A garota que eu amo me odeia escrita por Lailla


Capítulo 9
O acampamento! Rola ou não?!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, tem muita treta nesse capítulo 'kkkkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618429/chapter/9

No horário do treino, os treinadores reuniram os dois times para conversar sobre o acampamento que planejavam fazer para o próximo jogo do Campeonato.

Hayato passava a mão na cabeça, decepcionado.

– Ne... Tsc. Já que o colégio não tem verbas o suficiente para mandar os dois times...

– Não podemos ir para o acampamento. – Riko disse chateada.

– Nani?! – Alguns se opuseram.

– Gomen, minna. – Riko dizia – Mas seria preciso pagar dois quartos para o time feminino e masculino. O colégio só pode pagar por um. E seria injusto mandar apenas um dos times.

– Por isso o treino vai continuar sendo no colégio. – Hayato disse.

– Mas...! – Sakura dizia – Não tem como a gente ajudar?

– Soka! – Teppei disse – Podemos arrecadar dinheiro vendendo alguma coisa.

Sakura o olhou, corando. Mas assentiu, confiante.

– Gomen. – Hayato disse – Mas está em cima da hora.

As meninas abaixaram as cabeças, chateadas. Hare não entendeu, a maioria estava reclamando de que se fossem para o acampamento Hayato acabaria com elas.

– Legal... – Aiko murmurou, desanimada – Lá se foi nossa chance de ir para praia.

– Hã? Como assim? – Hare perguntou.

– Você não sabia? – Seikori disse – O acampamento é perto da praia.

– Perto?

– Bem perto. – Aiko disse, querendo chorar.

Enquanto todos conversavam Hare pensava em uma opção. Abaixou levemente a cabeça e encostou o dedo nos lábios, pensando.

– Certo! – Riko disse – Se é assim, o treino vai ser...

– Ano... Sumimasen! – Hare levantou a mão.

Todos a fitaram.

– Hare? – Katsuo perguntou.

– Hum. – Ela levantou um pouco embaraçada – Onde é o acampamento?

– Nekokayori. – Riko disse.

Hare abriu um sorriso.

– Acho que eu tenho uma ideia.

Uma interrogação surgiu em cima da cabeça de todos.

Hare estava do lado de fora do ginásio, conversando com seus pais pelo celular. O plano era: o acampamento é em Nekokayori, bem perto da praia. Um lugar bem frequentado durante a alta temporada. Os pais de Hare tinham uma casa de praia lá e a alugavam nessa época para ajudar com a renda de casa. Se Hare conseguisse convencê-los a alugar a casa para os dois times por um preço em conta, eles poderiam treinar no acampamento já que era praticamente do lado. Um quarteirão de distância.

Todos esperavam por ela, ansiosos. Hare entrou cabisbaixa e olhou para os treinados. Eles abaixaram a cabeça, o treino teria de ser no colégio mesmo. De repente ela os olhou com um sorriso largo no rosto.

– Quando vamos?

Riko abriu um sorriso e correu para abraçar Hare.

– Riko-chan quer ir mais do que nós. – Mureni cochichou para Naname, que assentiu rindo com a mão na boca.

Kagami cutucou Kuroko com o cotovelo. Tetsuya pegou o telefone e mandou um torpedo: “Elas vão.”.

...

Algumas horas dentro do ônibus depois, os dois times chegaram à Nekokayori, na casa de praia. Tinha apenas um andar, mas era grande e espaçosa. Como tinha apenas um quarto, porém grande, os meninos dormiriam na sala, que também era grande.

A casa começava com um corredor que dava para a sala, e no seu fim havia uma porta de correr de vidro, que dava para uma varanda de madeira onde tinha uma escada para a praia. Riko correu para lá para ver a vista. Ficou maravilhada!

– Ne, minna. – Hayato disse – Se instalem para começarmos logo!

– Nani?! – Sakura disse – A gente acabou de chegar!

Katsuo olhou emburrado para ela, mas viu que tinha razão. Até ele estava cansado.

– Hai, hai. Podem descansar hoje.

Sakura pulou rindo indo para o quarto.

– E vocês... – Riko dizia calmamente, fuzilando os garotos. Sua aura era negra e seus olhos mortais – Se vocês tentarem ver o quarto das meninas... Eu acabo com você.

Os garotos tremeram aglomerados num canto.

– H-Hai!

Hare riu. Alguém bateu na porta de vidro. Ela virou e levou um susto. A Geração dos Milagres estava ali, na varanda de madeira! Ela abriu a porta.

– Ano...?

– Yo. – Kise disse entrando sem pedir. Viu Aiko e a abraçou.

– Ahhh... Afobado. – Midorima reclamou.

– Sumimasen, mas o que fazem aqui?

– Hum? A gente está no acampamento também. Chegamos ontem.

– Yo!

– Hum? – Hare disse sem entender o que um garoto “extra” estava fazendo ali.

– Takao! – Midorima exclamou – Seu afobado.

– Dois na sua vida. – Ele disse rindo.

Emi saiu do quarto e congelou ao ver Takao. Ele cumprimentava os outros e foi até ela.

– Yo, eu sou Takao Kazunari. Você é Keiko Emi, ne?

– Hum...! – Ela engasgava, não conseguir falar nada.

– Ahhh, ela sabe bem quem você é? – Mureni disse com um sorriso malicioso.

