Wildest Dreams - Interativa escrita por Ana


Capítulo 3
Djenifer


Notas iniciais do capítulo

Meus pequenos gafanhotos, aqui estou eu!! Nem demorei né? Os leitores das minhas outras fics vão ficar com ciúmes hahaha. Vamos ao capítulo, eu amo essa personagem porque vou poder explorar bastante a história dela, e tenho muita coisa reservada pra ela aqui na fic. Não sei se vocês percebem, mas eu tenho uma terrível mania de usar virgulas, e estou tentando controlar. Muito obrigada pelos comentários no capítulo anterior, e queria falar sobre a questão das fotos dos personagens. Eu resolvi, que a cada fim de capítulo terá um gif o personagem que narrou, se vocês voltarem no primeiro capítulo verão um gif do lindo do Stefan *--*. Porém, como o capítulo da Clarice já tinha uma imagem, não deu pra por, pois o site só permite uma imagem por capítulo, mas eu já respondi pra todos, ela é a Rita Ora. Quanto ao grupo no whatsapp, duas leitoras me mandaram números, e eu já tenho o número de mais duas que já eram minhas amigas do core



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A garota sentada ao meu lado dormia encostada á janela, e eu ainda tentava assimilar o porquê de ter a ajudado. Eu poderia ter me metido numa completa encrenca, mas obviamente meu instinto de bondade é maior que qualquer tipo de medo.

Eu não sabia se a levaria pra minha casa, ou se simplesmente a acordava e perguntava onde morava, essas são as consequências de agir impulsivamente como eu fiz. Por sorte, ela já começava a dar sinais que acordaria e isso me fez ficar mais aliviada.

— Eu esperaria um agradecimento de sua parte, mas como sei que não vai fazer essa proeza, dar pra pelo menos dizer seu nome? — Por um momento tiro os olhos da estrada, para lhe encarar esperando uma resposta. Ela então, dar de ombros.

— Valeu pela carona, já pode me deixar aqui. — Ela fazia menção de sair do carro, mas eu a puxo para dentro ignorando seu machucado.

— Ei, ta tarde, me fala onde mora que eu te deixo em casa. Não precisa falar seu nome, mas sou Djenifer. — Estendo minha mão, numa tentativa falhada dela aceitar. Essa garota é difícil, mas por um lado, eu também ficaria desconfiada depois do ocorrido.

Ela se encosta novamente no banco, e cruza os braços. Volto a minha atenção para a estrada esperando que ela me ignorasse, mas me surpreendo.

— Me chamo Clarice. Você sabe o que aquele cara era? Eu tenho certeza que não estou ficando louca, e o meu pescoço comprova isso. — Ela apontava para o terrível estrago em seu pescoço, e eu sabia que ela não estava louca.

Desde que me mudei tenho ouvido coisas estranhas sobre essa cidade, na época não liguei muito e já estava cheia dessas lendas. Mas, depois de um certo acontecimento e de hoje, não duvido de mais nada.

FlashBack On

Caminhava pelo parque com uma bela casquinha de sorvete, eu raramente acordava cedo e ia passear, e quando digo raramente é tipo, uma vez no ano. Hoje era diferente, eu acordei inspirada e animada pra sair de casa, ver pessoas e respirar ar puro.

No parque havia crianças, muitas crianças, pais correndo de um lado para o outro, e claro, pessoas se exercitando.

Concentrada em meu sorvete, não percebo quando uma criança muito linda por sinal vem correndo em minha direção me derrubando e comigo meu lindo sorvete. Ela me olhava culpada, e eu quase esqueci que tinha perdido meu sorvete.

De longe percebo um cara loiro, que se demonstrava preocupado, e em um piscar de olhos estava levantando a criança. Como ele conseguiu vir tão rápido? Essa era a principal pergunta.

— Hope, não se deve derrubar as pessoas. Desculpe-me por isso senhorita. — Agora ele se dirigia á mim, e estendia a mão que eu prontamente aceitei. Em pé, percebo o horror que minha blusa branca ficou, um maravilhoso borrão marrom de sorvete. Mais parece uma diarreia.

Sorrio para ele, e abaixo meu olhar para linda Hope, que me encarava sorrindo.

— Me desculpe por sujar a sua blusa, meu nome é Hope. — Não preciso nem dizer que foi a coisa mais fofa, uma criança de no máximo oito anos estendendo a mão para mim.

