Guerreiros escrita por L M


Capítulo 25
弓矢


Notas iniciais do capítulo

Dois capítulos em um dia!! Uhuu :D
Gente devo demorar um pouco a postar novamente, talvez na sexta. Mas tentarei postar antes, semana de prova... :/
Coloquem a música que está no linck!! É liiiinda!!! Então, tirem quando o sonho acabar!! hahaha!
Boa leitura!!



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https://www.youtube.com/watch?v=mtY8E_7eF1o

"Hana estava correndo em meio ao jardim de sua casa, uma voz gritava seu nome e ela estava rindo enquanto abria os braços correndo mais e mais rápido:

–Honō ryū Hana! Volte já aqui!-gritava seu pai correndo atrás dela sorrindo levemente:

–Não! Papai, tenta me pegar!-gritava a menina.

Hana estava parada em cima de um banco vendo a si mesma criança correndo e gritando, rindo... Estava feliz brincando com seu pai. Algo que ela nunca mais fez e que a feria.

Hana sorriu levemente com lágrimas em seus olhos a menina pequenina correndo em meio as pétalas das flores que jaziam no chão, mas logo flutuaram pelo vento forte que as erguia em voo. A menina pequena fechou os olhos puxados e sentiu as pétalas lhe envolverem.

Hana viu seu pai a encarando com os olhos brilhando e sorriu mais fortemente, enquanto via a pequena filha em meio as flores. Hana deixou mais lágrimas deslizarem pelo seu rosto.

Hana viu a pequena garota desequilibrar por conta do vestido quando retornou a correr e caiu em cambalhota dentro do lago próximo, Hana sentiu seus pelos eriçarem e sentia o frio cortante da água do rio. Seu pai saiu correndo e pulou dentro para pegar a menina que estava tremendo com a boquinha roxeada.

Chang a embrulhou com seu manto ficando com apenas uma blusa sem mangas preta com o símbolo do clã nas costas, os braços fortes ergueram a menina e a levou para debaixo da árvore sakura que ali estava plantada. Hana os seguiu, mas assistiu a cena de longe enquanto; seu pai fazendo carinho e aquecendo a pequena menina com seu calor.

O homem ergueu a mão e colocou na barriga da menina que não tirava os olhos dos olhos do pai que sorria levemente para ela, o guerreiro emanou fogo quente e fez a filha se reaquecer:

–Fogo...-murmurou a menina sorrindo e o homem sorriu também:

–Sim, meu amor. Sabe de onde vem esse fogo que estou usando para aquecê-la?-perguntou o homem.

Hana e a menina balançaram a cabeça em negação. Hana não se lembrava e a pequena Hana não sabia do que se tratava realmente:

–É fogo do coração... Amor, minha flor!-falou o homem:-Sempre, papai vai te proteger de tudo o que ameaçá-la! Nunca a deixarei sozinha...

–Te amo papai!-falou a menina abraçando com força o homem que a abraçou com ainda mais força sorrindo de leve a pequena criança que era parte sua, um amor incondicional:

–Eu também te amo, Hana!-falou Chang abraçando a pequena.

Hana deixava as lágrimas deslizarem em silêncio sôfrego e doloroso assistindo a cena, ela colocou as duas mãos no peito vendo su pai a abraçando. Ela abraçou o próprio corpo, ela sentia o calor dele a aconchegando:

–Eu te amo, pai!-falou a menina esperando ouvir algo. Mas só se ouviu o silêncio:-Onde está você agora?! Estou ferida... Estou cnasada e com o coração em pedaços, pai. Por que?! Por que tinha que fazer isso comigo? Por que seu orgulho foi mais importante do que eu?!

Hana olhou o braço queimado pelo fogo que o pai agora a aquecia, o fogo que lhe causou dor e queimou o laço que eles um dia tinham. As lágrimas escorreram com mais intensidade, enquanto Hana socava seu braço com a cicatriz com toda sua força.

