Guerreiros escrita por L M


Capítulo 13
到着


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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O Sol nascia naquela manhã, os raios estavam mais quentes do que Hana se lembrava. Cedo Riki a chamara para retornarem o caminho, sua desculpa fora que estavam quase chegando a concentração dos guerreiros.

Riki ia na frente com o mapa em suas mãos e Hana ia atrás olhando tudo ao redor, logo um nervosismo se fez presente conforme a garota se aproximava de seu novo destino e se sentia insegura. Porém Haruo não se sentia assim e logo seu novo "eu masculino" a repreendia por tais pensamentos covardes; Hana sorriu de lado se sentindo mais corajosa:

–Fōkasu no Hana!-murmurou para si mesma.

Riki estava com o mapa na frente e tanto ele quanto Hana sentiam fome, não veem a hora de chegarem a concentração e, mesmo sabendo que logo iriam querer fugir dali o mais possível, não suportavam mais ficarem na floresta:

–Vai demorar muito, Riki?-perguntou Hana:

–Não, Hana-chan! Logo chegaremos!-falou o garoto mais a frente:

–Haruo!-falou Hana em uma voz grave, o que fez Riki olhar para trás com uma sobrancelha arqueada a encarando com um meio sorriso:-Meu nome é Haruo, cara.

–Gomen'nasai. Foi sem querer, cara.-falou Riki entrando na onda, o que fez Hana rir baixo:

–Tudo bem.-ela falou com a voz ainda grave:-Que não se repita!

–Bela imitação.-falou Riki:

–Você acha?-ela voltou a perguntar com a voz de menina:

–Sim. Mas não vá esquecer lá na hora!-falou Riki:

–Pode deixar, Riki!-falou Hana com a voz grave novamente:

–Então, vamos seguir em frente. Já, já chegaremos na concentração Haruo.-falou Riki.

Hana sorriu de lado e apressou seu cavalo ficando ao lado de Riki que a encarou pela sombra dos olhos e não viu mais Hana e sim seu mais novo "melhor amigo" Haruo. Riu pelo nariz e retornou a prestar atenção no mapa.

Riki e Hana continuaram seu caminho, que durou umas duas horas seguintes.

Conforme a fome apertava ficavam ainda mais cansados, porém, Riki avistou uma montanha e sorriu de canto já se preparando para alongar os músculos, porque já haviam chegado:

–Mate!-ele falou para Hana que o olhou em interrogação:

–O que foi?-perguntou com a voz normal, mas interrompida pelo som de uma corneta soando e seus olhos arregalaram olhando um Riki com um sorriso sapeca nos lábios:

–Force essa voz, cara... Já chegamos!-falou Riki retornando a caminhar:

–Cale a boca!-falou Hana com a voz mais grave.

Os cavalos subiram a colina e do alto viram embaixo a imensa concentração com inúmeras barracas e áreas de treinamento já composta por vários garotos e homens que ali estavam a conversar.

Hana sentiu o vento lhe bater e ficou com um olhar corajoso e voraz enquanto observava seu destino se fazendo presente. Estava na hora de dizer adeus a Hana e olá para Haruo.

Os cavalos desceram a colina e chegando próximos a entrada haviam dois guardas mais velhos e com barbas guardando a passagem com duas lanças em suas mãos e encararam os dois jovens com olhares feios conforme foram descendo dos cavalos e se aproximando a pé:

–Ōto!Auto!-falou um dos guardas:-Convocação!

Riki retirou sua convocação de sua mochila com um olhar sério, enquanto Hana/Haruo apenas retirou a sua da cintura onde estava amarrado e entregou aos dois homens.