– Hum? – Ele não entendeu.

De repente os grunhidos baixos que ela emitia viraram um grito, com ela se curvando com as mãos na cabeça. Mureni pôs o braço na frente, se espantando com a reação dela. Takao arregalou os olhos sem entender. Emi entrou no quarto e bateu a porta.

– Ano... Eu fiz alguma coisa?

Seikori ria com as mãos na boca. Sakura deu uma cotovelada de leve nela enquanto tampava o rosto. Não esperavam que ela tivesse aquela reação, foi pior que Mariko!

Naname saiu do quarto, confusa.

– Ne, o que houve com Emi? Parece que ela viu um fantasma.

– Mais ou menos. – Hana disse rindo.

Nana não entendeu. De repente Momoi entrou correndo e sorrindo.

– Tetsu-kun!

– Hum?

Ela pulou em cima de Kuroko, os dois caíram no chão. Os seios dela estavam contra o peito dele.

– Momoi-san... Não consigo respirar.

Os garotos da Seirin quase desmaiaram de nervoso. Momoi levantou se sentando ao lado de Kuroko. Ela já estava de biquíni e vestindo um short.

– Que bom que veio!

Enquanto Naname via Momoi abraçar e agarrar Kuroko, percebeu que se ela estava ali, também estava o...

– Yo.

Ela virou e deu de cara com Aomine. Nana corou. Desde o dia que ela dormiu na casa dele, os dois não se viram mais. Mureni ia abrir a boca para falar algo, mas Atsushi pôs uma batatinha na boca dela. Ele sorriu maroto, a fitando. Ela corou e abaixou a cabeça.

Hana e Mariko saíram de dentro do quarto. Mariko ria de Emi, que naquele momento tremia num canto do quarto.

– Akashi-kun! – Hana correu até Akashi, abraçando-o.

Koganei respirou fundo, frustrado.

– Queria ter uma namorada.

Mitobe assentiu com a cabeça.

– Oe, minna! – Riko surgiu – Amanhã vai começar os treinos, então se quiserem aproveitar a praia se arrumem logo e saiam. Vocês! – Ela apontou para os garotos – Se arrumem primeiro e saiam.

– Hai! – Eles tremeram pelo olhar dela.

– Ne, ne Akashi-kun. – Hana disse – Vai ficar conosco?

– Hum. – Ele sorriu. Na frente dos outros ela o chamava pelo sobrenome – Vou. O treinador disse pra gente aproveitar hoje também.

Hana sorriu e pulou enquanto o abraçava. Koganei ficou roxo de inveja. Mariko fitava Midorima, envergonhada. Ele saiu com os outros e sorriu para ela.

– Hum! – Ela abaixou a cabeça envergonhada.

Mureni riu. Os garotos foram esperar na praia, as meninas entraram no quarto e o time masculino da seirin foi se trocar no banheiro. Quando todos os garotos estavam descendo as escadas para a praia, Hayato gritou para as meninas dizendo que poderiam se trocar e que estava indo. Riko assentiu.

– Hã?! – Seikori disse indignada – Nana, você vai vestir isso?!

– Hum... – Ela analisava a roupa – Eu trouxe biquíni por trazer, mas não vou a praia já faz um tempo. – Ela riu – Não sei se ainda cabe.

Seikori fez cara de tédio.

– Vamos logo gente! – Mureni disse já saindo.

...

Os meninos esperavam debaixo de um guarda-sol perto da casa. Eles estavam sem blusa, com bermuda de praia. Mureni desceu primeiro. Atsushi comia batatinhas, mas quando viu Mureni em pé ao seu lado, olhou para cima e deixou a batatinha cair da boca. O biquíni dela era preto e de cortininha, o que permitia ver suas curvas.

– Está olhando o que? – Ela disse mesmo sabendo a razão – Vamos! Não vai ficar comendo o dia todo ne?

Ele não disse nada, se dissesse gaguejaria. Apenas levantou e foi com ela. Aiko e Hana desceram as escadas correndo, com Mariko logo atrás delas, descendo calmamente e envergonhada.

– Kise-kun, vamos!

– Hai...! – Ele disse ao vê-la de biquíni com babados. Saíram correndo para o outro lado.

Hana sentou ao lado de Akashi, que a olhou discretamente. Ela estava com um biquíni rosa de bolinhas. A parte de cima tinha babados e um pequeno laço. Ela estava com o cabelo amarrado e sorriu tombando a cabeça para o lado. Ele viu a curva dos seios dela e corou, virando para o lado. Ela notou e sorriu. A primeira vez que ele corou!

– Seijuro. – Ela disse com a voz manhosa.

Ele se virou para ela e Hana beijou sua bochecha, sorrindo. Akashi ficou surpreso e sem jeito. Midorima revirou os olhos e seu olhar bateu em Mariko, que estava em pé ao lado dele. O biquíni dela era uma pequena saia com a calcinha, a parte de cima era de cortininha.

– Verde. – Hana cantarolou vendo a cor.

– Eu gosto de verde. – Mariko murmurou emburrada enquanto de sentava.

Mariko tinha vergonha de si, estava encolhida. Ela não tinha tanto corpo quanto as outras meninas e seus seios eram bem menores. Ela ficou maravilhada por Midorima levá-la para ver o pôr do sol, mas achou que quando ele a visse de biquíni, desistiria dela ou de qualquer coisa que talvez quisesse com ela.

