Uma Nova Chance escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 4
Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer á todos os comentários, obrigada!!! Vocês que me motivam á escrever! Ps: viram a capa nova?? Boa Leitura!!



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– Sua nova secretária está aqui, não quer conhecê-la? - Ele levantou o rosto e senti que fosse ter um ataque. Ele continuava muito bonito, quer dizer, ainda mais, seus escuros olhos azul-escuro me fitaram e eu fiz o mesmo.

– Tobias? – Perguntei incrédula.

– Tris? – Ele perguntou tão surpreso quanto eu. Após alguns segundos ele se levantou e estendeu a mão. Eu me movi – contra minha vontade – e apertei sua mão.

– Já se conhecem? – Zeke pergunta? – Não vai me dizer que ela é a... – Tobias lança á Zeke um olhar reprovador – Ah, ok. Bem... que tal conhecer o resto da empresa... TRIS?

– Ok. – Digo. Saio atrás de Zeke. Ainda estava em choque total. Era ele! Que droga! Como fui tão idiota, por que não pesquisei! Droga!

Quando vou fechar a porta, Tobias me chama, viro para trás.

– Sim? – Pergunto.

– É bom vê-la. - Queria poder dizer o mesmo...

Quando olhei para ele, lembrei de tudo o que não gostaria; das ligações que eu tentei fazer a ele, das muitas vezes que ele me ligou ou deixou mensagem e eu não atendi. Dos momentos que passamos juntos. Da despedida dele – que eu não fui. Ainda me sentia culpada por não contar sobre nossa filha. Mas era o certo. E ponto final.

Fecho a porta sem responder e sigo Zeke.

– São cinco salas. A minha, a do Tobias, da Christina e....

– Deixa que eu mostro tudo! – Christina grita saindo da sua sala, em frente á do Zeke.

– Volte a minha sala mais tarde, tudo bem? – Zeke pergunta. Assinto e ele vai para a sua sala.

– Já conheceu o Tobias, não é? – Ela puxa me braço e começa a falar e apontar para as portas. – Ele é chato, mas depois que você o conhece, fica legalzinho. – È eu sei.... penso – Bem, ali é a minha sala, a sala ao lado é do Uriah do Setor Executivo e Jurídico, e por último é a sala da Shaunna, do Departamento Nacional e Internacional. – Ela me puxou para dentro do elevador até o segundo andar. – As meninas devem estar por aqui. – Chris falava muito rápido, e era bem simpática. Percebi que se todos por aqui fossem assim, faria amizade bem rápido.

– Oi, Chris, você demorou. Quem é ela? – Uma garota de vestido verde-escuro e loura, sai da frente do espelho e vem até nós, acompanhada de outras três garotas.

– Cara, essa aqui é a Beatrice, ela é a nova secretária do Tobias.

– Sou Cara, secretária da Chris e do Zeke. – Ela sorri e me dá um abraço. Eu retribuo.

– E eu sou a Johanna, secretária do Uriah. – Ela era um pouco mais tímida, e parecia ser a mais nova de nós, só estendeu a mão, e eu apertei.

– Podem me chamar de Tris – eu disse, mas fui interrompida por gritos vindos de fora do banheiro.

Todas nós saímos e vimos a secretária Lynn discutindo no telefone.

– Que droga! Idota! – Ela berra. – Seu lixo! Morre! – Ela gritou. Depois desligou o telefone e olhou para nós. – Oi meninas – ela disse mais calma –, oi... qual o seu nome, mesmo? – Ela pergunta para mim.

– Me chama de Tris.

– Ok, Tris. – Ela inspira e depois sai andando.

– Ela é meio louca, mesmo. Você se acostuma. – Shaunna fala.

Vamos andando até o elevador, e subimos juntas, conversando. Zeke conversava com um rapaz, moreno, e quando nos viu abriu um sorriso.

– Ela é a secretária do Tobias. – Zeke falou. Uriah estendeu a mão.

– Todos nós, lhe desejamos muita sorte. – Ele disse e todos, inclusive eu, riu.

– Beatrice, amanhã, ás 7:30. – Zeke sai rindo com Uriah e entram na sala do Tobias.

– Vem, vamos te ajudar. – Johanna e Shaunna me falam o que eu teria que fazer.

Eu marcaria as reuniões, almoços, encontros com pessoas importantes, organizaria documentos; elas me passaram as agendas de telefones mais usados... fui sair da empresa ás 11:00.

As garotas eram muito legais e simpáticas. A não ser por Johanna, que por ser um pouco tímida, pareceu querer ficar bem longe de mim. Zeke e uriah também era legais, e percebi olhares entre Zeke e Shaunna.

