Giocare escrita por Maria


Capítulo 5
E tu dove vai a ballare?


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Antes de mais, peço desculpa pelo atraso. Tenho estado a estudar para os meus exames finais e este fim de semana tive duas festas. Logo que acabar de postar isto, vou responder a todos os vossos reviews!
Depois... Bom, falamos melhor nas notas finais. Digamos que a ação finalmente começa.
Boa Leitura~



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(no quarto dos alemães)

Prússia: (fardado, sentado no chão com o rádio entre as pernas)

Alemanha: (em pé, fardado. Olha para ele) Já conseguiste?

Prússia: (abana a cabeça) Tens alguns fones?

Alemanha: Não?

Prússia: Merda… Vamos ver se já dá. (liga o rádio)

(o som de estática enche o quarto)

Prússia: Vá lá… (lentamente vira a roda do volume e mexe em vários botões ao mesmo tempo)

(a estática para)

Prússia: (para de mexer no rádio) Kesese! Sabia que conseguia!

Alemanha: Boa, agora, como a contactamos? Esse rádio não é propriamente a coisa mais avançada do mundo.

Prússia: West, isto não é um rádio qualquer! Foi feito especialmente para estes momentos! (tira um aparelho da mochila, que parecia outro rádio mas mais pequeno e retangular) É só ligar isto aqui e… Voilá! Já devemos ser capazes de interromper a frequência dela!

Alemanha: (revira os olhos) Despacha-te!

Prússia: (faz beicinho) Tá bem! (liga um interruptor. Suspira) Vocês matam-me a felicidade… (tosse) Elizabeta Héderváry, daqui fala Gilbert Beilschmidt. Isto é uma emergência, por favor responda. Repito, Elizabeta Héderváry, daqui fala Gilbert Beilschmidt. Isto é uma emergência, por favor responda. Escuto. (desliga o interruptor)

(cinco minutos depois)

Hungria: Gilbert Beilschmidt, daqui fala Elizabeta Héderváry. Qual é o problema? Repito, Gilbert Beilschmidt, daqui fala Elizabeta Héderváry. Qual é o problema? Escuto. (desliga)

Prússia: (olha para o Alemanha por breves segundos. Liga o interruptor) Elizabeta Héderváry, daqui fala Gilbert Beilschmidt. Precisamos de, no mínimo, quatro pessoas imediatamente. As coordenadas são 47. 3886, 20.1. Repito, daqui fala Gilbert Beilschmidt. Precisamos de, no mínimo, quatro pessoas imediatamente. As coordenadas são 47. 3886, 20.1. Escuto. (desliga)

Hungria: Gilbert Beilschmidt, daqui fala Elizabeta Héderváry. Quem devo contactar? Repito, daqui fala Elizabeta Héderváry. Quem devo contactar? (desliga)

Prússia: (olha fixamente para o irmão) Quem devemos chamar?

Alemanha: (suspira) Pessoas muito próximas dele. Que saibam lutar sem pistolas e que saibam ser discretas.

Prússia: (sorri) Já podemos riscar o América da lista.

Alemanha: (sorri também) Ja*! Enfim… Os teus dois amigos são de confiança?

Prússia: (excitado) O António e o Francis?

Alemanha: Quem mais poderia ser?

Prússia: Bom, eles conseguem ser sérios.

Alemanha: (acena com a cabeça) Boa boa… Ugh, isto custa a admitir mas… Talvez os conhecimentos ‘mágicos’ do Inglaterra nos possam ajudar.

Prússia: França e Inglaterra? Boa combinação mano.

Alemanha: (suspira) Não temos outra opção. Mais alguém?

Prússia: Falta um… (para, os seus olhos arregalam) O passarinho!

Alemanha: Hã?

Prússia: O Canadá!

