Giocare escrita por Maria
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Consegui escrever isto mais depressa do que eu imaginava... Isto deve-se ao facto de a minha prima estar a acampar.
Já agora, não sei se disse mas a história passasse durente a II Guerra Mundial.
Boa leitura~
(dentro da casa, grupo do Prússia, do Espanha, do França e do Canadá)
Espanha: Porque não começamos pela cozinha?
Prússia: (com uma vela na mão) Isso! A cozinha parece uma ótima ideia!
França: Oh, alguém tem fome e quer aproveitar o momento para roubar alguma comida? Sabes, eu tenho aqui algo que te saciará a fome muito mais-
Prússia: (olha para ele) Cala-te! Não quero ouvir o que tu vais dizer!
França: (pisca os olhos, uma falsa inocência na sua cara) O que se passa? Só te ia oferecer uma…. Bebida francesa muito boa. E quente, visto que está frio.
Prússia: (leva a mão aos cabelos, corado) Agh! Para!
Espanha: (ri-se) França, para… Temos de encontrar o Ita! (a sorrir)
França: (suspira dramaticamente) Uma pessoa já não pode ser generosa!
Prússia: (revira os olhos, sorri) Generoso o caralho- (repara no Canadá) Passarinho?
Canadá: (acorda dos seus pensamentos) Uh, sim?
Prússia: Nada. Anda, temos uma casa para explorar!
França: (põe um braço à volta dos ombros do canadiano) Sim, e não queremos que te percas numa casa tão grande. Seria trágico, non?
Canadá: (sorriso desconfortável) Sim, claro…
Espanha: (ainda a sorrir, anda pela sala e vai para o pé de uma das janelas. Vê o Alemanha a passar com o Japão do lado de fora. Murmura) Se han separado?*
Prússia: (grita) António!
Espanha: (salta, olha para eles, confuso) Hm, o quê? Quando? Onde?
Prússia: (suspira) Anda. Vamos para a cozinha.
(o grupo dirige-se para a cozinha. Entram nela e reparam que a mensagem tinha desaparecido)
Canadá: Não disseste que havia aqui uma mensagem escrita em sangue ou algo assim?
Prússia: (coça os olhos. Pestaneja e volta a olhar para o chão) Havia… Eu vi! Quem é que andou a limpar o chão? (investiga o chão) O que lhe pode ter acontecido?
França: Desiste. Algo ou alguém já a limpou.
Prússia: (põe a vela no balcão) Eu sei que a vi!
França: Ninguém disse o contrário, mon cher.
Espanha: (olha em volta) Uma porta!
Canadá: (olha para onde o espanhol estava a olhar)
Espanha: (olha para o França e para o Prússia, percebe que eles não estão a prestar atenção nenhuma ao ambiente que os rodeia) Vamos ver o que esta porta esconde… Uma vista de olhos não pode magoar.
Canadá: (acena com a cabeça)
(os dois abrem a porta que estava escondida ao lado da despensa)
Canadá: (entra) Está escuro… (murmura) É nestas horas que eu preciso do Kumimaro…
Espanha: (entra, olha em volta. Agachasse)
Canadá: Q-que fazes?
Espanha: (levanta-se e anda lentamente para o lado esquerdo)
Canadá: Esp-
Espanha: Shhh… (toca numa parede. Sussurra) Os teus olhos não se adaptam ao escuro rapidamente?
Canadá: (segue-o, abana a cabeça e sussurra) Não…
Espanha: Estamos num sítio com caixas, eu acho… (ouve algo) Rápido, esconde-te!
(ambos sentam-se atrás de umas caixas. Uma porta abre-se e alguém entra. Esse alguém fecha a porta e corre para o fundo da sala)
Espanha: (puxa o Canadá para o chão)
?????: (em pé, encostado à parede, escondido pela escuridão)
Espanha e Canadá: (olham um para o outro, confusos. A porta abre-se outra vez e eles olham para ela)
Inglaterra e Romano: (entram e olham em volta)
Romano: Isto parece um labirinto…
Inglaterra: (aponta a vela para o lado) Parecia tão pequena por fora…
Canadá: (levanta-se um pouco para ver melhor)
Inglaterra: (para) Hm? O que é aquilo?
Romano: O quê? (olha para onde o inglês estava a olhar)
Inglaterra: Aquilo! (anda para a frente) Não vês?
Espanha: (puxa o Canadá para baixo, olha para ele com uma cara de “não faças isso”)
Canadá: (move os lábios) Sorry…
?????: (desencosta-se da parede. Olha para o espanhol e para o canadiano)
Canadá: (engole em seco)
Espanha: (olha para ele, um pequeno sorriso nos seus lábios)
?????: (abana a cabeça)
Romano: (vai a falar, mas para a meio. Inspira e morde o lábio, subitamente nervoso)
Inglaterra: (olha para trás) Oi! Não vens?
