Guerreiros escrita por L M


Capítulo 64
Lanternas


Notas iniciais do capítulo

Meoh Deus!!!!! Quem apareceu???? Ainda se lembram de mim??? kkkk
Então gente, não foi atoa. eu pc QUEBROU!!! E eu levei para concerto, mas não sei se vocês já passaram pelo desgosto de levar o computador no lugar errado e voltar a mesma coisa!! Me deu muita dor de cabeça, pq eu não tinha os capítulos salvos, só estavam no computador. E quando ele voltou agradeci a Deus por não ter perdido nd, só músicas, mas... A gente dá um jeito depois.
Enfim... Eu queria agradecer a todos que me incentivaram e agradecer a Doctor pela linda imagem o tumblr https://40.media.tumblr.com/e277fc8466bdcb555e19807ab083ea17/tumblr_o63pax9gW81vno, pra quem quiser ver! kkkkkk.
E gente, uma leitora me mandou uma mensagem com uma capa nova e eu a amei ♥, mas... eu a salvei no celular e de lá não consegui mudar para a história, pf s vc ainda estiver aí, poderia m mandar novamente pq eu a adorei e com certeza mudaria!!!
Então, sem mais delongas. Boa leitura!



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Hana bate na porta do quarto onde o doutor On se refugiou depois que foram salvos, ela não o via mais com tanta frequência e aquele brilho espontâneo e juvenil que o mesmo possuía foi se desmanchando e queimando como o corpo de Cho, sua filha, até não lhe restar mais nada.

A menina entra no cômodo escuro, iluminado apenas por uma vela que iluminava fraquinha a silhueta do doutor On virado para a parede, mantendo seu olhar baixo por de baixo dos óculos encarando a parede, encarado um nada. A garota se sentiu culpada e não queria falar com ele, mesmo estando preocupada com sua saúde e ter implorado para Kohaku não disser nada a ninguém, ela não queria que ele a olhasse. Não conseguiria encarar os olhos do pai daquela que deu a vida para salvá-la.

Hana virou-se em direção a porta, todavia a voz fraca do doutor On a fez parar no mesmo lugar:

—Hana, querida...-murmurou fraco:

—Oh! Olá doutor On.-falou a menina e foi se aproximando vagarosamente do homem sentado olhando a parede. Colocou os dois bolinhos de arroz que trouxera em cima da cama do mesmo que os olhou e sorriu de lado:

—Agradeço a comida, mas estou sem fome no momento, querida.-falou o homem:

—O senhor sabe muito bem, como médico até, que deve se alimentar. para se manter forte.-falou a menina:

—Com qual razão, se ela já se foi.-falou o homem abaixando o olhar e Hana respirou fundo, tentando conter as lágrimas. A culpa a consumia noite e dia como um monstro sugando sua mente e espírito:

—Shikashi, watashi ni oshiete...-murmurou o doutor virando-se para Hana:-O que a traz aqui, menina?

Hana ofegou vendo a tristeza estampada no rosto do homem. Desviou o olhar rapidamente, não poderia culpá-lo, ninguém ali poderia culpá-lo, a dor que ele deveria estar sentindo deve ser demais par qualquer espírito suportar:

—E-Eu...-começou Hana com os olhos já embaçados, devido as teimosas lágrimas:

—Oh, entendo... Posso ver as veias daqui! Vamos deite-se na cama, querida.-falou o homem se levantando e indo até um canto no quarto pegado seus equipamentos, os quais nunca abrira mão.

Hana deitou na cama e viu o doutor On se aproximando com um pano contendo um líquido verde. Em seguida aplicou uma medicação na veia de Hana e ela começou a sentir os espasmos de dor na cabeça se dissiparem, como algo gelado entrando em contato com seu cérebro.

