A garota que eu amo me odeia escrita por Lailla
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, esse é cheio de emoções mesmo e muitas dúvidas vão surgir na cabeça de vocês 'kkkkk
Depois do último jogo das preliminares, as meninas estavam indo para o vestiário. Elas comemoravam pulando em cima uma das outras. Naname olhava para trás sorrindo, indo na frente. Quando ela abriu a porta do vestiário delas, viu garotos. Apertou os olhos reconhecendo-os e recuou um passo vendo o número na porta. Era o número do vestiário delas, não estava errado!
– O que...
– Nana-chan! – Mariko correu – Vamos sair, Hayato vai pagar! – Ela abriu um sorriso.
Nana a olhou e virou a cabeça de volta para os garotos. Mariko os olhou e arregalou os olhos.
– Eles... – Mariko gaguejava – São eles...!
– Hai. – Naname cantarolou olhando para ela.
Mariko estava paralisada. Aomine estava no banco ao lado e puxou Nana fazendo-a sentar em seu colo.
– Yo.
– Hum! – Ela se sacudiu tentando sair de cima dele. Ele a fez sentar ao seu lado.
As outras meninas correram rindo para lá e deram de cara com Mariko. Olharam para onde ela olhava e acabaram ficando do mesmo jeito que ela. Kuroko tentou acordá-las com “Foi um bom jogo” sem expressão, mas não adiantou.
Midorima levantou e foi até Mariko.
– Prazer.
– Eu...
– Akemi Mariko, ne?
– Hai...
– Fala alguma coisa! – Sakura a balançava.
– Prazer...! – Ela praticamente gemeu ficando cada vez mais vermelha, olhando para aqueles olhos verdes.
– Ano... – Emi disse – O que estão fazendo aqui?
– Nós vimos o jogo de vocês. – Kise disse, fitando Aiko.
Ela estava atrás das meninas e se escondeu mais quando percebeu que ele a olhava.
– Precisam trabalhar mais suas habilidades, mas jogam bem. – Akashi disse fitando todas elas até fitar Hana, que estava corada por estar no mesmo cômodo que ele.
Mureni fitou Murasakibara e Nana percebeu, dando um risinho malicioso. Aomine deu uma cutucada de leve na testa dela e ela deu um tapa em sua mão.
– Vamos sair.
– Não.
Aomine fez cara de tédio. Kagami riu e Daiki o fuzilou.
– Vai logo. – Ele levantou puxando Nana pelo braço.
– Oe... Quem você pensa que é?!
– Anda logo! – Daiki a pegou no colo e a levou até o chuveiro.
Todos os olhavam, surpresos e pasmos. Midorima pôs a mão na testa, ele conversara com Aomine sobre aquilo!
– Hentai!
– Quer que eu tire sua roupa também?!
Depois do que ele disse, Aomine saiu correndo do chuveiro com um tênis voando logo atrás dele.
– Ano... Sumimasen, mas... – Hana dizia corada – A gente quer tomar banho.
– Hum? Hai! Perdão. – Akashi disse – Vamos. Quando elas terminarem nós damos os parabéns. – Ele disse dando um meio sorriso para Hana.
Todos saíram. Kise fitava Aiko que estava com o rosto vermelho em contraste de seu cabelo azul. Murasakibara olhava Mureni dos pés a cabeço, mexendo o pirulito que estava em sua boca. Depois que eles saíram, Hare fechou a porta já que nenhuma delas conseguia.
– Oe, Mariko? – Ela tentava “reanimar” Mariko, que ainda estava estática.
– Como...? Por que...?
– Não faço ideia. Mas eles estão aqui. – Hare riu.
– Ahhh...! Aproveitem! – Emi disse.
– Isso é fácil pra você falar. – Aiko protestou – Quem você gosta não estava aqui!
Emi deu de ombros.
– Ok, pessoal. Se acalmem. – Sakura disse – Vamos tomar um banho. Eles só querem nos dar parabéns. Ne?
Todas assentiram e o fizeram.
...
