Guerreiros escrita por L M


Capítulo 26
Bônus: Takeshi


Notas iniciais do capítulo

Capítulo da história do Takeshi!!!



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Takeshi sempre foi um garoto silencioso que apenas com um único olhar respondia muitas perguntas. Desde pequeno elogiado pelos belos olhos azuis e pela beleza que possuía, vivia a correr das inúmeras meninas que corriam atrás de si.

Mas Takeshi com seus oito anos não ligava para isso, brincava com os amigos na rua que inventavam que eram grandes guerreiros. O sobrenome Wurochiha era bem reconhecido, o que fazia Takeshi ter orgulho do pai e o considerava um grande guerreiro.

Sempre ficava junto do primo Jin que era sobrinho de seu pai, filho do irmão do mesmo, porém Takeshi nunca o via. Jin morava com o mesmo desde que Takeshi se conhecia por gente.

Sempre cedo iam brincar com seus oitos anos de idade:

—Daiichi! Daiichi!-gritava Jin o empurrando Takeshi em sua cama.

O garoto abriu os olhos encarando os cabelos brancos e as safiras idênticas as suas o empurrando:

—O que quer Jin?-perguntou com certa raiva na voz:-Eu estava dormindo!

—Vamos lá para fora brincar! Todos já estão nos esperando, o dia está lindo! Ande Takeshi, levante dessa cama!-gritava o pequeno garoto de cabelos brancos balançando o garoto de cabelos negros:

—Eu já vou! Só vou me arrumar!-falou Takeshi se levantando.

Takeshi se arruma rápido e vai para fora brincar com os amigos e o primo de guerreiros. Fazia isso todos os dias, e se sentia feliz e importante com essa vida que levava, até quando sua infância mudou completamente quando seu pai retorna de uma missão.

Takeshi estava brincando com os amigos, até escutar seu pai gritando seu nome. O garoto sai correndo para dentro de casa a abraça as pernas do pai, estava com saudades de seu herói. Takeshi estava acostumado a falta de afeto de seu pai, e isso deixou de incomodá-lo:

—Papa! Papa! Você voltou!-gritou Takeshi o abraçando:

—Takeshi! Solte-me tenho que conversar com você e Jin.-falou o homem soltando-se de Takeshi com frieza.

Jin se aproximou com a mãe de Takeshi atrás:

—Irei começar a treiná-los.-falou o homem simplesmente.

Takeshi ficou confuso e encarou Jin que mantinha um grande sorriso em seu rosto e estava empolgado com a notícia que sue tio havia dado a eles:

—O que disse?! Os dois são crianças Mitsuo! Perdeu o juízo?!-indagou a mãe de Takeshi o segurando pelos ombros:

—Fique quieta mulher, não me faça perder a paciência já de manhã! Mande as empregadas prepararem um almoço reforçado que irei treinar esses dois.-falou Mitsuo frio com a mulher que estava a beira das lágrimas.

Takeshi não entendia ainda, porém ficou animado quando Jin o explicou que iriam treinar para serem grandes guerreiros como seu pai. O garoto foi correndo feliz ao encontro do pai na área de treinamento de sua casa, ele e Jin usavam roupas de treinamento com o símbolo de leão de seu clã nas costas e estavam ambos firmes e encaravam Mitsuo sérios:

—O que fazemos em uma batalha?-perguntou o homem:

—Lutamos.-falou Takeshi e Mitsuo sorriu de lado assentindo:

—Totemo yoi! E o que fazemos com os inimigos?-pergunta Mitsuo os encarando, porém seu olhar só se prendia ao filho:

—Acabamos com eles!-respondeu Takeshi novamente:

—Totemo yoi! E o que fazemos com os aliados fracos?-perguntou Mitsuo:

—Ajudamos!-respondeu Takeshi com convicção.

Mitsuo chegou próximo do filho e Takeshi estava sorrindo de lado para o pai e se sentia feliz por está acertando suas perguntas, porém não esperava um tapa forte em sua face que o fez cair para o lado.

Takeshi demorou a perceber que o pai havia o batido, pela primeira vez e em seu rosto com bastante força. Takeshi sentiu as lágrimas se fazerem visíveis a seus olhinhos azuis que encararam o pai com mistura de surpresa e raiva contida:

—Não ouse derramar essas lágrimas senão apanhará mais.-faliu o homem:-Nós não ajudamos os aliados fracos, Takeshi. O que fazemos Jin?

