UM TEMPO DEPOIS...

Drago- Andem logo com isso! Rápido!

Ordenava Drago, seus homens estavam instalando postes elétricos, postos de vigia e trazendo armas do barco que os trouxe.

O Barco era enorme, tinha 3 mastros, 2 conveses e mas de 50 canhões, na parte de baixo ficava o paiol do navio, onde ficava a pólvora e a munição e mais em baixo ainda, ficava seu tesouro: 20 toneladas de ouro pedras e preciosidades.

Drago- Daghur!

Um rapaz que aparentava ter 20 anos, mas tão cruel quanto Drago se aproximou, ele era forte, nem tanto quanto o Drago ou o Soluço, mas era um pouco forte, ele tinha uma tatuagem que atravessava seu olho esquerdo, Daghur era braço esquerdo de Drago, assim como Selvagem era o braço direito de Alvin.

Daghur- As ordens senhor.

Drago- Escute, preciso que vá a ilha dos exilados e pegue o restante dos armamentos.

Daghur- Certo.

Daghur pegou um dragão e saiu de Bérk indo para a olha dos exilados, ele chegou lá e achou o restante dos armamentos, pegou-os e os colocou dentro de um caixote e amarrou o caixote atrás do dragão e levantou voo em direção a Bérk.

No caminho de volta passou perto da copa de algumas arvores, sem perceber que havia algo mais do que algumas arvores, ele estava tranquilo e resolveu acender um charuto. Mas antes que acendesse o charuto, foi surpreendido por uma faca em seu pescoço, uma faca afiada de um lado e serrilhada do outro.

Daghur- Você?! Mas eu vi você...

Soluço- Cala a boca e pilota.

Ele ficou quieto e continuou pilotando olhando para o Soluço.

Soluço- Não olha pra mim, olha pra frente, é assim que os acidentes acontecem.

Daghur obedece e olha pra frente.

Soluço- Qual é seu nome?

Daghur- Daghur.

Soluço- Muito bem Daghur, o que tem lá atrás?

Daghur- M-60, granadas, e explosivos.

Daghur estava preocupado e com medo, mas seu chefe o havia ensinado a ser intimidador, então ele resolveu tentar.

Daghur- Está perdendo seu tempo, você já era. Quando chegar em Bérk, vai ser fuzilado. Sua família e seus amigos serão escravos para sempre e não a nada que você possa fazer.

Daghur estava todo confiante até que Soluço chegou mais perto dele ainda com a faca em seu pescoço.

Soluço- Sabe Daghur? Você é engraçado, por isso eu vou te matar por ultimo.

Soluço falou em uma frieza que congelou a espinha de Daghur e o mesmo foi empurrado pra fora do dragão e caiu em cima da copa de uma arvore.

UM TEMPO DEPOIS...

Soluço ficou rodeando por ai até anoitecer, por que seria a hora perfeita para atacar, por mais que tentasse esconder, estava meio ansioso, pois nunca enfrentou uma guerra assim, 1000 soldados contra um.

Quando anoiteceu, Soluço pousou meio longe do vilarejo e foi caminhando até lá. Quando chegou viu que havia sido instalados postes de luz, postos de vigia e outras coisas, mas nada ia salvar aqueles soldados de sua ira.

Ele olhou em volta e vou que ali perto havia um tanque enorme de gasolina, feito para abastecer carros e aviões. Ele aproveitou que não havia ninguém por perto e pegou uma M-60 com várias balas, granadas e explosivos e foi até lá, ele chegou perto do tanque e assim que encostou nele, fez um pequeno buraco com sua faca, o que fez que a gasolina escorresse por esse buraco, quando a gasolina se espalhou no chão, ele acendeu uma chama e jogou na gasolina e saiu correndo.

ENQUANTO ISSO...

Drago estava olhando alguns papeis em sua sala que por acaso era a casa de Soluço, quando de repente, ouviu uma explosão. Um estrondo muito alto. Ele saiu da casa e vou pedações de um tanque e seus homens tentando apagar o fogo.

Ele viu um de seus homens passando e o parou.

Drago- O que está acontecendo aqui?!

Homem- Ééééeé... o Rambo está vivo.

UM TEMPO DEPOIS...

Drago entrou na prisão cheio de fúria, passou pelos prisioneiros e se dirigiu a uma sala, onde pegou uma arma e munição e saiu de lá, passando pelo coronel.

Coronel- O que está acontecendo?

Drago- Achamos o corpo o corpo do Rambo, pra falar a verdade, o corpo dele acabou de roubar um de nossos dragões e explodiu um tanque de gasolina, o que o senhor acha disso?

Coronel- O garoto é resistente. Por que não para com essa loucura e desaparece enquanto ainda tem chance.

Drago- Cale essa boca coronel, fique com seus conselhos. Quando conversamos da ultima vez, você sabia que ele estava vivo, não é?

Coronel- Eu suspeitava.

Drago- É claro, você o trinou, o ensinou a sobreviver a uma bomba nuclear! Mas nem ele vai conseguir escapar agora!

Coronel- Encare os fatos, sua única chance é sumir do mapa e nunca mais dar as casas.

Drago- Presta atenção, esse lugar agora é meu e não vou entrega-lo nem a você e nem ao Rambo!

Coronel- Drago, você não conseguiu lidar com ele antes, por que acha que pode lidar agora? Por que você ainda não sabe o estrago que ele pode fazer.

Drago saiu da sala irado, por outro lado, Stóico, Valka e Astrid não podiam estar mais felizes.

Astrid- Coronel, o senhor acha que ele está realmente vivo?

Coronel- Não, eu tenho certeza e sei que veremos muitos cadáveres e destruição, ele não vai deixar barato isso.