Uma Nova Chance escrita por Giovannabrigidofic
Notas iniciais do capítulo
Quero agradecer á todos os comentários, obrigada!!! Vocês que me motivam á escrever! Ps: viram a capa nova?? Boa Leitura!!
– Sua nova secretária está aqui, não quer conhecê-la? - Ele levantou o rosto e senti que fosse ter um ataque. Ele continuava muito bonito, quer dizer, ainda mais, seus escuros olhos azul-escuro me fitaram e eu fiz o mesmo.
– Tobias? – Perguntei incrédula.
– Tris? – Ele perguntou tão surpreso quanto eu. Após alguns segundos ele se levantou e estendeu a mão. Eu me movi – contra minha vontade – e apertei sua mão.
– Já se conhecem? – Zeke pergunta? – Não vai me dizer que ela é a... – Tobias lança á Zeke um olhar reprovador – Ah, ok. Bem... que tal conhecer o resto da empresa... TRIS?
– Ok. – Digo. Saio atrás de Zeke. Ainda estava em choque total. Era ele! Que droga! Como fui tão idiota, por que não pesquisei! Droga!
Quando vou fechar a porta, Tobias me chama, viro para trás.
– Sim? – Pergunto.
– É bom vê-la. - Queria poder dizer o mesmo...
Quando olhei para ele, lembrei de tudo o que não gostaria; das ligações que eu tentei fazer a ele, das muitas vezes que ele me ligou ou deixou mensagem e eu não atendi. Dos momentos que passamos juntos. Da despedida dele – que eu não fui. Ainda me sentia culpada por não contar sobre nossa filha. Mas era o certo. E ponto final.
Fecho a porta sem responder e sigo Zeke.
– São cinco salas. A minha, a do Tobias, da Christina e....
– Deixa que eu mostro tudo! – Christina grita saindo da sua sala, em frente á do Zeke.
– Volte a minha sala mais tarde, tudo bem? – Zeke pergunta. Assinto e ele vai para a sua sala.
– Já conheceu o Tobias, não é? – Ela puxa me braço e começa a falar e apontar para as portas. – Ele é chato, mas depois que você o conhece, fica legalzinho. – È eu sei.... penso – Bem, ali é a minha sala, a sala ao lado é do Uriah do Setor Executivo e Jurídico, e por último é a sala da Shaunna, do Departamento Nacional e Internacional. – Ela me puxou para dentro do elevador até o segundo andar. – As meninas devem estar por aqui. – Chris falava muito rápido, e era bem simpática. Percebi que se todos por aqui fossem assim, faria amizade bem rápido.
– Oi, Chris, você demorou. Quem é ela? – Uma garota de vestido verde-escuro e loura, sai da frente do espelho e vem até nós, acompanhada de outras três garotas.
– Cara, essa aqui é a Beatrice, ela é a nova secretária do Tobias.
– Sou Cara, secretária da Chris e do Zeke. – Ela sorri e me dá um abraço. Eu retribuo.
– E eu sou a Johanna, secretária do Uriah. – Ela era um pouco mais tímida, e parecia ser a mais nova de nós, só estendeu a mão, e eu apertei.
– Podem me chamar de Tris – eu disse, mas fui interrompida por gritos vindos de fora do banheiro.
Todas nós saímos e vimos a secretária Lynn discutindo no telefone.
– Que droga! Idota! – Ela berra. – Seu lixo! Morre! – Ela gritou. Depois desligou o telefone e olhou para nós. – Oi meninas – ela disse mais calma –, oi... qual o seu nome, mesmo? – Ela pergunta para mim.
– Me chama de Tris.
– Ok, Tris. – Ela inspira e depois sai andando.
– Ela é meio louca, mesmo. Você se acostuma. – Shaunna fala.
Vamos andando até o elevador, e subimos juntas, conversando. Zeke conversava com um rapaz, moreno, e quando nos viu abriu um sorriso.
– Ela é a secretária do Tobias. – Zeke falou. Uriah estendeu a mão.
– Todos nós, lhe desejamos muita sorte. – Ele disse e todos, inclusive eu, riu.
– Beatrice, amanhã, ás 7:30. – Zeke sai rindo com Uriah e entram na sala do Tobias.
– Vem, vamos te ajudar. – Johanna e Shaunna me falam o que eu teria que fazer.
Eu marcaria as reuniões, almoços, encontros com pessoas importantes, organizaria documentos; elas me passaram as agendas de telefones mais usados... fui sair da empresa ás 11:00.
As garotas eram muito legais e simpáticas. A não ser por Johanna, que por ser um pouco tímida, pareceu querer ficar bem longe de mim. Zeke e uriah também era legais, e percebi olhares entre Zeke e Shaunna.