?????: (começa a andar lentamente)
Canadá: (sussurra) O que está a acontecer?
Espanha: Não sei, mas não é bom…
Canadá: Quem-
(a porta fecha-se com um estrondo)
Canadá e Espanha: (assustam-se e escondem-se. Ouvem algo a cair. Levantam-se um pouco e veem o Inglaterra no chão)
Romano: (em pânico) Merda! Merda! (corre para o pé do inglês e ajoelha-se ao pé dele) Inghilterra! Acorda! (dá-lhe duas chapadas na cara) Acorda!
?????: (passa por ele, agarra em giz e começa a escrever na porta)
Espanha: Quem é ele…
Canadá: Parece familiar...
Espanha: Eu sei…
Romano: Hei! Quem és? Estás a ajudá-lo?!
?????: (para de escrever e vira-se para trás, a sua expressão neutra) Tenho os meus motivos.
Romano: (em choque) Não…
?????: (sorri) O quê?
Canadá: Esta voz… (tenta ver melhor) Não consigo ver-
Espanha: (vê quem é. Engole em seco, agarra na mão do canadiano e corre para a porta da cozinha)
Canadá: Espanha-
Espanha: (entra na cozinha e fecha a porta)
França: Eu só- (ouve a porta) Oh? O que aconteceu? Vocês parecem cansados.
Prússia: E que porta é essa?
Espanha: Prupru, ainda tens o rádio contigo?
Prússia: (confuso) Sim, porquê?
Espanha: Temos de encontrar um local seguro… Tenho de pedir ajuda a um certo alguém.
Canadá: (nervoso) António, quem era?
Espanha: Eu não vi bem, mas acho que sei quem é…
França e Prússia: (completamente perdidos) Quem?
Espanha: (suspira) Venham. Explicamos depois. (passa por eles e agarra na vela. Sai da cozinha)
Canadá: (segue-o)
Prússia e França: (seguem-nos)
Prússia: O Toni está sério…
França: Tenho um mau pressentimento…
(os quatro sobem as escadas e fecham-se no quarto dos alemães. O Prússia tira o rádio da mochila e liga-o. O som de estática enche o quarto)
Prússia: Sabes o canal?
Espanha: Sim. De cor e salteado. (pega no rádio e começa a procurar o canal)
(a estática para)
Espanha: (agarra no aparelho que serve para falar, liga o interruptor) Irmão, daqui fala o António. Preciso que fiques perto do rádio a noite inteira. É sobre o que eu te disse antes de partir. Escuto. (desliga)
Prússia: (senta-se na cama e suspira) Não é assim que se fala por rádio.
(passados alguns minutos)
Portugal: António Carriedo daqui fala o Afonso. Sê rápido, Salazar* não quer que eu tenha relações com o estrangeiro… Sabes como ele fica quando me ouve a falar com outros. Não uses o código do rádio, apenas fala sem te apresentares. (desliga)
Espanha: (liga o interruptor) Preciso que fales com o Áustria. Se ele não estiver em casa, avisa imediatamente. (desliga)
(silencio)
Canadá: Mas… Aquela não era a voz dele…
Espanha: Tens a certeza de que não era?
Canadá: Absoluta-
Espanha: Eu vi com os meus olhos.
Canadá: (engole em seco)
França: (põe-se entre o Canadá e o Espanha) Não sejas rude. O que se passa contigo?
Prússia: (nervoso, levanta-se) Não me digas que vais ficar como o Ita!
Espanha: (suspira) Desculpem, são os nervos… (sorri para o Canadá) Pode não ser ele, mas eu tenho a certeza que o vi.
Canadá: O-okay…
França: (senta-se) O que é que vocês viram exatamente?
(o espanhol conta a história toda. Todos ficam em silêncio até que um “bip” soa pela sala)
Portugal: O Áustria desapareceu.
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Então? Estava bom? Comentários e sugestões são sempre aceites.
Eu gosto de ler as vossas opiniões e teorias. Alguns de vocês já estam próximos da verdade, mas não completamente. E este "?????"... Será um mistério por muito tempo. Já sabem que é do sexo masculino e comea por A. Agora, será que é o Áustria? Será que esse A é do nome da nação ou do nome humano?
Desculpem, em comparação com o outro este capítulo é um pouco parado...
Até ao próximo capítulo.
*Se han separado? - eles se separaram?
*Salazar - esta história passasse durante a segunda guerra mundial, daí eles terem os uniformes. Salazar estava no poder nessa altura. Para quem não sabe, ele foi um ditador português.