Guerreiros escrita por L M


Capítulo 76
Batalha


Notas iniciais do capítulo

Oi, Guerreiros! Tudo bem?
Ps: coloquem as músicas dos links conforme leem.
Boa leitura!! :)



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https://www.youtube.com/watch?v=4PVmCUytHPw

Se você já perdeu alguém importante na sua vida, sabe como é sentir uma dor insuportável no peito, como se parte dele fosse quebrado e dividido. Se você nunca perdeu alguém, lamento caro leitor, mas você não tem ideia do que cada guerreiro sentia no momento. A vida é uma construção desfocada de momentos, os quais nos permitem viver o passado, presente e almejar o futuro, todavia há momento nos quais nem ao menos sentir dor, sentir uma vontade grandiosa e desistir de tudo e dizer alto e claro "dane-se" nos é merecido. Porque para se estar vivo é preciso aprender a ser forte, para ser forte é preciso ter mais coragem do que qualquer outra nunca antes utilizada, e para ter coragem é preciso sentir temor. Um ciclo vicioso, aprende com o tempo, aprende-se com a experiência.

Quanto mais próximo do fim, mais se complica as coisas. Nunca ache, caro leitor, que se estar vivendo é fácil. É uma dádiva maravilhosa de ensinamentos, e portanto, não impota se você é um adolescente, adulto ou uma criança, vai haver momentos em que chorar será sua única saída, não quer dizer fraqueza, acredito que esteja ciente, mas nem tudo se é capaz de suportar. Uma válvula de escape de problemas que te alivia o peito, conforme se escorre pela face.

Hana ia enxugando os olhos embaçados pelas lágrimas que escorriam por seu rosto, a mão fechada posta contra o peito para amenizar a dor, e tentando fazer com que mantesse o foco, não importa o tamanho de sua dor, não poderia deixar que a mesma interferisse na batalha que estava surgindo, não podia deixar-se morrer por lágrimas.

Ela via a expressão desgostosa e sofrida dos demais garotos, mas eram orgulhosos demais até para chorar a perda de alguém querido, ela não os culpava, eles fariam isso no momento deles, porém estavam focados demais em sentir raiva, mais do que tristeza. E a raiva é como uma venda que não se deixa enxergar suas próprias ações, porque o sentimento por si só, guiará.

Takeshi estava com ambas as mãos envoltas de chamas, com o fogo consumindo-as, os olho nunca antes estiveram tão vermelhos, tanto que o garoto chegava a sentir dor. Uma queimação latente e contínua que crescia aos poucos, quase o estava fazendo perder a razão, porém ele tinha Jin para manter-se são por ele, e no momento, pela maioria. O Wurochiha de cabelos brancos, sentia sua fênix praticamente queimado sua carne em um pedido sedento de libertação, afim de queimar a todos a sua frente, todavia ele estava ao máximo tentando manter a alma, e conforme encarava Riki apertando o braço esquerdo (local onde se encontrava a tatuagem) notava que o mesmo também passava pelo mesmo sentimento conflitante.

As paredes de madeira estavam frias, as lanternas de papel espalhadas em destroços pelo piso coberto pelo tapete vermelho e dourado com escritos e dizeres que nenhum deles se deu o trabalho de presar atenção. Estava tudo uma verdadeira desordem, e conforme andavam e escutavam os gritos e risadas maléficas vindas de dentro de uma enorme porta decorada de ouro em meio a madeira clara, com duas lanternas ainda inteiras iluminando o local e dando vislumbre a ambos os homens fortes que guardavam a entrada da sala do trono:

—O que fazemos? Usamos a violência ou a racionalidade?-perguntou Daisuke arrumando os óculos em um sussurro:

—Acredito que a razão a essa altura do campeonato foi para a puta que pariu.-falou Ran notando o local quente conforme chegava perto de Takeshi:

—Watashitachi wa sore o subete yaburudarou ka?-perguntou Kyo fechando as mãos em punho:-Chegaremos quebrando tudo então?

—Ā... Naze watashitachi wa izen ni sore o yatte inai no ka wakaranai!-bradou Goenji levitando aos poucos ao lado de Ran:-Ah... Não sei porque não fizemos antes!

—Sore wa yoi kangaeda to omoimasu ka?-perguntou Jin tentando parecer cético cruzando os braços trêmulos na altura do peito ardente:-Acham uma boa ideia?

—Alguém liga para isso?!-retrucou Hideo olhando tudo ao redor, apenas constatando que haviam apenas aqueles dois guardando entrada:-Não temos mais tempo!

—Watashitachi wa soko ni nani ga aru no ka ​​ wakaranai, watashi wa mujitsu o kizutsuketakunai!-falou Riki apertando a cicatriz e grunhido baixo:-Não sabemos o que há lá dentro, não quero ferir inocentes!

—Não se preocupe Nohara, não haverá mais sangue inocente espalhado neste lugar... Apenas os deles!-bradou Takeshi, de um modo que arrepiou Hana que se encontrava encolhida atrás do mesmo:-Goenji! Ran! Acabem com esses idiotas que estão atrapalhando a entrada. Kyo você abre a porta e, quanto ao resto...

