A garota que eu amo me odeia escrita por Lailla


Capítulo 10
Treino e começo de rivalidades!


Notas iniciais do capítulo

Gente, foi mal mesmo a demora *-* Perdoa, perdoa o/



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Não apenas o time feminino da Seirin estava no acampamento, mas todos os times femininos que participavam do campeonato.

Hayato estava pegando pesado com os treinos, mas mesmo assim elas conseguiam aproveitar algo. À noite saíam escondidas para se encontrar com os meninos.

Midorima levava Mariko para ver a lua, deitados nas cadeiras da piscina. Akashi e Hana se beijavam escondidos atrás da quadra, assim como Kise e Aiko que se escondiam atrás da arquibancada de outra quadra. Murasakibara e Mureni viam as estrelas deitados na grama e de vez em quando se beijavam. Hare e Kagami caminhavam e ele de repente a abraçou sorindo, se beijaram. Ela sorriu, corada e voltaram a caminhar de mãos dadas. Seikori, Sakura e Emi flagravam as meninas que estavam beijando. Nana e Aomine quando perceberam, se esconderam na cabana do armazém. Nem eles souberam como as três não os escutaram lá dentro. Começaram a se beijar e ele tropeçou fazendo os dois cair e derrubar várias coisas. Começaram a rir caídos no chão. Nana tampou a boca dele, que estava rindo alto. Se beijaram onde estavam mesmo.

Poucos dias depois os times treinavam e as meninas estavam numa das quadras quando o time da Temaitsu entrou na quadra. Elas suavam sem parar e Katsuo apitou mandando-as descansar e depois irem para o chuveiro.

Mureni correu para se sentar quase caindo para trás quando se sentou. Naname riu dela e se sentiu ao seu lado. As outras meninas foram para os bebedouros. Hare andava lentamente quando uma garota da Temaitsu esbarrou nela, fazendo-a cair no chão. Nana e Mureni a fitaram.

– Ai! – Ela apoiou a mão no chão e olhou para cima – Etto...

– Olha por onde anda, anãzinha. – A garota disse.

Hare se levantou emburrada.

– Gomen.

– Você é da Seirin ne?

– Hai.

– Sou Marata Seimura. Temaitsu.

– Hum, prazer.

Seimura deu um sorriso malicioso.

– Sei-chan. – Uma garota mastigando bala disse – Oh, conversando com as perdedoras?

– Hum? – Hare se espantou. Que abordagem!

A garota riu como se fosse extremamente engraçado.

– Sou Neira Mika. – Ela sorria alegre, mas mudou aos poucos para uma expressão ameaçadora – Vou derrotar você. – Deu um sorriso malicioso.

– Etto...

– O que está acontecendo aqui? – Mureni disse logo atrás das garotas. Nana estava ao seu lado.

Seimura olhou para trás.

– Oh. O resto da manada veio?

– Nani?! – Mureni disse.

– Run... – Seimura cantarolou – Tão fracas. Hum... – Suspirou – Não vale nem a pena nos apresentarmos. Vamos Mika.

– Hai. – Ela sorriu eufórica.

Saíram andando.

– Oe, quem pensam que são? – Mureni exclamou.

– Vencedoras. – Ela olhou para trás dando aquele sorriso.

Quando virou deu de cara com Nana e olhou para cima, surpresa.

– Rá...? – Nana cantarolou com um sorriso sarcástico – Vencedoras é? Nós ainda não nos enfrentamos.

Seimura era um pouco menor que Mureni. Mika olhava para cima, ela era apenas um pouco mais alta que Hare. As olhavam maliciosamente.

– Mas pode ter certeza de que vão perder. – Seimura disse acenando e passando por Nana.

Mureni quis ir atrás das duas tirar satisfação, mas Nana a segurou pelo braço. Hare se aproximou chateada.

– Hum... Arigatou, minna.

– Nani? – Nana perguntou.

– Elas são más. – Hare resmungou.

– Você que é muito mole. – Mureni disse com raiva.

– Cala a boca. – Nana disse calmamente.

– E você?! – Mureni disse – Não fez nada! Devíamos ter batido nelas. Não teriam chance contra nós.