E o Tobias... não queria vê-lo, e trabalhar para ele, tornava qualquer tentativa de ficar longe, impossível.

Voltei para casa e liguei para Marlene avisando que precisaria dela amanhã; ela disse que já havia resolvido tudo na imobiliária e que passaria em casa ás 06:30. Aproveitei e liguei para minha mãe, não havia conseguido falar com ela e estava com saudades. Pomos a conversa em dia até que fui buscar Ana na escolinha.

– Mamãe! – Ela veio correndo e me abraçou.

– Oi meu amor! – Encho ela de beijos. – Como foi, gostou da escolinha?

– Sim mamãe! Fiz um monte de desenhos. – Ela sorri ao falar.

– Você mostra seus desenhos para a mamãe assim que chegarmos em casa.

Entramos no carro e fomos para casa. Ana não parava de falar sobre os amiguinhos e o que tinha feito. Comemos um pacote de bolachas – sou uma mãe muito saudável –, ficamos um pouco em casa, trocamos de roupa e fomos para o mercado. Compramos o que precisávamos e voltamos para casa de novo.

Estava muito quente, então tomamos outro banho.

– Mamãe, a gente vai no palquinho? – Ana perguntou enquanto eu penteava o cabelo dela.

– Sim, quando eu terminar de arrumar você, a gente vai. – Dou um beijo no topo da cabeça dela e terminei de arrumá-la.

Descemos no elevador e encontrei com o porteiro simpático.

– Boa tarde. – Digo.

– Boa tarde, senhorita. – Ele responde, assentindo com a cabeça.

Dou a mão para minha pequena e vamos juntas para o parque. Quando chegamos, ela logo corre para os brinquedos, e eu sento no mesmo banco do outro dia.

Logo alguém senta ao meu lado e eu olho. Al.

– Oi, Al. – Digo sorrindo.

– Então ainda lembra de mim! – Ele diz rindo e eu também riu. – Oi, Beatrice. Como foi na entrevista?

– Fui contratada. – Respondo e vejo Ana brincando com Hector. Ficamos alguns minutos em silêncio até que ele resolve dizer:

– Que bom, fico feliz. - Ele parece pensar por uns instantes. - Que tal um sorvete? – Arqueio as sobrancelhas, surpresa. – Vai, por favor... – Faço uma cara pensativa e respondo.

– Ok, vou chamar as crianças. – Vou ao encontro de Hector, que me dá um beijo na bochecha, e Ana. Vamos todos juntos á sorveteira próxima dali.

– Então, você trabalha em quê? – Pergunto depois de escolher um sorvete de chocolate.

– Sou dono de uma empresa. – Ele responde. – Vim fazer negócios e vou ficar um tempo por aqui. – Ele faz uma pausa – E você?

– Sou secretária. – Estávamos sentados de frente um para o outro, Ana e Hector brincavam com os canudinhos da mesa enquanto Al e eu conversávamos. Enquanto batíamos papo, percebi minha atual situação. Estava conversando com um cara que tinha conhecido á um dia atrás e que tinha um filho; o que pensaria a namorada ou esposa dele?

– Sua esposa não se importa? – Perguntei.

– Como assim? – Ele franze a testa.

– Tipo, ela deixa você convidar estranhas para tomar sorvete? – Digo rindo. Ele pensa por um segundo e seu sorriso vacila um pouco.

– Eu não tenho esposa. – Ele abre um sorriso malicioso – Nem namorada. – Ele suspira e eu olho para Hector – E antes que pergunte, Hector não é meu filho. Sou tio dele, minha irmã pediu para eu ficar um tempo com ele, e eu aceitei. – Ele diz sorrindo. Resolvi não tocar mais no assunto.

Tomamos o sorvete, conversamos, brincamos com as crianças e trocamos o número de telefone, para nos encontrarmos mais vezes.

Voltei para casa com Ana. Já se passava das 16:00

No caminho de volta, pensei em Tobias; reencontrá-lo havia sido a pior das experiências, não queria vê-lo, e precisava deixar Ana o mais longe possível. E trabalhando com ele, não seria nada fácil.

Brinquei um pouco com Ana antes dela dormir.

Meu celular apitou. Era uma mensagem do Al.

– Está livre amanhã, na hora do almoço?

– Sim, porquê?

– Te busco no parque ás 13:30; Boa noite :)

Coloquei o celular de volta na cabeceira e dormi, pensando no próximo dia; que seria difícil, por sinal.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Al safadinho :3 E o reencontro? Ficou meio-seco, eu sei; rsrs
Se gostaram não se esqueçam de comentar, e se não gostaram, não se esqueçam também; Quero saber o que vocês estão achando