O garoto se virou para encarar a todos, porém seus olhos retornaram a ser azuis ao fitar os grandes olhos amedrontados de sua amada. Hana o encarava apreensiva conforme sentia o coração disparar em adrenalina, à medida que se situava no que iria acontecer dentro de instantes:

—... Eu imploro cautela e cuidado! Tentem não perecerem homens, somos a única esperança do Imperador agora!-continuou Takeshi.

Hana arregalou os olhos.

Takeshi a estava tratando como Haruo, como se ela inda fosse um guerreiro como eles, como se ela nunca houvesse deixado de ser apenas porque agora usava vestido a uma armadura. Ela não era menos corajosa menos capaz por usar um vestido, ela era como qualquer homem ali, ela se provou.

A garota sentia uma mão em seu ombro, e teve o vislumbre de Haruo sorrindo de lado e assentindo em sua direção, conforme adentrava em seu corpo novamente. Eles eram a mesma pessoa, a coragem que os movia era a mesma. Hana fechou as mãos em punho assentindo e emanando fogo até os ombros queimando as mangas do vestido, conforme entendia o temor de Takeshi, o mesmo sorria para ela:

—Junbi wa totonotta?-perguntou Norio:-Preparados, homens?

—Sempre, meu amigo.-falou Kyo:

—Firme...-murmurou Hideo esperando Takeshi dar o sinal:

—Imasugu!-gritou o Wurochiha de olhos escarlate:-AGORA!

Goenji e Ran saíram voando e um velocidade absurda, formando uma ventania forte que fez ambos os homens caírem para o chão, em seguida sendo lançados para o ar, enquanto ambos os garotos pegavam suas espadas. A única coisa que se viu foram as cabeças caindo ao chão, conforme uma possa de sangue se fazia presente.

Kyo aterrissou de joelhos, erguendo ambos os braços e abrindo a porta enorme e pesada, a destroçando pela força usada. A fumaça se elevou, mas Ran adentrou no cômodo com o rosto sujo de sangue, abaixando a poeira, atrás de Goenji que retirava a blusa ensopada de sangue.

Takeshi e os demais correram atrás dos dois garotos.

Estavam correndo até o trono mais a frente, e armadilhas de flechas foram acionadas, porém Hideo, Norio e Daisuke emanaram água tomando a frente de Takeshi, erguendo uma onda que congelava todas as paredes de onde provinha-se as armadilhas.

Uma bola enorme pendurada saiu de trás de uma parede vindo na direção deles, porém Takeshi firmara os pés no chão e emanou fogo na bola, seguido por Hana que deslizava abaixo dela queimando-a por inteiro e Jin estava praticamente voando em cima da mesma, com o fogo mais forte e os olhos em um laranja com a pupila negra, não mais azul, parecidos com os olhos de uma fênix.

A bola caiu com as chamas engolindo a mesma, e os garotos se prontificaram em posição de luta ao mesmo tempo que encaravam a figura em pé os encarando sério. Kabuto. o Imperador amarrado e sendo segurado por Mitsuo tomou o foco dos demais garotos.

—Veja, meu irmão! O que sobrou do exército do Imperador.-falou Kabuto arrancando risada de Mitsuo e outras risadas oram ouvidas, saindo de trás das porta do trono. O exército shibio se fazia presente em sua aura escura e sedenta por sangue:

—Malditos.-murmurou Riki:

—Logo não sobrará nenhum.-falou Mitsuo frio, com os olhos fixos m Takeshi:

—Watashi no kyōdai, koko ni uragiri ga atta! Watashi no" shin'ainaru" musuko wa, watashi no igen'noaru oi to tomoni teki no soba ni iku koto ni shimashita. Anata wa jibun no chichioya ni chōsen shimasu, anata wa mijimena mijimena hitodesu ka?!-Kabuto berrou a última parte, com o fogo se espalhando até ambos seus ombros, as chamas quetes que faziam náuseas em Hana apareciam. Essas chamas mataram Cho, Shiro, Tadashi e muitos outros nobres guerreiros que tentaram proteger seu país e quem amavam:-Houve uma traição aqui, meu irmão! Parece que meu "querido" filho, resolveu ir para o lado inimigo com o meu digníssimo sobrinho. Como ousa ir contra seu próprio pai, seu miserável infeliz?!

—Foi a única coisa certa que já fiz nesta vida, Kabuto.-falou Jin frio de braços cruzados, os olhos ainda no estado de chakra:

—Watashi wa miru... Anata wa shāman, otokonoko o yobiokoshita yōda. Hijō ni yoi! Watashi no musuko wa Fenikkusu o shoyū shite imasu. Anata wa mada chansu o Mitsuo atae tari, hoka no chansu de shinu koto ga dekimasu!-falou Kabuto esticando seu braço na direção do garoto que se retesou:-Entendo... Parece que você despertou seu xamã, garoto. Muito bem! Meu filho possui a fênix, Mitsuo! Ainda posso lhe dar mais uma oportunidade, ou morrerá junto aos demais!

—Jin! Shin no senshideari, akumadearu koto o sakenda morukude wa arimasen! Anata no chi o hitei shinaide kudasai!-falou Mitsuo e Jin desviou os olhos, tonando-os azuis claros novamente:-Não seja um ingrato, Jin! Seja um guerreiro de verdade e não um moleque que chorava por ser um bastardo! Não negue seu sangue!

