Giocare escrita por Maria


Capítulo 9
Que se passa?


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Eu sei, demorei... Eu até tinha dito a alguns de vós que o capítulo estava quase pronto... Acontece que fui para um sítio sem internet. Peço desculpa. Para vos recompensar por esperar.... Capítulo duplo! Exato, dois capítulos de uma só vez! xD
ATENÇÃO, LEIAM ISTO!!!!
Como não foi confirmado a 100% que o nosso “?????” é o Áustria, vamos passar a chamar a este sujeito desconhecido “A”. Sim, A… É o que faz mais sentido na minha opinião.
Dito isto…
Boa Leitura~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618333/chapter/9

Para quem não leu as notas iniciais, o “?????” vai passar a se chamar “A”, visto que ainda não foi confirmado a 100% que ele é o Áustria.

(na casinha)

Alemanha: Ainda respira, é porque está vivo… (põe o Inglaterra nas suas costas e aproxima-se do Romano e do Japão) Romano, o que aconteceu?

Romano: (suspira) Alguém lhe bateu com força na cabeça… (olha para o Japão e para o Alemanha) Vamos voltar para dentro, é perigoso continuar cá fora.

Alemanha: (acena com a cabeça) Sim, temos de dizer aos outros o que aconteceu. Mas, antes de irmos… (engole em seco) Eu e o Japão vimos um poço.

Romano: Um poço? E havia algo lá dentro?

Alemanha: (nervoso) Não o inspecionámos.

Romano: (confuso e irritado) O quê?! O Inglaterra podia ter morrido porque tentou ir ver algo que estava no escuro – e relembro que esse algo podia nem existir – e vocês têm um poço ali espetado no chão, quase com sinais luminosos a dizer “Estou aqui, vejam!” e não o inspecionam?! (suspira e leva as mãos à cabeça) Mas vocês são burros?

(silêncio)

Japão: O Itaria-kun estava lá.

Romano: (para completamente, em choque. Os seus olhos arregalam e o respirar fica mais pesado)

Japão e Alemanha: Romano?

Romano: (engole em seco, senta-se no chão, tremendo) Não… (respiração acelera)

Alemanha: (olha para o Japão, confuso, e aponta para o Romano com a cabeça)

Japão: (entende o que o alemão quis dizer, ajoelha-se ao lado do sul italiano e toca-lhe no ombro) Romano-san? O que se passa?

Romano: (olha para o alemão) Horas… Que horas são?

Alemanha: (confuso, tenta olha para o pulso sem deixar o Inglaterra cair) Uh- Meia-noite e cinco. (espantado) Wow, já passou meia hora desde que nos separámos.

Romano: (em pânico) Merda, merda… (levanta-se, quase derrubando o japonês) O outro grupo-Não. Talvez este…

Japão: (tenta o acalmar) Roma-

Romano: (grita) Calou! (silêncio, começa a andar em círculos, perdido nos seus pensamentos) Então- não… E ele, o A… Não pode… Isso significa que um já não é… Ugh! (dá um murro na parede com o braço que tinha sido ferido, geme de dor) Merda pra isto também!

Alemanha: Romano!

Romano: Muito cedo, muito cedo… E ainda não se falou dele- O grupo do Espanha! Não-eles não-Mas e se viram-

Alemanha: (impaciente, grita) Itália Romano!

Romano: (para e olha para ele, em choque) S-sì?

Alemanha: Vais nos explicar o que raio está a acontecer?

Romano: (suspira, tremendo) O poço. Vamos ver o poço… (começa a andar, para) O Itália não vos fez nada, c-certo?

Alemanha: (começa a ficar desconfiado) Tu-

Japão: (interrompe-o) Não, apenas nos apontou uma arma, mas não disparou.

Alemanha: (olha para ele, ainda mais desconfiado)

Romano: (acena com a cabeça e começa a andar em direção ao poço) Entendo… É bom ouvir isso… Quer dizer, não me importava se este bastardo das batatas fosse alvejado, mas sim… É bom ouvir isso…

(o grupo anda em direção ao poço, quando lá chegam fazem uma roda à volta dele)

Romano: (espreita lá para baixo) Vela, precisamos de uma vela.

Japão: (acende uma e aponta-a para o fundo do poço) Acho que algo brilha lá em baixo.

Alemanha: (acena com a cabeça) Está muito longe, voltaremos cá quando tivermos uma corda ou um escadote. É muito perigoso tentarmos descer sem nada.

Romano: (olha para a casa, lembra-se de algo) O meu irmão falou-me de um quarto que vocês ainda não tinham visto.

Alemanha: Hm- Ah, sim! No segundo andar. Estava muito escuro… Com velas devemos conseguir entrar.

Romano: (pensando, acena com a cabeça) Então vamos… Não encontraram mais nada, certo?