Alemanha: Quem- Ah, o primo do América. Boa ideia.*

Prússia: Kesesese! Eu só tenho ideias fantásticas! (liga o interruptor) Elizabeta Héderváry, daqui fala Gilbert Beilschmidt. Contacta Francis Bonnefoy, Antonio Carriedo, Arthur Kirkland e Matthew Williams. Por favor, não comentar este assunto mais ninguém sem aviso prévio. Repito, Contacta Francis Bonnefoy, Antonio Carriedo, Arthur Kirkland e Matthew Williams. Por favor, não contactar mais ninguém sem aviso prévio. Escuto. (desliga)

Alemanha: (senta-se na cama e suspira) Que porra… Merda! (leva as mãos á face) Isto é tudo culpa minha!

Prússia: West! (de joelhos, à frente dele) Tu não fizeste nada!

Alemanha: Claro que não…

(um trovão soa. Enquanto isso, noutra parte da casa)

Romano e Japão: (andando, fardados)

Japão: Romano-san, o que realmente aconteceu?

Romano: (mantêm os olhos no corredor) Já disse o que aconteceu.

Japão: Ambos sabemos que aquilo foi uma mentira.

Romano: (engole em seco) Vamos entrar neste quarto, sim?

Japão: (suspira) Hai.

(os dois abrem a porta e deparam-se com a escuridão)

Romano: Ugh, que divisão é esta?

Japão: Infelizmente, não tive tempo para ver tudo… (tira uma caixa de fósforos do bolso e abre-a. Tira um fósforo e acende-o)

Romano: (revira os olhos) Uau! Tanta luz!

Japão: (entra na divisão) Vejamos… (Anda junto ás paredes) Isto parece ser… Ah. (para à frente de um grande espelho envolto em prata. Olha para o seu reflexo)

Romano: (segue-o, arrepia-se quando vê o espelho) Japão, isso é sinistro. Vamos embora.

Japão: (acena e anda. Para à frente de uma cómoda. Abre a primeira gaveta) Velas! Romano-san, podes pegar nelas?

Romano: (acena, tira três velas da gaveta) Perfeito. Podemos voltar? (chega a vela ao fósforo e acende-a) Ah! A isto é que eu chamo luz!

Japão: (apaga o fósforo) Precisamos de encontrar armas.

Romano: Na cozinha deve de haver muitas.

Japão: Não sabemos o que podemos encontrar ao virar da esquina.

Romano: (revira os olhos. Olha para cima da cómoda) Bom, este pisa papéis de vidro parece ser muito pesado. (pega no objeto)

Japão: Mas não é prático. Ninguém anda com pisa papéis na mão. (olha em volta, repara em algo) Aponta a vela para ali.

Romano: (larga o pisa papéis e faz o que o Japão pediu) O que viste?

Japão: (anda em direção ao que parece ser um armário. Abre-o)

Romano: (segue-o) Só tem vestidos… Hm? (tira um dos vestidos do armário)

Japão: (Olha para o longo vestido azul e branco) O que se passa?

Romano: Estes vestidos podem ser uteis…

Japão: (confuso)

Romano: Podíamos fazer espantalhos- (abana a cabeça) Deixa estar. Não vai resultar. (mete o vestido no armário) Anda, não há nada de interessante aqui.

Japão: (acena com a cabeça)

(Os dois saem do quarto)

Japão: Tenho uma ideia, vamos ao escritório. (começa a andar)

Romano: (segue-o) Escritório?

Japão: (abre uma porta) Sim… Emprestas-me a vela?

Romano: (dá-lhe a vela)

Japão: (entra e vai diretamente até à secretária. Pega numa caneta e mostra-a a Romano)

Romano: (acena com a cabeça) Armas improvisadas…

Japão: Uma caneta, se usada corretamente, pode matar. (pega em mais canetas)

Romano: Isto também pode ser útil. (pega numa tesoura) Acho que já temos coisas suficientes. Vamos ter com eles.

(no quarto dos alemães)

Prússia: Nunca pensei que arranjassem tantas coisas! (pega numa das canetas e guarda-a no bolso)

Alemanha: (faz o mesmo. Vai até à sua mochila e tira um revólver) Eu vim prevenido.

Romano: Só agora é que tem lembras de dizer que tens uma arma, seu merda?!

Alemanha: (revira os olhos) Os outros quatro devem chegar num instante.