—Cale-se maldito!-gritou Takeshi:

—Soshite soko ni watashi wa munegaitai.-bradou Mitso sorrindo, enquanto soca a face do Imperador, fazendo-o cuspir sangue no chão:-E aí temos o meu desgosto, irmão.

https://www.youtube.com/watch?v=eukcZ5J-3Hc

—NÃO!-gritou Hana, chamando atenção dos três homens. O Imperador elevou o rosto encontrando a figura pequena e feminina, com o vestido rasgado, os braços com cicatrizes, os cabelos até um pouco abaixo os ombros cortados desalinhados. Os olhos de fogo, a expressão sedenta de raiva, era uma mulher no meio dos guerreiros homens.

Kabuto encarou com os olhos cerrados de raiva a figura tão odiada que viera de seu inimigo, maldito seja, ele pensava... A expressão concentrada em fuzilar a garota não passou despercebida por Takeshi ou Riki, este último se postando ao lado da amiga que percebeu a tensão aumentar ao encarar Kabuto. Respirou fundo sentindo o peso dos olhos azuis tão gélidos, quase sem vida, praticamente matando-a aos poucos somente ao olhar, ele não disfarçava o desejo e ela se obrigou a manter-se firme perante o inimigo. Antes era Haruo o encarando, agora ele verá a fúria de uma mulher, Hana não estava para brincadeira no momento, ele pagaria por todo mal que estava causando ao seu país e as pessoas que ela mais se importava.

Ela ouviu um rosnado baixo detectando ser de Mitsuo que mantinha seus olhos fixos para baixo, xingando-a baixo de nomes que preferiu ignorar, ao passo que Takeshi não conseguiu com tanta facilidade cerrando os punhos, fazendo as veias saltarem para fora de seus braços, conforme as chamas se tornavam mais quentes e era quase insuportável de ficar perto:

—Anata wa watashi no tsuma ni tsuite hanasu toki ni anata no shita o magete kudasai.-a voz de Takesh saiu baixa, mórbida, quase como se um animal tivesse se apossado do corpo do garoto:-Dobre a língua ao falar da minha mulher, seu maldito!

—Anata no tsuma?!-indagou Mitsuo baixo segurando com força o pescoço do Imperador, em pensamento que tal pescoço fosse do filho insolente à sua frente:-Sua mulher?!

—Foi exatamente o que ouviu.-falou Takeshi erguendo o rosto:

—Onde foi que eu errei com você seu bastado miserável?-gritou Mitsuo com raiva, erguendo o braço sem sua mão, mostrando a Takeshi o buraco que o mesmo causara ao arrancar fora membro do próprio pai:-Escolhe a inimiga a sua família?! Como ousa dar as costas ao seu sangue?!

—Watashi no otōto, anata wa ryōhō no otokonoko o kyōiku suru no ni machigai o okashimashita... Ā, yurushitekudasai. Karera wa dansei to yoba reru hitsuyō ga arimasu, watashi wa tadashīdesu ka? Karera wa mohaya otokonokode wa naku, ima watashitachi to watashitachi o korosu tame ni tatakatta otoko, Mitsuo ni narimasu!-murmurou Kabuto com a língua passando em seus lábios ressecados, quase como se saboreasse a ideia da chacina que viria logo:-Meu irmão, você errou ao educar ambos os garotos... Oh, perdão. Devem querer serem chamados de homens, estou certo?! Não são mais meninos, agora serão homens que lutaram conosco para nos matar,Mitsuo!

Os pelos dos braços de Hana se arrepiaram de cólera ao vislumbrar a excitação do homem em matar, ela não sabia como ele ficara assim, não importava mesmo o motivo, nada justificaria tais atos desumanos:

—Kyō wa atarashī jidai o mukaete imasu! Chisei ni fukkatsu shita raion no meiyo o motte, jakusha no daraku! Watashi wa anata o subete korosudarou, watashi wa kare no namae o aete daremoga, kieta rōjin o zetsumetsu sa seru! Watashi wa sorera o jigoku ni okutte, shin'ainaru hana, watashi wa anata no ichizoku o kusattashitai no yama ni kaemasu!-gritou Kabuto expelindo fogo de seus braços, que logo foram deslizando sobre o controle perfeito de chakra que o homem possuía, até alcançarem as altas pilastras de madeira que ali possuíam, esquentando o local, coo se fossem um portal de fogo:-Hoje celebramos uma nova era! A queda de um fraco, com a honra de um leão revigorado pronto para reinar! Eu matarei sem dó todos vocês, eu irei aniquilar qualquer um que ousar pronunciar se nome, velho maldito! Mandarei-os para o inferno e depois, cara Flor, eu transformarei o seu clã em um montoado de cadáveres podres!

