Wildest Dreams - Interativa escrita por Ana


Capítulo 2
Clarice


Notas iniciais do capítulo

Meu povo, cheguei finalmente! Era pra esse capítulo ter saído ontem, mas meu computador ta um inferno, e finalmente conseguir mexer no da minha mãe que também ta complicado hahaha. Por isso não tenho data pro próximo, porque eu posso até escrever mas não sei se conseguirei postar. E tive uma ideia, o que vocês acham de um grupo no whatsapp? Assim poderíamos nos conhecer e tals... Deixem suas opiniões nos comentários, e quem se sentir á vontade pode me mandar o número por MP. Enfim, eu espero que vocês gostem do capítulo, eu particularmente adorei escrever com essa personagem, e alias, muito obrigada pelas fichas!! Foram todas incríveis. Viram a capa nova? Foi a Lara divosa, que fez pra mim e eu adorei!! Falando em capas, uma das leitoras, a Djenny Queen me mandou também uma capa maravilhosa, que é essa capa do capítulo. Eu não sei se coloquei direito hahaha, mas ela é muito linda, obrigada!!! Já falei demais hahaha, boa leitura...



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Paro mais uma vez diante de um bar, ou pelo menos uma espécie de um. Desde que me mudei para cá, não tive muito sucesso na busca por um emprego. Nunca imaginei que fosse tão difícil brincar de casinha com o irmão mais novo, que irônico.

Resolvo entrar no tal lugar denominado Mystic Grill, que por sorte não estava muito cheio. Caminho calmamente entre as mesas, parando em frente ao balcão onde estava um cara loiro. Coloco o meu melhor sorriso simpatia e falo:

— Sou Clarice, vim para entrevista de emprego. — Eu esperava que ele já estivesse ciente da minha chegada, pois Robert me garantiu que havia ligado informando.

O cara loiro me observou, tombou a cabeça pro lado, e sorriu. Esse povo é estranho assim mesmo?

— Ah sim, eu sou Matt, te darei um uniforme pra começar seu dia experimental. — E falando isso, ele seguiu em um longo corredor, me deixando com cara de tacho.

Como não sou boba, trato logo de me sentar em um dos banquinhos do balcão, sendo surpreendida por uma pessoa sentando ao meu lado.

— Tem alguém aqui? — Pergunta a tal pessoa, que se tratava de um homem bem bonito por sinal. Depois de minha breve observação, lembro-me de responder.

— Um certo cara acabou de se sentar ai. — Mantinha um sorriso brincalhão no rosto, enquanto o mesmo me encarava confuso. Não tive tempo de explicar a piada, já que Matt chegara com o uniforme em mãos.

— O lugar está vago sim Ric, venha Clarice vou te mostras as instalações e onde poderá se trocar. — Então o cara se chamava Ric... Interessante. Me levanto, dando uma última olhada em Ric, que ainda me encarava confuso, e sigo Matt.

O uniforme era nada mais, nada menos do que um avental com meu nome. Tive que prender meus cabelos loiros, o que não foi nada difícil devido ao seu tamanho. Matt me explicara que por hoje eu seria sua assistente, encarei isso como um teste inicial e por ter uma certa experiência não achei de grande dificuldade.

Estava servindo algumas primeiras mesas, quando ele chegou. Robert.

— Fico feliz que tenha conseguido a vaga, esse lugar é bem legal. — Ele sorria, e eu bufava. Não que eu odeie meu irmão, ou algo do tipo, só não acertamos as contas definitivamente e morar com ele depois de tudo que aconteceu, não estava ajudando. Penso brevemente numa resposta que não fosse tão agressiva.

— Se isso realmente importa pra você, acho melhor ir embora. Não terei mais a vaga se continuar respirando o mesmo ar que o seu. — Muitos podem achar que fui grossa, mas não falei nada mais que a verdade. Ele não sorria mais, e vi um pequeno desapontamento em sua face, bom, eu se fosse ele saberia que não o receberia de braços abertos.