—Nós matamos eles!-respondeu o garoto sorridente para o tio e sentia-se bem pelo primo ter apanhado:

—Gosto do seu ponto de vista Jin, mas não. Nós o mostramos seus lugares, como ratos imundos!-falou o homem:-Levante-se Takeshi. Irá ser castigado pelo erro, e a partir de agora qualquer erro terá castigos sérios.

***

Takeshi estava com seus dez anos em uma série de luta junto com o pai, ele com certeza apanhava todas as vezes, mas conseguia ser melhor do que Jin que saía do treinamento com o rosto todo marcado pelos vários golpes fortes que seu pai desferia no pobre garoto.

Takehi estava lutando com garra, enquanto Jin assistia com um pano de gelo em seu rosto e cabeça, porque estava bem machucado. Takeshi tomou o lugar do primo e começou uma série de golpes fortes e ágeis, queria mesmo vencer o pai.

Conforme os anos foram passando, o afeto de Takeshi para Mitsuo foi se dissipando e isso o garoto sabia, não tinha mais receio em bater no pai com toda a sua força para machucá-lo. Porque ele não demonstrava reação negativa ao fazer isso com ele ou seu primo.

Takehsi virou um chute forte no rosto do pai, mas o homem com ódio socou com força o estômago de Takeshi que arregalou os olhos curvando o corpo para frente cuspindo sangue no chão e caindo de joelhos:

—Takeshi-san!-gritou Jin:

—Deixe Jin... Isso é um guerreiro caído sem honra alguma.-falou Mitsuo:

—Q-Qual seu problema, Otōsan?! Eu o acertei no meio da cara.-falou Takeshi sorrindo de lado enquanto respirava ofegante.

Mitsuo com raiva chuta as costelas do garoto no chão sem dó que grita pela dor, Jin fecha os olhos:

—Levante-se! Está se achando muito, hein Takehi.-falou o homem.

Mitsuo pegou Takeshi pelos cabelos e o levou até o lado de fora onde havia o cachorro que Takeshi ganhara do avô por parte materno:

—O que quer?!-indagou o menino:

—Mate o bicho.-falou Mitsuo lhe entregando uma:

—O que?!-gritou o garotinho:-Papai... Eu sinto muito, não faço mais!

—Quieto! Madei matar o bicho, o quão homem você é, Takeshi?! Não se achou superior?!-falou Mitsuo frio:

—Não, Otōsan eu...-começou o garoto:

—Se não fizer o deixo passar a noite aqui fora, bastardo!-falou Mitsuo e Takeshi o encarou com os olhos cheios de lágrimas. Ele tinha medo de dormir sozinho do lado de fora e o pai usou seu temor contra ele mesmo, ele respirou fundo e se odiou por ter medo de dormir sozinho do lado de fora.

Foi até o cachorro que vinha abanando o rabo para ele. Takeshi encarou o pai e em seguida esfaqueou a própria mão, fazendo Mitsuo arregalar os olhos e abrir a boca:

—Fico aqui fora...-murmurou Takeshi chorando baixo abraçado ao cachorro:

—Que fique!-falou Mitsuo.

***

Takeshi estava com doze anos e estava fazendo mais um dos castigos do pai, porque infelizmente chegara atrasado para o treinamento. O castigo era se pendurar de cabeça para baixo em uma árvore usando apenas um short e 500 abdominais; as pernas do garoto sangravam pela pele sensível estar em contato com a madeira do tronco áspera e dolorosa.

Takeshi já era considerado um garoto bonito, os cabelos estavam maiores, os olhos ainda mais azuis e o corpo estava definido e forte já, pelos anos que passou treinando duro. Takehsi perdera a infância e a inocência de criança de um jeito triste e bruto, o pai obrigava o mesmo a se meter em brigas e bater em seus amigos até os mesmos saírem desmaiados e só aceitava amigos fortes a mando do pai.

Jin não via problemas, fazia de tudo para agradar ao tio, enquanto Takeshi reclamava ainda e apanhava do pai, já se acostumava com a dor de sentir a pessoa que ele mais amava e via como herói o bater e obrigá-lo a fazer ações que ele sabia que eram erradas, mas fazia do mesmo jeito.