Hana gritava sentindo as lágrimas deslizarem com mais força, enquanto se aproximava do pai e da pequenina em seus braços. Hana ajoelhou de frente aos dois e começou a socar o chão:

–Por que?! Por que!-gritava ela socando o chão com força.

As flores de sakura's caíam ao seu redor, enquanto ela se machucava tentenado conter a raiva que lhe possuía:

–Você não cumpriu a promessa!-falou a garota caindo de barriga para cima:-Não cumpriu... Não... Não..."

Hana abriu os olhos.

Estava ofegante e ergueu o tórax vendo faixas desde seus seios até a cintura, ela ergueu os olhos e viu a menina Cho ajoelhada sem encará-la com as mãos trêmulas segurando um prato com bolinhos e um copo com uma bebida que saía fumaça.

Hana a olhou com dó, e desceu da cama ainda sentindo dores e se ajoelhou de frente a ela. A menina deixou os cabelos curtos soltos e ergueu o rosto de Cho com as duas mãos:

–Eu sinto muito!-falou a menina:

–Não sinta.-falou Cho a encarando:

–Mas e...-começou Hana, mas a garota a interrompeu:

–Por que está aqui?-perguntou Cho a olhando com ainda mais pena:

–Meu pai, Cho... Estou salvando ele.-falou Hana:-Ele estava doente, ainda com um ferimento de guerra que não o deixou em paz. Se viesse, certamente morreria, e ainda tinha meus dois irmãos que precisam dele... Por orgulho, nos brigamos e, bem...-Hana retirou a faixa que giardava sua cicatriz particular, onde seu pai a feriu. Cho arregalou os olhos tocando levemente tremulamente:-Ele ficou com raiva! Eu vim em seu lugar, então.

–E sabe que isso é uma missão suicida?! Tem ideia do que isso significa?!-indagou Cho:

–Eu sei! Por isso eu lhe imploro, não conte a ninguém!-falou a menina olhando Cho com um olhar sério:

–Eu nunca contaria...-murmurou Cho:-Mas você fez isso tudo e ele...

Hana viu a menina olhar para seu braço com a queimadura e ela simplesmente a tampou e fechou os olhos encarando a menina novamente:

–Eu vou salvá-lo!-falou Hana:

–E quem irá te salvar?-perguntou Cho:

–Isso eu não sei.-falou Hana:

–Īe...-murmurou Cho e em seguida entregou a Hana com a cabeça abaixada um prato com bolinhos e a bebida que era um chá.

Hana sorriu de leve e pegou os alimentos da mão da menina e os colocou no chão a abraçando em seguida. Cho ficou com os olhos arregalados, mas retribuiu o abraço:

–Obrigada.-falou Hana:

–Dōitashimashite...-falou a menina:-Posso saber como se chama, como menina?

Hana sorriu bebendo um pouco do chá e se erguendo junto a menina sentando ambas na cama de Cho:

–Meu nome é Hana... Honō ryū Hana!-respondeu sorrindo:

–Hana...-murmurou Cho sorrindo levemente:-Sabe que perdeu bastante sangue, né?! Precisa tomar esse chá três vezes por dia.

–Obrigada por cuidar de mim. Hoje foi bem pesado e ainda por cima... Eu fracassei!-falou Hana com raiva em sua voz:

–Dōiu imidesu ka?! Como assim?-perguntou a menina, enquanto insistia em fazer Hana beber o chá:

–Eu... Não aguentei nenhuma das armas. Sou uma menina, meu corpo não está preparado para tanto.-falou Hana engolindo o bolinho:-Não aguentei nenhuma, passei uma humilhação toda ferida e nenhum dos outros garotos sequer machucados. E ainda por cima aquele idiota do Takeshi praticamente acabou com qualquer honra que eu tivesse!