Hana sentiu a bile chegar até a sua garganta, seu fogo estava subindo por seu corpo, há muito não sentia seu chakra tão intenso como agora, a raiva queimava seu sangue, as chamas possuíam sua carne, saía fumaça da mesma, conforme o fogo se alastrava das mãos para os ombros novamente. Ele poderia ameaçá-la, ela estava acostumada; poderia ameaçar seus amigos, porque ela sabia que eles se defenderiam; poderia ameaçar Takeshi, porque ele não se importava, mas nunca ele poderia ameaçar sua família. As palavras proferidas por ele, no momento da morte de Shiro, no momento em que ele descobriu que Haruo, na verdade era Hana, no momento em que se viram pela primeira vez... Ele havia sentenciado o fim de se clã, mas somente matando-a ele conseguiria tal êxito:

—Como ousa proferir tais palavras, seu maldito?!-a voz de mulher gritava retumbando como um trovão em fúria:

—Isso, minha cara... É uma promessa!-falou Kabuto sorrindo maquiavélico, com as chamas das pilastras se tornando maiores:

—Só me matando para conseguir fazê-lo.-falou Hana saindo de trás dos garotos e se postando na frente, um passo a frente de Takeshi:

—Anata wa yoake ni, anata no karada ga kizutsuke rareru koto o tashikameru koto ga dekimasu!-rugiu Kabuto baixo, abaixando a cabeça, firmano os olhos azuis ainda a fitando, porém de um modo sombrio, baixo, quase como se ele pudesse ver tal ação acontecendo em sua mente; formando um sorriso macabro em seguida:-Pode ter certeza que ao raiar do dia, o seu corpo estará empalado!

—Anata wa kanojo ni fureru koto wa arimasen, anata wa akumadesu! Watashi wa anata o korosu tsumoridesu!-berrou Takeshi em alto e bom som:-Não encostará um dedo ela, seu desgraçado! Eu vou te matar!

—Não sei por quê ainda não sentamos o cassete neles!-gritou Genji com raiva, o chakra amarelo saindo de suas pernas flutuando:

—Pare de bancar o herói, Takeshi! Vocês morrerão ao nascer do dia, junto com esse velho miserável! Aliás... Não sei ainda o que estou esperando para cortar a garganta dele.-falou Mitsuo segurando o pescoço com força do Imperador:

—Yamero!-berrou Norio:-Pare! 

—Ninguém se mexe, porra!-gritou Ran temendo que o mesmo matasse o Imperador de seu país na sua frente:

—Nada bom, isso não é nada bom!-murmurava Daisuke ofegante, com o suor escorrendo por suas costas e testa, as mãos frias temerosas e contraste com a cena que se desenrolava em sua frente.

Os demais garotos fizeram menção de atacar, porém Kabuto segurou o Imperador pelo pescoço o levantando, fazendo-o ofegar ficando com o rosto vermelho, as veias da testa saltadas, e as pernas moviam-se em desespero, porém nos olhos do velho homem, nenhum traço de medo se via. Como se olhasse para uma calmaria em fim de tarde, as pupilas cor de âmbar se mostravam na mais perfeita paz, como se a morte nada fosse grande o suficiente para atormentá-lo. Todavia era o motivo o suficiente para parar os movimentos de seus guerreiros, que olhavam aturdidos, sem reação, quase como se temessem respirar, porque se o fizer Kabuto poderia o matar, ali na frente deles:

—Betsu no suteppude wanai, matawa watashi wa kono rōjin no karada o moyasu! Soshite watashi no hi ga anata o shōmō shite iru ma, watashi wa anata o mi sasemasu, watashi no raion wa anata o musaboru! Anata no mae ni tatsu utsukushī on'nanoko ni okotta yō ni, Honō ryū!-bradou Kabuto, fazendo com que a lembrança se chocasse na mente de Hana:-Nem mais um passo, ou eu incendeio o corpo desse velho! E deixo vocês assistirem enquanto meu fogo o consome, meu leão o devora! Como aconteceu com a linda menina que se colocou na sua frente, Honō ryū!

—Izure ni seyo, sore wa anata no owari ni narudeshou, anata wa akumadesu!-berrou Hideo, tentando desesperadamente formular um plano. Ter o Imperador como refém já lhe era esperado, porém ameaçar matá-lo na frente deles, sem os mesmos poderem fazer absolutamente nada, o apavorava. Porém, tinha que manter-se são e gir friamente:-De qualquer maneira será seu fim, bastardo de merda!

—Foram as mesmas palavras de Kohaku.-findou Mitsuo sorrindo de lado a encarar os olhos retumbados pelo nome do sensei:

—K-Kohaku?-perguntou Kyo:-Diabos, o que fizeram com ele?!

—Karera ga anata o mitai to wa omowanai. Anata ga shitte iru... Wareware wa moete iru heya no naka ni irete irai, ōku wa nokotte wa ikemasen. Shikashi, anata ga kare ni kuwawaru mae ni kare o mitainara... Dare ga saigo no yōkyū o hitei suru nodesu ka?-falou Kabuto, conforme gargalhava alto junto de seu exército, ao mesmo tempo que chacoalhava o Imperador, insanamente:-Acho que não irão querer vê-lo. Sabem... Não deve ter sobrado muita coisa, já que o colocamos dentro de uma sala em chamas. Mas, se quiserem vê-lo antes de se juntar a ele... Quem somos nós para negarmos um último pedido?!

Outro baque.

Hana ofegou tapando a boca com uma das mãos, ao passo que suas pernas tremiam, o estômago embrulhado e um bolo na garganta no intuito de fazê-la gritar e chorar como uma criança, porém ela tentou... Tentou em seu ínfimo, manter-se firme. Kyo segurou no ombro de Ran que encarava as risadas com os olhos fechados, em um momento de luto pelo sensei que os ensinara tudo o que sabiam, tudo o que seria necessário para sobreviverem. Que Deus o tenha, ele pensava com dor, um sentimento quase de pai e filhos se findava entre todos ali.