O doutor pegou em seguida o fogo da vela e o jogou pela cabeça de Hana, ela já sabia o que aquilo era. Era a técnica antiga que o doutor usava quando as dores em seu corpo pelo treinamento eram insuportáveis:

—Diga-me, por que razão usou os dois chakras novamente. Sabe o que acontecerá se usá-los, Hana.-falou o doutor On parando o tratamento e encarando a menina se levantando:

—Eu não me dei conta. Quando vi já estava utilizando os dois juntos!-falou Hana:-Mas, doutor... Não doeu como da outra vez.

—Isso não significa menos perigoso, Hana. Você sabe que não deve nem ao menos ter.-falou o doutor On:-Isso é muito perigoso, se usar em excesso a dor em sua cabeça vai ser tão grande e insuportável que a morte é quase certa. E eu não poderei fazer mais nada.

Hana ofegou e fechou os olhos não sentindo mais a dor em sua cabeça, mas sabia o quão insuportável era:

—Obrigada, doutor.-falou Hana.

Ela não via mais nada nos olhos do velho homem, e sentia-se terrível por seus sentimentos estarem destroçados. A bela Cho partira de um modo tão brutal que ela não poderia culpar o pobre homem por se sentir assim, nem ao menos tirar a sua razão:

—Doutor On...-começou Hana:

—Hai.-pronunciou o homem de costas para ela:

—Irá com a gente? Quero dizer, fará parte do plano?-perguntou Hana:-Ainda é nosso amigo e faz parte do exército Imperial, não estaríamos aqui se não fosse o senhor.

Houve um silêncio que fazia o interior da garota se contrair em temor a resposta do senhor:

—Perdoe-me pequena Hana. Mas não sabe o quanto me arrependo de ter vindo fazer parte deste exército.-falou o homem se virando para Hana que o encarava com os olhos pesarosos:-Minha única filha se foi. Não há nada que me faça sentir menos pior.

—Eu entendo, ma...-começou Hana:

—Minha cara, garota... Eu irei embora ao amanhecer.-falou o homem:

—Nani?! M-Mas doutor...-começou Hana:

—Não posso!-gritou On jogando suas ferramentas ao chão:

—Onegai...-murmurou Hana com as lágrimas deslizando por seu rosto:-Por favor...

—A verdade Hana... É que mal posso olhar para você.-murmurou o homem abaixando o olhar.

Hana sentiu como um soco no estômago. Os olhos lacrimejando, ela abaixou a cabeça, não o culparia por isso. Também mal conseguia olhar para si mesma:

—Eu só queria vingá-la de alguma forma... Como o Kabuto me falou.-murmurou o homem se aproximando de Hana.

Confusa ela ergueu o olhar e viu uma faca enorme nas mãos do homem que a encarava com os olhos opacos, todavia sinistros. O medo a sufocou e o receio tomou conta de seu corpo; o que diabos Kabuto falaria para ele?! Seria tão baixo a esse ponto:

—Doutor, o que está...?!-perguntou Hana indo para trás:

—Ele disse que a culpa era sua! Você fez a cabeça da minha Cho por ciúme de Takeshi.-gritou o homem se aproximando perigosamente de Hana:

—O que?! Eu nunca faria algo assim!-gritou Hana:

—Não minta! Ele me disse que mentiria, como mentiu para todos até o momento.-falou On se aproximando com a faca que quando foi cravá-la Hana o empurrou e tentou abrir a porta:-Por Cho! Morra assassina!

Hana gritou segurando as mãos do homem que forçavam a arma contra seu peito. Ela não poderia machucá-lo. Ela não conseguiria:

—On pare! Eu não pude fazer absolutamente nada!-gritou Hana:-Entenda! Kabuto fez sua cabeça, se aproveitando da morte de sua filha!

—Cale-se maldita!-gritou o homem batendo em sua face:-Morra! Morra! Eu desejo me vingar!

—Pare!-gritou Hana.

