Make me Smile escrita por Fanny


Capítulo 16
Capítulo 15 - Você Ainda Pode Ver Um Coração Em Mim?


Notas iniciais do capítulo

Certo, estou pronta para ser definitivamente esfaqueada. Era para mim ter postado, oque, semana retrasado no dia do meu aniversário? ( Em falar nisso dia 9 fiz 15 aninhos auhsuahsh) Enfim, realmente era para mim ter postado. Mas posso dar a desculpa? Obrigada. Bom, eu sou burra. Sim, sou muuuuuuuito patética. Acabei apertando sei lá oque nesse Word, e perdi tudo. T.U.D.O que havia da fanfic. Quer dizer, tudo não. Pedi aquilo que estava no computador, pois guardo todos minhas fanfics e one-shots no pendrive.
A questão é que, não havia passado esse capítulo para o pendrive e perdi tudo que estava escrito. Fiquei PUTA da vida comigo mesma, sério. Depois disso, acabei totalmente desanimada. Ai eu comecei a escrever nas minhas outras fanfics - Sister Blood, Diabolik Lovers|, A Lenda de Hope Outh, Original. - na qual ainda não se se vou postar no Nyah. O fato é que acabei criando tantas ideias para essas fics, que acabei totalmente esquecida de reescrever o capítulo de MMS.
Me julguem! No entanto, fiquem feliz que hoje resolvi dar um tempo nos estudos e finalmente postar. To tipo, muito morta e cheia de trabalhos. Ai como queria ser uma gênia e bilionária aushuashuash
Espero que gostem! Eu misturei tudo, a continuação do capítulo passado, com a momento STILA *-* e um pouco de ação e mistério.
Beijão!
Boa leitura ^^



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Loki passeava pela mente organizada de Lila. Sua mente era ligada por variedade de ramificações, levando-as a diversas ‘’portas’’. Sua curiosidade batia mais alto, o deus queria saber todas as lembranças obscuras de sua mais nova Singrid. Não, ele estava criando um plano para conseguir sua amada de volta, então teria de primeiro conseguir sua confiança.

Sonho On

— Você! Você desgraçada, vai me pagar pelo oque fez! – a voz estridente e furiosa da mulher ecoava pela taverna escura. Poderia ser considerada uma das mulheres mais belas. Loira, dos cabelos longos até a cintura. Os olhos verdes esmeraldas num tom tempestuoso, o olhar possessivo pela raiva.

Loki que estava no sonho como um intruso, sentiu a raiva tomar conta de seu corpo. Como ELA ousava gritar com sua amada Singrid? Lila/Singrid permaneceu quieta, afinal tinha a boca tapada por um pano. Lágrimas escorriam em seu rosto.

— Lorelei!? Já conseguiu o feitiço? – perguntou a loira.

— Você não acha que está indo longe de mais, minha irmã? – a ruiva tinha o olhar de pena. Singrid/Lila nunca a fizera mal em toda sua vida em Asgard.

— Longe demais? Como ousa, Lorelei? Você é uma imprestável. Dê-me esse pergaminho. – a loira pegou bruscamente o pergaminho da mão da irmã. – Certo, Feitiço da Fênix. Maravilha!Pegue as poções necessárias. Ande logo, Lorelei!

A ruiva se redirecionou até o balcão, pegando todos os líquidos necessários para a vingança de sua irmã. Loki seguiu-a para trás da loira lendo as ‘’instruções’’do pergaminho. Franziu o cenho por alguns segundos, olhando a face da mulher com ódio. Lembrando-se da mentira que as irmãs contaram no dia do sumiço de Singrid/Lila.

Depois de mais ou menos 5 minutos, a loira finalmente acendeu um sorriso macabro diante da poção inovadora. Um líquido da cor vermelho sangue permanecia no béquer de vidro. Pegou sua adaga em cima da mesinha de madeira, prata com detalhes em vermelho. Se aproximou de Singrid/Lila.

