Giocare escrita por Maria


Capítulo 2
Chegaram


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Este é o primeiro capítulo da história que eu confesso, poderia ter ficado melhor se fosse escrito em texto narrativo. Mas acho que se consegue entender perfeitamente as ações e falas.
Boa Leitura!~



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Itália: (subindo as escadas) Esta casa tem tantos quadros! Faz-me lembrar a minha!

Alemanha: (mais atrás, a carregar as malas dele e do italiano) A única diferença é que a tua casa não tem quadros tão… Sinistros.

Japão: (começa a subir as escadas) Eu acho que são bonitos.

Itália: (chega ao topo das escadas. Olha em volta) É tão grande!

Alemanha: (chega ao topo e pousa as malas)

Itália: (abre a porta de um dos quartos e espreita) Não está escuro! (entra, sorridente) Ve, eu gosto deste quarto! É azul.

Japão: (acaba de subir as escadas. Olha em volta) Alemanha-san?

Alemanha: (olha para ele) Sim?

Japão: Acho que nos deveríamos separar. Tu e o Itália podem ver a parte dos quartos e eu vejo o resto, pode ser?

Alemanha: (acena com a cabeça) Parece uma brilhante ideia-

(O som de algo a cair)

Alemanha: (enervado) Itália! O que é que fizeste?! (corre para o quarto)

Itália: Não fui eu! As caixas é que-é que caíram sozinhas!

Japão: (sorri. Vai para a direção oposta. Abre uma das portas) Um escritório? (entra. Vai em direção às cortinas semiabertas e abre-as. Olha em volta e torce o nariz) Tanto pó… Odeio pó.

(Entretanto, do outro lado do corredor)

Alemanha: (põe as caixas de madeira em cima do armário, ignorando a dor que sentia na mão cortada) Tem mais cuidado!

Itália: (sentado na cama) Desculpa… Eu só queria ver o que estava lá dentro.

Alemanha: (suspira, vira-se para ele) Este quarto tem duas camas, podes dividi-lo com o teu irmão. Vamos ver o resto. (sai do quarto)

Itália: (levanta-se e segue o loiro) Achas que ele vai querer? (feliz) Vai ser incrível se ele disser que sim!

Alemanha: (revira os olhos e sorri) Sim Itália. (abre outra porta)

Itália: (espreita) É tão vazio… E só tem uma cama de casal.

Alemanha: Perfeito para mim. E não tem cortinas, o que o torna ainda melhor. Anda, temos mais duas portas. (vai para a porta que estava ao lado e abre-a)

Itália: Está decorado de mais… E quem é que mistura paredes rosa com uma carpete vermelha? Vermelho choque ainda por cima!

Alemanha: (com nojo do quarto) Eu quando vou para um quarto, quero descansar a vista. Não ficar sem ela. (fecha a porta)

Itália: (abre a ultima porta. Tosse) Escuro… E cheio de pó.

Alemanha: (puxa o italiano para trás e fecha a porta) Vemos essa divisão depois, quando tivermos luz.

Itália: (acena e corre para as escadas) Vamos voltar para baixo!

Alemanha: (suspira) Espera pelo Japão.

Itália: (confuso, olha em volta) Onde é que ele está?

Alemanha: Foi ver o que há para ali. (aponta)

Itália: Vamos procurá-lo!

Alemanha: Vai tu!

Itália: (finge tristeza) Mas não quero ir sozinho!

Alemanha: (ignora)

Itália: (olhos de cachorro abandonado) Por favor…

Alemanha: (engole em seco)

Itália: Alema-

Alemanha: (não resiste. Levanta-se) Está bem!

Itália: (alegre) Yay! Eu sabia que o Alemanha era boa pessoa!

Alemanha: (revira os olhos)

(os dois vão procurar o Japão. Entram na única porta aberta e deparam-se com o japonês)

Itália: Japão? Que fazes?

Japão: (gola da camisola a tapar o nariz, espanador do pó na mão) Limpo o pó.

Alemanha: Não vais longe com isso.

Japão: (larga o espanador e vai ter com eles, embaraçado)

(ouvem um bater na porta, seguido por outro, e mais outro)

Itália: Fratello!* (corre para baixo, quase caindo)

Alemanha: (segue-o) Espera!

Japão: (vai atrás deles, mais calmamente)

Itália: (abre a porta, a sorrir) Irmão! (abraça-o)

Romano: (irritado) Larga-me! (tenta empurrá-lo)

Itália: (afasta-se) Estou- Eh? (repara na pessoa que está ao lado de Romano) Prússia?

Prússia: Sim! O fantástico eu decidiu alegrar-vos as férias!