Estava casada e sem chakra, o velho homem possuía bastante força e a faca iria chegar em seu coração. Desesperada por isso não via outra alternativa a não ser usar sua voz:

—Socorro! AHH!-gritou enquanto tentava lutar com os chutes do homem em suas pernas, ao mesmo tempo que forçava ainda mais a arma:-Não! TAKESHI!

A porta foi arrombada com chamas ao seu redor e dela entrou um Takeshi correndo que nem pensou direito quando viu a cena a sua frente. O garoto puxou On e o jogou contra o armário de madeira se colocando na frente de Hana com os lhos vermelhos pelo ódio que sentia.

O que aquele, infeliz, pensava que iria fazer?!

—O que estava fazendo, On?!-gritou Takeshi enquanto via o homem se erguer com dificuldade ainda portando a faca:

—Mas que algazarra toda é essa?!-gritou Hotaru entrando:

—O que houve com a porta?!-indagou Goenji:

—O que está acontecendo aqui, Takeshi?-perguntou Hideo:

—Hana!-grita Riki ajudando a menina em prantos a se levantar:

—Eu vou matá-la! Vou vingar minha filha! Esta bastarda maldita a assassinou!-gritou o homem se aproximando com a faca:

—Eu vou pegar essa faca e a transformarei em cinzas e caso o senhor preferir pode ter o mesmo destino.-falou Takeshi com raiva:

—Não vamos nos precipitar, pelo amor de Deus.-falou Goenji:

—Hana não assassinou ninguém! Mitsuo matou Cho!-berrou Hideo:

—Mentira! Kabuto me disse a verdade! Foi ela! Foi ela!-gritava o homem tomado pela fúria e a dor da perda:

—Homem de Deus! Controle-se!-gritou Hotaru:-Acha mesmo que Kabuto, aquele que matou metade dos nossos companheiros, nosso comandante e uma porrada de gente inocente disse a verdade?! Tenha dó!

—Ele está apenas te usando doutor.-falou Riki ajudando Hana a se levantar enquanto Takeshi o encarava com os braços cruzados:-Fazendo uso da dor que está sentindo e fazendo sua cabeça, por favor... Não o deixe conseguir plantar a discórdia.

O homem parou com a espada aina apontada na direção de Hana, todavia Takeshi se mantinha lá de braços cruzados. O doutor deixou as lágrimas caírem de seu rosto e caiu de joelhos:

—Minha filhinha... Minha linda hime!-murmurava o homem em prantos no chão.

Goenji se aproximou do homem e o levantou pelos braços, enquanto Hotaru pegou a faca e a colocou em seu cinto:

—Minha filha, Goenji...-murmurava o homem para Goenji que apenas abaixava o olhar triste assentindo:

—Eu sei, senhor... Eu sei.-falou o garoto:

—Não posso ver isso!-falou Hana saindo correndo para fora do quarto enquanto as lágrimas deslizavam por seu rosto:

—Nani...?! Hana!-grito Takeshi indo em sua direção, mas as mãos de Riki o impediram:-O que está fazendo, Nohara?

—Deixe-a! Ela precisa de um tempo sozinha.-falou garoto de olhos vedes musgo:

—Acha mesmo que vou deixá-la em prantos?! Está muito engando.-falou Takeshi correndo atrás dela sumindo pela porta.

Riki suspirou e virou-se ficando ao lado de Hotaru endo Goenji consolar o pobre homem que mantinha uma ferida aberta em sue peito. Não podiam tirar a razão, todavia machucar Hana estava além disso:

—Kabuto... Ele...-começou Riki:

—O desgraçado sabe fazer um jogo psicológico.-falou Hotaru apertando a faca presa em seu cinto que outrora estava com o doutor On:-Quase que ele mata a Hana, por culpa do Kabuto! E olha que aquele merda nem aqui está e continua nos fazendo mal. Isso me enoja.