Quando todas saíram arrumadas do estádio, os meninos esperavam do lado de fora. Naname fez cara de tédio ao ver Aomine. Ele levantou e vou até ela.
– Vamos. – Ele disse pegando a mão dela.
– O que?
– Sair.
Daiki a puxou e eles foram embora enquanto os outros os olhavam se afastar. Um braço puxava Nana e o outro segurava sua mochila. Aiko quis rir, mas corou de novo ao ver Kise a fitando sem parar.
– Yo. – Kagami disse chegando.
– Atrasado. – Akashi disse.
– Gomen. Riko estava enchendo o saco no telefone marcando os treinos. E aí?
– Íamos dar os parabéns a elas e chamar pra sair.
– Hum! Nani? – Hana exclamou.
Akashi a fitou com aqueles olhos. Ela abaixou a cabeça.
– Ano, agradecemos, mas o nosso treinador... – Mariko dizia.
– Vocês podem ir. Na próxima vitória a gente comemora. – Hayato disse logo atrás delas, assustando-as.
– Então pra você não ficar sozinho a gente vai junto, ne Sakura? – Emi disse apertando as bochechas de Katsuo. Ele sacudiu as mãos e pôs a mão na bochecha.
– É. – Sakura riu dando de ombros – A gente sobrou mesmo.
– Também vou. – Seikori deu de ombros.
Hayato riu.
– Então, vamos. Querem ir pra onde?
Elas pensaram se entreolhando.
– Pizza! – Disseram em coro rindo.
Hayato se despediu dos outros e as três correram na frente. Kise levantou e sorriu para as meninas.
– E vocês? Querem ir pra onde?
– Vamos para aquela sorveteria. – Midorima disse.
– Vamos, vamos! – Momoi pulava segurando o braço de Kuroko.
– Ok. – Tetsuya disse.
– Eu não quero ir na sorveteria. Depois encontro com vocês. – Akashi disse.
– Eu também não. – Murasakibara disse – Ne, vamos. – Ele disse a Mureni.
Ela foi pega de surpresa, foi com ele de cabeça baixa e envergonha. Eles nem tinham se apresentado! Akashi olhou para Hana.
– Vamos?
– Hum... – Ela abria a boca para falar algo.
– Vai rosinha! – Aiko cochichou.
– Cala a boca. – Hana murmurou.
Ela olhou para Akashi e assentiu com a cabeça indo com ele. Quando chegaram na calçada um carro luxuoso veio buscá-los. Hana o olhou e ele assentiu com a cabeça. Os dois entraram e o carro foi embora.
– Sugoii... – Aiko disse.
– Vamos? Também consigo um carro. – Kise disse pondo o braço ao redor dela.
– Prefiro só um sorvete. – Ela deu uma risadinha.
– Vamos Kise. – Midorima disse já na calçada com Mariko do seu lado.
– Onde está Hare? – Aiko perguntou.
– Não viu? – Mariko disse quando eles se aproximaram – Ela foi embora com Kagami-kun.
– Hum... – Aiko cantarolou sorrindo maliciosamente – Nem avisaram a gente.
Mariko riu. Midorima olhou para ela, observando seu sorriso.
Murasakibara saiu com Mureni, Akashi com Hana e Midorima, Kise e Kuroro com Mariko, Aiko e Momoi. Momoi sorria o tempo todo, as outras se entreolhavam a cada minuto se perguntando como aquilo estava acontecendo.
...
Aomine e Naname estavam no parque. Ela estava sentada no banco, terminando de comer seu sorvete, e ele sentado no encosto vendo-a comer. Já comera seu sorvete a muito tempo.
– Não vai comprar outro? – Nana perguntou.
– Pra você fugir?
Ela deu de ombros. Tinha pensando nisso, mas achou que ele a seguiria, como sempre.
– Vamos. – Daiki disse vendo que ela terminara.
– Onde?
– Você vai ver.
Ela foi com ele. Chegaram num parque e Daiki continuou a andar, Nana pensou que eles estavam passeando até ele entrar com ela numa quadra. Ela cruzou os braços e o fitou.