Cho viu a expressão de raiva que tomava conta do rosto de Hana e em seguida ela abaixou o olhar. Cho nunca na vida vira menina mais corajosa, talvez toda admiração que sentia por Haruo passou para Hana:

–Não pensei assim...-falou Cho:

–Diga-me Cho.-falou Hana comendo outro bolinho e bebendo o chá que depois da terceira golada começava a ficar amargo:-Já foi em uma casamenteira?

–Ainda não, eu irei no final a guerra.-falou a menina sorrindo levemente:

–Tente causar uma boa impressão na mulher, seu pai merece um bom genro e honra em sua família.-falou Hana:

–Por que diz isso?-perguntou Cho:

–Porque eu praticamente acabei com todas as chances de casar. Eu fui horrível, a casamenteira de minha aldeia começou a falar comparando eu e minha irmã Natsumi!-falou Hana:-E eu perdi a cabeça, falei o que não devia e não dei honra a minha família.

–Entendo...-murmurou Cho:

–Se eu sobreviver aqui, quem sabe um pouco de honra eu darei ao meu pai, né?!-falou Hana com um sorriso triste:

–Mais alguém sabe de você?-perguntou Cho insistido em fazer Hana tomar o chá:

–Sim, meu amig... Colega Riki.-falou Hana:

–Colega?! Para guardar um segredo assim tinha que ser um grande amigo.-falou Cho:

–Ele era, antes...-começou Hana, mas parou fechando os olhos:

–Antes?-perguntou Cho fazendo Hana beber o chá:

–Isso é ruim.-falou Hana:

–Mas tem que tomar, predeu muito sangue. Mas antes do que?!-indagou Cho:

–Antes... Antes dele ficar com minha irmã e me usar só para chegar perto dela.-falou Hana bebendo o chá com o gosto já bem amargo e comendo o resto do bolinho:

–Watashi wa kangaete imasen! Ele disse isso a você?-perguntou Cho:

–Não! Ele só disse que ficava com ela, mas mesmo assim...-falou Hana entregando o prato vazio que antes estavam os bolinhos:

–Então, por que a raiva se ele apenas disse que ficava com sua irmã?-perguntou Cho:

–Talvez eu estivesse começando a gostar dele.-falou Hana se levantando da cama e bebendo o maldito chá e fazendo careta:-E além do mais, Natsumi sempre conseguiu tudo.

–Ciúme?!-perguntou Cho ingênua:

–Nunca! Apenas triste...-murmurou Hana:

–Você o deixou se explicar?-perguntou Cho:-Quem sabe esteja entendendo errado.

–Como?! Ele com certeza irá mentir.-falou Hana:

–Como você sabe?!-falou Cho chegando perto dela:

–Como VOCÊ sabe?-perguntou Hana:

–Intuição, se ele mentir dê as costas e saia andando.-falou Cho.

Hana sorriu para Cho que sorriu de volta. Hna sentia falta de conversar com uma garota, nunca teve amigas, porque a maioria das meninas não gostava de brincar de suas brincadeiras e preferiam Natsumi. Era bom, finalmente, ter alguém:

–Mas isso não faz diferença.-falou Hana:-Não posso me deixar levar por emoção aqui, Cho. A situação está bem difícil.

–Tenho certeza que está. Nem sei como venceu do Wurochiha Jin na luta.-falou a menina fazendo Hana tomar a última golada do chá e a mesma fazendo careta:

–Erhh... Eu também não sei!-falou Hana entregando o copo a Cho que sorriu levemente:-Mas eu fui muito mal no treinamento de hoje e Takeshi está furioso comigo.

–Você disse que não conseguiu aguentar as armas, mas tem uma coisa que é leve.-falou Cho:-Por quê não procurou?

–Você iria me entender se estivesse no meio de uma confusão com homens vestidos de preto com espadas te atacassem.-falou Hana irônica:

–Hum...Sōdesu ka.-falou Cho:

–Mas qual arma está falando?-perguntou interessada Hana:

–Ora, um arco e flecha! É o mais leve.-falou Cho.