— Você irá renascer das cinzas, como Fênix. Dizem que esse feitiço pode criar uma nova personalidade no seu corpo, mas quem liga para as consequências colaterais? – a loira riu, agachou-se diante da morena. – Pense pelo lado bom, será uma humana. É irei mandá-la para midgard. Terá uma nova vida, longe de nós, não irá mais nos importunar com essa sua simpatia doce. Terá seus poderes, senhorita Psíquica. Não sei como, infelizmente não consigo tirá-las de você. Droga! Enfim, beba logo. – a mulher tirou o pano da boca de Singrid/Lila.

— Irá pagar por todas suas maldades!

— Você está tentando usar seu poder da mente? Bloqueei seu poder, não seja burra! Beba! – a boca da morena foi aberta com muita dificuldade e tapas no rosto. Assim que o líquido vermelho desceu por sua garganta, tecnicamente rasgando-o, sentiu a lâmina prateada esfaquear seu peito. – Até nunca mais, desgraçada.

— Até em breve. – corrigiu ela, sentindo uma agonia profunda da dor. Seu peito fora rasgado, sua morte chegava aos poucos. Sentiu sua cabeça latejar, a visão embaçar num tom branco. Fechou os olhos.

Sonho Off

Então? – perguntou Lila assim que Loki abriu os olhos encarando-a fixamente.

— Eu conheço, ambas as mulheres. Lorelei é uma valquíria de Asgard. – respondeu secamente.

— E quanto a outra que praticamente me matou? – arqueou a sobrancelha esperando a resposta. Loki hesitou, por algum tempo.

— Não a reconhece de nenhum lugar? – a moça balançou a cabeça negativamente. Humanos, pensou Loki Ela era a mesma loira que estava com Hector. Só que um pouco disfarçada, com as afeições um pouco mudadas para que não possa ser reconhecida. – É aquela mulher que estava com seu antigo padrasto. O nome dela...

— Delilah! – a voz de Steve soou com um pouco de irritação e preocupação, ao ver Loki e Lila tão próximos. Automaticamente a agente deu um passo para trás se afastando de Deus. – O que faz aqui? No quarto dele? – apontou para o moreno que deu um sorrisinho sarcástico e provocativo.

— Está com ciúmes por ela estar no meu quarto, Soldadinho? – Loki perguntou.

— Cale a boca! – exclamou fechando o punho. O Deus fingiu uma careta de indignação, adorava aquilo. – Venha comigo. – ordenou olhando para Lila que ainda estava perdida em seus devaneios.

— Ele estava me ajudando, Steve. – comentou para o loiro. – Preciso esfriar a cabeça.

A mulher saiu, deixando um Rogers meio ‘’boiando’’. Assim que olhou para Loki, percebeu um sorriso cínico. Steve saiu às pressas de quarto do Deus, indo atrás de Delilah. Ele se perguntava oque havia acontecido nesse meio tempo que estava na S.H.I.E.L.D. Loki permaneceu no quarto, pensando em como sua Singrid estava à beira de descobrir tudo do seu antigo eu. Faria Delilah lembrar-se dele.

[...]

— Lila! – chamou Steve pela terceira vez. A moça não respondia apenas andava ligeiramente até seu quarto. Delilah abriu uma fresta da porta, esticou o braço esquerdo, apanhando sua bolsa. Virou-se para Rogers que permanecia um pouco distante.

— Eu preciso esfriar a cabeça, antes que fique louca. – disse Delilah. Steve fez menção para que o seguisse, por um momento ele pode ver uma expressão hesitante passar pelo rosto da agente, porém ela nada disse. Desceram as escadas em silêncio, indo para o elevador. – Onde vai?

— Você precisa esfriar a cabeça, esquecer de tudo que está ocorrendo nesse presente. Conheço um bom lugar para isso. – explicou o loiro, assim que o elevador se fechou. Lila permaneceu um silêncio, até o momento em que saiu da torre.

— Moto? Tô fora. – comprimiu os lábios. Foi recebida por um olhar intimidador. – Você não me intimida, Rogers.

— Está com medo? Você já andou de moto comigo, ontem. Não houve acidentes. – asseverou Steve.

Lila bufou, andando em direção ao Capitão, que obviamente já estava materializado no seu veículo. Sentou-se de má vontade, segurando apenas na jaqueta de Steve.

— Você vai cair. – afirmou o homem com certo tom de divertimento.