– Eu não vou jogar com você.
– Vai sim. – Ele sorriu.
– Nem temos uma bola.
– Por que você acha que eu estou de mochila? – Ele disse abrindo-a e tirando uma bola de basquete.
Ela fez cara de tédio.
– Vamos. – Ele quicava a bola.
Ela revirou os olhos e se escorou na grade.
– Não quero jogar com você... – Nana abaixou a cabeça.
Aomine reparou que ela estava cabisbaixa. Se endireitou e jogou a bola para ela. Naname a pegou num reflexo.
– Viu? Não é difícil. – Ele sorriu.
Ela o olhou, pensando. Pôs a bola no chão e se escorou na grade de novo. Daiki se aproximou dela, também escorando na grade.
– Por que não quer jogar comigo? Não sou bom o suficiente? – Ele riu.
– Não é isso. – Ela dizia cabisbaixa.
– Então o que é?
– Nada.
– Hum... – Ele levantou uma das sobrancelhas – Acho que já sei.
– Não. – Ela deixou escapar uma risada sarcástica – Você não sabe.
Daiki a olhava. Se pôs na frente dela, apoiando as mãos contra a grade, prendendo-a. Ela o olhou, surpresa.
– O que está fazendo?
Ele sorriu, chegando bem perto dela. Nana tentou recuar, mas apenas segurou a grade atrás de si, nervosamente.
– Ne... Naname. – Ele sorria – Você gosta de mim.
– O que? – Ela arregalou os olhos.
– Então nega. – Ele disse dando de ombros.
Ela virou a cabeça e cruzou os braços.
– Não preciso negar. Você que é idiota demais pra não enxergar o óbvio.
– Tem certeza?
Aomine pôs a mão em sua bochecha, virando o rosto dela. Aproximou o seu rosto. Nana tentou empurrá-lo, mas ele a beijou. Ela tentou sair, mas ele a prendeu contra a grade da quadra. Daiki acariciava a cintura dela e aos poucos ela fechou os olhos e abriu lentamente a boca.
Ele a abraçou, puxando o corpo dela contra o seu. Nana apertava sua camisa e colocava a mão na nuca dele até chegar ao seu cabelo, acariciando-o.
...
Kise, Midorima e Kuroko estavam na sorveteria conversando com as meninas.
– Ne, Mariko-chan. – Momoi a chamou – O seu cabelo é tão bonito. Como consegue deixá-lo assim? – Ela disse mexendo no cabelo de Mariko – Sugoii, é tão macio! Ne, Midorin?
Midorima ajeitou os óculos com cara de tédio. Não entendia nada daquilo. Aiko riu. Kise a fitou, sorrindo.
– Ne, Aikocchi.
Ela o olhou e corou.
– Você é a pivô ne?
– Hum. Hai.
– Suas jogadas são boas.
– Ano... Você me viu jogar?
– Hai. – Ele sorriu apoiando o rosto na mão, o que a deixou intrigada.
– Você também é boa capitã. Suas jogadas são bem calculadas. – Modorima disse a Mariko.
– Arigatou. – Ela corou.
– Ne, ne Mariko. – Momoi a abraçou – Você é muito boa mesmo. Midorin te elogiou bastante quando viu você sair dos bloqueios. E as suas cestas também!
Mariko corou.
– Oe, Satsuki! – Ele a reprovou.
Momoi riu balançando a mão como se não fosse nada demais.
...
Hana se perguntava como chegara num lugar tão chique. Ela e Akashi se sentaram numa mesa e um garçom veio atendê-los.
– Boa tarde, Senhor Akashi.
Seijuro assentiu com a cabeça.
– O de sempre senhor?
– Hai.
– E para a senhorita?
Hana olhou o cardápio, sem saber o que pedir. Akashi disse um prato que ela não entendeu o nome e o garçom se retirou para pegar os pedidos.
– Arigatou. – Ela disse sorrindo sem jeito – Eu não entendi nada.
Ele deu um meio sorriso.