Hideo cruzou o braços e abaixou a cabeça, quem diria que o mesmo morreria?! Mas o rapaz de olhos de cristal tinha total certeza de que o homem foi-se com honra, era tudo o que tentava formular além da raiva. Norio e Daisuke mantinha-se com olhares arregalados, chocados demais para pensarem em qualquer coisa, chocados demais até mesmo para se moverem

Mas assim é a guerra, nobre leitor, ela te faz criar laços e os toma de você com violência. Sem ao menos discernir a dor que rasgava na alma de quem anda permanecia de pé:

—Desgraçado...-murmurou Takeshi baixo, sentindo o peso de mais uma perda assolar seu âmago:

—Porra!-gritou Goenji perdendo toda a compostura:-Mas que porra, seu desgraçado do inferno! Eu vou matar você, eu... Eu vou te matar, porra!

—Você me dá nojo...-murmurou Jin desviando o olhar da figura que o atormentava chamar de pai:

—Meu caro, Jin...Guerras são brigas que nenhum homem sai com vida! Acredite, quando digo que aqui não lugar para covardes... Farei um favor, matando seus amigos, já que muito provável que enlouquecerão.-falou Kabuto sorrindo:

—Mantenham-se... Firme... Meus filhos...pronunciou com a voz rouca, entre-cortada o Imperador, recebendo um soco nos lábios de Kabuto:

—Cale a boca, maldito!-berrou o homem descontrolado:

—Shikashi, watashitachi wa mada sorera o ukeireru koto ga dekimasu... Jin to Takeshi! Watashitachiha kazoku o taisetsu ni shite ite, dochira mo senzai-ryoku o motte imasu. Watashitachi ni sanka sureba, anata wa ōsama ni narudeshou!-Mitsuo tomou a palava estendendo a única mão que lhe sobrara em direção a Takeshi e Jin, dando alguns passos temerosos em direção a eles:-Mas ainda podemos aceitá-los de volta... Jin e Takeshi! Nós prezamos a família e ambos têm potencial, venham! Juntem-se a nós e vocês serão reis!

Takeshi encarou a única mão do pai, e seu olhar travou na parte do membro que lhe faltava, sentia o remorso preenchê-lo. Era seu pai, mesmo depois de tudo, não conseguia odiá-lo; porém ele não era igual ao mesmo, ele não se juntaria aquilo, ele não daria as costas a seu país, ele não seria um soldado renegado, ele ainda tinha o que lhe manter são.

Hana pegou sua mão, lhe dando forças, conforme a respiração do mesmo ficava acelerada e os olhos enchiam-se das malditas lágrimas que ele tentava a todo custo não deixar escapar, não dar o prazer daquele homem ver que Takeshi ainda se importava com ele e como doía ter de enfrentá-lo. Por Deus, era uma dor tão forte que quase o fazia ceder ao chão:

—Dentre todas as coisas que você me ensinou pa... Mitsuo. Em meio a tantos ensinamentos, surras e treinamentos pesados, eu aprendi com meu pai o que é ter honra dentro de um campo de batalha e a força de se manter firme, em pé e a desonra que é cair perante seu inimigo.-falou Takeshi com as lágrimas quentes, chegando a sair fumaça e evaporarem conforme saiam dos olhos rubros do garoto:-Você é meu inimigo e eu nunca, jamais vou me aliar a você, não importa o que você faça... Mate-me se desejar, ms eu nunca vou contra o que acredito. E encare bem esses olhos vermelhos, Mitsuo! Encare no que transformou o garotinho que chorava pela mãe com medo, encare o homem que irá te mandar para o inferno.

—Watashitachi wa kesshite anata to dōmei shimasen! Watashi wa shi o ukeiremasu, watashinochichi... Watashi wa kare o saigo ni 1-kai yonde imasu. Watashi wa okubyōmonode wanai! Watashi wa dassō-shade wanai! Anata no raion ga musaboru to, watashi no fenikkusu ga anata o yakiharau! Dochira ga saikyō ka mite mimashou!-falou Jin baixo rouco, ao passo que emanava fogo e o jogava fraco em direção a Mitsuo que pulou para trás, agachado, encarando ambos os garotos que ele vira crescer contra ele:-Nunca nos aliaremos a vocês! Eu aceito a morte, meu pai... O chamo assim pela última vez. Eu não sou um covarde! Eu não sou desertor! E se o seu leão devora, minha fênix o incinera! Vamos ver qual é o mais forte?!

Kabuto abriu a mão que segurava o pescoço do Imperador, fazendo-o cair no chão tossindo e convulsionando o corpo, liberando a bile que prendia na garganta. O homem olhava para Takeshi e Jin perturbado, ao passo que sentia os membros de seu irmão ali abaixado tremendo, não sabendo ao certo se de raiva ou tristeza, mas os olhos azuis daqueles que nasceram de ambos, estavam tão centrados no que diziam que quase, quase o chegava a lembrar de seu pai, avô de Takeshi e Jin. Por um momento Kabuto desejou que o pai tivesse os conhecido, pelo menos por Jin, talvez, ele teria o orgulho do pai que o renegou e agora... Seu próprio filho repetia tal gesto e seu sobrinho acabava com o coração bom do seu irmão menor, Mitsuo não era como ele, Misuo era gentil como Jin, mas Kabuto o fez se tornar isso. Amava o irmão e mataria por ele, a única família que lhe sobrara.