Ela estava encurvada, com a cabeça baixa ao lado dele. Shintarou a fitou curioso. Aproximou sua mão dela e passou o dedo por suas costas fazendo-a se endireitar pelo arrepio.

– Hum! – Ela o olhou, assustada.

– Gostei do biquíni. – Ele disse, dando um meio sorriso.

– Hum... Arigatou. – Ela corou.

Seikori, Sakura e Emi saíram. Emi observou o lugar, Takao não estava, mas quando ela pôs os pés na areia ele a assustou.

– Eu fiz algo errado?

– Hum! – Pulou, recuando um pouco – Ano... Não...

– Então por que gritou? – Ele riu.

– Etto... – Ela enrolava uma mecha de seu cabelo.

– Ne, ne. Quer jogar vôlei? – Takao pegou na mão dela e correu até os outros.

– Hum! – Seu coração disparou.

Seikori e Sakura riam de longe, até que os meninos chegaram perto das duas.

– Querem jogar também?

– Hum! – Seikori corou ao ver Izuki.

– Ela quer sim! – Sakura a empurrou para perto de Izuki.

– Baka... – Seikori rangeu os dentes de vergonha.

– Não quer jogar também? – Teppei perguntou gentilmente.

Sakura o olhou sem saber o que dizer.

– “Ela quer sim!” – Seikori riu.

Sakura a olhou com cara de tédio e todos foram jogar. Seikori perdeu a vergonha e jogava no mesmo time que Izuki, que começou a reparar mais nela. Teppei reparou em Sakura, porém apreciou mais a risada dela e a forma gentil na qual ela se dirigia a ele.

Hare descia com Riko. Riko via os seios grandes de Hare e se perguntava como uma com três centímetros a mais que ela podia ter aquilo tudo.

– Kagami-kun! – Ela acenou.

Taiga olhou para trás e seu nariz quase sangrou. Os cabelos de Hare estavam soltos e aquele biquíni branco mostrava as curvas dela tanto como seus seios, que quase não cabiam dentro no biquíni.

Ela correu até ele, abraçando seu braço e fazendo-o ficar entre seus seios enquanto o fazia correr também.

– Nee, Kagami! Vamos pra água!

– Etto...! – Ele corava e uma gota de sangue escorria do seu nariz.

Riko estava deprimida observando seus peitinhos que quase não preenchiam seu biquíni. Momoi correu até ela.

– Ne, Riko-chan. Cadê a Nana?

– Ahh... Ano... Já deve estar descendo. – Ela disse ainda deprimida.

Quando Riko virou, Nana descia as escadas. Satsuki arregalou os olhos, abismada. E Aomine, que estava sentado debaixo do guarda-sol, ficou depressivo e decepcionado. Ele esperava outra coisa!

– Naaaa... Ni?! – Momoi exclamou – Nana-chan?!

– Hum?

– Por que está de bermuda e blusa de manga?!

Riko pôs a mão na testa bufando.

– Ela acha que o biquíni está pequeno.

Naname estava com uma bermuda cinza e uma blusa de manga preta. Momoi entrou em desespero.

– Ahhh...! Não está feio.

– Mas... Mas! – Satsuki tentava dizer algo, mas não tinha uma expressão correta para usar.

Agarrou no braço de Nana e a levou para dentro de novo.

– Oe, Momoi-san!

– Fique quieta! Você não vai ficar na praia assim! Vamos ver o biquíni!

Nana corou e subiu com ela. Alguns minutos depois Momoi desceu sorrindo. Pulou e se sentou do lado de Kuroko.

– O que houve? – Kuroko perguntou.

– Ela está se vestindo.

– Como sabe? – Aomine perguntou, desconfiado. Já conhecia Nana.

– Porque eu disse que se ela não descesse de biquíni, eu iria vesti-la. – Momoi disse com uma aura negra ao seu redor.

Daiki se assustou.

– Ano... – Uma voz doce disse.

Ele se virou e viu Nana em pé ao lado deles tentando se cobrir com os braços. Daiki ficou sem palavras. Naname estava com um biquíni de cortininha rosa-choque com detalhes pretos que mostravam bem as curvas dela e sua barriga chapada. Mariko e Hana sorriram uma para a outra depois de olharem para Nana.

– Viu? – Momoi cantarolou sorridente – Ficou perfeito!

Nana fez cara de tédio, nervosa.

– Não acho. Está meio pequeno. – Ela se mexia tentando se cobrir.

– Ahhh! Pare com isso, você está linda! O tamanho está perfeito! Parece aquelas garotas das revistas do Dai-chan?

– Que revistas?! – Nana exclamou.

– Nada! – Daiki gritou.

Nana corou e virou o rosto. Aomine pôs a mão na frente do rosto, querendo jogar areia na cara de Momoi. Olhou para Nana e não conseguia desviar mais o olhar, tanto que Momoi jogou um chinelo nele para disfarçar. Satsuki bufou.

– Ne, ne minna? Vamos para água.

– Eu vou ficar um pouco aqui. – Aomine disse.

– Hai, hai.

Momoi foi para água com Kuroko, Midorima, Mariko, Akashi e Hana, que estavam debaixo do guarda-sol. Aomine deitou na toalha que estava sentado, pondo o braço na frente dos olhos. Nana o olhou um pouco corada e se sentou ao seu lado, abraçando as pernas.