Nana franziu a testa.

– Você é tão direta. Baaaaaka.

Mureni fez bico.

– Não faz biquinho. – Nana apertou as bochechas dela – Eu não disse que não faríamos nada. – Ela abriu um sorriso.

– Nana! – Hare a recriminou – O que você pensa que vai fazer?

– Dar o troco. – Ela deu de ombros – Do meu jeito. – Sorriu.

Mureni sorriu querendo ouvir mais.

– Não faça isso! – Hare disse.

– Elas nem te pediram desculpas quando te empurraram e ainda disseram que somos perdedoras.

– Ahhh, você se estressa com coisas tão minúsculas!

Nana revirou os olhos.

– Cala a boca, Hare! – Mureni disse rindo pondo a mão no ombro de Hare – O que vai fazer? Precisa das outras meninas?

– Eu não vou participar disso! – Hare levantou as mãos.

– Tudo bem. – Nana deu de ombros – Só eu e a Mureni já damos conta.

Mureni riu já vitoriosa.

– Vai jogar as calcinhas delas do telhado?

– Você pensa tão pequeno. – Nana riu – E eu disse que não repito os trotes. Além do mais. – Ela pôs a mão no queixo – Se descobrissem quem fez, seriamos mal vistas e ainda levaríamos bronca do Hayato. E ele levaria bronca do superior. Logo...

Mureni assentia com a cabeça rindo sem parar.

– Vai ser profissional.

Hare bateu a mão no rosto não acreditando naquilo. Mureni pulava rindo maldosamente. Nana planejava.

...

Três dias depois, os casais estavam debaixo de uma árvore comendo pão recheado no seu tempo livre. Daiki e Nana estavam sentados juntos, encostados na árvore. Ela bebia suco de canudo e ele comia o pão. Mureni estava sentada em cima da árvore.

– Desce Mureni, não é agora.

Ela desceu e os pés fizeram barulho ao aterrissarem. Sentou ao lado de Murasakibara, que deu o suco a ela.

– Está demorando demais. – Ela resmungou bebendo.

– Você que é impaciente.

– Do que estão falando? – Mariko perguntou, bebendo suco ao lado de Midorima, que fazia carinho em seu braço com o dedão.

– Nada. – Mureni disse.

Hare fez cara de tédio enquanto bebia com o canudo.

– Nani? – Kagami perguntou, deitado ao lado dela na grama.

– Nem queira saber.

Ele riu sem entender.

Nana deu mais alguns goles e olhou discretamente para o time da Temaitsu que ia em direção aos dormitórios. Seimura olhou para eles e sorriu maliciosamente. Mureni ficou emburrada, virando o rosto. A Temaitsu entrou e Nana sorriu. Atsushi apertou levemente o nariz de Mureni.

– Ai!

– Já arranjaram inimigas? – Ele perguntou.

– Mais ou menos. Vadias qualquer. – Ela balançou a mão.

– Uma garota empurrou Hare na quadra e chamou a gente de perdedoras.

– Sério? – Sakura perguntou surpresa. Teppei estava ao seu lado bebendo suco. Estavam mais próximos a cada dia que passava.

– Babacas. – Aiko disse, com Kise puxando sua orelha em seguida. Ela fez bico e ele sorriu.

– Ah, gente! Esquece isso. – Hana disse – Não vale a pena.

Akashi estava com ela entre as pernas e a abraçou.

– Mureni, se quiser assistir de um lugar bom, melhor ir rápido. – Nana disse rápido.

Mureni pulou rindo subindo na árvore. Ela pulava sentada, eufórica. Não conseguia conter o riso.

– Querem ver? Querem ver? Nana planejou.

– Cala a boca! – Nana cochichou.

– Queremos! – Seikori e Sakura disseram correndo para a árvore.

– O que vocês fizeram? – Mariko disse com cara de tédio, desconfiada.

– Você vai ver. – Nana disse sorrindo balançando o copo.

– Vai rolar mesmo? – Aomine perguntou ansioso.

Naname assentiu sorrindo pra ele. Ele comemorou e se recostou esperando.

– Ah, quero ver também! – Aiko disse subindo na árvore.