Amaldiçoou em sua mente, gritando de ódio em seguida:

—Não adianta, meu irmão. Nos negaram.-falou Mitsuo se levantando, ainda perturbado por ver Takeshi chorando e algo dentro dele se partir em uma dor fina, ao encarar tal cena. Porém sentiu a raiva inundando-o novamente, ao notar as mãos da maldita Honō ryū entrelaçadas com a de seu filho, ou ex-filho, porque Takeshi já não supria o amor fraterno de outrora para com ele:-Eu vou matar a garota Honō ryū.

—Vão. Morrer. Todos! ARGH!-berrou Kabuto.

O homem gritou na frente do Imperador e o leão em fogo saiu por entre suas mãos. Foi aí que Hana reparou na tatuagem pequena que se formava em ambas as palmas das mãos de Kabuto, formando o grande leão em chamas que agora chegava com a boca escancarada perto do Imperador. O coração de todos deu um salto pelo rápido movimento, a fera já estava muito próxima do velho Imperador, não daria tempo de chegar; Hana estava quase correndo até eles novamente, ainda mais ao quão familiar essa cena era com a morte de sua amiga Cho:

—Tenha medo de mim, velho... Tema a mim!-gritou Kabuto, mas o homem apenas se manteve quieto, conforme se levantava limpando os lábios com as costas das mãos, o sangue que saía dos ferimentos e os resquícios da bile:

—Watashi wa anata o osorenai, nikushimi no hito. Anata no kimochi ga ichiban zan'nendesu! Anata ga watashi o koko ya watashi no hitobito no mae de koroshite mo, watashi no ōkoku wa kesshite anata no monode wa arimasen... Watashi wa itsumo korera no kuni ni kisu shite iru asa no jihibukai-kōdeari, kore wa watashi no kunidesu.-as palavras soaram causando um ardor e arrepios para com todos. Aquelas eram as palavras de um verdadeiro líder, todavia apenas fez com que a cólera de Kabuto aumentasse:-Não temo a você, homem de ódio. O sentimento que mais sinto para contigo, é a mais pua pena! Meu reino jamais será o seu, não importa se me mate aqui ou na frente do meu povo... Eu sempre serei a luz benevolente da manhã que beija essas terras, este é o meu país e eu sempre me erguerei para lutar por ele!

—Anata furui yakko! Shinu!-gritou Kabuto desnorteado:-Seu velho desgraçado! MORRA!

—NÃO!-os gritos foram ouvidos em desespero, ao passo que todos fizeram menção de correr até ambos, porém não deu tempo.

https://www.youtube.com/watch?v=f_sMuo8Lujg

Uma rajada de ventos fortes quebraram as enormes janelas de vidro que ali tinham, como consequência cacos de vidro voaram em todas as direções. O momento se encontrou em perfeita loucura quando um pequeno furacão adentrou na sala do trono, apagando a chamas que estavam nas pilastras. Com toda a confusão o leão em chamas foi para perto do corpo de Kabuto, que saltou para trás puxando Mitsuo pela camisa. Firmado ambos em cima do trono rodeado de ouro, encarando se saber a força dos ares que adentrava no cômodo, causando pânico para com seu exército.

A ventania se firmava forte, aumentava os ventos e fazia com que coisas leves levantassem voou, e todos se abaixarem ou se segurarem em algo sólido e forte o suficiente para que não os levasse junto. O furacão estava fomando uma coloração dourada, repleta de chakra e a força grandiosa de um, conforme um grito fora escutado, quando todos os ventos se abaixaram e apenas a garoa leve bagunçava os cabelos de todos em dourada cintilante:

—O quê que foi isso, em nome de Deus?!-gritou Ran com os cabelos arrepiados, já todos bagunçados.

Hana se encontrava agarrada por Takeshi que firmou ambos os braços em volta dela, enquanto Jin e Riki o segurava agarrados em uma das pilastras. Hideo firmou a espada no chão, apoiando-se para que não fosse levado pela ventania descontrolada, sedo segurado por Norio e Daisuke, ao passo que Ky apenas se encolheu em um dos cantos, tapando a cabeça com as mãos, enquanto Goenji tentava fazer um escudo para desviar os ventos deles:

—Que porra foi essa?!-gritou Goenji:

—Chakra dos ares...?!-indagou Daisuke, quando sentiu-a cala para largar as vestes de Hideo.

Todos ergueram os olhares estagnados na direção do Imperador.

Ali, parado impotente sem camisa, na frente do Imperador que se encontrava caído ao chão pela força sobrenatural dos ventos, estava Hotaru. As costas largas e fortes, formavam o desenho de uma águia enorme feita de sangue que saía chakra dourado, as mãos fechadas em punho e o braço possuindo uma cicatriz de queimadura, local este que Jin adentrou com suas chamas curativas. O loiro estava com os olhos verdes mais intensos em uma mistura fantasmagórica de dourado, encontrava-se suado e ofegante, ao passo que ainda segurava firme na mão pequenina de uma criança.

A princesa Aiko olhou para trás com os cabelos bagunçados, os olhos repletos de lágrimas abraçando o pai que se encontrava ainda caído. A pequena garotinha chorava de soluçar agarrada desesperadamente nos baço do pai, com o rosto escondido nos ombros do Imperador:

—Shikashi, iddo wa dōiu imidesu ka?!-berrou Kabuo levantando do local onde estava, com Mitsuo xingando baixo. Ambos se aproximando de Hotaru, que continuava parado, sério, sem ao menos demonstrar emoção:-Mas o que significa isso, porra?