— Acredite, Capitão, não irei cair. – assim, Steve deu partida em sua moto, rumo ao um lugar que Lila mal sabia onde estava indo.

[...]

— Um restaurante clássico. – comentou Lila, assim que olhou para a placa acima de sua cabeça. – Pensei que você iria me levar para uma boate, para eu beber, ficar bêbada e esquecer tudo o que está acontecendo.

— Isso é mais o estilo do Stark. – ela soltou um riso, e acabou assentindo. Realmente beber é coisa do bilionário. - Então, vamos entrar.

Delilah entrou no local. Era um restaurante obviamente clássico, comidas chiquetosas, e havia um pequeno círculo no centro do lugar, um espaço para quem gostaria de dançar. Um pouco mais distante um grupo de violinistas, tocando melodias ao estilo Mozart. No palco uma bela mulher que aparentava seus quarenta anos cantava conforme o ritmo lento e sonolento. A agente se perguntava como Steve havia achado aquele lugar. Um dos garçons andou em suas direções, acompanhando-os em uma mesa perto da parede de tom branco, revestido em detalhes marrons. Entregou-lhes o cardápio, o loiro fez questão de pedir pratos idênticos na qual dissera que Lila iria aprovar.

— Onde encontrou esse lugar? – sim, realmente sua curiosidade batia mais alto. Steve riu com receio e vergonha.

— Natasha e seus encontros. – apenas disse. Obviamente que a morena entendeu. A ruiva lhe propusera trazer talvez alguma agente da S.H.I.E.L.D até aqui.

— Você gostava? – como entre eles não havia muitos assuntos, decidiu continuar.

— Dos encontros? Não, quer dizer, não é algo que eu realmente fazia de bom grado. Natasha apenas dizia que deveria sair com mais mulheres, pois eu era muito sozinho perdido pelo século 21. – fez uma pausa pequena. – Era acostumável.(?)

— Entendo.

— O que Loki disse a você? – Steve mudou o assunto drasticamente, Lila não queria falar sobre aquilo no momento, decidiu equivocar o assunto, não antes de defender o Deus.

— Eu o procurei, antes de tudo. – explicou-se. – Tive um sonho com ele, fui procurá-lo para ver se sabia de algo.

— Está blefando.

— Steve, não é algo que eu gostaria de dizer agora. É perigoso, se o que eu souber cair nas mãos das pessoas erradas, HIDRA, Pentágono, até a S.H.I.E.L.D; até o programa da Oprah vai voltar à televisão querendo fazer uma entrevista sobre o assunto. Eu não confio no Loki, porém é o único neste momento que pode me ajudar.

Rogers ficou em silêncio por um momento refletindo tudo o que acabara de ouvir. Sentiu certo aperto no coração ao ouvi-la que precisava de Loki no momento, mas e ele? Queria dizê-la que poderia confiar nele, no entanto decidiu ficar calado. Não queria mais problemas. Lila não tentou falar sequer uma palavra, apenas encarava os violinistas tocando.

— Gosta? – Lila fez cara de confusão, mas quando Steve apontou para a banda, entendeu.

— Sim, me lembra Phil. Ele namorava uma bela violinista, Audrey. – comentou dando um sorriso amarelo. – Você realmente gosta de lugares calmos, não é?

— É tranquilizador. – respondeu, dando um sorriso sincero.

Assim que seus pratos chegaram, o assunto morreu. Comeram em silêncio ouvindo os murmúrios e conversas das mesas ao lado, junto com a música clássica. Lila prestou atenção na conversa de uma mesa próxima, cujo era uma discussão entre um garoto de mais ou menos onze anos, e sua mãe.

Ele é o Capitão América.

— Óbvio que não, Robert. Acha que um herói sairia assim sem seus disfarces, em Nova York? Já passaram dois anos depois do incidente, todos seus heróis devem estar do outro lado do mundo uma hora dessas.

O menino ignorou a mãe. Steve fez um gesto de segredo com o dedo indicador perto dos lábios, para o menino que olhava em sua direção. Deu um sorriso em seguida, Robert sorriu exuberante.

— Ele é o Capitão América. – repetiu confiante.

Lila passou seu olhar para Steve, que também a olhou. Ela soltou um riso.

— Você é famoso pelas crianças, Capitão América.

