Amor para Dois escrita por lucsantana


Capítulo 5
MORAR JUNTOS?


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO SEM REVISÃO



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Dia 25 fui “conhecer” a família de Arthur, que eu já conhecia. Eu era super amiga de Ingrid e ela deixou eu levar os meus pais para o almoço que ela estava preparando em sua casa.

         Já fazia 20 dias que começamos a namorar. O acampamento foi tudo bom, vim embora com Artie no dia seguinte e deixei Elaine lá. Viemos conversando sobre nós dois, foi bom viajar com Arthur ao meu lado.

         Chagamos na casa de Ingrid, minha mãe estava fascinada, meu pai idem.

         - Prazer – minha mãe cumprimentou Ingrid, seguido de dois beijinhos – sou Joana.

         - Sou Ingrid. Pode entrar o Marcos está lá na cozinha, ele quer mostrar seus dotes como cozinheiro.

         - Opa – disse Marcos quando nos viu entrando – Prazer Marcos.

         - Carlos e essa é minha esposa Joana – falou meu pai.

         - Prazer – disse minha mãe sempre muito educada.

         O almoço foi ótimo, meus pais foram simpáticos e os pais deles também, espero que ele realmente tenham se gostado pois esse era o futuro que queria para minha vida. Queria viver para todo o sempre com Arthur.

         Fomos embora, deixamos meus pais em casa e fomos ao cinema, assistimos a um filme ótimo que agora não estou recordando o nome. O filme falava de um casal que não se dava muito bem, mas no decorrer da historia eles acabam se apaixonando, e casando.

         Não vi o filme completo. Vi em partes. Arthur não parava de me beijar, aquilo me deixou um pouco enjoada. Por acaso viemos ver o filme ou pagamos para que pudéssemos beijar no escuro? Não importa, o filme foi bom e os beijos de Artie também.

         No meio do filme, Arthur me falou algo que me deixou intrigada. Ele disse algo sobre morarmos juntos em fevereiro. Eu não disse nada estava prestando atenção no filme, mas ai ele pegou meu rosto virou para ele e perguntou:

         - Está bom assim para você?

         - Sim – respondi sem ouvir direito.

         Ele se virou para a tela e olhou para mim de rabo de olho e me beijou.

 

Voltei para casa, minha mãe tinha feito um jantar maravilhoso. Vitor como sempre não estava em casa para degustar do delicioso jantar para a família inteira.

         Carola, Willian, Adam e Barbara estavam lá. Não demorou muito para eu puxar Adam do grupo de primos reunidos no quintal de casa para pedir conselhos para ele. Ele veio com aquela cara de desprezo para cima de mim, dei um tapa no braço dele e ele disse:

         - Isso doeu! Dona obcecada.

         - Obcecada é a mãe – disse – você não quer saber da mais nova noticia – ele ainda não sabia sobre Artie.

         - Fala logo que eu adoro uma fofoca – todo mundo sabia disse, não precisava ele ficar falando.

         - Estou namorando! – Adam ficou com cara de tonto e perguntou.

         - Ué? Mas você não queria porque queria aquele tal de Arthur?

         - Mas é com ele que estou namorando – ele olhou para mim desconfiado.

         - Isabela, Deus não gosta de quem mente. – ele disse caçoando da minha cara.

         - E quem disse que eu estou mentindo – ele finalmente acreditou mas logo percebeu que precisava de algum conselho que ele tinha na ponta da língua.

         - Ah, você não me puxou do maior papo que tava tendo lá com a negada pra me falar só isso. Fala logo o que é que você quer?

         - Por acaso você é adivinha? Não preciso de nada.

         - Você acha realmente que me engana?

         - Está bem deixa eu te contar – contei para ele que Arthur tinha me chamado para ir morar com ele e eu tinha aceitado sem saber o que estava fazendo, sem pensar nas conseqüências.

         - Como sempre fazendo burrada – ele disse – agora vai ter que morar com ele, ninguém mandou você ser tão tapada ao ponto de fazer essa burrada. – odiava quando ele me xingava.

         - Me dá uma luz – disse a ele.

         - Quem te da luz é Deus eu dou conselhos e o que tinha que tinha que falar eu já falei agora deixa eu voltar para minha conversa que estava bem mais interessante que ficar dando conselhos amorosos depois de uma burrada. Acho que vou vender meus serviços de conselheiro – e saiu pensando na última frase que tinha dito.

         Adam andava muito ignorante, acho que a nova grade de amigos dele que estava deixando ele com esse ar de metidinho e tudo mais. Ele merecia um bom corretivo pela língua soltas de patadas que tinha pra ficar distribuindo por ai.

         O jantar foi ótimo. Carola e a família dela foram dormir em Gabriel, o mais velho de todos, casado com outra Carola e com dois filhos, Fabrício e Letícia, primos de Adam, meus sobrinhos. Acho que eles achavam a mesma coisa de Adam, pois eram adolescentes mas totalmente diferente. Antes de Carola ir para casa de Gabriel eu conversei um pouco com Bárbara sobre o assunto “MORAR JUNTO” ela foi mais legal que o ignorante do Adam, ela ao contrario foi super simpática e disse.

         - Caramba, Isa. Você também devia ter prestado atenção no que ele dizia. Não pode ficar dizendo sim para qualquer um que tiver do seu lado e se não fosse Arthur e sim um ladrão tentando te roubar e perguntando ‘Posso te assaltar?’ você estava lascada.

         Ela tinha toda a razão

         - É mesmo, vou pensar no que dizer das próximas vezes, agora vai que sua mão não para de chamar vocês.

         O resto dos irmãos também tinha ido embora. Arrumei minha cama, me acomodei, peguei o livro A Cabana e comecei a ler até Micaela entrar no quarto. Eu sei que já tinha escutado duas opiniões mas Bárbara não era uma de minhas conselheiras. Embora Micaela e Adam serem arrogantes, os conselhos deles eram os melhores. Perguntei e ela me respondeu.

         - Você é mesmo uma burra, Isa – lá veio ela com seus xingamentos – Presta atenção no que diz. Agora você vai ter que morar com ele, querendo ou não.

         - Mas eu quero só que eu acho que ainda é cedo, ainda estamos namorando a 20 dias.

         - Alô terra chamando a alien tapada. – Maldita mania de me xingar – vocês só vão para a casa de vocês em fevereiro. Bom agora você já aceitou não adianta ficar fazendo tempestade em copo d’água.

         Ela tinha razão, agora já fiz a burrada, e não era para imediato, era só para o mês que vem, mas como conheço Arthur ele já estava preparando tudo.

         Amanheceu. Quando acordei vi minha mãe toda feliz com uma carta na mão dela, ela só faltava pular. O que aquela carta tinha demais?

         Não sei. Mas ia descobrir.


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Notas finais do capítulo

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