O primeiro examinou o de Riki e fez um sinal para poder passar, enquanto o outro encarou Hana/Haruo com os olhos arregalados e olhou novamente o pergaminho:

–O que há homem?!-indagou o guarda ao lado:

–Irá demorar muito?-perguntou Riki esperando alguns passos na entrada:

–Você...V-Você é...?!-falou o guarda e Hana/Haruo revirou os olhos pegando o pergaminho das mãos robustas e o guardando em seguida arrumando a luva:

–É, cara... Eu sou sim!-falou o garoto (Hana) deixando a cela do cavalo nas mãos do guarda que o encarava aina atônito:

–M-Mas e-eu não sabia... Não sabia que...-começou o guarda ainda com os olhos arregalados acompanhando Hana/Haruo passar e se pondo ao lado de Riki:

–Não se preocupe, ninguém sabe.-falou Hana/Haruo:-Mas espero que não se esqueça mais.

–N-Não...-murmurou o guarda.

Hana sentia seu peito bater forte e suas mãos tremerem levemente, e Riki apenas a encarou sério fechando a mão em punho e estendendo para ela. A garota/garoto riu de leve e bateu na mão de Riki e um toque de ambos em sinal de que ela se saiu bem.

Riki e Haruo/Hana foram caminhando em meio aos vários garotos que ali estavam conversando entre si, porém parando para avaliar Riki e Haruo/Hana que estavam se aproximando com as cabeças erguidas e os olhares sérios.

Riki se sentou em um banco e colocou os braços sobre os joelhos mantendo o olhar sério, Haruo/Hana manteve-se em pé com os braços cruzados sobre o peito e ao lado de Riki encarando o céu, não queria olhar para nenhum dos caras que ali estavam os fuzilando.

Riki encarou o momento em que um cara de cabelos castanhos espetados se aproximou com os braços cruzados em direção dos dois. Suas vestes eram vermelhas e matinha um olhar atento aos dois:

–Ora, ora, ora... Dois caras que se acham superiores.-falou o garoto rindo de lado e os outros garotos apenas encaravam sérios, assim como Riki e Haruo:-Meu nome é Tsume Kyo.

–Do clã dos lobos da aldeia oeste.-completo Riki o encarando agora de pé ao lado de Haruo que mantinha os olhos fixos no garoto:

–Muito bem. Vejo que conhece os mais fortes!-falou Kyo encarando Riki que sorriu de lado:

–Você está com uma cara de lobo bordada no uniforme, não teria como errar, não é mesmo?!-falou Riki e alguns caras riram.

Kyo o encarou com raiva e se aproximou perigosamente de Riki e o pegou pelo colarinho da roupa:

–Um espertinho, não é?! Nunca vi esse símbolo águia, aposto que seu clã é tão inútil que é a primeira vez que vem um descendete homem para a guerra... Ou quase homem, não é mesmo?!-falou Kyo rindo de lado.

Riki retirou as mãos do garoto de suas vestes e o empurrou pronto pra socar a cara dele, quando um braço surgiu a sua frente e ele encarou em fúria Haruo que estava com a cabeça abaixada o segurando:

–Vai mesmo sujar suas mãos, com o primeiro cara que mexe contigo por uma inveja idiota?!-indagou Haruo e Riki o encarou se acalmando cruzando os braços e o encarando:

–O que você disse, fedelho?!-indagou Kyo:

–Você deve ser o brigão desse monte de caras sérios? Aposto que está louco para uma briga e cair gemendo de dor no chão, mas sabe eu acho melhor guardar essas suas piadinhas para uma hora que alguém esteja a fim de te dar atenção.-falou Haruo se aproximando de Kyo que o encarava com raiva:-Porque nem eu e nem meu amigo estamos a fim de te escutar.

–E quem você pensa que é?!-indagou Kyo empurrando com força Haruo para trás que foi amparado por Riki que o olhou sério, porém no fundo preocupado.

Haruo apenas riu de lado e balançou a cabeça:

–Meu nome é Haruo! Honō ryū Haruo!-falou Haruo com a voz mais alta e controlada, para parecer grave e rouca:-E acho melhor você ficar quieto na sua, se não quiser problemas!

–Não é possível!-falou Kyo encarando Haruo.