— Talvez. – ele curvou os lábios. – Só um minuto.

O loiro saiu às pressas. Delilah seguiu-o com os olhos, pode percebê-lo falando com os violinistas e a mulher que cantava. Viu a banda assentir com a cabeça e a mulher sorrir maravilhada. Os músicos começaram a tocar uma nova melodia, enquanto a bela loira subia ao palco para ressoar as palavras.

Estou morrendo para recuperar meu fôlego

Oh, porque eu nunca aprendo?

Eu perdi toda a minha confiança embora tenha tentado dar a volta por cima.

Steve caminhou até Lila, estendendo a mão direita. Podia ver a surpresa e hesitação nos olhos da moça, o que era aquilo?

— Quer dançar, senhorita Rockwell? – perguntou o loiro fazendo uma reverência ridícula. Podia ser até engraçado aos olhos da agente, mas ele estava convidando-a. Suspirou.

— Steve, e-eu... – foi interrompida.

— Não aceito um não como resposta. – brincou.

— Você nunca aceita, não é? – retrucou ela com um sorriso mínimo.

Só havia os dois indo em direção a pista. Ambos entrelaçaram a mão direita, Steve pousou sua mão esquerda na cintura da moça, envergonhado. Delilah colocou sua mão no ombro do loiro. Estavam próximos demais, e dançavam conforme a música. Lenta, calma e sem pressa.

Você ainda pode ver um coração em mim?

Toda minha agonia desaparece

Quando você me envolve em seu abraço

Alguns outros casais sorriram com a cena, e se juntaram a eles. A pistava estava cheia, mas Lila e Steve sentiam como se estivessem sozinhos. Delilah nunca havia dançado assim. Steve nunca havia convidado uma garota para dançar. Ela sentia-se livre. Ele estava radiante, principalmente quando a mesma largou suas mãos, passando pelo pescoço do mesmo, encostando sua cabeça em seu ombro.

Não me deixe mal por tudo que eu preciso

Faça do meu coração um lugar melhor

Me dê algo em que eu possa acreditar

Não me deixe mal

Você abriu a porta agora, não a deixe fechar

Steve podia sentir a respiração fraquejada de Lila em seu ombro. O batimento cardíaco de ambos batia de forma acelerada. Lila fechou os olhos, sentindo o calor do momento. Com certeza, aquilo não era algo que aconteceria novamente.

Estou aqui segurando as pontas novamente

Eu queria conseguir deixar isso de lado

Eu sei que estou a um só passo de dar a volta por cima.

Você ainda pode ver um coração em mim?

Toda minha agonia desaparece

Quando você me envolve em seu abraço

Antes que a música se cessasse, Lila ouviu um murmúrio bem chamativo vindo de um casal.

Agente Mills em escuta. A nossa vítima está aqui, junto com o Capitão América. Estão distraídos.— disse uma mulher num som quase inaudível.

— Rogers... – começou Lila, sussurrando.

— Eu ouvi. Temos que sair. – respondeu ele na mesma altura.

Eles se separaram. Steve foi pagar a conta, enquanto a agente foi pegar sua bolsa e segui-lo como se nada estivesse acontecendo. Saíram do local, observando a rua escura, apenas sendo iluminada pelos postes. A rua estava pouco movimentada.

— Me abraça, rápido!Talvez eles confundam com um casal comum. – ordenou ela, assim que viu alguns agentes. Steve o fez. – Quantos?

— Dois a nossa esquerda. Um na lateral da rua, e dois tecnicamente nos seguindo. Plano?

— Eu nunca tenho planos, Capitão. É na base do improviso. – respondeu dando um sorrisinho irônico. – Onde você largou a moto?

— Numa rua sem nenhum movimento. Olha como somos sortudos. – ironizou Steve.

Em um movimento rápido, Delilah retirou uma arma da bolsa, virando para trás na velocidade da luz, acertando o casal de agente que os seguia. Ambos começaram a correr até a rua onde se materializava o automóvel, fazendo os agentes da HIDRA acordarem, e decidirem atirar.

— Atire, atire. Ande logo seus idiotas, temos que pegar a garota! – gritou um dos agentes encapuzados.