Japão: Quem é que vem?

Alemanha: Inglaterra, França, Espanha e… Uh, Canadá.

Japão: (acena com a cabeça)

Romano: (atira-se para a cama) Ugh! O sapo, o bastardo das sobrancelhas e… Ele! (bate com a cabeça na cama) Que mal fiz eu a Deus para merecer isto!

Alemanha: (revira os olhos) Já passámos demasiado tempo aqui a fazer nada. Levanta-te! Temos muito que fazer! (respira fundo) Formação!

Romano, Japão e Prússia: (fazem uma linha na horizontal, com costas direitas e cabeça erguida)

Alemanha: Prússia, põe o rádio na mochila e leva-o contigo. Estás responsável pelo nosso único meio de comunicação com o mundo.

Prússia: Sim senhor!

Alemanha: Japão! Por enquanto, não tens uma tarefa definida. Por isso, irás ser o sublíder.

Japão: Hai!

Alemanha: Romano! Tu conheces o Itália melhor que nós, se vires algo que nos possa ajudar a descobrir onde ele está, diz logo! Por muito idiota que seja!

Romano: Certo.

Alemanha: Quanto a mim… Eu vou guiar o caminho. Japão, como sublíder, vais atrás a fechar a fila.

Japão: Hai.

Alemanha: Então… Vamos!

(descendo as escadas)

Alemanha: Vê onde pões os pés!

Romano: Desculpa! Não tenho culpa de ter uma mula à minha frente!

Alemanha: Olha a linguagem!

Prússia: Pessoal! E depois eu é que sou barulhento!

Alemanha e Romano: (reviram os olhos) Calou!

Alemanha: (chega ao fundo das escadas, sendo logo seguido pelos outros) Vamos até à cozinha. Pode haver facas, garfos e outras boas armas. (começa a andar)

Prússia: (ao passarem pela sala) Ja. Ele levou o telégrafo.

Alemanha: (engole em seco. Ao chegar à cozinha, olha para Romano) A vela.

Romano: (dá-lhe a vela) Por favor também se usa.

Alemanha: (revira os olhos, vai a dar um passo em frente quando se depara com algo fora do comum)

(a cozinha estava mais vazia. Tudo o que estava em cima dos balcões tinha desaparecido, e uma mensagem escrita a vermelho estava estampada no chão)

I delfini vanno a ballare sulle spiagge.

Gli elefanti vanno a ballare in cimiteri sconosciuti.
Le nuvole vanno a ballare all'orizzonte. I treni vanno a ballare nei musei a pagamento.
E tu dove vai a ballare?

Alemanha e Prússia: (chocados) Romano…?

Romano: (tremendo) I-Isto… (engole em seco) É uma música italiana.

Japão: (igualmente chocado) E o que está escrito?

Romano: (respira) “Os golfinhos vão danças nas praias, os elefantes vão dançar em cemitérios desconhecidos, as nuvens vão dançar no horizonte, os comboios vão dançar em museus com taxa… E tu? Onde vais dançar?”

(silêncio)

Prússia: Eu não entendo?

Romano: (olha para ele) Pois bem, então eu passo a explicar. Nesta música, “ir dançar” significa morrer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
A música existe mesmo. Para os curiosos, chama-se "Vieni a ballare in Puglia". O inicio é pouco apelativo, mas a música tem ritmo e fica no ouvido.
Enfim, eles finalmente começam a se aventurar e a descobrir coisas. Foi díficil, mas finalmente começou. A partir daqui, é sempre a piorar.
Por curiosidade, as coordenadas existem mesmo. Os nossos amigos encontram-se no norte da Hungria, daí ela se a "pessoa" mais perto deles.
Vou tentar postar o próximo capítulo o mais cedo possível!
Ciao!
*Ja - Sim (achei meio óbvio, mas pode have gente que não sabe)
*Ah, o primo do América. Boa ideia. - Eu não acho que eles tenham amenésia. O anime exagera o "esquecimento" que as nações têm. Eu acredito que, se eles pensarem um pouco, se lembram de quem o Canadá é.



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