Haruo/Hana olhava a todos. Os garotos o encaravam como se o mesmo fosse um tipo de bicho pré-histórico, em misto de surpresa e descrença.

Riki apenas cruzou os braços e se manteve em silêncio:

–O que foi?-perguntou Haruo:

–Você é mesmo filho do guerreiro Chang-sama?-perguntou um garoto de cabelos loiros e olhos verdes e vestes laranjas:

–Sim.-falou Haruo cruzando os braços:

–Fukanō!-falou um garoto de olhos brancos e cabelos longos castanho, o que deixou Haruo/Hana maravilhadas por sua aparência:-O guerreiro Chang-sama tem apenas duas filhas e um filho de seis anos.

Hana ficou impressionada por conhecerem tão bem sobre sua família, até demais o que resultou em não gostar nem um pouco disso. Suspirou abaixando a cabeça, em tempo desesperado de pensar em alguma coisa, até erguer a cabeça novamente encarando os olhares desconfiados em cima de si.

Seus olhos foram até o garoto de olhos brancos que o encara do mesmo modo desconfiado de antes:

–Correto! Minhas irmãs e meu irmão caçula.-falou Haruo/Hana concordando com um sorriso:-Digamos, que Chang e eu pensamos diferentes!

–Como...?!-começou o garoto de olhos brancos:

–Haruo é o mais velho e como não se dava bem com Chang-sama, fora treinar fora de sua cidade natal, longe da família e dos olhos que pudessem dizer que ele fazia parte da família!-falou Riki e Haruo/Hana agradeceu por tê-lo por perto:

–Seikaku ni! Chang não fala muito de mim, por justamente não nos darmos bem.-falou o garoto encarando o garoto que apenas assentiu:

–Tem certeza disso, fedelho?!-indagou Kyo, o que fez Haruo/Haa revirar os olhos com raiva:

–Basutā!-falou o garoto, o que gerou em risos por parte dos garotos ao redor incluindo Riki. Haruo/Hana retirou o pergaminho da cintura e o jogou no peito de Kyo:-Olhe você mesmo, cara.

O garoto abriu o pergaminho com os garotos atrás de si tentando ler o que estava escrito na convocação. Os olhos de todos se arregalaram ao ver que realmente o nome de Chang estava lá:

–Você...-começou Kyo o encarando com os olhos arregalados pela raiva:

–É o filho dele!-falou o garoto e cabelos loiros e olhos verdes sorrindo.

Haruo/Hana se virou e mostrou o símbolo do dragão em suas roupas se virando para os garotos e sorriu de lado ao voltar para a posição inicial, cruzou os braços e encarou Kyo com um olhar sério:

–Satisfeito?-perguntou o garoto:

–Hunf...-murmurou Kyo jogando o pergaminho para Haruo/Hana que agradeceu quando Riki o pegou no ar fuzilando Kyo e entregando para Haruo que aceitou e agradeceu:

–Já que você e seu pai não se davam bem, por quê veio no lugar dele, Haruo?-perguntou Kyo o fuzilando:

–Excelente pergunta, mas posso fazer outra ainda melhor...? Isso é da sua conta, Tsume?-indagou Riki.

Kyo correu com raiva para cima de Riki pronto para lhe dá um belo de um soco. Com toda a velocidade o garoto correu indo em direção a Riki, Haruo/Hana não queria que o amigo se machucasse e nem pensou direito quado se colocou na frente de Riki e deu um soco no maxilar de Kyo com toda a força fazendo o garoto cair no chão com as mãos no maxilar.

Os olhos de todos se arregalaram em direção a Haruo/Hana que estava xingando pela dor que sua mão emanava. Riki o segurou pelo ombro e com raiva e totalmente perdido pela ação da garota/garoto indagou:

–Por que fez isso?-perguntou Riki:

–Digamos, que quando o fluxo de adrenalina toma conta você não responde por si.-falou Haruo/Hana:-Kuso de dor do inferno!