– Minha irmã não pára de falar em você.

– Hum? – Nana se assustou – Ah, eu achei ela divertida.

– Eu acho ela abusada.

Nana riu, relaxando um pouco a postura e de endireitando. Ele levantou levemente o braço para vê-la. O cabelo dela estava na frente das costas. Daiki o tirou da frente com alguns dedos para vê-la e ela se arrepiou.

– O que está fazendo? – Ela virou nervosa.

Ele se sentou e se aproximou do pescoço dela, cheirando-o. Nana corou se arrepiando mais.

– Vai me chamar de convencido de novo? – Ele abriu um sorriso maroto – Porque seu cheiro é realmente bom.

Ela arregalou os olhos. Daiki dentou novamente enquanto ela estava paralisada. De repente ela levantou e saiu correndo. Ele levantou o braço e começou a rir.

Nana passou das escadas e depois das várias pilastras de madeira que sustentavam a casa, viu Aiko e Kise se beijando escondidos. Aiko pegava nos cabelos loiros dele e ele acariciava a cintura dela. Nana pôs a mão na frente da boca, querendo rir. Kise começou a beijar o pescoço de Aiko, e ela a morder os lábios. Foi quando viu Naname.

– Hum! – Exclamou fazendo Kise parar – Nana?

Eles fitavam Nana, que ria.

– Que bonito, ne?

– Ano... Onegai...!

– Eu não vi nada! – Ela disse indo embora correndo.

Nana voltou rindo, mas ao ver Daiki, parou e se encostou nas escadas. Depois de alguns minutos Aiko e Kise voltaram para onde todos estavam. Aiko olhou envergonhada para Nana, que acenou com um sorriso largo no rosto. Aiko virou o rosto nervosa e os dois foram jogar vôlei.

Naname abaixou a cabeça e começou a rir. Pôs a mão para trás e enrolou o dedo na ponta de seu cabelo, que ficava em cima da parte debaixo de seu biquíni. Da onde Aomine estava, a viu fazendo isso e achou interessante.

Aquela tarde foi divertida para todos. Emi jogava com Takao que depois a levou para a água para a ensinar surfar, quase a arrastando pela vergonha. Ela ficou ainda mais maravilhada por ele. Seikori e Sakura jogaram vôlei com os meninos. Hare tentava despertar Kagami às vezes, já que quando ela pulava nas costas dele dentro da água, ele às vezes afundava desacordado por ela encostar seus seios nele. Murasakibara e Mureni faziam competição de fôlego na água e às vezes ele a pegava no colo. Momoi, Kuroko, Midorima, Mariko, Akashi e Hana jogavam bola dentro da água. Riko estava com Hyuga tomando sol e conversando. Daiki ainda estava deitado e observava Nana de vez em quando. Quando Riko foi para a água, chamou Nana que pensou um pouco enrolando o dedo na mecha de novo. Aomine viu e riu, pondo o braço na frente do rosto.

...

Era quase pôr do sol, mas o céu começou a ficar nublado de repente. Riko olhava para cima, analisando.

– Hum... Acho que vai chover.

– Tem certeza? – Nana perguntou.

– E muito.

Não demorou muito para começar a chover. Todos pegaram suas coisas e correram para dentro quando a chuva aumentou.

Hare fechou a porta de vidro e analisou o tempo. A chuva aumentou ainda mais, as árvores balançavam e o vento estava muito forte. Ela suspirou.

– Acho que vocês vão ter que esperar aqui mesmo. – Ela disse para a geração dos Milagres.

– Está tão ruim assim? – Nana se aproximou. Fez uma expressão espantada quando um guarda-sol voar do lado de fora.

Os celulares dos meninos começaram a tocar. Todo diziam “Hai... Hai... Com o time da Seirin... Hai...” e depois desligaram o telefone.

– O treinador disse pra gente ficar aqui. – Midorima disse a Takao, que assentiu.

– O meu também. – Kise disse – Ele disse que a chuva só deve passar amanhã.

– Também. – Akashi disse, assim como Atsushi.

Momoi olhou para Daiki, que assentiu com a cabeça. Ela pulou em Kuroko, sorrindo.

Aiko foi até a porta e se ajoelhou com as mãos no vidro.

– Nande? Nande?

– Pare de ser dramática. – Mureni disse.

– “Dramática”?! Hoje era nosso único dia de folga. E está chovendo!

Hayato saiu da cozinha comendo uma fruta.

– Ne, minna vamos treinar um pouco?

Aiko ficou com uma aura negra em torno dela. Queria estrangular Katsuo.

– Eu estou brincando... – Ele disse tenso ao vê-la.

Ela sentou e se encostou na porta, cruzando os braços e fazendo bico.

– Isso não é justo.

Nana sentou ao lado dela.

– Nande? Nande? – Ela apertou a bochecha dela cantarolando – Queria ficar lá fora é?

Aiko ficou nervosa. Nana deu uma risadinha, marota.

– Cala a boca... – Ela rangeu os dentes.

– Uuui, nan-de?

– Certo gente, meninas vamos tomar banho logo. – Riko disse – Nana, empresta algumas roupas pra Momoi-san. Suas blusas são as únicas que cabem... Sabe. – Ela disse, tensa.