—Em que momento Kabuto ficou a sós com o doutor?-perguntou Hideo franzindo o cenho:

—Provavelmente no momento em que nos bateram por acobertar sua fuga.-falou Riki:

—E ele não nos disse anda.-falou Hotaru:

—Fiquem de olho nele só por precaução.-alou Hideo:

—Não acha um pouco demais?! Ele acabou de perde a filha, Hideo.-falou Riki:

—Ele tentou assassinar Hana.-falou Hideo o encarando:-Uma tentativa de assassinato já é motivo o suficiente para ficar de olho nele. Não estou nem um pouco a fim de ter que me preocupar com alguém daqui de dentro em traição, já basta o infeliz do Mitsuo.

—Eu concordo, Riki! E não o dê nada pontudo que possa cortar ou nada que possa provocar machucados em ninguém.

Daisuke entra no quarto ao lado de Ran e ambos param encarando Goenji consolando o doutor que chorava e soluçava:

—Mas o que aconteceu aqui?!-indagou Ran:

—Deve ser o motivo da Hana-chan está chorando e o Takeshi ir atrás dela furioso-falou Daisuke concluindo:

—Sim.-responderam os três:

—Vamos deixar ele sozinho agora.-falou Goenji se aproximando dos garotos:

—Quero ele sob vigilância Goenji:-Vamos fazer uma ronda no quarto dele e no da Hana. Não quero mais sustos desta magnitude.

—Hai!-assentiu Goenji.

Hotaru começou a rir enquanto saíam do quarto e os demais garotos o encararam:

—Qual a graça, loiro estranho?-perguntou Goenji:

—O Hideo disse que precisaríamos fazer ronda no quarto do doutor e no da Hana-chan.-falou Hotaru rindo ainda mais:

—Hã?!-indagou Ran:

—E que tem isso demais, Hotaru?-perguntou Daisuke:-Ainda não entendi o motivo do riso.

—Acredito que o Takeshi prefira este turno sozinho com ela.-falou Hotaru rindo ainda mais.

***

Hana chegou fora da casa e abraçou os próprios braços chorando, enquanto as palavras e lágrimas do homem sufocado pela dor da perda se alastrava em sua mente. A garota senti em cada fibra de seu corpo a culpa pela morte de Cho e era algo que pesava, acabando com ela própria:

—Deus... Faça parar!-suplicou a menina fechando os olhos:

—Hana!-escutou o grito estridente de Takeshi e apenas se limitou a olhar para trás, encarando os olhos safiras que tanto vaziam seu coração se acelerar e aquecer:-Onegai... Não ligue para o que ele diz. Kabuto fez a sua cabeça contra você.

—Mas é a verdade Takeshi!-falou Hana ainda com os braços ao seu redor.

O vento bagunçava seus cabelos e o vestido acompanhava o ritmo do ar, os olhos cintilantes pelas lágrimas apenas faziam Takeshi ficar com ainda mais raiva de quem a fez derramar lágrimas:

—Você não tem culpa, minha Hana!-falou Takeshi suave demais para o que ele mesmo pensava:-Pelo que eu soube ela se atirou na sua frente, ela te salvou.

—Por e não ser forte o suficiente. Ela morreu. Shiro moreu. Tadashi! Meu Deus...-murmurou ela se encolhendo ainda mais:

—Por favor, não chore.-suplicou Takeshi:-Quando você chora não sei como agir, como te consolar... Vê-la triste me deixa louco.

—Por que ela fez aquilo, Takeshi?-perguntou Hana:-Ela não devia... Devia ter pensado na felicidade dela e do... Provavelmente bebê que ela carregava no ventre. Isso está me matando.

Falou Hana sentindo a dor em seu peito aumentar.

A menina ofegou ao sentir o aperto forte e bruto de Takeshi em sua cintura, rodeando-a. Havia chamas em suas mãos e braços que aqueciam o pequeno corpo de Hana, ela apenas deitou a cabeça no peito do Wurochiha e ficou ouvindo seu peito disparado:

—Hana... Perdoe-me pelo que estou fazendo-a sentir. Eu nunca deveria ter...-começou Takeshi:

—Agora não importa mais!-falou a menina:

—Não foi cula sua! Ela te salvou por vontade própria, assim como o Shiro.-falou Takeshi se aproximando do ouvido de Hana fazendo-a se arrepiar:-Imagino a cara dele ao descobri que o Haruo na verdade era uma mulher... Uma bela mulher.