O garoto acabou as abdominais e desceu com as pernas doendo do tronco e viu pelo canto do olho várias garotas o espiando pelo muro de sua casa. Takeshi revirou os olhos e foi para dentro de casa, entrou em silêncio e tentou ir até o quarto sem a mãe o ver.

Takeshi odiava a expressão de preocupação e raiva de sua mãe para com ele, e preferia que ela não o visse machucado novamente em mais um dos castigos ou treinos que ele recebia, além do mais a mãe não estava tão bem de saúde e isso acabava com Takeshi. Porsorte não a encontrou e foi para o banheiro tomar banho, Takeshi deixou a água gelada ciar pelos arranhões nas pernas e mordeu a língua para não gritar.

Enrolou com gaze a perna e saiu colocando sua costumeira roupa de rotina e foi para o quarto que dividia com Jin e encontrou o garoto o esperando com os braços cruzados:

—E aí, cara?! Como foi o castigo?-perguntou Jin sorrindo de lado:

—Vá se ferrar, idiota! Completei em tempo recorde, você não aguentaria gritando nenhum que eu passo em silêncio.-falou Takeshi:

—Quer apostar?!-indagou Jin com certa raiva:

—Não preciso apostar, você não é um homem de verdade que aguenta um castigo Jin. Eu já guento tudo o que o velho mandar, seja a porra do treinamento ou a porra do castigo. Dane-se!-falou o garoto:-E se me irritar te mostro porque eu ainda sou melhor do que você, mesmo recebendo vários castigos!

—Tá, tá, tá! Só estava te esperando para encontrar com os garotos para a gente se divertir um pouco.-falou Jin.

Takeshi pegou um livro e encarou o garoto de cabelos brancos lhe encarando com um olhar perigoso:

—Não estou a fim de bater em nenhum infeliz hoje. Por que você não vai a igreja pedir perdão por seus pecados, seu inútil.-falou Takeshi:

—Você é um fracote.-falou Jin e Takeshi lhe socou o livro no meio da cara do garoto o fazendo desequilibrar e cair no chão com o nariz sangrando levemente:

—Dobre a língua, infeliz! Me chama de fraco novamente e eu te mostro do pior jeito quem é o mais forte de nós e o mais homem.-falou Takeshi se aproximando do garoto:

—Tá, tá... Que seja!-falou Jin se levantando:-Chegarei tarde, fale para sua mãe e pai.

—Some!-falou Takeshi voltando sua atenção ao livro.

Takeshi adorava ler, seu passa tempo preferido. Se dependesse dele, nunca mais aparceria naquele maldito campo de treinamento do pai e ficava lendo para sempre. Aprendeu a ter um sentimento menos afetuoso e mais frio para com Mitsuo.

Já eram mais de seis horas, quando Takeshi escutou gritos vindos da sala e parecia de sua mãe. Takeshi já estava sabendo que a saúde da mãe não estava tão bem e ele saiu correndo largando o livro em direção a sala.

Chegou na sala vendo a mãe com o corpo tremendo deitada no chão e em seu estômago havia sangue... Muito, muito sangue. Ali se encontrava cravada uma espada e em suas pernas e braços facas pequenas:

—Mamãe! Mãe! O que está acontecendo?!-gritava o garoto segurando o corpo em espasmos da mulher que estava com a boca aberta e dela saindo saliva, os olhos dela estavam revirando nas órbitas, enquanto seu pescoço ficava vermelho com veias roxas aparecendo desde o peito magro subindo pela clavícula até a garganta:-Mãe! Alguém, por favor ajude! Mamãe, por favor... Mas que merda!

Takeshi parou no momento em que sua voz ecoou como um eco por toda a casa, os ouvidos do garoto detectaram vozes masculinas se aproximando e barulhos de armas sendo retiradas. Takeshi olhou para a direção de onde vinha isso, e mesmo morrendo de medo e aflito, estava esperando quem fez isso a sua mãe para mandá-los para o quinto dos infernos.