Nana nem deu ouvidos. Estava implicando com Aiko. Mariko estava do lado de Midorima, Hana de Akashi e Mureni de Murasakibara. Elas olhavam curiosas para Nana, que perturbava Aiko.

– Ne? Ne? Ne? – Nana cutucava Aiko.

– Pare com isso.

– Não. Por quê? – Naname cochichou rindo – Não quer ficar lá fora, escondida, com o...

– Pára! – Aiko exclamou pulando em cima de Nana com um travesseiro.

As duas caíram e Aiko tentava sufocar Nana, que ria.

– Oe, minna... – Mariko tentava algo, mas sabia que era inútil.

Nana jogou Aiko para o lado e correu para o banheiro, rindo.

– Nana! – Riko chamou a atenção dela – Não faça nada...!

Aiko correu atrás dela, entrando no banheiro também. Hana se ajoelhou no chão, nervosa. Olhou para Mureni, que assentiu com a cabeça do outro lado da sala. Alguns garotos da Seirin se cutucavam, rindo. As meninas ainda estavam de biquíni e ia acontecer uma confusão.

Ouviram barulhos e gritos dentro do banheiro. Hana correu até a porta, mas ela se abriu e Nana saiu correndo com a parte de cima do biquíni de Aiko.

– Não sai não! Não sai não! – Nana gargalhava.

– NANAME! – Aiko gritou.

Hana deteve Aiko fechando a porta, que queria ir atrás dela.

– Segura ela! – Aiko gritou.

Naquele momento Mureni levantou e segurou Nana, mas ela se soltou e começou a correr pela casa. Aomine percebeu a razão de todas dizerem que era ela que fazia os trotes com o time. Se sentou e ficou vendo a cena, rindo.

Aiko saiu do banheiro, vestida com uma blusa e Hana logo atrás.

– Aiko-chan, por favor...

Nana ainda corria, Mureni pulou nas costas dela para tentar segurá-la. Seikori e Sakura gargalhavam pela cena e bateram as mãos. Os garotos começaram a rir.

– Me devolve sua maluca! – Aiko disse pulando em cima de Nana.

– AAHHHH!!!!

As três caíram dentro do quarto das meninas fazendo um barulho estrondoso.

– IIIÁÁÁÁ!!!!!

Aiko e Mureni saíram do quarto rindo com as partes do biquíni de Nana nas mãos. Mariko pôs a mão na boca e correu para o quarto.

– Nana-chan, não saia assim!

– Elas vão ver só!

Riko e Hare correram e entraram no quarto, fechando a porta.

– Troféu! – Mureni gritou sacudindo a calcinha de Nana.

– Êêêhhh! – Aiko comemorou e pulou nas costas de Mureni, que segurou suas pernas.

...

Depois que todos tomaram banho, e os garotos da Seirin emprestaram roupas para os garotos, todos ficaram observando a chuva pela porta, que ainda não melhorara nada! Kagami escorava Hare e mexia em seu cabelo. Mariko estava encolhida ao lado de Midorima, abraçando os joelhos. Hana escorava em Akashi, que estava com o braço ao redor dela. Murasakibara estava com Mureni entre suas pernas e brincava com os cabelos dela. Momoi abraçava Kuroko. Kise estava deitado no colo de Aiko, que mexia em seu cabelo loiro. Nana estava sentada ao lado de Aomine. Ele olhava para ela, querendo rir.

– Você está bem? – Ele disse já rindo.

– Me sinto violada. – Nana disse com cara de tédio.

Ele riu balançando a cabeça.

– Você é doida mesma.

Ela riu, corando.

– Doida?! – Riko disse – Ela é a mestra dos trotes. Ne, Hare?

Hare riu.

– No ginásio durante a aula de ginástica ela pegou todas as calcinhas das meninas nos armários e jogou do terraço do colégio. Elas ficaram doidas!

Daiki riu mais.

– Não dá ideia. – Mureni disse.

– Ela nunca faz os mesmos trotes. Nunca. – Hare disse.

– Nana-chan uma vez estava fazendo carinho no meu rosto. – Hana disse – Quando vi ela estava rabiscando meu rosto com batom vermelho – Fez cara de tédio.

Nana cobriu o rosto, rindo.

– Pedi pra ela pentear uma vez meu cabelo. – Aiko disse – Quando vi ela tinha feito dois chifres com chuquinhas.

Kise riu pondo a mão na cabeça dela.

– Ela já saiu dando toalhada em todo mundo no vestiário. – Seikori riu.

Emi e ela bateram as mãos.

– Temos que aprender com ela. – Disseram em coro.

– Vocês deviam ter vergonha. – Sakura disse.

– Até parece que você não ficou feliz quando ela colou aquela garota na cadeira. – Seikori disse.

– Que garota? – Kagami perguntou, pensando.

– Uma da sua sala. Ela quase cortou o cabelo da Sakura de maldade.

– Foi você?!

Nana riu, tampando o rosto com o cabelo.

– Ela mereceu. – Disse.

– Precisaram tirar os parafusos da cadeira pra ela poder sair. – Kuroko disse.

– Nana-chan é má. – Momoi cantarolou rindo.

– Quero ver um dia. – Aomine gargalhava.

– Um dia. Ainda me vingo dessas aí. – Nana disse fitando Mureni e Aiko.

– Pega leve. – Aiko disse, nervosa.

– Hum? Nande? – Midorima perguntou.