Hana sorriu fracamente sentindo as lágrimas se dissiparem:

—Ele provavelmente iria me fazer várias perguntas e ficaria vermelho.-falou a menina e Takeshi riu assentindo:

—Não quero vê-la triste... Você é tudo pra mim agora.-falou Takeshi abaixando a cabeça contra o pescoço de Hana e cheirando o local, beijando-o em seguida, fazendo-a abrir os olhos e encará-lo sem que as mãos de Takeshi saíssem de sua cintura.

Ela viu que ele só tinha a ela no momento. Perdera toda a família praticamente, ela não queria vê-lo sofrer. Não ele... Não seu guerreiro de olhos azuis.

Ela colocou ambas as mãos, uma em cada lado no rosto de Takeshi:

—Eu te amo.-ela sussurrou para que somente ele ouvisse. Claro o suficiente para que não suprissem dúvidas:

Takesi arregalou os olhos sentindo seu sangue correr mais depressa nas veias e seu coração disparar como se tivesse sido atingido por um raio. A voz doce e melodiosa da garota a sua frente rompia sua mente com a declaração; ele sorriu sincero para ela e se aproximou do rosto dela.

Nunca ninguém, a não ser sua mãe, havia dito-lhes palavras tão belas e sinceras. Os olhos de Hana demonstraram tantos sentimentos que ele se sentiu indigno de tal, todavia se mataria ao ponto de fazê-la sofrer por um amor não correspondido. O que não existia. A cada gesto dela ele se via ainda mais perdido, ainda mais preso a ela, ainda mais apaixonado:

—Minha Hana... Eu a amo. Nunca duvide disso. Duvide de tudo, mas nunca do meu amor por você.-ele disse acariciando o rosto dela, como se fosse a joia mais rara já tocada por um homem:

Não se beijaram.

Não se amaram como loucos.

Não era o momento. Não ainda.

Consumaram a declaração com algo simples e verídico. Ambos se abraçaram forte deixando as chamas de suas mãos aquecerem o corpo um do outro, como se apenas isso fosse necessário para se afirmar os sentimentos:

—E o leão se apaixona pela filha do dragão.-falou Takeshi:

—Sou sua...-ela sussurrou bem perto de seu ouvido, fazendo-o se arrepiar:

—Fique comigo, minha hime.-implorou o garoto:

—Para sempre.-ela disse-lhe sincera.

Das janelas da velha casa, os garotos olhavam o casal abraçado com fogo emanando de suas mãos e sorriram cúmplices sendo testemunhas de tal acontecimento. Cada um com olhos diferentes para a tal cena, todavia felizes com algo puro em meio a tanta destruição:

—Takeshi não é fácil não...-falou Hotaru:

—Nunca pensei em uma possibilidade dessas! Juro!-falou Kyo:

—É uma bela cena. Isso me faz recordar que estou sozinho, nesta vida amargurada.-falou Goenji:

—É assim que você vai ficar, já que nenhuma mulher perdeu o juízo.-falou Hotaru:

—Você é o carma a minha vida, eu já disse isso?!-falou Goenji ameaçando socar Hotru, mas sendo segurado por Ran.

Hideo e Norio observavam a cena com mínimos sorrisos, todavia focaram-se nos olhos baixos de Riki que mantinha sua expressão neutra. Porém não se sabia o que realmente o moreno estava sentindo com tudo isso:

—Riki...-chamo Hideo sério e frio:

—Você está bem?-perguntou Norio:

—Eu só quero vê-la feliz. Ela merece ficar com quem ama.-falou Riki dando de ombros:

—Ele perguntou como você está se sentindo.-falou Hideo impaciente:-Não uma descrição do que todos podem ver.