– Ne, Akashi-kun. Por que me trouxe aqui? Um sorvete estaria bom. – Ela sorriu gentilmente.
– Hum... – Ele pensava, olhando cada detalhe do rosto dela até ela corar e ele sorrir – Bem, a meu ver você não merece “bom”.
Ela fez uma expressão surpresa, olhando para ele.
– Pra mim você merece “excelente”. – Akashi deu um meio sorriso.
Hana corou, sorrindo gentilmente pra ele. O garçom trouxe o pedido e eles começaram a comer.
...
Kagami e Hare estavam no boliche. Hare jogou a bola e fez um strike. Taiga marcou no papel. Quando se levantou, ela veio correndo até ele e o abraçou.
– Isso é tão legal. – Ela sorria – Eu nunca tinha jogado isso.
– Que bom que sua primeira vez foi comigo. – Ele sorriu.
Hare o olhou e riu.
– Não fale essas coisas Kagami-kun.
– Hum? Nande?
– Tem duas formas de interpretar isso. – Ela disse corando.
Ele entendeu e corou, coçando a cabeça. Hare riu e mexeu no cabelo dele, ficando na ponta dos pés. Taiga sorriu.
...
Murasakibara estava numa loja de doces com Mureni. Ele comprou uma sacola cheia de doces, e saindo da loja começaram a caminhar e comer.
Ela o observava. Ele era ainda mais alto pessoalmente.
– Hum? Nani?
Ela corou e virou o rosto.
– Nada.
Atsushi mexeu na bolsa e pegou um pacote de palitinhos de chocolate. Abriu quase rasgando a embalagem e ofereceu a ela. Mureni pegou um e começou a comê-lo, sem jeito. Ele a fitou, não haviam conversado muito.
– Seus rebotes são bons.
– Meus o que? – Ela o olhou, corada.
– Quando você pega a bola.
– Ah! – Ela diss, envergonhada pelo que pensou – Arigatou. Você é melhor quando ataca. No ataque! – Ela corou, só estava falando besteira.
Ele riu.
– Relaxa.
Ela sorriu, respirando aliviada. Pôs uma mexa atrás da orelha e olhou para o parque que passavam. Ela fitou a quadra e viu duas pessoas lá. Quando os reconheceu arregalou os olhos. Viu Aomine e Nana se beijando! Ela pegando no cabelo dele e ele acariciando a cintura dela, abraçando-a contra a grade.
– Meu Deus...!
– Nani? – Ele ia olhar.
– Ah, nada! – Mureni pulou na frente dele agarrando seus braços e virando-o para desviar a atenção.
Ele se surpreendeu com a mudança do comportamento.
– Ne, Atsushi-kun, conheço um lugar legal pra ir!
Ele corou ao vê-la chamá-lo pelo nome. Ela agarrou na mão dele e o fez correr com ela. Mureni precisava pensar rápido em um lugar legal pra ir. Acabou levando-o ao parque de diversões.
...
Aomine e Nana se beijavam. Ela agora estava com uma mão na nuca dele e a outra no cabelo do moreno. Ele a segurava contra seu corpo com o braço em volta da cintura dela e a mão por dentro do cabelo da ruiva. Se beijavam contra a grade da quadra do parque. Aos poucos o beijo intenso se tornava calmo com os selinhos que ele dava na boca dela.
Quando cessou, Daiki olhou para ela. Nana abaixou a cabeça contra o peito dele e abaixou as mãos até seu tórax.
– Nande... – Ela rangeu os dentes.
– Hum? – Ele não entendeu.
– Por que fez isso?! – Ela disse com raiva.
– Hum? Mas você...
Nana olhou para ele e deu um tapa em seu rosto, o empurrando para longe de si. Ele a olhava com a mão no rosto, sem entender.
– Oe, Nana!
– Você é convencido! Acha que pode chegar perto de mim assim e me beijar do nada?! – Ela gritou quase chorando de raiva.
Ela não o deixou falar mais nada, pegou sua bolsa e saiu correndo. Ele a olhava sumir de vista, estático. Tentava entender o que acabara de se passar ali.
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