— E eu Djenifer. A blusa não é problema, pra isso as pessoas têm máquinas em casa. — O cara loiro sorria para ela, então deduzi que fosse o pai.

FlashBack Off

Até hoje, penso como ele conseguiu chegar tão rápido. Claro que eu não o indaguei sobre isso, até porque não tivemos tempo, o telefone dele tocou, ele saiu em disparada sem ao menos dizer o nome. E não, não estou incomodada com isso.

— Eu ainda estou aqui, e espero uma resposta. — Clarice me chama pra realidade, fazendo com que eu balançasse a cabeça. Eu não deveria ta lembrando de coisas que aconteceram dias atrás, e que não vão mudar nada em minha vida.

— Eu não sei exatamente o que ele era, mas roda algumas lendas por essa cidade. Lendas que você nunca acreditaria se não vivesse. — Ela agora me encarava curiosa e interessada, e já pronta para perguntar mais.

— Que lendas? Pode crer, eu já ouvir bastantes lendas em New Orleans. — Me viro para ela atônita, se ela veio de Nola, mais do que ninguém sabe sobre eles. Provavelmente não deve acreditar muito nelas.

— Vampiros. Correm boatos que eles realmente existem. E eu aposto que pensou em canibalismo, mas ta fora de cogitação e é crime cometer esse tipo de coisa em qualquer lugar do país. — Ela ofegava, e notei certo desespero em sua face. Sua mão foi até seu pescoço, e ela me olhou assustada.

— Eu vou virar uma... Uma deles? Eu não sei por que to acreditando nisso, mas se for verdade, eu tenho chances? — Estaciono o carro em frente minha casa, percebendo que chegamos. Saio, vendo-a fazer o mesmo e me dirijo à porta de entrada.

Entro em casa, com ela bem atrás de mim e a levo até uma pequena área que fiz de biblioteca. Lá tinha alguns livros velhos, e um deles era de meu pai. É uma das poucas coisas que eu tenho dele, minha mãe dizia que era tralha e acabou me dando. No livro falava muita coisa dessas lendas, e eu nunca soube por que meu pai o tinha.

— Olha, que lindo, vai olhar no livrinho. — Reviro os olhos depois dessa frase irônica, e abro em uma das páginas que falava disso.

— “Para ser transformado em vampiro, é preciso morrer com sangue de vampiro no organismo, qualquer tipo de mordida será um ato inválido.” — Leio um trecho da página em voz alta, e percebo Clarice suspirando aliviada.

— É bom saber disso, vem cá, posso usar o banheiro? Preciso limpar essa meleca que ta no meu pescoço. — Balanço a cabeça em afirmação, e indico uma porta em frente à biblioteca.

Enquanto ela ia, recebo uma mensagem no celular. Que ótimo, minha mãe me perturbando.

“Espero que esteja se divertido querida, saiba que sempre mandarei uma mesada bem gorda para se sustentar. Beijos, da mamys”

— Controlada pela mamãe? Realmente as aparências enganam. — Fala Clarice, que agora tinha um curativo no local da mordida.

— Olha, eu não sou controlada pela minha mãe. Tento ser independente, mas é difícil quando não consigo um emprego e resolvo querer morar sozinha. — Não estava irritada, mas sim cansada de minha mãe querer sempre me controlar.

— Por que não começa a trabalhar de babá? Notei que tem muitas crianças nessa cidade, e você parece levar jeito. — Até que não seria de todo ruim considerar essa ideia, dou um meio sorriso para Clarice e a guio para o quarto de hospedes.

— Bom, posso pensar nisso. Porém, não sei você, mas eu estou destruída. Pode dormir aqui, as roupas de cama estão no armário e se quiser ligar a TV ali estão os controles. É bom saber cozinhar para preparar um café da manhã pra gente. — O que é? É o preço pelas mil e uma ajudas que estou dando. Ela ri, e faz um sinal de “ok”.

Vou para meu quarto, e me jogo na cama. Deveria tomar um belo de um banho, mas a preguiça é maior que a higiene. Ignoro meus pensamentos, e caio no sono.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e ignorando minha mania por virgulas hahaha. Como podem ver, a atriz da Djenifer é a Melissa Benoist e pra quem assistia Glee deve se lembrar dela. Momento choro lembrando que Glee acabou.... Mas, enfim comentem e expressem suas opiniões. Beijos!