E o Tobias... não queria vê-lo, e trabalhar para ele, tornava qualquer tentativa de ficar longe, impossível.
Voltei para casa e liguei para Marlene avisando que precisaria dela amanhã; ela disse que já havia resolvido tudo na imobiliária e que passaria em casa ás 06:30. Aproveitei e liguei para minha mãe, não havia conseguido falar com ela e estava com saudades. Pomos a conversa em dia até que fui buscar Ana na escolinha.
– Mamãe! – Ela veio correndo e me abraçou.
– Oi meu amor! – Encho ela de beijos. – Como foi, gostou da escolinha?
– Sim mamãe! Fiz um monte de desenhos. – Ela sorri ao falar.
– Você mostra seus desenhos para a mamãe assim que chegarmos em casa.
Entramos no carro e fomos para casa. Ana não parava de falar sobre os amiguinhos e o que tinha feito. Comemos um pacote de bolachas – sou uma mãe muito saudável –, ficamos um pouco em casa, trocamos de roupa e fomos para o mercado. Compramos o que precisávamos e voltamos para casa de novo.
Estava muito quente, então tomamos outro banho.
– Mamãe, a gente vai no palquinho? – Ana perguntou enquanto eu penteava o cabelo dela.
– Sim, quando eu terminar de arrumar você, a gente vai. – Dou um beijo no topo da cabeça dela e terminei de arrumá-la.
Descemos no elevador e encontrei com o porteiro simpático.
– Boa tarde. – Digo.
– Boa tarde, senhorita. – Ele responde, assentindo com a cabeça.
Dou a mão para minha pequena e vamos juntas para o parque. Quando chegamos, ela logo corre para os brinquedos, e eu sento no mesmo banco do outro dia.
Logo alguém senta ao meu lado e eu olho. Al.
– Oi, Al. – Digo sorrindo.
– Então ainda lembra de mim! – Ele diz rindo e eu também riu. – Oi, Beatrice. Como foi na entrevista?
– Fui contratada. – Respondo e vejo Ana brincando com Hector. Ficamos alguns minutos em silêncio até que ele resolve dizer:
– Que bom, fico feliz. - Ele parece pensar por uns instantes. - Que tal um sorvete? – Arqueio as sobrancelhas, surpresa. – Vai, por favor... – Faço uma cara pensativa e respondo.
– Ok, vou chamar as crianças. – Vou ao encontro de Hector, que me dá um beijo na bochecha, e Ana. Vamos todos juntos á sorveteira próxima dali.
– Então, você trabalha em quê? – Pergunto depois de escolher um sorvete de chocolate.
– Sou dono de uma empresa. – Ele responde. – Vim fazer negócios e vou ficar um tempo por aqui. – Ele faz uma pausa – E você?
– Sou secretária. – Estávamos sentados de frente um para o outro, Ana e Hector brincavam com os canudinhos da mesa enquanto Al e eu conversávamos. Enquanto batíamos papo, percebi minha atual situação. Estava conversando com um cara que tinha conhecido á um dia atrás e que tinha um filho; o que pensaria a namorada ou esposa dele?
– Sua esposa não se importa? – Perguntei.
– Como assim? – Ele franze a testa.
– Tipo, ela deixa você convidar estranhas para tomar sorvete? – Digo rindo. Ele pensa por um segundo e seu sorriso vacila um pouco.
– Eu não tenho esposa. – Ele abre um sorriso malicioso – Nem namorada. – Ele suspira e eu olho para Hector – E antes que pergunte, Hector não é meu filho. Sou tio dele, minha irmã pediu para eu ficar um tempo com ele, e eu aceitei. – Ele diz sorrindo. Resolvi não tocar mais no assunto.
Tomamos o sorvete, conversamos, brincamos com as crianças e trocamos o número de telefone, para nos encontrarmos mais vezes.
Voltei para casa com Ana. Já se passava das 16:00
No caminho de volta, pensei em Tobias; reencontrá-lo havia sido a pior das experiências, não queria vê-lo, e precisava deixar Ana o mais longe possível. E trabalhando com ele, não seria nada fácil.
Brinquei um pouco com Ana antes dela dormir.
Meu celular apitou. Era uma mensagem do Al.
– Está livre amanhã, na hora do almoço?
– Sim, porquê?
– Te busco no parque ás 13:30; Boa noite :)
Coloquei o celular de volta na cabeceira e dormi, pensando no próximo dia; que seria difícil, por sinal.
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O que acharam? Al safadinho :3 E o reencontro? Ficou meio-seco, eu sei; rsrs
Se gostaram não se esqueçam de comentar, e se não gostaram, não se esqueçam também; Quero saber o que vocês estão achando