Interrompidos escrita por MaNa


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Demorei porquê estou em aula! Me desculpem!!!!
Mas não vou desistir da história. Por favor continuem acompanhando e comentando.



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Narrador: Onisciente

—Olaf, por tudo quanto é mais sagrado, nunca mais faça isso!

Respirou tentando acalmar o coração que estava em um frenesi louco. Ao piscar tinha dado de cara com os grandes olhos expressivos do boneco. Foi um susto em tanto.

—Desculpa, é que eu queria ver se você roncava.

—O quê?

—As netas de Gerda estavam dizendo que princesas e rainhas não roncam, mas Kristoff afirmou que roncam sim e já viu Anna roncando. Eu fiquei curioso. O que é um ronco?

—Ai, Olaf...

—Você parecia estar dormindo... eu só quis conferir se o Kristoff estava certo.- Ele ficou com uma expressão triste e Elsa respirou fundo, rindo em seguida.

—Eu não ronco, mas tenho quase certeza que Anna sim.

—Sério?

—Sério.

—Então eu acho que vou esperar ela dormir para ver como é!

—Bem...- A rainha pensou em protestar, porém, acabou decidindo que não. Seria engraçado ver a reação de Anna ao acordar com o boneco em cima dela. Sorriu.

—Ah, Elsa, o general e o duque estão esperando você na sala de reuniões. Quase esqueci.

— Me esperando? Para quê? - Ela se levantou desamassando o vestido e seguindo até a penteadeira. Procurava o espelho, pois precisava arrumar a longa trança que tinha se desfeito.

—Eu não sei. – Respondeu o boneco, distraindo-se com uma borboleta que entrava pela janela.

Elsa apenas suspirou, terminou de arrumar os cabelos e saiu do quarto indo ao encontro dos nobres.

(...)

—Preciso achar Elsa!- Disse um animado Jack enquanto voava pelo bosque onde despencara do portal- Aonde fica Arendelle mesmo?

Para todos os cantos que olhava só enxergava mais árvores e nada de civilização. Buscou nas memórias o caminho, contudo já fazia muito tempo.

“Homem da Lua me ajude! Só tenho três dias e os estou desperdiçando porquê não lembro onde fica aquele maldito castelo!"

A tarde seria longa.

(...)

— Vocês querem o quê?

A Rainha estava sentada na maior e mais confortável cadeira da grande mesa redonda , contudo sua postura era tensa, de claro desconforto, e seus olhos expressavam um misto de surpresa e recusa.

—Entenda, majestade, é para o bem do reino. - Argumentou o duque que estava sentado a sua direita.O homem velho, com cabelos grisalhos, tinha um ar cansado. Sabia que aquela discussão seria difícil, mas alguém precisava fazê-la mudar de ideia.

—Não quero. Não entendo... não aceito!

—Mas , Rainha Elsa, tudo já foi programado.- Protestou o General.

—Programado por quem? Que eu saiba eu sou a Rainha, eu escolho isso, não?

—Na verdade, querida, foram seus pais que deixaram tudo acordado quando você nasceu. – Falou Gerda. Normalmente a governanta não se metia nas reuniões, ela só cuidava dos afazeres domésticos do castelo, mas para aquele assunto específico o duque pedira sua ajuda. Sabia que a babá das garotas teria uma grande influência na forma com Elsa recepcionaria a noticia. - É uma pratica muito normal entre reinos.

—Mas eles queriam me esconder do mundo. Não faz nenhum sentido...

—Eles decidiram isso antes de você demonstrar ter poderes. E depois chegaram a conclusão que uma hora controlaria, tinham muita fé em você, criança.- Explicou Gerda.

—Mesmo assim, eles não tinham o direito de controlar a minha vida dessa forma.

Silêncio.

—Elsa, você pode não querer, mas não tem uma “escolha” de fato. Uma Rainha deve priorizar o seu reino e o reino precisa de um futuro governante. É sua obrigação garantir isso. - Explicou o general.

—Anna pode fazê-lo por mim.

—Elsa, é previsto em lei que você deve ao menos tentar!

Ela respirou fundo.

— Pelo menos conheça o rapaz, majestade. - Pediu o duque.

Elsa suspirou. Aquilo não podia estar acontecendo.

(...)

A rainha caminhava pelo castelo quando a noite começou a cair. E enquanto andava apressada pelos corredores, sentiu uma forte dor de cabeça.

“Não está certo, isso não está certo. Preciso falar com Anna.” Mas, antes de procurar a irmã, decidiu que iria tomar um bom banho quente em seu próprio quarto.

Seguiu até a porta e a abriu distraída, os pensamentos estavam longe.

Só então descobriu que havia se enganado. O susto que Olaf lhe causara não chegava nem aos pés do que o quê ela tomou ao olhar para a sacada. Já ia perguntar quem era o intruso quando o observou melhor. Não, não poderia ser... era impossível!

—Jack?


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Bjs



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