O leão retornou repleto de chamas, saltando por cima de Kabuto e Mitsuo, aterrissando na frente de Hotaru que encarou o felino enorme e quente, em seguida sorrindo de lado. Os olhos se tornando dourados, e uma águia durada gigante saia de sus cosas em chaka gritando em um som agudo:

https://www.youtube.com/watch?v=06H_6oI4EK4

—Eu também tenho um, idiota!-bradou Hotaru com a voz alta o suficiente, mostrando seu xamã batendo as asas causando desequilíbrio a maioria:-Até você tem que admitir, Kabuto de que essa sim foi uma entrada triunfal! Duvido alguém aqui fazer melhor.

—Fuwafuwa no baka!-bradou Mitsuo:-Moleque insolente! Pensei que estivesse morto.

—Pois é, acredito que Deus ou me ama muito para me deixar aqui ou ainda não quer me ver tão cedo.-falou o loiro sorrindo, os olhos dourados cintilando sem ao menos desviar de ambos os homens, os cabelos loiros balançando conforme a asas de seu xamã batiam firmes.

O loiro ergueu-se flutuando vagarosamente.

Hana estava de pé com um enorme sorriso, enquanto respirava rapidamente vendo ao longe a figura do amigo bem e vivo. Todos os garotos mantinham-se com ao menos um mínimo sorriso em seus lábios, ao avistarem a figura do loiro, Takeshi cruzou os braços se colocando em posição novamente, ao passo que Goenji também levantava voou sentindo uma felicidade estrondosa de rever o amigo, porém admitiria em voz alta:

—Ele espertou o xamã.-falou Daisuke maravilhado:

—Antes de mim.-comentou baixo Goenji para si mesmo:

—Realmente, o cara é difícil para morrer.-falou Hideo sorrindo de lado colocando a espada por sobre o ombro direito:

—Graças a Deus.-falou Ran tentando arrumar os cabelos:

—Larga de se estranho! Vamos cair na porrada já, já... Seu cabelo vai ficar igual ou pior! Para com isso!-falou Kyo empurrando Ran que o xingou baixo:

Jin sentia seu peto quente e ardendo novamente, ele havia conseguido. O homem estava certo, ele podia curar... Suas chamas eram curativas também, ele havia conseguido salvar a vida de Hotaru. O garoto Wurochiha apenas saiu de seus devaneios, quando sentiu uma mão posta em seu ombro, virando-se no momento encarando os olhos verdes-musgo de Riki:

—Anata wa kare o sukutta yo! Anata wa kare o iyasu koto ga dekimashita, Jin!-bradou Riki falando alto o suficiente, chamando a atenção de todos para o garoto de cabelos brancos que desviou o olhar, firmando-o em Kabuto que o encarava diabolicamente:-Você o salvou, cara! Você conseguiu curá-lo, Jin!

Hotaru aproveitou a distração do homem tomando voou, pegando em seus braços Aiko e o Imperador, colocando ambos próximos a porta de onde os demais chegaram ali. O garoto se levantou novamente encarando o Imperador que fez o mesmo, ainda segurando a mão da filha:

—Arigatō, watashi no otokonoko...-murmurou o homem colocando uma mão sobre o ombro de Hotaru que sorriu:-Obrigado, meu rapaz...

—Anata wa watashi ni kansha suru hitsuyō wa arimasen.-falou o loiro se virando para frente:-Não precisa me agradecer, senhor.

—Ten'nō, koko kara denakereba narimasen! Kono basho no deguchi ni iku.- a voz de Hideo se formou sobre todos:-Imperador, o senhor precisa sair daqui! Sigam para a saída deste lugar.

—Watashi wa hayaku sore o suru no ga yoi to omou, sore wa koko de hontōni minikui mierudarou.-falou Hotauu encarando os olhos insanos de Kabuto:-Acho bom irem rápido, a coisa vai ficar bem feia aqui.

—Detenham-nos!-berrou Kabuto.

As flechas foram jogadas em direção a eles, porém Riki agachou no chão, e uma parede enorme de pedra se fez presente a passo que seu cervo dava indícios de querer se libertar, os olhos do garoto se tornando verdes opacos de chakra puro:

—Rápido, senhor!-gritou Riki:

—Não se preocupe, Imperador! Nós os deteremos.-falou Takeshi dando um passo a frente:

—Hana-cham!-a pequena Aiko correu abraçando as pernas de Hana que se abaixou envolvendo a pequena criança em um abraço:

—Kuni wa karera ga nani o shite iru no ka, senshi-tachi ni kansha suru! Anata wa tsuyoidesu... Minasan! Kami wa karera o shukufuku shimasu... Ikōyo, Aiko!-o Imperador disse segurando o ombro de Takeshi, de alguma forma passando força para o garoto, que se tornara um homem:-O país agradece o que estão fazendo, guerreiros! Vocês são fortes... Todos vocês! Que Deus os proteja... Vamos Aiko!

