Pov’s Rose

Cinco meses se passaram voando e a coisa mais legal de ser mãe era decorar o quarto do bebê. Bem fui agraciada com uma menina. Ainda estávamos discutindo os nomes para ela. Emmett esse estava sendo o melhor companheiro de todos. Por motivos obvies, ele não era o meu obstetra.  Eu estava simplesmente eufórica, cada hora que eu via algo eu comprava. Roupinhas, sapatinhos, tudo que uma menina necessita. Minha barriga estava enorme e eu não tinha vergonha nenhuma de mostrá-la para o mundo.  De acordo com o Dr. Caius, minha princesa poderia vir a qualquer momento, mesmo eu estando com oito meses ainda. Por isso Emmett estava mais cauteloso e até quando eu espirrava ele vinha todo preocupado achando que eu estava em trabalho de parto. Era até engraçado de ver.

Infelizmente nem tudo são flores e certas pessoas indesejáveis encontramos no caminho. Agora imagina a minha felicidade quando encontrei o vestidinho perfeito para a minha bonequinha e a minha satisfação quando sair da loja com ele comprado. Agora conseguem imaginar o meu desgosto ao encontrar o ser, que quase destruiu a minha vida, toda trabalhada na ousadia do vermelho.

— Ora ora se não é minha priminha Rosalie — Kate disse debochadamente enquanto retirava os óculos me esquadrinhava parando é claro na minha enorme e visível barriga.

— Ora ora se não é a minha querida Kate — disse da mesma maneira.

— Nossa como você está enorme — ela disse.

— Sim geralmente a gravidez faz isso — disse sorrindo amarelo. Oh puta.

— E posso saber quem é o pai?  — ela perguntou fingindo inocência.

— Você sabe quem — respondi.

— Nossa como fui tola — ela disse teatralmente batendo na cabeça. — Esqueci que é MEU priminho. Não gostei nem um pouco do pronome possessivo “meu”.

— Sim Emmett e eu estamos muito felizes com a chegada da nossa filha — disse passando a mão no meu ventre.

— Ah então a brincadeira de casinha já começou? — ela perguntou debochada.

— Não estamos brincando de casinha — respondi séria. A vadia tinha conseguido me atingir.

— Estão sim e lá no fundo você sabe que sim, eu conheço o Emmett muito bem e sei o quão ele é feito de momento, quando ele cansar de brincar com você ele irá abandonar você e voltará para mim, na verdade se eu estalar meus dedos a qualquer momento ele voltará para mim — ela disse desdenhosa.

— Não sei por que as pessoas ficam me comparando com um cachorro — escutei a voz de Emmett e o vi atrás dela. — Sou bem limpinho tomo banho todos os dias. Com isso ele passou pela periguete de vermelho e me beijou castamente nos lábios. — Bella disse que estaria aqui.

—Por que não me ligou? — perguntei ignorando completamente a vadia.

— Eu tentei senhorita, mas alguém não atendeu as minhas chamadas — ele respondeu. Sorrir envergonhada havia esquecido o celular no silencioso.

— Não vai falar comigo priminho — Kate disse quebrando a nossa bolha.

— Na verdade sim — ele disse se soltando de mim e se virou. — Tenho que te agradecer. Nós duas fizemos uma cara confusa. — Realmente se fosse há algum tempo atrás ou fosse outra pessoa poderiam dizer que eu estava brincando de casinha, mas atualmente não e tudo isso graças a você, se naquela festa você não tivesse acabado com o meu relacionamento, talvez eu não tivesse me dado conta o quão importante se essa mulher é para mim e provavelmente hoje não estaria tendo uma das melhores alegrias para mim que é ser pai, então Kate eu agradeço.

Enquanto meu me derretia mais por esse homem a vadia de vermelho gargalhava debochada.

— Realmente quer que eu acredite nisso? — ela perguntou.

— Se você acredita ou não isso não é problema meu, o meu único problema aqui é que a minha futura senhora não almoçou ainda — ele respondeu me olhando carinhosamente. — Então senhora o que acha de um almoço?