Mariko riu.

– Uma coisa é quando o trote é improvisado, outra é... Quando Nana planeja.

Shintarou olhou para Nana, que tinha uma aura maquiavélica em torno de seu corpo e seus olhos brilhavam enquanto pensava no que faria futuramente esfregando as mãos uma na outra. Até ele ficou com medo.

– Relaxa, não vai ser hoje. Nem durante o acampamento. – Nana disse.

As meninas respiraram aliviadas.

– Mas não relaxem tanto ok? – Nana sorriu, maliciosamente.

Elas tremeram.

– Eu estou com fome. – Atsushi disse encostando o rosto no pescoço de Mureni.

Mureni pôs as mãos na cabeça dele, mexendo em seu cabelo.

– Você sempre está com fome. – Ela riu.

– Hum... – Ele reclamou.

Nana olhou para os outros, parecia que todos estavam com fome também. Além de já ter passado da hora do jantar.

– Ano... Hare?

– Hum?

Nana foi para a cozinha e Hare a seguiu. Mexeram na geladeira e armários. Aos poucos Nana chamou Hana, Mureni e Mariko. Mais tarde Aiko, Seikori, Emi e Sakura para montar uma mesa improvisada na sala.

As três pegaram uma mesa baixa e puseram um pequeno forno portátil na mesa. Logo depois Nana apareceu com uma panela e Mureni com outra, logo atrás dela. Colocaram no forno para a comida continuar quente e distribuíram os pratos para todos.

– Sugoii! – Alguns disseram em coro.

– Gomen, gomen. – Nana disse – Mas só deu pra fazer Sukiyaki e Yakisoba. Mureni fez a maior parte do Yakisoba.

Mureni corou. Murasakibara foi o primeiro a pegar o Yakisoba. Ela corou mais.

Todos comeram e a maioria repetiu. Nana perdeu as contas de quantas vezes corou por Daiki repetir o prato. Quando todos estavam satisfeitos, os meninos lavaram e guardaram a louça. Riko mandou...

Nana estava escorada na parede e Daiki sentou ao lado dela, cutucando-a.

– Com sono?

– Um pouco.

– Hum... – Ele disse pondo o braço em volta dela, fazendo-a se escorar nele.

Nana suspirou, tanto por estar cansada como por se aconchegar em Daiki.

– Você faz trote e cuida delas depois? – Ele perguntou.

– Hum... Eu até gosto dessas doidas. – Ela riu.

Ele riu fraco, encostando o rosto na cabeça dela. Ela sorriu.

...

Já era de madrugada e todos estavam dormindo. Todas as meninas no quarto e todos os meninos na sala. Aomine dormia perto da porta de vidro quando sentiu uma brisa em seu rosto. Acordou e olhou para a porta, ela estava com uma brecha aberta. Ele se sentou sem entender, esfregando a cabeça. Levantou e foi até a porta. Olhou para o lado de fora, a chuva havia parado e o céu estava limpo. Daiki ia fechar a porta, mas viu Naname sentada nas escadas.

Saiu e encostou a porta. Se aproximou dela.

– Não consegue dormir?

– Hum? – Ela olhou para trás e viu que era ele – Mais ou menos.

Nana estava com uma blusa de mangas compridas. Abraçou as pernas pelo frio. Ele se sentou ao lado dela.

– Insônia?

– Não. – Ela deu de ombros – Só perdi o sono.

Ele a olhava, admirado. Ela olhava para o céu.

– Ne... Sempre depois da tempestade vem o céu limpo.

Ele não entendeu.

– Gomen... – Ela disse.

– Pelo o que?

– Por não contar... Nada.

Daiki ficou surpreso. Quando ia falar alguma coisa, Nana levantou e desceu as escadas.

– Aonde vai? – Ele perguntou.

– Vem comigo e você vai ver.

Ele não entendeu, mas foi com ela.

Subiram a escadaria para a rua e caminharam até um parque. Nana correu quando viu uma quadra. Havia algumas bolas e ela pegou uma.

– Quer jogar agora? – Ele riu entrando na quadra.

– Por quê? Está com medo? – Ela riu, marota.

Ele riu, abaixando a cabeça. Não resistiu. Tanto tempo querendo jogar com ela, e agora ela querendo jogar com ele de boa vontade.

Estavam frente a frente. Nana quicava a bola e tentou passar por Daiki, mas ele a bloqueou. Ela tentou desviar e fazer uma cesta, mas ele a segurou, abraçando-a pela cintura fazendo a bola errar o aro. Ela começou a rir enquanto ele a segurava com os braços.

– Droga... Agora que eu estou jogando você quer brincar?

– Mais ou menos. – Ele riu também.

Aomine a fez escorregar por ele até ficar na altura de seu rosto. Nana o olhava um pouco ofegante. Daiki sentiu que ela não usava sutiã. Começou a suar frio.

– Nani?

– Nada. – Ele disse pondo-a no chão.

Nana o abraçava com as mãos em seu pescoço. Ele queria muito beijá-la, mas da última vez não deu muito certo. Aqueles olhos verdes o fitaram, ela parecia estar pensando.

– Quer ir pra outro lugar? – Ela perguntou.

– Quero... – Ele deixou escapar uma risada fraca.

Ela deu uma risada gentil e beijou o canto da boca dele, saindo correndo em seguida. Ele arregalou os olhos, surpreso. Aquela era mesmo Naname?