Hana logo lembrou de sua avó Azami e de seu avô Hong, que usou arco e flecha em seus tempos de guerreiro em guerra. Como Hana foi se esquecer disso?! Ela sorriu minimamente, talvez, se ela treinasse conseguisse dominar a arma, já que era mais leve e mais fácil.

A menina sorriu e abraçou Cho.

Em seguia começou a se vestir rapidamente:

–Ei, o que está fazendo?-perguntou Cho:

–Vou achar um arco e flecha para mim e irei treinar!-falou Hana:-Quantas horas?

–São seis da tarde!-falou Cho:

–Como?!-indagou Hana parando e encarando a garota com os olhos arregalados:-Dormi por muito tempo, meu Deus!

–É... Eu sei!-falou Cho:

–Pelo menos ainda dá tempo de fazer meu time vencer.-falou Hana terminando de se arrumar:

–Acabou de acordar de quase morrer por falta de sangue! Tem que descansar!-falou Cho:

–Não, Cho!-falou Hana se vestindo novamente de menino e prendendo os cabelos:-Não posso descansar, mas você irá me ajudar agora. Não vai?!

–Irei, mas eu ainda acho...-começou Cho:

–Arigatō!-falou Hana saindo correndo e deixando uma Cho atônita para trás e sorriu de lado. Pelo menos achou uma amiga, pensou Cho.

Hana saiu correndo ajeitando sua roupa e ainda sentia dor que a incomodava, mas não andaria para trás agora. Se sentia muito melhor por ter dividido o que estava passando com Cho, de alguma forma a garota lhe ajudou mais do que deveria. Hana correu mais um pouco e viu o campo e treinamento sem ninguém, porém, para a sua felicidade, as armas ainda estavam ali.

Não havia mais ninguém ali, e Hana nem queria lembrar da humilhação que passou ali, mas ergueu a cabeça e foi novamente a procura de se erguer de todos aqueles que a fizeram cair.

Hana começou a andar mais devagar sentindo dor e pousou a mão no tórax enfaixado e seus olhos varreram todo o espaço vendo a bandeira de seu time ainda ali. Xingou-se mentalmente e foi a procura do arco.

Hana viu que no chão não estava a arma, então foi até as mesas onde estavam a maioria que não foi tirada ou jogada no chão em meio aquele caos de mais cedo.

E ali estava a aljava de flechas e o arco bem escondidos em um canto remoto da mesa, Hana os retirou e viu que não era tão leve, mas dava para levar nas costas. Foi caminhando para frente e tomou uma grande distância da árvore e respirou fundo retirando uma das flechas da aljava e a posicionando no arco; ergueu o braço até o queixo com toda a força que conseguia. A dor no tórax a fez parar e fechar os olhos mordendo os lábios:

–Droga! Vamos lá!-falou Hana respirando fundo e se posicionando novamente.

Ergueu novamente a flecha e olhou fixamente para um alvo que estava na árvore, fechou os olhos mais de uma vez e respirava fundo tentando se acalmar e parar de tremer. Abriu os olhos e largou a flecha e passou zunindo em uma velocidade absurda e se cravou um pouco abaixo do alvo:

–Droga!-falou a menina:

–Não esperava vê-lo tão cedo, Honō ryū.-falou uma voz grave e Hana se virou atordoada para encarar a figura do sensei Kohaku se aproximando e lhe encarando:-Passei na tenda médica e o doutor On me disse que você não passou por lá e fiquei me perguntando se fez a besteira de continuar com os ferimentos e se matar. Mas vejo que já se recuperou ou está quase.

–Sensei, e-eu... Recebi a ajuda da filha dele que me encontrou primeiro e cuidou de mim.-falou Haruo/Hana corando pelo olhar de segundas intenções do homem:

–Hum... Mulheres, o nosso adorado ponto fraco.-falou Kohaku se colocando ao lado de Hana com os braços atrás do corpo:

–Não, senhor! Ela apenas me ajudou, só isso.-falou Haruo/Hana com medo de ter dado qualquer insinuação de Cho:

–Não se preocupe, rapaz. Eu sei, já tive sua idade.-falou Kohaku e Hana bufou revirando os olhos:-Você tem uma boa mira, Honō ryū.