Alemanha: (chega, olha para os três) Irmão?

Prússia: (coça a cabeça) Oi.

Alemanha: (olha para o Romano, sério) Explica-te.

Romano: (cruza os braços) Não mandas em mim!

Alemanha: (desiste. Olha para o prusso) Explica-te.

Prússia: A Hungria expulsou-me- Quer dizer, disse que eu não podia dormir lá hoje. Por isso decidi juntar-me a vocês. Também tenho direito as umas férias, certo?

Alemanha: Como é que-

Romano: Talvez ela não tivesse dito que ‘não podias’ dormir lá hoje se não lhe tivesses apalpado o cu!

Prússia: Não tenho a culpa de ela ser irritadiça!

Romano: Pois-

Alemanha: (irritado) Calem-se!

Prússia e Romano: (calam-se)

Alemanha: Número um! Prússia, podes ficar sim, mas não faças nada de estúpido. Segundo! Romano! Leva a tua mala e a do Japão lá para cima.

Romano: (furioso) O quê?! Porquê eu, bastardo?!

Alemanha: Porque eu mando. Itália, ajuda o teu irmão.

Itália: (surpreso) Eh? Porquê eu?! (mete-se à frente do alemão, com as mãos na cintura) Eu não fiz nada!

Alemanha: (revira os olhos) Esse é o problema.

Prússia: (entra) Não sejas assim. E já agora, vou ter de usar as tuas roupas, pode ser? Visto que não trouxe nada.

Alemanha: Já estava à espera. (segue-o)

Romano: (murmurando) Estúpidos, sempre a porem o trabalho em cima de nós…

Itália: (cabeça baixa) Onde está a tua mala?

Romano: (olha para ele, pasmado) Veneziano? Está tudo bem?

Itália: Sim? Só te quero ajudar com a mala.

Romano: Tu sabes que a minha mala é a mais pesada, certo?

Itália: (sorri) Sim, tu levas o roupeiro todo atrás. Agora, dás-me a mala?

Romano: Malas. (dá-lhe uma mala grande e outra mais pequena)

Itália: (pega nelas e vai para dentro) A do Japão está ao pé do sofá.

Romano: (desconfiado) Falamos depois.

Itália: (passa pelo Japão nas escadas)

Japão: (a olhar para as escadas, repara no Romano) Olá, Romano-san.

Romano: Oi. (agarra na mala do japonês) Tão leve, o que trazes aqui dentro?

Japão: Kimonos e sandálias…

Romano: (revira os olhos) Típico.

Japão: O que se passa com o Itaria-kun?

Romano: O que se passa? Nada.

Japão: (não acredita, decide não puxar o assunto)

(nessa mesma tarde, na sala)

Alemanha: Encontraste alguma coisa?

Romano: Ah! Por acaso sim! (atira uma caixa de fósforos para cima da pequena mesa que estava no meio da sala) Tive de ser eu a encontrar, que tu nem para isso serves.

Alemanha: (fecha os olhos e conta até dez mentalmente)

Prússia: (senta-se no sofá, com um rádio na mão) E eu consegui por isto a funcionar! Venerem o quão ehrfürchtig* eu sou!

Japão: (sentado ao lado do Itália) Conseguiste?

Itália: Está quase… (dá uns retoques) Ah! Acabei! Novinha em folha! (levanta a lanterna, mãos sujas com óleo)

Alemanha: Agora finalmente podemos entrar naquele quarto.

Romano: E cozinhar. Vou acender o lume. (pega nos fósforos) Não confio em nenhum de vocês na cozinha, à exceção do meu irmão. Fui eu que o ensinei, no final de contas. (vai para a cozinha) Veneziano! Puses-te a massa na dispensa, certo?

Itália: Sim.

Prússia: Hei! Eu cozinho muito bem!

Japão: (sussurrando) Itária-kun, peço desculpa, mas está tudo bem?

Itália: (sorri) Sim! Estou apenas cansado. Vou lavar as mãos! (levanta-se)

Japão: (desconfiado.) Está bem...


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Notas finais do capítulo

Bom, nada de mais, certo? Eu queria fazer dois capítulos de introdução, para não começar logo. E estes são eles! A história começa no próximo capítulo, e aviso já que a personalidade do nosso amigo italiano vai mudar drásticamente. Se é que já não começou...
Para os curiosos, vou apenas dizer que o Itália vai ter uma personalidade que eu simplesmente adoro ver nele.
Já agora, o Japão odiar o pó é um headcanon que eu tenho x3
Espero que estejam a gostar, e ideias para os próximos capítulos, sugestões, perguntas e críticas são sempre bem vindas.
*Fratello - irmão
*ehrfürchtig - fantástico



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