Ele a seguiu e foram parar na praia de novo. Nana correu até a água e parou na beira. Começou a fazer um coque no cabelo.

– O que vai fazer?

– Entrar. – Ela disse como se não fosse nada demais.

– Mas está frio... E a gente não está com roupa pra isso.

– E daí? – Ela disse tirando o short.

Ele virou o rosto, corando. Quando virou de volta, as roupas de Nana estavam na areia e ela corria para a água de calcinha. Tampou os seios com os braços e olhou para Daiki.

– Anda logo. – Ela disse – Nem está fria.

Ele a olhou entrar no mar. Passou a mão no cabelo nervoso. Riu olhando para ela.

– Garota doida...

Aomine tirou a blusa e a bermuda, e entrou na água. As ondas estavam longe e Nana observava o céu com a água na altura de seus seios.

– Não está fria uma ova. – Ele disse se aproximando.

Ela jogou água nele.

– Fresco.

– Hum. – Ele cantarolou maliciosamente.

Naname ficou cabisbaixa e olhou para a água.

– Você... Acha que eu sou uma vadia?

– O que? – Ele perguntou, surpreso e confuso.

– Ah, você sabe. – Ela deu de ombros – Te levei pra quadra, sozinho, e depois pra cá, sozinho. E te chamei pra entrar na água só com roupa de baixo. Isso não me classifica como isso?

– Não. – Ele riu – Você é só uma garota que gosta de nadar à noite... Um pouco pelada.

Ela riu pondo a mão no rosto.

– Por que você perguntou isso?

– Porque... Eu fiz uma escolha. – Ela olhou para o céu.

– Que escolha? – Ele olhou para o céu também.

As estrelas cintilavam e refletiam nos olhos de Nana.

– Em base... Seguir em frente.

Ele a olhou, mas mesmo sem entender a admirou. Ela suspirou e o fitou, se aproximando lentamente dele. Bem próximos, ela olhou para ele de baixo e ficou na ponta dos pés, o beijando. Enquanto seus lábios se tocavam, ela segurava em seu pescoço. Ele a abraçou, aproximando-a mais para si. Daiki sentia todo seu corpo contra o dele. O beijo ficou intenso e eles foram para a areia, se deitando no chão. As pernas cruzadas e ele por cima dela, continuando a beijá-la.

...

Hana acordou e foi beber água na cozinha. Quando voltava para o quarto, viu a cortina da porta de vidro balançar levemente. Ao se aproximar da porta viu que Aomine não estava lá, e naquele momento percebeu que Nana também não estava mais do lado dela no quarto. Hana a procurou no banheiro, ela não estava. Desconfiou e foi até a varanda.

Olhou para os lados apertando os olhos até sua visão ficar focada. Viu Aomine e Nana se beijando, deitados na areia perto da água só com roupas de baixo. Ela ficou boquiaberta.

– Que... Maluca...! – Pôs a mão na boca.

– Quem?

Hana olhou assustada para trás, empurrando quem fosse para não ver o que acontecia na areia. Quando deu por si Akashi havia caído no chão e ela em cima dele.

– Hum! – Hana exclamou saindo de cima dele – Go-gomen! – Cochichou.

Ele se sentou.

– O que houve?

– É que... Hum...

Akashi reparava o que ela vestia. Um short bem curto com uma blusa colada. Ele a olhou de baixo para cima enquanto ela balançava as mãos tentando arranjar alguma desculpa. Ele segurou na cabeça dela e a fez chegar mais perto, beijando-a em seguida. Hana ficou estática, mas como queria beijá-lo há um tempo, fechou os olhos e aproveitou aquele beijo quente.

Suas línguas dançavam entre si até que o beijo parou, com Hana querendo mais. Akashi abaixou a cabeça.

– Sinto muito... Melhor entrarmos... Eu não queria que...

– Eu não sinto...

Ela o beijou de novo, ofegante. Akashi a abraçou, segurando em sua cintura. Respirava ofegante enquanto sentia os lábios macios de Hana encostarem nos seus e ela dar pequenas mordidas neles, o que deixou o beijo ainda mais intenso.

Nem ele soube dizer como se deitaram no chão, mas ele beijava o pescoço dela e ela apertava seu cabelo quando cessou tudo.

– Melhor irmos dormir. – Ele disse do lado dela.

Ela sorriu, assentindo.

– Tem certeza que ninguém nunca quis te beijar? – Ele perguntou.

Hana fez que sim com a cabeça enquanto tampava a boca para a risada não sair alta.

– Idiotas. – Akashi disse dando mais um beijo nela.

Levantou e a ajudou a levantar. Os dois entraram e ela deixou a porta encostada, mas nem ligava mais para o que Nana estava fazendo. Se importava mais com o beijo de boa noite que Akashi dava nela em frente à porta do quarto. Ela foi dormir e ele também.

...

Aomine e Naname ainda se beijavam na areia. Ele acariciava a cintura dela e descia a mão até a coxa. Nana apertava seu cabelo e passava a mão pelas costas dele. O beijo ficava mais intenso a cada segundo que passavam na areia com a água do mar batendo levemente em seus pés. Daiki subiu lentamente a mão e pôs os dedos entre a lateral da calcinha dela, abaixando-a aos poucos. Nana parou o beijo segurando a mão dele.