–Eu tenho que discordar, senhor. Olhe onde foi parar a maldita flecha.-falou Haruo/Hana:-Sou um desastre, por isso arruinei o time!

–Não!-falou Kohaku:

–Como?-perguntou Haruo/Hana colocando a arma de lado:

–Você não arruinou seu time. Sim, você é um desastre iminente em combate com armas, mas não foi por isso que não conseguiram.-falou Kohaku caminhando:

–Então por que não conseguimos?-perguntou Haruo/Hana encarando com curiosidade o homem:

–Lembra-se que eu disse que em um time deveriam se proteger? Acho que se esqueceram disso, ou melhor... Takeshi se esqueceu quando o abandonou, todos trabalhando em equipe e vocês não.-falou Kohaku:-Por isso não conseugiram. Se me permite perguntar... Por que não pegou uma arma?

–E-Eu... Bom, senhor. Eu não gosto de nenhuma delas, não levo jeito.-falou Haruo/Hana:-Meu pai tentou ensinar-me, mas não deu muito certo. Na vardade, foi uma verdadeira porcaria. Porém eu prefiro o arco e flecha, mas estou aprendendo a manuseá-lo.

–E está fazendo um bom trabalho!-falou Kohaku pegando uma espada:-Gostaria de uma chance para se redimir?

–O que disse?!-indagou Haruo/Hana:

–Vamos treinar eu e você... Afinal, o dia ainda não terminou, ainda há tempo para você pequeno Honō ryū.-falou o homem em posição:

–M-Mas sensei... Eu ainda não sei usar o arco!-falou Haruo/Hana com o sangue fervendo em suas veias:-E ainda estou sentindo dores...

–Pare de fraquejar, homem! Ande vamos logo com isso!-falou Kohaku:-Pegue a maldita bandeira e ganha o jogo, caso contrário ficará como está a situação de seu time!

Hana não teve tempo de pensar porque o homem já estava correndo em sua direção com a espada, Hana abaixou no primeiro ataque e ficou atrás do homem que tentou chutá-la; mas Hana se defendo com o arco e em seguida o usou para socar as costas do homem que foi ao chão.

Hana iria dar outro golpe, mas o homem rolou para o outro lado a impedindo de continuar com o golpe. Hana ficou em posição de defesa, não queria ser ferida novamente e parece que seu sensei estava disposto a fazer isso com ela.

O homem ficou em posição e começou uma série de golpes que Hana desviava e quando conseguia, socava o arco na espada ou nele, porém ele arranhou sua cocha e Hana gritou pela queimação e em seguida apoiou o arco no chão e virou o corpo socando a cara do sensei que caiu ao chão.

Hana saiu correndo, mas o homem se ergueu rapidamente com sangue na boca e correu atrás dela. Hana se virou rapidamente e com o arco e flecha posicionou uma flecha e acerto no joelho do homem que gritou se abaixando. Hana correu em direção a bandeira, mas sentiu suas pernas serem unidas por alguma corda e fazendo seu corpo ir em direção ao chão.

Hana usou o arco e flecha e acertou na bandeira, fazendo-a cravar na árvore e se virou para frente se defendendo dos golpes do homem com o arco. Recebeu um dois socos em sua face, mas socou o arco na cabeça do homem que caiu e em arrancou a corda que prendia suas pernas; saindo correndo pegando a bandeira e a balançando.

Ouviu aplausos e gritos, olhou ao seu redor e todos os garotos estavam ali, incluindo Cho e seu pai que também estavam batendo palmas. Hana se aproximou do sensei o ajudando a se levantar e vendo o estado em que o mesmo ficou, sentindo-se culpada:

–Oh, meu Deus!-falou Haruo/Hana:-Perdão, sensei eu...