O homem pousou seus olhos em Hana durante algum tempo, em seguida maneou a cabeça correndo de mãos dadas com a filha, saindo daquele lugar. A menina ofegou sentindo o coração se apertar, porém eles não morreriam esta noite, agora tinha um exército para ser detido, sendo que o exército Imperial se reduziu a somente ela e seus amigos.

Riki estava com ambas as mãos forçando mais um pouco a enorme parede, conforme sentia o exército de Kabuto tentando derrubá-la, Kyo juntou-se ao companheiro com ambas as mãos postas na parede emanando seu chakra para mesma, tornando-a maior e mais forte:

—Watashinojinsei o hozon shite kurete arigatō, Jin.- a voz de Hotaru os despertou, fazendo todos os garotos virarem para ver a expressão do Wurochiha de cabelos brancos:-Obrigado por salvar a minha vida, Jin. Aiko me contou assim que acordei.

—Não me agradeça ainda, Huyata! Ainda temos chances de morrer.-falou Jin sarcástico:

—Mesmo assim...-falou Hotaru, em seguida sentindo os braços de Hana o abraçando pelo pescoço:

—Anata wa ureshī!-falou Hana e Hotaru retribuiu o abraço sorrindo cordialmente:-Que bom que está bem!

—Pare de me fuzilar Takeshi! Estou somente sendo educado.-falou Hotaru evirando os olhos, fazendo o Wurochiha sorrir:

—Seu maldito, miserável, desgraçado, filho da quenga! Por que demorou tanto para chegar, loiro idiota?! Quase nos matou do coração, merda!-gritou Goenji batendo na cabeça de Hotaru, fazendo-o se afastar de Hana:

—Ficou preocupado, ruivo?-perguntou Hotaru sorrindo irônico:

—É claro que não, demência! Que ideia...-falou Goenji o fuzilando:

—Kare o motsu koto wa totemo yoikotodesu.-falou Hideo batendo no ombro do garoto:-É muito bom tê-lo de volta, Hotaru.

—Pelo amor de Deus, só morrendo mesmo pra vocês me tratarem com educação... AU!-falou Hotaru acariciando a cabeça pelo tapa de Takeshi:

—Não fale besteiras, idiota.-falou Takeshi:

—Anata no shāman wa dono yō ni mezamemashita ka? Kizetsu suru mae ni, anata wa kare o mezame sasete imasendeshita.-perguntou Jin, ao lado de Daisuke que analisava as costas do loiro:-Como despertou seu xamã? Antes de desmaiar você não o tinha desperto.

—Mō shinu koto mo, itoshigo o korosu koto mo naku, koko ni tadoritsuku tame ni nani ga kita no ka oshiete moraemasen! Anata wa chika ni ōkami ga iru koto o shitte imashita ka? Watashi wa chōdo kanojo ga kanojo o taberu tame ni ōjo o doraggu shite ita toki ni watashi no ryōshin o massugu ni... Kore wa, machigainaku, watashi no mijikai jinsei no saiaku no yorudesu!-falou Hotaru cruzando os baços, ao passo que começaram a se escutar uivos de lobos, enquanto Hotaru aponta para atrás da parede de pedras com ambos os braços:-Eu nem te conto o que eu passei para chegar aqui sem morrer de novo ou matar a Aiko! Sabia que tem lobo para um caralho no subterrâneo?! Eu só retomei a consciência quando eles estavam arrastando a princesa para devorá-la... Esta, sem sombra de dúvida, é a pior noite de toda a minha curta vida!

—Mas, ôh exército pra ter lobo...Parece praga!-falou Ran cruzando os braços:

—Takeshi, maldito! Está pesado segurar essa merda. Quando você quiser!-gritou Riki forçando a parede:

—Anda logo aí!-gritou Kyo:

—Takeshi...-murmurou Norio:

—Itsu demo, otoko! Watashi wa kono baggu no minasan o ketobasu tsumoridesu!-gritou Hoaru tomando voou, ao lado de Goenji e Ran que sorriram de lado:-Quando quiser, meu chapa! Eu vou sair chutando todo mundo nessa bagaça!

—Estamos prontos, Takeshi! Não há escapatória, nos preparamos para este momento!-falou Hideo se postando abaixo de Hotaru, Goenji e Ran, ficando no meio de Norio e Daisuke.

Riki e Kyo estavam lado a lado mais a frente, ainda sustentando a enorme parede, enquanto Takehsi se encontrava no meio, alguns metros afastados de Hana que estava na outra ponta e sorriu assentindo para o mesmo. Jin estava na outra ponta e apenas piscou um olho sorrindo de lado para o primo:

—Watashi no meireide wa, Nohara!-falou Takeshi:-Ao meu sinal, Nohara.

—Só falar, cara!-bradou Riki.

O chakra verde já se firmando aos pés do garoto, pronto para invocar o cervo. Os olhos de Jin se tornaram laranjas em contraste com o azul, seu peito queimado saindo chamas do mesmo, ao passo que a fênix se formava a frente dele. E nos ares, Hotaru mantinha os olhos dourados e um sorriso no rosto, ao passo que sua águia estava inteira formada acima deles:

—Chegou a hora guerreiros! Matem todos!-falou Takeshi com os olhos se tornando rubros:-AGORA!

E a parede se desfez.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Comentem gente, para eu saber o que estão achando!!
Estou sentindo muita falta de uma recomendação! kkkkkkkkkkkk
Bjss! Até o próximo!! :)