— Eu iria adorar — respondi sorrindo largamente e deixando para trás a vadia de vermelho codinome Kate Denali.

O almoço foi o mais calmo de todos. Eu mais apaixonada por esse homem qual a cada instante me surpreendia.  Por fim terminamos e fomos para a nossa casa e passamos o dia todo lá. Durante a tarde dormir e acabei acordando ao anoitecer com certo incomodo no ventre. Levantei e fui ao banheiro.  Realmente parecia ter muito xixi para sair. A dor continuou provavelmente as cólicas. Emmett estava no sofá apagado quando passei.

— O que foi?? — ele perguntou assustado acordado.

— Nada só com umas cólicas — respondi sorrindo pegando um copo. Bem as cólicas não estavam para brincadeira. Uma foi tão forte que apaguei deixando o copo cair e se espatifar no chão.

— Rose? — Emmett perguntou preocupado.

— Não estou muito bem — respondi com um pouco de falta de ar.

— Hospital agora — Emmett disse sério enquanto andava pela casa pegando as chaves do carro e ia ao quarto pegar a bolsa do bebê devo dizer um pouco atrapalhado. As cólicas que provavelmente eram contrações continuaram enquanto meu futuro marido andava de um lado para o outro. — Não posso me esquecer de nada, não posso me esquecer de nada, não posso me esquecer de nada — com esse último “não posso me esquecer de nada” Emmett saiu fechando a porta carregando a bolsa e sem mim. Não aguentei e rir. Suspirando caminhei e abrir a porta e fui logo para o elevador. Emmett não deve ter tido paciência de esperar o mesmo.

Pov’s Emmett

Descia as escadas numa velocidade absurda, esperar elevador para quê? Eu tinha que correr o mais rápido possível com Rose para o hospital sendo que a mesma provavelmente havia entrado em trabalho de parto. Cheguei à entrada do prédio esbaforido dando de cara com o porteiro John.

— O que foi senhor Emmett? — ele perguntou assustado pelo meu estado.

— Rose está em trabalho de parto — respondi com o pouco ar que eu tinha.

— Mas onde está à senhorita Rose? — ele perguntou. Olhei para os lados nervoso ao mesmo tempo em que a porta do elevador se abria.

— Essa foi forte — Rose disse meio curvada. Corri para o seu lado.

— Amor me desculpa — pedi enquanto a mesma sorria.

— Só me leva ara o hospital — ela pediu enquanto a ajudava. E assim finalmente entramos no carro e saímos.

Demorei um pouco para chegar e no caminho mandei a mensagem para nossos amigos. Quando finalmente chegamos ao hospital Rose já não se aguentava mais.

— MULHER EM TRABALHO DE PARTO! — gritei assim que cheguei paralisando poucos segundos o hospital. Logo apareceram os enfermeiros com uma cadeira e meus amigos. Todos eles. Como haviam chegado primeiro que nós?

Logo Rose foi levada para longe de mim. De acordo com as informações do médico Rose ainda não tinha dilatação suficiente, mas sua bolsa havia estourado, então iriam fazer uma cirurgia.  Mesmo eu querendo ficar na sala de cirurgia não deixaram, pois eu parecia estar muito nervoso. Eu não estava nervoso, só não conseguia ficar quieto ou parado, apenas isso. Todos estavam ali me apoiando, mas estava angustiado. O que acabou com a minha angustia não foi às palavras consoladoras de Bella ou Edward com seus ensinamentos Jedi e sim o choro da mina filha.

Demorou mais um tempo até me deixarem entrar foram angustiantes. Rose estava encostada segurando nosso pequeno embrulho.

— Victoria — Rose disse beijando a testa da nossa filha. Aproximei-me rapidamente e sentei ao seu lado.

— Bom trabalho — disse emocionado a beijando na testa de Rose. Segurei a mãozinha pequenina da minha filha que agarrou com os meus dedos fortemente. Finalmente eu estava completo, ou quase isso, próximo passo casamento.