— De onde você tirou essa arma? – perguntou o loiro.

— Querido Rogers, sou uma agente. Ando com uma arma aonde vou, nunca se sabe quando seremos atacados por agentes da HIDRA.

Um tiro passou de raspão no ombro do loiro, Lila ainda atirava. Quando se deram conta, estavam cercados em um beco. O agente ‘’chefe’’ se aproximou, dando as ordens.

— Fomos informados para não machucar a garota. Já o Capitão...

— Francamente – começou a morena, dando um leve olhar para Steve. O Capitão acabou partindo para uma luta corpo a corpo com cinco agentes, Lila ficou com os restantes. No total, eram dez. Ela se aproximou, sendo cercada por um círculo. Bufou. Ergueu levemente a cabeça, dando um sorrisinho. Com um movimento com as mãos, levantou as armas dos agentes até a cabeça. Eles ficaram confusos, em seguida pareciam ter ficado tão estáticos, quanto uma estátua, apenas piscavam.

Steve parecia ter derrubado todos os outros, ela se aproximou do agente chefe. Colocou suas duas mãos um pouco distanciadas da cabeça do homem, que no fim não fez nada, pois estava praticamente quase desmaiando.

— Agente Stryde, boas notícias. Aproveite que estão em Nova York,atrás de minha Delilah, e a traga para mim. A Agente Mills disse que a viu saindo com aquele patético do Capitão América, estão indo para Restaurant Classic Colcci. Não falhe, você é um dos melhores da HYDRA, estou confiando em você. – disse Hector, cessando a chamada com seu agente.

— Hector mandou agentes para me vigiar, ele me quer a todo custo. – comentou a agente. – Acabo de descobrir que sou muito boa em entrar na mentes das pessoas.

— O que você fez com eles? – perguntou Steve, totalmente fora do assunto. Ele apontava para os agentes estáticos.

— Paralisia física e mental, vão ficar assim por um tempinho. – ela deu um sorriso travesso, parecendo uma criança que acabara de fazer arte. – Vamos embora.

Eles andaram até o quarteirão onde a moto se localizava. Lila subiu, e como sempre segurou na jaqueta se Steve.

— Posso te dizer uma coisa? – questionou o loiro.

— Oquê?

— Um dia você vai cair dessa moto, se continuar se segurando desse jeito. Tem medo de me abraçar? – disse, zombeteiro.

— Faz um favor? Cala a boca, Rogers. – resmungou ela, mas tinha um sorriso escondido em seus lábios.

[...]

Lila desceu da moto, assim que Steve parou em frente a Torre Stark. Passava das onze da noite.

— Brooklyn? – perguntou.

— Brooklyn. – afirmou ele.

— Parece que não foi um dos melhores jantares da sua vida. – brincou ela.

— Eu estava com você. – Steve ficou rubro com sua resposta, o que fez Lila ficar um pouco sem graça também. Ela riu, colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.

— Não faz isso, Steve. Me fazendo com que me sinta importante, como se realmente se importasse comigo. Eu não quero me iludir, não quero te iludir. Se apaixonar por alguém nos torna fraco.

Steve riu.

— Nunca ouviu dizer que o amor é mais forte que tudo?

— Fábula. Amor é um sentimento inexpressivo nas historinhas de princesas. Eu não sou uma princesa, não moro em um castelo. Vivo na realidade, no meio de mentiras. – respondeu séria. Rogers desligou o motor da moto, se permitindo ficar de pé.

— Não, você só precisa acreditar. – respondeu se aproximando. Lila olhou seu rosto, sereno e passivo. Steve era exatamente o oposto dela. De repente, sentiu um aperto no coração. Uma dor insuportável no peito. Iria cair de joelhos se não fosse amparada por Steve. Com a beirada dos olhos, pode ver um vulto do outro lado da rua. Um corpo esguio, cheias de curvas. Uma mulher. Lila reconhecia-a de algum lugar. O vulto balançou a pontas dos dedos em um ‘’bye, bye’’. Deu um último sorriso malicioso, antes de sumir. Era a loira que estava com Hector, era a loira de seu pesadelo. Quem era ela? Perguntou-se antes de cair na inconsciência.


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Notas finais do capítulo

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Beijão!



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