A Kiss Before Lying escrita por Lukebts


Capítulo 10
A-rrested




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Emily respirou fundo e se preparou para o que viria em seguida. Os pelos de sua nuca se arrepiaram e ela ficou histérica. No momento em que a janela se abriu, se preparou para o que viria em seguida.

Após isso tudo, Spencer Hastings e Hanna Marin entraram no quarto.

–Spencer? Hanna? O que vocês...

–Silêncio, Emily...Spencer vai contar tudo, mas antes, cadê a Aria?- disse Hanna.

Nesse exato momento, Aria Montgomery entrou no quarto.

–Emily, tentei chegar o mais rápido que pude. O que você desco...-Aria olhou para Spencer e Hanna na sua frente.-Ai meu Deus, vocês estão vivas.

–Vivas e dispostas a revelar toda a verdade. Nós descobrimos coisas.-disse Spencer.

–Eu também descobri umas coisas. Sabiam que a Alison e a Bethany já se conheciam bem antes de virem para Rosewood? Elas até dividiam uma amiga de infância, Daniella Struision.

Hanna e Spencer trocaram um rápido olhar entre elas.

–Já vamos chegar lá, Emily. Sentem-se por favor.-disse Spencer.

Emily e Aria se sentaram no lado esquerdo da cama, e Spencer e Hanna ficaram no direito.

O quarto já não estava mais tão iluminado. A noite havia caído e Emily acendeu a luz fraca de seu quarto.

Elas começaram a contar tudo.

–Minutos antes de o incêndio começar, eu ouvi um barulho vindo da garagem de casa. Meus pais não estavam lá então eles não poderiam ter provocado o barulho. Abri a janela do meu quarto e vi alguém saindo de lá. Parecia ser a Bethany, mas isso, obviamente era impossível. Então, chamei a Hanna para me ajudar a procurar detalhes sobre a morte de Bethany.-contou Spencer.

Spencer e Hanna se olharam de novo.

–E eu fui.- disse Hanna.

–E ela foi. E se não fosse por ela, eu estaria morta agora.

–Como assim? Continue contando, Spencer!-disse Aria.

Spencer continuou.

–Nós descobrimos a causa da morte. Ela não morreu antes de ser enterrada, se é que me entendem.

–Ai meu Deus.-suspirou Aria.

–Ela foi enterrada viva?- perguntou Emily.

Spencer balançou a cabeça em forma positiva.

–Acho que A ficou com raiva por estarmos perto de descobrir sua identidade e resolveu colocar fogo na casa. Mas quando o incêndio começou, Hanna teve uma ideia.

–Hanna teve uma ideia? Como você não morreu, Spencer?-disse Aria.

Hanna fez um biquinho e Spencer mandou elas pararem.

–O que importa é que deu certo. A janelinha do banheiro da minha casa é virada para o quintal, e como vocês bem sabem, naquela área só tem o celeiro e muito mato. A sequer pensaria na necessidade de colocar fogo ali. Então, saímos pela janela e fugimos.

“O plano da Hanna também insinuava deixar A pensar que havíamos morrido e que nossos corpos haviam virado cinzas, assim como a casa. E foi o que fizemos. Saímos e fomos primeiramente ao cemitério de Rosewood. Lá haviam câmeras de segurança e tudo o que fizemos foi convencer o filho do coveiro a nos dar um cd com as imagens. Hanna ficou com essa parte.”

–Posso imaginar como ela conseguiu.-disse Aria.

–Quer parar? Deixa ela continuar contando.-gritou Hanna.

–Tudo bem. Fomos à casa da Hanna quando a mãe dela estava no trabalho e usamos o notebook dela para ver as imagens das câmeras. Primeiro nós vimos da parte que chegamos lá até a parte em que saímos, e aí...vimos ela.

–Ela quem?-perguntou Emily.

–A loira das fotos. Ela tinha aparecido lá pra procurar o brinco. E encontrou. Estava dentro do bolso da calça que o corpo da Bethany estava usando.-contou Hanna.

–Mas que loira é essa? Seria a Alison?-perguntou-se Aria.

–Não deu pra ver a cara dela. Mas já vamos chegar lá.-continuou.

–Então se ela pegou os brincos, isso significa que eram dela. E significa que ela é A.-disse Emily.

–E também significa que ainda não sabemos quem ela é.

Todas respiraram fundo.

–Depois de vermos todas as imagens da câmera naquele dia, Hanna e eu fomos à casa de Bethany quando os pais dela não estavam lá. Ouvimos dizer que eles não entravam no quarto da filha desde que ela sumiu, então, passamos a noite lá. Então, fizemos uma nova descoberta.

–Spencer e seu cérebro de gênio.-resmungou Hanna.

–Deixa eu continuar. Lá, havia uma espécie de quadro de lembretes e avisos, mas só tinha um pequeno papel grudado. Eu fui ver, e tinham nomes escritos. Sara Dillon Tunisi e Lanie Lisia Dunstor. Fiz uma rápida pesquisa no Google, mas não deu muitos resultados plausíveis. Talvez esses nomes nem mesmo fossem reais. E talvez Bethany estivesse usando-os para ir a festas +18 com caras desconhecidos ou qualquer outra coisa assim, pois, quando reviramos as gavetas, encontramos duas identidades falsas com esses nomes.

–Que safada.-disse Aria.

–E aí...-quando Spencer estava prestes a terminar de contar a história, um grande barulho vindo do andar de baixo as fez gritar.

–AQUI É A POLÍCIA, SAIA DE ONDE ESTIVER!-gritaram.

Hanna e Spencer se esconderam no closet. Ainda não podiam saber que elas estavam vivas.

Quando entraram no quarto de Emily, falaram:

–Emily Fields, você está presa pelo assassinato de Bethany Young.

–Como assim? Ela não fez nada!-gritou Aria.

–O exame de balística não mente. Um anônimo nos enviou uma arma com as digitais de Emily. A mesma arma que foi usada para dar um tiro no ombro de Bethany Young minutos antes de ela morrer.

–Isso é impossível!-disseram Aria para o policial.

Ele fez uma cara que demonstrava muito bem o choque do momento.

–Vamos levar a do cabelo escuro para casa, entre na viatura agora.

Então, não haviam justificativas. Emily realmente ia presa.

–Aria, diga para Spencer e Hanna que sempre estarei com vocês pro que der e vier. Não percam o foco por minha causa por favor.

–Emily, sempre estaremos com você também. Não importa onde nem quando.-disse Aria.

Elas sorriram uma para a outra.

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Mesmo com Emily sob custódia, as garotas não pararam de procurar pistas que as levassem a algo concreto.

Aria foi para casa enquanto Hanna e Spencer ainda passavam a noite escondidas no quarto de Bethany procurando mais pistas. Hanna olhou de baixo da cama.

–O que é isso?-perguntou-se Hanna enquanto tirava um grande baú de lá.-Brinquedos da Bethany?

Abriu a caixa e viu que dentro dela haviam blocos de madeira com várias letrinhas para formar palavras.

“Que fofinho” sussurou Hanna.

–Spencer, vem ver isso!-gritou.

–Spencer deu uma boa olhada no conteúdo da caixa.

–Coloca embaixo da cama de novo e não mexe em mais nada. A mãe dela não pode nem sonhar que estamos aqui.

Hanna obedeceu, mas Spencer ainda pensava nos bloquinhos de madeira.

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