(o grupo começa a andar para a entrada)

Romano: (mais afastado do alemão e do japonês)

Alemanha: (sussurra) Ele definitivamente sabe mais do que nós.

Japão: (acena com a cabeça) Vamos fingir que isto não aconteceu… É o que eu tenho feito desde o início.

Alemanha: (olha para ele) O quê?

Japão: Ele mentiu quando disse que o Itália o tinha cortado acidentalmente. Eu acho que o Feliciano o fez de propósito, e provavelmente disse-lhe algo que o chocou. O que esse algo é, ainda estou a tentar descobrir. (olha para o alemão) Mas não o devemos interrogar. Não sabemos o que pode acontecer se o fizermos.

Alemanha: (vai a falar, para. Passados alguns segundos acena com a cabeça) Certo. Se ele ficou assim porque vimos o Itália, não sabemos o quão em pânico ele pode ficar se souber que nós desconfiamos dele. (suspira) Mas digamos que ele não escondeu muito bem o facto de saber o que se passa. (começa a andar mais rápido)

Japão: (murmura, ficando para trás) Algo despertou este pânico… O facto de termos visto o Itália, e de ainda ser “cedo”… E ele falou do outro grupo. Se calhar o Itália teve de ir para o poço para nos distrair… Do quê? Talvez do estrondo que ouvimos, e tenho a certeza de que esse estrondo foi a porta da casinha… Então ele tentou distrairmos de quem fechou a porta e dar tempo suficiente a este “A” de nocautear do Inglaterra. Sim, tem de ser isso. Mas o Romano referiu o outro grupo… Talvez alguém tenha visto? Mas ele disse que não era alguém- bolas, isto é mais difícil do que eu pensava. (suspira e olha para o Romano e para o Alemanha) O que é que se passa aqui?

(num quarto desconhecido, a única luz vinha de uma janela que estava no fundo da sala)

Itália: (encostado à janela. Suspira) Só somos quatro, se contarmos com os outros dois somos seis. (olha para o outro lado da sala) Rússia, da próxima vez, tenta ser mais rápido. Se eu não tivesse aparecido, eles ter-te-iam visto.

Rússia: (acena com a cabeça, sorrindo) Foi um erro técnico.

Itália: (sorri) Não podemos ter muitos erros técnicos neste plano. Espero bem que não se volte a repetir, sim?

Rússia: (apanhado de surpresa) Claro. Afinal, para ter o que quero isto precisa de correr bem… (sorri outra vez)

Itália: (olha para a pessoa ao lado dele) Sabes o que tens de fazer. Vai, e não voltes até teres cumprido o que te pedi. E não te preocupes, o teu irmão mais velho está a em segurança comigo.

Bielorrússia: (acena com a cabeça) É bom que esteja. (levanta-se, olha para o russo)

Rússia: (acena com a cabeça)

Bielorrússia: (sai do quarto)

Itália: (vira-se para os outros dois) Ve, quem diria que isto seria tão difícil… (senta-se numa poltrona)

A: (revira os olhos, lembra-se de algo) Ah! O Espanha e o Canadá viram-me. Acho que o Espanha viu quem eu era, mas o Canadá não.

Itália: (levanta-se num pulo) O quê? Explica melhor isso.

A: Quando eu entrei na casinha, eles estavam lá. Tenho a certeza absoluta de que o Canadá não me viu. Mas o Espanha…

Itália: (morde o lábio, pensando) Bem… Terá de começar mais cedo então… (suspira. Olha para o Rússia e para o A, subitamente irritado) Terá de começar mais cedo. E sabem o que isso significa? Que mais tempo eles terão para nos travar!

Rússia: De certo que há outra opção-

Itália: Não. Não há. O Espanha viu-o. (aponta para o A) O que significa que a outra parte tem de começar. (olha para o A fixamente) Tu, quero que fiques colado ao grupo do Espanha que nem uma sombra. Quero que digas ao Rússia onde eles estão constantemente.

A: (acena com a cabeça)

Itália: Tu- (olha para o Rússia)– Tens de fazer de tudo para que o Romano e companhia não se cruzem com o outro grupo.

Rússia: E tu, que farás?

Itália: Eu? (sorri) Eu farei com que a música continue a tocar. E também farei com que este plano corra exatamente como o planeado. Conheço esta casa como a palma da minha mão, por isso tenham em mente que eu saberei de tudo o que acontece. Nada de erros desta vez. Agora, dispersem-se. Ao meu sinal, voltaremos a nos encontrar.

Rússia e A: (acenam com a cabeça e saem do quarto)

Itália: (olha pela janela. Leva a mão ao cinto e pega na pistola) Se tudo correr bem, em breve estarás morto. Quanto mais depressa morreres, mais depressa o meu plano pode prosseguir em paz…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Críticas e sugestões são sempre aceites!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Giocare" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.