—Vou ficar bem.-falou Riki:-Eu ainda sou o melhor amigo dela e isso já me deixa feliz.

—Fico orgulhoso, cara.-falou Norio e Riki sorriu fracamente.

—Realmente um belo casal.-a voz de Kohaku rompeu o silêncio assustando os demais garotos:

—AHH!-gritaram todos e Hotaru levantou voou batendo a cabeça no telhado e caindo em cima de Goenji que xingou alto:

—Kohaku-sensei! Isso é coisa que se faça, homem?!-berrou Ran com a mão no peito:

—Poderíamos ter te atacado pensando ser um espião, sei lá.-falou Kyo:

—Ai, desgraça! Dor infeliz! Maldição!-gritou Hotaru rolando com as mãos na cabeça:-Ai! Pocaria! Porcaria!

—Mas que merda, Hotaru! Quase me quebra a coluna!-grita Goenji se levantando:

—Ah, dane-se! Eu quase fico em coma depois dessa pancada! Kohaku seu idiota, espera a dor passar! Vou dar dentro da sua cara, infeliz!-berra Hotaru:

—Fico contente que estejam bem.-Kohaku ignorou Hotaru vendo Takeshi e Hana se aproximando de mãos dadas. Ela orada e ele meio indiferente aos demais:

—Estamos bem, sensei.-falou Takeshi:

—Falem só por vocês! Eu acho que estou com traumatismo!-gritou Hotaru:

—O que aconteceu no quarto do doutor On, Hana. Poderia me dizer?-perguntou Kohaku sério olhando a menina que desviou o olhar no mesmo instante:

—Ele tentou...-começou Takeshi, mas Hana o interrompeu:

—Nada! Absoluta,ente nada, ele somente ficou muito chateado pela morte de Cho e desabou em prantos, só isso.-falou ela e Takeshi a encarou como os demais:

—Só isso mesmo?-Kohaku perguntou agora para os demais, que apenas sustentaram a mentira de Hana:

—Hai, sensei.-responderam em uníssono:

—Temos que nos aprontar e repassar o plano.-falou Kohaku com saindo do recinto com os demais o seguindo.

Takeshi ia com Hana, ambas a mãos entrelaçadas e Hotaru ao lado de Takeshi acariciando a cabeça:

—Estou feliz por vocês.-falou o loiro meio emburrado fazendo Hana e Takeshi o encarar. Hana sorriu e foi até o garoto loiro lhe dando m beijo na bochecha.

Hotaru corou levemente e sorriu, Takeshi apenas bateu em seus ombros:

—Isso prova que o posto de melhor amigo passou pra mim, já que ela agora é sua namorada.-falou Hotaru orgulhoso:

—Eu não disse isso.-falou Takeshi:

—Ah, cala a boca. Não estraga o momento.-falou Hotaru fazendo uma Hana sorrir e Takeshi franzir o cenho para o garoto de olhos esmeraldas.

***

Takeshi vestia um kimono-armadura preto com traços azuis escuros e o símbolo real de dourado planado em suas costas. Sua espada estava escondida em seu cinto que se camuflava por um lenço negro em volta de sua cintura. As botas eram longas e faziam graça ao disfarce de soldado Imperial.

Hideo estava com uma roupa branca com traços verde azulado com o mesmo aspecto de Takeshi. Riki estava com uma roupa verde escura com traços vermelhos idêntica a Hideo e Takeshi. Por último tinha Goenji com uma roupa azul com traços laranjas, com o igual porte dos outros três.

Os quatro disfarçados como soldados:

—As roupas ficaram ótimas! Vocês quatro estão de soldados Imperiais, fiquem perto do Imperador, não baixem a guarda. São os mais importantes. Confio em vocês.-falou Kohaku que vestia uma roupa de magem que guardava os pergaminhos do Imperador. Era bege om o símbolo Imperial gravado em negro as suas costas:

—Hai, sensei!-falaram os quatro ao mesmo tempo com uma reverência em respeito.