Mariko bebeu o suco com um tique nervoso na sobrancelha.

– Bando de macacas penduradas na árvore.

Midorima riu. Mureni jogou um pedaço de pão nela.

– Mureni!

– Fique quieta. Nana, já está na hora?

– Tem quanto tempo que elas entraram?

– Uns cinco minutos. – Mureni deu de ombro.

– Hum... – Nana pensava.

Levantou discretamente a mão para Mureni e fez contagem regressiva com os dedos. Todos esperavam para ver o que as duas tramaram. Quando a contagem chegou a zero começaram barulhos dentro dos dormitórios femininos. Coisas quebrando, garotas gritando. De repente um monte de meninas enroladas nas toalhas saíram gritando, desesperadas. Nana olhava cada uma, as duas em especial estavam lá, correndo desesperadas. Ela abriu lentamente o sorriso, tentando se segurar.

Mariko pôs a mão na boca. Hana tentava segurar o riso. A maioria estava com os olhos arregalados por causa da cena. Mureni começou a rir em cima da árvore. Seikori, Sakura e Aiko também riam, mas por saber que Nana havia tramado algo.

Aiko pulou de cima da árvore.

– O que você fez?

– Segredo.

Mureni pulou e sentou, deitando em seguida na barriga de Atsushi. Ela tampava o rosto, estava chorando de tanto rir.

Seikori e Sakura desceram.

– Conta. – Disseram em coro.

Naname riu, bebendo mais suco.

– Mureni. – Se voltaram para ela.

Ela tentava recuperar o fôlego. Se sentou e respirou fundo.

– A gente se vingou.

– Isso foi maldade. – Hare disse.

– Maldade? – Nana disse indignada – A gente se vinga por você e você fala isso? Sua ingrata. Cadê os agradecimentos?

Daiki riu. Hare bufou.

– Arigatou. Mas mesmo. assim foi exagero.

Nana deu de ombros.

– Conta logo, Nana. – Aiko disse.

– Tá... Bem, Mureni e eu esses dias acordamos no meio da noite para... – Ela tentava falar sem rir – Pegar umas baratinhas.

– Eca! – Hana disse.

– O que vocês fizeram com elas?! – Mariko perguntou assustada.

Mureni riu de novo, afundando o rosto na barriga de Atsushi. Ele não entendia nada, mas ria apenas por vê-la rindo. Nana bebeu mais um gole, rindo.

– Fala logo. – Daiki tirou o copo dela.

Ela riu.

– A gente... – Ela juntou as mãos e apertou os olhos – Hum... As alimentou esses dias pra não morrerem e...

– E...? – Mariko já recriminava.

Hare as olhava com cara de tédio. Já sabia do plano.

– Colocamos nos armários, camas e gavetas de roupas... Delas. – Nana abriu um sorriso inocente.

Daiki ficou boquiaberta, querendo rir.

– Nana! – Mariko exclamou com a mão na boca.

– Podia ter sido ratos. – Emi disse. Takao arregalou os olhos pela ideia e a agarrou tapando sua boca, rindo. Ela corou um pouco.

– Eu falei isso também. – Mureni disse.

– É mais fácil pegar as baratas. Não tem tanto rato aqui. Eles cuidam bem do lugar. – Ela balançou a cabeça admirando.

– Realmente, barata é pior. – Seikori disse já nervosa.

– Minha rainha! – Aiko se jogou em cima de Nana, rindo.

Seikori, Sakura e Emi gargalhavam batendo nas mãos umas das outras e pularam em cima de Nana.

– AHHHH! – Ela gritou.

Mariko e Hana não se aguentaram. Seus olhos marejaram e começaram a gargalhar. Levantaram e pularam em cima de Nana também. Hare também não se aguentou, riu e pulou em cima de Nana junto com Mureni, que se recompôs depois das risadas.

– Minna... – Nana tentava falar – Não consigo... Respirar...!

Elas gargalhavam enquanto esmagavam Naname, que sacudia as pernas. Os meninos se entreolharam rindo, e olharam para elas. Aomine começou a gargalhar e eles em seguida.

Pelo visto não era mais acampamento de treino, mas de trotes!


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