Soluço: Programado para Matar escrita por Soluço a lenda


Capítulo 12
Ele está morto


Notas iniciais do capítulo

Já sei, vocês querem me matar, descobrir meu endereço só para me enforcarem, foi mal pela demora, aconteceram algumas coisas que fizeram eu me atrasar um pouco, poxa, mas vocês também não ajudam, se querem que eu continue comentem, se não é isso que acontece, agora eu tô aqui, boa leitura



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NARRAÇÃO DO SOLUÇO

Andamos por um tempo pela floresta, andamos até chegar no acampamento de novo, quando chegamos, foi ai que caiu a ficha, não havia nada ali, sem barcos, sem tendas, nada. Era o que eu temia, como eu pude ser tão ingênuo?

Astrid- Soluço, aonde foi todo mudo?

Soluço- Foram pra Bérk.

Astrid- O que?!

Soluço- Temos que voltar agora!

Andamos por lá até que encontramos um dragão selvagem, eu ganhei a confiança dele e voltamos pra Bérk. Eu não queria mostrar, mas estava preocupado, o que eu podia esperar? O Drago é louco, junto com o Alvin, só espero não ser tarde demais.

Quando finalmente avistamos Bérk, meu pesadelo se realizou, casas destruídas, fogo em alguns lugares, um silencio apavorante em volta de tudo.

Descemos do dragão e andamos por lá, só via casas destruídas e fogo, foi ai que as palavras voltaram a ecoar na minha cabeça você será responsável por varias vidas.

Chegamos ao arsenal de armas, que estava em pedaços, com alguns escudos no chão. Estava uma neblina meio densa ali, até que eu vi uma sombra se aproximando de nós. E ouvi uma risada infernal e eis que surge o Drago junto com o Alvin.

Drago- Ora, á quanto tempo meu amigo.

Soluço- O que aconteceu entre a gente ficou entre nós! Essas pessoas não tinham nada haver com isso! Não precisava ter feito isso.

Drago- Perdoe-me por isso, na verdade, isso não teria acontecido se eles não tivessem mostrado resistência.

Soluço- Você é louco!

Drago- Eu sou louco? Você deveria ter pensado antes de sem meter comigo, não devia ter ficado no meu caminho, seus 14 homens já pagaram o preço, agora, é hora de você pagar.

Soluço- Onde estão todos?

Drago- Os que não foram mortos, então presos e graças a você, eles terão o mesmo destino que aqueles 14 homens tiveram e isso inclui seus pais, seus amigos, seu coronel e essa garota.

Ele apontou para Astrid que estava a um passo atrás de mim.

Soluço- Eu devia te matar agora.

Assim que eu disse isso, centenas de ingleses surgiram das sombras, eles nos cercaram, um deles agarrou a Astrid e apontou uma arma pra sua cabeça.

Drago- Mova-se e ela será a primeira de muitos a pagar.

AUTOR

Soluço- Tá, o que você quer?

Assim que ele disse o Alvin ressurgiu com um canhão em mãos.

Alvin- Eu já te digo o que eu quero!

Drago- O que você...

Antes que ele falasse, Alvin atirou com o canhão em Soluço, em uma fração de segundos, ele bateu o pé em um escudo e o levantou na altura de seu peito e o segurou. A bala de canhão o acertou e fez com que ele voasse por quase 500 metros e caísse no mar. Quando Astrid viu isso, uma lagrima solitária saiu de seu rosto.

Drago- O que você fez? O QUE VOCÊ FEZ?!

Alvin- Eu o matei, como você queria.

Drago- Não! Não era isso que eu queria, eu queria ele vivo!

Alvin- Mas...

Drago- Esqueça, leve-a com os outros!

NARRAÇÃO DA ASTRID

Não, ele não podia estar morto, eu não acreditava. Eles me levaram até a prisão de Bérk e me jogaram dentro da cela onde estava os pais do Soluço.

Stóico- Astrid? O que houve? Cadê o Soluço?

Eu estava com lagrimas nos olhos, nem conseguia olhar na cara de seus pais.

Astrid- O Alvin o matou.

Valka- O que?!

Astrid- Eles atiraram nele com um canhão e ele foi parar no mar.

Em seguida, nós vimos o Drago entrando na prisão, ele passou por nós, com uma cara azeda, ele se dirigiu ao coronel.

Drago- É isso, o Rambo enterrado no meio do mar, não disse que ele era o seu melhor homem?

Coronel- Não importa como ele tenha morrido, ele era muito especial.

Drago- Especial coisa nenhuma! Ele era só um vagabundo que não devia ter se metido em meu caminho!

Coronel- Claro, John Rambo, ganhado da medalha de honra, sobrevivente de muitas guerras, morto por vagabundagem por um psicopata sem consciência.

Drago- Não me venha com essa de consciência, você fala como se o Rambo tivesse, ele matou centenas de meus homens naquela guerra.

Coronel- Tem sorte de estar vivo, tem sorte dele não ter matado todos.

Drago- Você disse que desaparecer era nossa única chance de sobrevivermos! Mas estamos vivos e ele está morto! Seu melhor homem perdeu e você não gostou disso!

Coronel- Era o que você queria, então por que está tão chateado?

Naquele momento, eu percebi, o grau de maldade daquele homem, o que ele disse, o jeito que ele disse, isso me deixou quase traumatizada.

Drago- Eu queria ter matado aquele cara, eu queria ter tido o gostinho de ter matado ele, vê-lo sofrer em minhas mão, faze-lo preferir ter morrido na guerra, mas o idiota do Alvin fez com que ele tivesse uma morte rápida e indolor.

Coronel- Entendo, mas o que importa? Você pode voltar para sua família, seu jardim de rosas, continuar conquistando. Você disse ao Alvin que o queria morto e foi isso que aconteceu, você busca essa vingança desde aquela guerra e agora? O que vai fazer?

Drago- Eu já tomei Bérk, o único que podia me deter está morto, talvez eu venda essa terra para que construam uma fabrica de sacolas plásticas.

Coronel- Você tomou esse lugar, prendeu inocentes e matou alguém que só estava fazendo o certo.

Drago- E o que você faria no meu lugar, se ajoelharia e imploraria por misericórdia ou estouraria os miolos dele?

Coronel- Então é isso, acabou.

Drago- É, acabou e não há nada mais a fazer a não ser sentar e esperar o destino.

ENQUANTO ISSO...

O corpo de Soluço estava sob uma praia, em uma ilha não muito longe de Bérk, em cima dele, estava um escudo rachado, com uma marca enorme no centro, um corpo abandonado em uma ilha, sem esperança, até que, o que parecia impossível acontece, ele abre seus olhos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se não querem esperar mais um mês pelo próximo capítulo, sugiro que comentem, só uma sugestão, até a próxiam.