Daisuke vinha com a franja arrumada como um nobre de roupas belas de cores fortes em negro, vermelho, azul e verde. Sua vinha espada escondida dentre as várias margens de pano.

Junto dele Norio o acompanhava com os cabelos lisos caindo lisos e com um chapéu de Lua. Um igual a um nobre de verdade; como Daisuke com roupas de cores mais claras em violeta, branco e verde-azulado:

—Vocês ficam mais próximos dos civis, qualquer coisa se protejam. Disfarcem para tudo e quero foco no Imperador, qualquer coisa suspeita façam um sinal para mim ou para Takeshi, Hideo, Goenji e Riki. Fui claro?!-indagou Kohaku:

—Hai, sensei.-falou Daisuke e Norio fazendo uma reverência.

Kyo estava com os cabelos negros maiores, deixou-os solto, enquanto colocava sua calça negra e um cinto contendo facas e botas pretas de cano curto. A camisa era dourada contendo botões, todavia se encontrava aberta com o peito forte do garoto a mostra e suas cicatrizes visíveis.

Ran vinha ao seu lado com os cabelos ainda mais arrepiados que o comum, sua calça era marrom escura e botas também da mesma cor, o cinto era vermelho e continha suas facas também. Sua camisa era, assim como a e Kyo, aberta e de botões, distintas apenas em cores, a de Ran era prateada.

Ambos estavam como domadores dos animais que desfilariam na festa:

—Vocês ficam com a visão maior de todo o local em cima dos carros e animais. Quero que fiquem em posição e qualquer movimento suspeito falem a mim ou um dos garotos.-falou Kohaku:-Entenderam?!

—Hai, sensei.-falaram os dois fazendo uma reverência.

Os garotos ajeitaram seus disfarces como podiam, tentavam pensar como se portaria quando chegasse a hora. Goenji se encarava no espelho e sorria de lado:

—Estou magnifico nesta roupa! Pena que vou em uma missão suicida, caso contrário até arranjaria alguém para voltar hoje.-brincou o ruivo:

—Foca no importante Goenji.-falou Hideo e os demais rindo dele:

—Ah, qual é Hideo?! Takeshi já arranjou a dele, temos que garantir nossa futura linhagem.-falou Goenji:

—Não é o momento apropriado para se pensar essas coisas, Sasori.-falou Hideo o chamando pelo sobrenome, fazendo o ruivo fechar a cara:

—Eu ainda acho que eu e o Norio estamos em melhores trajes.-falou Daisuke:

—Pegaram justo o que eu queria. Não sei por quê, diabos, essa roupa não ficou boa em mim.-falou Goenji:

—Porque eu e o Daisuke possuímos o tipo certo.-falou Norio sorrindo de lado:

—Foi a Hana-chan quem disse.-falou Ran:-E eu nem discuti quando ela me deu essa roupa estranha.

—Eu bem que gostaria de estar nela. Essa roupa de soldado esquenta mais o que nossas armaduras de combate.-falou Riki:

—COMO É QUE É?!?!-a voz de Hotaru ecoou por todo o local:

—Mas o que é isso?!-indagou Ran:

—Parece a voz do Hotaru.-falou Riki:

—Nem perguntem, muito menos vão ver o que está havendo. Deve ser prolema que eu não estou nem um pouco a fim de me meter.-falou Takeshi:

—Ouviram o cara.-falou Goenji.

Hotaru vinha somente de roupas íntimas com uma Hana atrás dele com um pano longo e de coloração branca com flores laranjas em suas mãos. Kohaku apenas se limitou a fechar os olhos para não ver tal cena, enquanto Hideo e Norio seguravam Takeshi pelos ombros que estava querendo matar Hotaru no exato momento:

—Pelo amor de Deus, Hotaru! Foi a única que sobrou e a única que te serviu, homem!-gritou Hana:

—Isso é roupa de mulher, Hana! Eu não vou usar isso!-gritou Hotaru:-Eu sei que já passei por muito nesta minha vida de merda, mas essa humilhação eu não passo!

