrado aqui.

O grupo começou a caminhar, enquanto Tobias ficava para trás. Ele olhou para o alto do prédio e por um instante se sentiu culpado. Estava obcecado pela ideia de que pode salvar o mundo daquela maneira. Ele não era um herói, era apenas um sobrevivente no caos.

– Vamos sair rápido daqui antes que tudo caia sobre nossas cabeças. – disse Hermione desviando e vários carros.

– Ou quem sabe o chão. – disse Peeta em tom brincalhão fazendo alguns do grupo rirem.

Ao sair de uma rodovia, o grupo chegou em um pequeno bairro com várias casinhas idênticas.

– Isso é tentador. – disse Katniss encarando as casinhas imaginando uma cama macia para dormir.

– Com toda certeza. – Lenna disse soltando um risinho.

– Que tal se a gente entrar e dar uma olhada, exploradores? – disse Ethan dado um sorriso.

– Que tal se você parasse de querer dar nomes ridículos para o nosso grupo, Ethan? – disse Peeta com deboche.

Ethan ergueu as mãos se rendendo e eles escolheram a casa que estava menos destruída comparada às outras, e ao entrar, tiveram quase certeza de que essa casa não foi atingida em nem um momento.

– Nossa! – soltaram ao entrar.

– Que lindo. – disse Percy sem interesse. – Vou é procurar a cama. – ele correu em direção à uma porta e ao abrir, deu um grito de susto.

O grupo se virou e viu um rapaz de cabelos ruivos, olhos azuis e sardas no rosto, agarrando Percy pelo pescoço, apontando uma arma para sua nuca.

– Se derem um passo eu atiro! – disse o rapaz ruivo tentando manter a voz firme, mas o grupo percebeu que ele estava nervoso.

– Calma. – Tobias se pôs a frente com as mãos erguidas. – Não viemos fazer mal. Não sabíamos que a casa estava ocupada.

– Não te perguntei. – respondeu o rapaz ruivo franzindo as sobrancelhas. – Coloquem as armas no chão.

Tobias cerrou os punhos disfarçadamente, se segurando para não pular no pescoço pálido daquele rapaz.

– Agora! – gritou o garoto ruivo e todos largaram as armas no chão. – Recolha as armas! – ele disse para uma jovem ao seu lado.

A moça era igualmente ruiva, esbelta, com um rosto angelical, mas sua postura e expressão eram fortes. Ela recolheu as armas sem dizer nada e os guardou dentro de uma bolsa.

O rapaz ruivo largou Percy e começou a andar em direção a porta de saída. Tobias em um movimento rápido e quase imperceptível derrubou o rapaz no chão e ficou em cima dele, impedindo que pegasse a arma que havia derrubado no chão.

A garota ruiva tirou uma arma da bolsa, mas Peeta a pegou por trás, segurando seus braços.

– Não foi muito inteligente da parte de vocês tentarem lutar contra tantas pessoas. – disse Jace tomando a arma da ruiva, e lhe piscando um olho.

Peeta se tratou de amarrar a ruiva e Tobias o rapaz. Eles empurram os dois em uma parede e pegaram as armas de volta.

– Muito bem. – começou Tobias com sua arma em mãos. – Me digam seus nomes.

O rapaz ruivo o encarou com os dentes cerrados, mas com um certo medo no olhar. Ele respirou fundo e encarou Tobias nos olhos.

– Ron e Gina Weasley.


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Notas finais do capítulo

FIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINALMENTE nossos lindos ruivinhos apareceram! *u*
Quem aí gostou? Coloquei uma música pra dar um clima legal no capítulo, espero que tenham gostado! e-e

Novamente, minhas sinceras desculpas pela minha demora e aguardo vocês nos comentários!

Bjs e até o próximo cap.