No momento em que Takeshi fora levantar para defendê-la, a mão gélida e trêmula da mulher se fechou em volta de seu pulso e o garoto encarou os olhos da mãe:

—Iku! Iku! Vai embora, Takeshi!-falou a mulher fracamente:

—Não! Não, mãe! Vou protegê-la e matar quem fez isso a senhora!-falou Takeshi com as lágrimas se alojando nos olhos azuis:

—Não! Por favor, eu lhe imploro filho. Vá agora!-gritou a mulher:-É uma ordem!

Takeshi com o coração nas mãos se afastou e saiu dali se escondendo atrás da escada. Viu dois homens retornando, falaram algo e enquanto o outro procurava algo, certamente Takeshi, o outro com sua espada cravou-lhe-a na cabeça da mulher a matando:

—Não!-gritou Takeshi saindo do lugar.

O menino correu até o homem com a espada o derrubando com um chute na face, pegou a espada não lhe dando tempo e cortado-lhe a cabeça. O outro homem se aproximou com a espada e começou a duelar com Takeshi que chorava e tremia de ódio.

O garoto chutou o estômago do invasor e cravou a espada em seu peito.

Deixou a arma alojada no corpo do homem que caiu em seguida correndo até a mãe morta no chão:

—Não... Não! Não! Não!-gritava o garoto sacundindo a mulher:-Você não vai me deixar! Mãe, acorda! Acorda, mamãe! Ande, desgraça... Não faça isso, não me deixa assim!

O garoto já sentia as lágrimas caindo dos olhos enquanto sacudia tremendo o corpo da mulher já ficando absurdamente gelado, até a voz do pai ecoou pela casa e parou ao ver a cena:

—Takeshi! O que... O que aconteceu aqui?-perguntou o nome:

—Pai! Ela começou um ataque... Não sei o que houve... Por favor...-murmurou o garoto em desespero.

Mitsuo ficou com os olhos arregalados e a dor em seu peito dilacerando todo o seu ser e o resto de alma que o homem possuía. O homem ajoelhou ao lado do filho e fechou os olhos da mulher em seguida com o corpo em o obedecer e muito menos a razão ele conjurou o fogo e queimou o corpo da mulher:

—O que está fazendo seu maluco?! Não! Tire isso dela!-gritava Takeshi:

—Cale a boca!-gritou o homem batendo no rosto de Takeshi. Ambos choravam:

—Seu monstro! A culpa é sua!-gritou o garoto avançando no próprio pai:-Desgraçado!

Mitsuo não conseguiu se controlar quando viu as chamas em suas mãos seguraram o rosto do filho pelos olhos, que estavam abertos. As chamas entraram dentro da retina azul do pobre garoto que começou a gritar, Mitsuo retirou a mão desesperado e preocupado com o filho que gritava e se debatia no chão com as duas mãos nos olhos.

Mitsuo não podia fazer nada, a casa estava em chamas e ele estava com as mãos com fogo e não podia ajudar Takeshi:

—Mas o que, com todos os diabos, está acontecendo aqui?!-gritou Jin correndo em direção ao primo no chão:-Tia Konan! Mas o que houve, tio Mitsuo!

—Meus olhos! Meus olhos! Meus olhos!-gritava Takeshi se debatendo no chão com as duas mãos no rosto.

—O que...?! Oh, meu Deus! Tem fogo ali dentro!-gritou Jin.

O garoto de cabelos brancos pegou Takeshi nos braços e correu para fora da casa, deixando sua tia sendo enterrada com as chamas do próprio tio.

***

—Seu pai vai nos matar!-falou Jin:

—Ele que venha! Agora que estou aprendendo a controlar esses malditos olhos, ele não me assusta mais.-falou Takeshi:

—Controlar?! Cara, você quase incendiou nosso quarto ontem, porque se estressou com seu pai. Sua raiva está ficando absurdamente perigosa tanto para você, quanto para mim.-falou Jin:

—Cale a boca!-falou Takeshi:-Devia ficar mais e tirar essa tensão.

—Não aguento mais caçar animais, estão mais selvagens. E essas marcas?! Nossa Senhora, não quero nem ver... Tio Mitsuo vai é nos queimar vivos hoje.

—Já temos dezesseis anos, Jin. Não somos crianças! E ele que se ferre para lá. É um velho sem porra nenhuma!-falou Takeshi:

—É, né... Irônico você dizer isso, sabe! Esse velho sem porra nenhum, matou vinte soldados que invadiram a aldeia três dias atrás.-falou Jin parando na frente de Takeshi:-De nós dois, você tinha mais juízo.