—Dê-me paciência...-murmurou Hana:

—Dê paciência a mim!-gritou Takeshi:-Eu vou te matar Hotaru!

—Como você me aparece só com essas vestimentas na frente da Hana! Ela é uma mulher sua mula desnaturada!-gritou Goenji:

—Largue-me Norio, vou estrangulá-lo!-gritou Takeshi:

—Ah, calem a boca! Eu e você trocávamos de roupa na frente dela o tempo todo, Takeshi! E todo mundo aqui inclusive.-falou Hotaru:-Ela já se acostumou.

—Mas agora ela é comprometida, seu idiota!-gritou Takeshi ainda sendo segurado:

—Aé, gracinha... Azar o seu! Não estou pelado! Minhas partes estão cobertas, então não tem o que me encher a paciência.-falou Hotaru:

—Daqui a pouco você não terá mais essas partes se continuar aqui vestido assim e se mencionar essa parte da anatomia masculina novamente!-gritou Daisuke:-Olha o Takeshi! Quer morrer antes de ir para a missão?!

—Na verdade nem lá eu quero ir, já falei de um chalé aqui perto a gente revisa na caça dos bicho pra comer, toma banho frio. Não tem problema! Mas como tem que ir, né?! E se for pra morrer, que eu morra vestido de guerreiro não de concubina!-falou Hotaru:

—Pela última vez, não é concubina!-gritou Hana batendo na cabeça dele:-Agora coloca logo esse vestido antes que eu mesma tenha que colocá-lo em você e eu te garanto que não vai ser nada bom!

Todos encaram a garota com os olhos arregalados, até Kohaku tossir disfarçadamente e chamar a atenção de todos:

—Hotaru, vai logo!-falou Kohaku:-Temos que sair antes de ficar muito tarde.

—Tá bem... E-Eu tô indo.-falou Hotaru pegando o vestido e olhando com o desgosto:-Oh, meu Deus... Eu não devo ser um de seus favoritos mesmo.

—Agora você percebeu?!-indagou Kyo de braços cruzados:

—A gente sempre tem aquela esperança, né cara.-falou o garoto saindo e Hana cruzar os braços.

Hana virou para os demais garotos e sorriu de leve vendo-os disfarçados. Takeshi se aproximou dela e a segurou possessivamente na cintura, enquanto ela o encarava de loslaio:

—O que foi?-perguntou Hana:

—Quando isso ocorrer, quero que feche seus olhos. Você agora é minha mulher, e não quero que veja outro homem daquele jeito.-falou Takeshi:

—Eu vi todos vocês daquele jeito e eu ainda era uma garota. Somente uma roupa não me tira o que eu sou.-falou Hana se desvencilhando do garoto que a olhou com raiva:-E nem adianta colocar esse olhar, Wurochiha. Eu sou mais teimosa do que o Haruo.

Hana saiu para se arrumar, enquanto Takeshi ficou parado ainda encarando por onde ela havia passado:

—Eu avisei.-falou Riki com os braços cruzados:

—Cale-se.-falou Takeshi com os braços cruzados:

—Vamos esperá-los do lado de fora.

Os garotos foram para a saída da cabana e pudera ouvir os berros de Hotaru para colocar a roupa, já que Hana estava em outro cômodo se arrumando:

—Hana! Hana! Eu vou morrer sufocado com essas faixas!-gritou Hotaru:-Por que tem que ser tão justo?! Não vou conseguir respirar.... HÃ?! Como assim vou ter que me maquiar?! Pro inferno esse protocolo e essa tradição!


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Notas finais do capítulo

Bjss!! Comentem! N vou demorar a postar o próximo, promessa! :)