— Eu só vim te dar os parabéns e conhecer o lugar, não precisa ficar na defensiva. Não vou mais aparecer em seu campo de visão. — Dizendo isso, se encaminhou pra perto de Matt.

Suspiro, e volto a atender as demais mesas. Hoje estava sendo um dia relativamente feliz, e não me abalaria por certas pessoas. Encaro novamente o lugar onde Ric estava, e não o encontro. Provavelmente já teria ido embora, uma pena, adoraria conseguir o número dele.

* * *

Matt me liberou algumas horas mais cedo, o que eu achei muito bom. Quando me mudei para Mystic Falls, não tive tempo de conhecer a cidade, perante as coisas que vieram acontecer. A morte de minha mãe, a chegada de Robert... Enfim, não são coisas muito felizes.

Aqui é até que bem tranquilo, não tem tantas pessoas nas ruas como em New Orleans. Já estava no fim de tarde, e ao contrário de minha cidade natal, não tinha um vestígio de seres vivos. Ou pelo menos eu achava que não.

Ouço um bater de asas, e me viro para a direção do barulho. Era um corvo, ai que ótimo pra terminar o dia com má sorte... Ele me encarava fixamente, e eu o encarei de volta o desafiando, até parece que um simples corvo entenderia algum desafio. Reviro os olhos e me viro de costas para ele, voltando a caminhar.

— Você não deveria encarar os bichinhos assim... Isso os assusta. — Me assusto com uma voz masculina atrás de mim, me viro para encarar a pessoa e o reparo de cima a baixo. Ele era misteriosamente lindo, e dono de olhos azuis extraordinários. Olha, se eu continuar com essa cota de homens lindos por dia, vou me arrepender de não ter me mudado antes.

Sorrio de lado, pronta para responder se não fosse a chegada de quem? Se você falou o tal do Ric, acertou. Ele caminhou até o cara de olhos azuis, e parou em sua frente.

— Damon, acho melhor procurar outra pessoa. — Ele falava em tom de repreensão, e não preciso nem falar que fiquei totalmente confusa né? Entretanto, o agora chamado Damon sorriu mais ainda e retrucou.

— Arrumou uma protegida, Alaric? Já se esqueceu da coitada da Jo? Sabia que não ia demorar pra você soltar a franga de novo... Mas, eu não tenho nada a ver com isso, estou com fome e nada vai me impedir de me alimentar. — E em uma fração de segundos, ele estava em minha frente mordendo, isso mesmo, meu pescoço. Não contive o grito, e as lágrimas de desespero já começavam a vir.

Pela fraqueza, acabei caindo de joelhos no chão, o que não impediu dele continuar o que estava fazendo. Alaric no entanto, veio até ele o puxando de cima de mim. Enquanto os dois se debatiam, eu mantinha minha mão pressionada no local da mordida. Eu não acreditava no que tinha acabado de acontecer, ele era o que? Uma espécie de canibal? Sem contar que eu tenho certeza que vi presas em sua boca...

Aproveito a distração dos dois, e me levanto com dificuldade indo até a traseira de um carro estacionado ali. Sento-me e tento pegar meu celular no bolso, mas não o encontro. Ótimo, deixei cair.

Eles não estavam mais se agredindo fisicamente, mas sim discutindo. Falavam alguma coisa sobre humanidade e claro que não entendi nada.

— Vem, vou te ajudar. — Uma garota de cabelos castanhos estendia a mão para mim, imediatamente a peguei.

— Quem é você? — Pergunto, levemente desconfiada e amedrontada. Ela então, sorri e abre a porta do carro.

— A dona do carro. — Dito isso, ela me ajuda a entrar no carro e começa a dirigir. Olho para trás, observando os dois rapazes que ainda estavam na discussão. Meu subconsciente dizia que eu devia pelo menos agradecer a ajuda, mas estava tão cansada e fraca que apenas apoio a cabeça na janela e fecho os olhos.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês tenham gostado, eu já vou começar a planejar o próximo, e como já disse... Postar vai depender do humor do meu computador hahahaha. Não esqueça de deixar seu comentário, e até mais! Beijos!