–Não, não! está tudo bem. Sua equipe passa para um dos terceiros lugares, você é bom no arco Honō ryū. Parabéns!-falou o homem e foi mancando em direção a o doutor On e Cho que o ajudaram.

Cho se aproximou e abraço Hana que a abraçou também, em seguida a menina enfaixou a cocha de Han e ouviu-se murmúrios por parte dos garotos:

–Haruo, meu filho! Você é a encarnação de um guerreiro! Eu te amo!-falou Hotaru o abraçando, causando dor, mas Hana resolveu não se importar:-Ah, Haruo... Olá, Cho-chan! Eu amo mais você que fique claro.

–Fique longe dela, Hotaru!-falou Haruo/Hana, fazendo Cho sorrir de lado e corar se afastando:

–Agora resolveu sua vida amorosa, Haruo?!-indagou Daisuke se aproximando e o ajudando a andar:

–Somos amigos.-falou Haruo/Hana com a mão na cabeça:

–Foi um excelente combate, Haruo.-falou Hideo e Hana assentiu:

–Onde aprendeu a mirar desse jeito?-perguntou Norio:

–Para falar a verdade, aprendi a uns dois minutos atrás.-falou Haruo/Hana e todos riram.

–Que isso! Em dois minutos eu aprendo a cair de traseiro no chão que dói menos.-falou Hotaru e todos riram ainda mais.

Riki ficou de longe a vendo e sorriu de lado acenando, Hana sorriu e acenou também. Sendo parabenizada por todos os garotos, Hana se sentiu feliz e acolhida.

Hana foi andando com os outros garotos em direção a sua tenda, logo se separaram e seguiu caminho só Hana e Hotaru. Hana levava a badeira junto de si, enquanto Hotaru conversava com ela:

–Takeshi ficou irado de raiva, nunca vi aqueles olhos tão vermelhos...-falou Hotaru:

–Sei...-falou Haruo/Hana com certa raiva do garoto de olhos azuis:

–Deve ser pacto com alguma cosia aqueles olhos, não é possível!-falou Hotaru:

–Ele está na tenda?-perguntou Haruo/Hana:

–Não saiu de lá, desde a hora que acabou o treino.-falou Hotaru.

Chegaram na tenda e Takehsi estava sentado na cama sem camisa, com os cotovelos apoiados nos joelhos. Hana jogou a bandeira na face do garoto que ergueu e segurou a bandeira olhando em dúvida para Hana que o encarava com raiva.

A menina percebeu que a espada de Takeshi e as adagas de Hotaru estavam em um canto e jogou seu arco lá também se aproximando do garoto que mantinha o olhar junto do dela:

–Nunca mais fale por meu pai. A próxima vez que disser algo assim não medirei esforços em arrancar sua cabeça, que fique claro.-falou Haruo/Hana o fuzilando.

Hana saiu em seguida seguida de Hotaru, mas o garoto loiro se virou para Takeshi:

–Ele lutou sozinho contra o sensei e conseguiu a bandeira para colocar nosso time em um dos primeiros colocados. Está com o tórax todo enfaixado, pelos ferimentos de antes... Espero que você comece a mudar sua postura agora, Takeshi.-falou Hotaru saindo também indo ao refeitório seguindo Haruo.

Takeshi gritou de raiva e socou a pequena mesinha de madeira de centro a partindo ao meio. Suas mãos tremiam pela raiva e seus olhos queimavam, ele queimou a bandeira com a ira descontrolada em que estava.

O garoto deitou na cama novamente e ficou fitando o teto, pensando em mais uma vez no olhar de raiva do garoto, e em como se sentiu fraco em presença desse olhar que o petrificou. O olhar o enfeitiçara...:

–Maldição!-falou o garoto colocando as duas mãos em seu belo rosto:-Por que esse olhar me faz sentir o peito queimar?!


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Notas finais do capítulo

Takeshi