Kyo se ergueu com o maxilar vermelho e cuspiu sangue no chão, Haruo/Hana encarou novamente o garoto que emanava fúria em seus olhos e estava a ponto de rugir como um verdadeiro lobo:

–Eu vou matar vocês dois! Pode ser filho até do próprio capeta, mas eu ou te matar!-gritou Kyo se aproximando:

–Olha eu, sinceramente, sinto muito!-falou Haruo chegando para trás:

–Eu não! Venha nos matar, covardão!-gritou Riki

Hana o pegou pela gola da blusa e o encarou em total desespero e raiva emanando de seus olhos:

–Eu ainda não estou nem um pouco a fim de me encontrar com meus ancestrais e você vai encontrar os seus já já se não calar a boca!-falou Haruo:

–Ele não vai conseguir nos matar, Haruo.-falou Riki sorrindo de lado:

–Não é ele que vai te matar, serei eu!-gritou Haruo/Hana:

–Você me chamou de covarde?!-gritou Kyo se aproximando e pegando Riki pela gola da blusa e o erguendo:

–Chamei!-gritou Riki:

–Baka, Riki! Espere! Depende do ponto de como você ouviu, pode estar em um outro contexto!-falou Haruo tentando tirar as mãos de Kyo de Riki.

Kyo se virou para Haruo e o socou o estômago fazendo-o cair longe com as duas mãos no estômago. Hana sentiu sua vista escurecer e a raiva lhe possuir se erguendo ofegante e com uma dor se espalhando por todo o seu corpo:

–Idiota!-gritou Riki socando o nariz de Kyo:

–Eu vou acabar com ele!-gritou Haruo:

–Mate!-uma mão o parou. Haruo/Hana se virou ainda tonto encarando os olhos verdes de um garoto com um sorriso na face:-Eu terei o prazer de ajudá-lo! Ei, você, lobo inútil!

–Me ajudar se matando?!-indagou Haruo acariciando o estômago:

–Falou comigo?-indagou Kyo acariciando o rosto se virando para o garoto loiro e forte que o estava fuzilando.

Riki foi para perto de Hana e mesmo preocupado se conteve em perguntar como a garota estava se sentindo:

–Não tem outro inútil brigão, aqui não é?!-indagou o loiro:-Vamos todos nos acalmar, bater neles não fará de você mais homem!

–Quer apostar?!-falou Kyo:

–Mas você é um idiota mesmo!-falou Haruo sem se conter:

–Eu vou acabar com você.-falou Kyo socando a cara do garoto loiro.

No momento em que Kyo estava prestes a socar a cara de Haruo que não se mexeu, o garoto loiro surge na frente de Kyo e o chuta a cara com um chute perfeito.

Kyo tenta se defender mas acaba acertando o garoto de olhos brancos no estômago que revira o socando a cara, fazendo o Tsume cair de costas no chão.

E assim, quando Hana deu por si todos os garotos estavam brigando entre si. Eram socos, chutes, gritos, todos muito fortes acabando uns com os outros; Hana se virou para Riki ainda com dor no abdômen e gritou, como ninguém conseguia ouvir sua voz fina:

–Vamos sair daqui!-gritou ela:

–Não precisa gritar outra vez.-falou Riki correndo na frente.

Haruo/Hana foi correndo atrás de Riki até ambos pararem com um grito alto de Kyo apontando para os dois em meio ao caos de vários garotos se batendo com força, para machucar mesmo:

–MATE!gritou Kyo apontando para Riki e Haruo que pararam e se viraram para o mesmo:-Fungindo, não é mesmo?! Os outros fugiram!

–Não os machucará! Brigue comigo, seu inútil!-gritou o garoto loiro socando a cara de um aliado de Kyo.

Logo todos os garotos estavam correndo em direção a Riki e Haruo/Hana que se encararam com os olhos arregalaram:

–Devemos fugir?-perguntou Hana:

–É, eu acho que sim!-falou Riki correndo seguido de Hana/Haruo:-Nada como o primeiro dia, não é verdade?!


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Notas finais do capítulo

:D :D