– Ano...! – Disse ofegante.

Ele a olhou, respirando ofegante.

– Gomen... – Ele sorriu – É que... Estava... – Ele abaixou a cabeça.

– Hum! – Ela levantou o rosto dele, corada. Havia se esquecido de que estava sem blusa.

– Nani?

Ela ficou olhando para ele corada, e por fim ele entendeu. Esticou o braço e pegou a blusa dela, entregando-a. Ela pôs a blusa na frente e se encolheu um pouco ao se sentar.

– Gomen. É que... Não estou pronta...

Ele arregalou os olhos.

– Está pedindo desculpa por isso?

Ela o olhou sem saber o que pensar. Ele deixou escapar uma risada. Balançou a cabeça.

– Foi por causa do beijo. – Ele sorriu – Estava muito bom. Eu que devia pedir desculpa por... Sabe.

– Ah... – Ela abaixou a cabeça apertando a blusa contra o peito.

Daiki a fitava, apertou os olhos querendo perguntar a razão de ela ficar daquele jeito por ele respeitá-la. Ele quase quis rir.

– Você... Está chateada?

– Não... – Ela virou o rosto.

Ele riu. Nana o olhou confusa e ele pulou em cima dela, deitando-a na areia. A segurou pela cintura e cochichava em seu ouvido.

– Você é a garota mais gostosa que eu já vi. Não tem ideia do quanto eu quero, mas não vou forçar você a fazer isso. Ok? Eu só... Perdi um pouco o controle durante o beijo.

Nana arregalou os olhos olhando para o céu enquanto escutava a voz de Daiki em seu ouvido. Estava surpresa e maravilhada.

– Hum... Arigatou. – Ela corava.

Ele deixou escapar uma risada perto do ouvido dela, o que a fez se arrepiar. Ela virou o rosto em direção a ele. Aomine a fitava, sorrindo.

– Ne? – Ele levantava – Melhor irmos dormir. Se alguém acordar e não nos ver lá...

– A Riko vai me matar. – Ela disse pensando.

Ele riu vestindo a bermuda. Nana virou de costas e vestiu a blusa e o short em seguida, um pouco corada por aquele reparar na cueca box dele. Eles subiram e fecharam a porta sem fazer barulho. Daiki a beijou em frente à porta do quarto e Nana a fechou sorrindo. Ele se deitou e ficou fitando o teto com um sorriso no rosto, relembrando o beijo até adormecer.

...

Os meninos tomaram o café da manhã e se arrumaram, estavam se despedindo dos outros.

– Nee! – Momoi cantarolou – Tentei acordar Dai-chan, mas ele me empurrou.

Riko riu.

– Sem problema. Todo mundo ficou cansado ontem. Nana ainda está dormindo também.

Hana quis rir, mas apertou os olhos e fitou Akashi, que não entendeu nada.

– Ahhh, soka ne. – Momoi disse – Quando ele acordar pode dizer que o treino é depois do almoço?

– Hai. – Riko sorriu.

– Em falar nisso. – Hayato perguntou – O nosso também é depois do almoço. Podem aproveitar a praia durante a manhã.

As meninas pularam.

– Vou avisar Nana! – Emi disse correndo para as escadas.

– Depois vamos nadar! – Takao a chamou. Ela sorriu para ele enquanto corria. Não ficava mais com tanta vergonha.

Naname dormia. Aomine acordou e foi para o quarto vê-la dormir. Aquilo o acalmava. Ele tirou a franja da frente dos olhos dela, que logo voltou ao lugar. Ele sorriu e ela se mexeu, se espreguiçando.

– Huumm...! – Acordou e olhou para ele, sorrindo – Ohayô.

Ele sorriu.

– Já vai embora? – Ela perguntou.

Ele assentiu com a cabeça.

– Ouvi Momoi falar com o treinador no telefone. A gente vai se ver de tarde no treinamento.

– Huuummm. – Ela gemeu sorrindo.

Ficou de quatro na frente dele, e pôs seus braços ao redor do pescoço de Daiki. Ele sorriu e a beijou, pondo a mão em sua cintura, acariciando-a.

Emi chegou perto da porta, olhando para trás e vendo que Aomine não estava dormindo. Pensou que ele estivesse no banheiro, mas ao ver Nana pela brecha da porta, viu os dois se beijando intensamente e ficou boquiaberta tampando a boca com a mão. Saiu correndo e desceu as escadas rindo.

– Hum? O que foi? – Sakura perguntou ao vê-la rindo.

– Nada não. – Ela ria tentando se segurar com a mão na boca – Nana me xingou e disse pra eu ir embora.

– E está rindo por isso? – Seikori desconfiou.

– É que ela falou dormindo. – Emi ria, mentindo – Takao-kun, vamos! – Ela agarrou a mão dele e saiu correndo.

– Pelo visto melhorou. – Mureni comentou com um sorriso malicioso.

– Cala a boca! – Emi gritou e foi com Takao para a água.

Meia hora depois Nana e Aomine desceram e se juntaram aos outros. Como ela dizia que o odiava, ninguém reparou que os dois desceram juntos e na mesma hora. Porém Naname nem desconfiava que três pessoas sabiam dos três beijos que ela dera em Aomine!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uiii 'rs o próximo vem os treinos e as inimigas HAHA



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A garota que eu amo me odeia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.