—E eu era bem chato, né?!-falou Takeshi o empurrando:

—Cara, vamos entrar pela janela quando chegarmos em casa.-falou Jin.

Quando chegaram próximos a casa onde estavam morando, atravessaram o jardim e o cachorro de Takesh pulou em cima dele e o garoto o acariciou. Jin jogou fora a garrafa e pegou a água gelada da bica passando no rosto de Takeshi:

—O que está fazendo, imbecil?!-indagou Takeshi:

—Tirando essa aparência de bêbado que acabou de matar metade da reserva animal da cidade!-falou Jin esfregado o rosto de Takeshi:

—Sentir-me livre, você quer dizer.-falou Takeshi:

—Isso são horas?!-indagou uma voz grave atrás dos garotos:

—Pronto! Estamos mortos...falou Jin se ajoelhando no chão frio:-Sua culpa, infeliz!

—Oi pai! Acordado ainda?! Na sua idade, não deveria.-falou Takeshi:

—Está bêbado e cheirando a carniça de animal.-falou Mitsuo:

—A noite foi bem longa e proveitosa. Devia fazer isso, esse seu mau-humor é falta de adrenalina pela idade!-falou Takeshi sorrindo de lado:

—Takeshi!-gritou Jin com os olhos arregalados:

—Será castigado, moleque!-falou Mitsuo com ódio:

—Isso não me assusta!-falou Takeshi:

—Você não passa de um moleque, quer se queimar novamente.-alou Mitsuo e Takeshi o olhou com receio:

—Tio, e-eu...-começou Jin:

—E você também garoto!-falou Mitsuo batendo me Jin e Takeshi fechou os olhos:

—Pare com isso, Mitsuo! Puna a mim e não ele, eu o forcei a ir comigo!-falou Takeshi:

—Pra dentro, agora!-falou Mitsuo e Takeshi obedeceu.

Jin se ergueu com o rosto marcado e viu Mitsuo pegando o chicote. Iria bater novamente em Takeshi.

Depois na madrugada, só sei ouvia os gritos do garoto de dor.

                         ***

Takeshi estava treinando ao lado de Jin, quando o pai entrou com dois pergaminhos em mãos e se aproximou dos dois garotos:

—Isso chegou para os dois!-falou Mitsuo:

—O que é isso?!-perguntou Takeshi:

—Está com o símbolo do rei!-falou Jin pegando rapidamente abrindo arregalando os olhos:-Guerra?! Caramba, cara! Estamos em guerra... Isso aí!

—Desde quando isso é uma coisa boa?-perguntou Takeshi:

—E não é?! Vou poder mostrar minhas habilidades e colocar esses inimigos para correrem!-falou Jin:

—Está se achando muito, guerras são brigas sérias.-falou Takeshi voltando a socar o saco de areia:

—Vai me dizer que não está ansioso?!-falou Jin:

—Vá se ferrar!-falou Takeshi:

—Takeshi, Jin! Eu fui nomeado general real e eu irei com vocês.-falou Mitsuo:

—O que?!-indagou Takeshi:

—Oh, beleza! Vamos chegar mostrando quem manda na parada, muito bom tio Mitsuo!-falou Jin:

—Fico feliz que esteja contente, Jin. Pelo menos um.-falou Mitsuo:

—Não venha com isso Mitsuo! Não fico feliz com guerras.-falou Takeshi:

—A qual é?! Não é a guerra em si, Takeshi! É a oportunidade única de arrancar a cabeça de alguns idiotas sem ir preso!-falou Jin:

—Você é uma aberração.-falou Takeshi:

—Jin! Eu gostaria de falar com você. Takeshi! esteja pronto daqui a uma hora e meia, iremos partir!-falou Mitsuo

—O que tem para falar com Jin que eu não posso saber, Mitsuo?-perguntou Takeshi:

—Não lhe interessa.falou Mitsu saindo.

Takeshi com ódio socou com força o saco de areia colocando fogo no mesmo, o garoto xingou e saiu do local indo em direção ao quarto. Eles iriam para a guerra e que Deus os ajude!


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Notas finais do capítulo

:)