Guerreiros escrita por L M


Capítulo 14
奇妙な


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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Hana nunca havia participado de uma briga em sua vida, e com certeza se soubesse, não teria apanhado. Ela estava sentada na tenda de enfermaria com um saco de gelo na cabeça e outro no rosto inchado e vermelho, estava com as pernas doendo e os braços sem se fale, sua mão estava inchada de tanto socar a cara de garotos que surgiam do nada.

Riki estava enfaixando o tórax, enquanto o garoto loiro não parava de tagarelar e paquerar uma enfermeira que estava cuidando de um corte em seu braço forte que Hana não pode deixar de reparar, disfarçadamente. O garoto de olhos brancos estava com um saco de gelo na cocha direita e um garoto de cabelos lisos e pretos e com uma franja que tapava seu olho direito estava enfaixando um pulso deslocado:

–Quer parar de paquerar a garota?!-indagou o garoto de olhos brancos, quando a enfermeira saiu corada da tenda:

–O que posso fazer se minha testosterona é forte?!-indagou o garoto:-E aí caras, que sobreviveram do castigo por ferimentos de batalha?!

–Ferimentos de batalha, isso foi uma palhaçada.-falou o garoto de olhos brancos:-Uma vergonha esta briga!

–Eu digo a mesma coisa, quem é esse tal de Kyo?-indagou Riki entrando na conversa.

Haruo/Hana preferiu ficar em seu canto agora somente com o saco de gelo no rosto inchado e seus braços estavam cruzados lembrando do que acontecera e de como se sentiu estranha com relação ao garoto misterioso.

Estava brigando com vários garotos, não sabia exatamente quando, mas eles os alcançaram, quando uma voz autoritária surgiu ecoando alto, fazendo todos se soltarem:

–Mas o que é isso?!-gritou um homem de cabelos raspados eu uma farda com o símbolo do imperador:-Resolveram virar-se contra seus companheiros?! O que me diz disso Takeshi?

Os demais garotos viraram seus olhares para o garoto que saia da tenda com uma roupa ninja azul com o símbolo de um leão-negro de olhos vermelhos. Todos os garotos arregalaram seus olhos, incluindo Riki, porém Haruo/Hana não o conhecia então sua expressão fora indiferente.

O garoto tinha a pele pálida, os cabelos eram negros como a noite e seus olhos azuis tão límpidos como ela nunca tinha visto. Ele era forte e alto, pois sua roupa mostrava os braços fortes:

–Uma verdadeira falta de vergonha na cara.-falou o garoto de nome Takeshi:

–Deveriam ser todos como você, Takeshi! Mas o que temos aqui, tinha que ser um Tsume envolvido!-falou o general indo em direção a Kyo que estava com os olhos fuzilando de raiva:

–Eu não comecei nada, foi o Honō ryū ali.-falou Kyo apontando para Haruo/Hana que apenas revirou os olhos com raiva:

–Mentira!-gritou ela/ele com raiva, o que resultou na voz mais rouca do que o normal.

Os olhos de Takeshi se viraram para ela/ele de maneira automática, e pareciam que iam a engolir por inteiro. O garoto nunca ouvira falar da família Honō ryū possuir um filho sem ser o pequeno Raiden de seis anos.

O general foi se aproximando com sua face repleta de cicatrizes e a cabeça raspada e a barba em seu rosto o tornando ainda mais aterrorizante, para Hana. O homem parou de frente para Haruo/Hana que o encarou erguendo o olhar:

–O que temos aqui? Pensei que Chang tivesse apenas duas filhas e um filho de seis anos...-começou o general:

–É, todos pensam isso. Mas não é a verdade como o senhor mesmo está vendo.-falou Haruo/Hana:

–Então, por quê ninguém ouviu falar de você, meu rapaz?-perguntou o general andando em volta de Haruo/Hana. O homem olhou bem fundo do símbolo de dragão e em seguida encarou os olhos castanhos em raiva e muito parecidos em forma com os da criatura mitológica e a cor levemente parecida com o de Chang:-Eu e Chang éramos colegas de batalha, e nunca ouvi falar....

–Eu lamento senhor. Mas Chang e eu não nos damos muito bem, mas aqui estou eu.-falou Haruo/Hana:

–Entendo, Chang tem um gênio muito forte!-falou o general:-E posso perguntar o motivo de não se darem bem e você está aqui?

–Ima, sensei... Eu sou um homem, e meu pai já está com certa idade não iria deixá-lo vir.-falou Haruo/Hana:-Apesar de tudo ele ainda é meu pai.

–Entendo... E posso saber por quê começar uma briga?-perguntou o home agora sério:

–Não fui eu.-falou Haruo/Hana:-Apenas revidei, porque eu tenho minha honra e ela não será manchada.

–O mesmo gênio difícil de Chang... Acha que todos são inferiores a você.-falou o general:

–Como é que é?!-indagou Haruo/Hana.

Mas antes que ela pudesse se dar de conta de algo um soco é acertado com força em sua face direita, fazendo seu rosto virar totalmente para o outro lado e seus olhos fechados absorvendo o impacto. Hana sentiu que seu corpo fosse se desfalecer, mas apenas se manteve firme com os olhos fechados sentindo as lágrimas se aproximando, mas as engoliu abriu os olhos em ódio e encarou o general que estava com o punho fechado.

Todos os garotos encaravam tudo atônitos.

O general desferiu outro golpe em Hana que virou o rosto para o mesmo lado e dessa vez não fechou os olhos, apenas os manteve firmes em um único ponto. Ainda com o rosto virado, dolorido e queimado ela sentiu o general chegar até seu ouvido e dizer pausadamente:

–Aqui não é do seu jeito Honō ryū. Eu sou o líder e você não tem direito a nada aqui, se não quiser apanhar mais.-falou o general:

–Nunca disse que era do meu jeito, senhor.-falou Haruo não se contendo e recebendo outro soco do outro lado do rosto.

Hana sentiu o gosto de sangue na boca, mas apenas cuspiu o líquido vermelho no chão e voltou a encarar o general.

O homem foi até Kyo e o encheu de mais socos ainda, até que dispensou a todos os garotos. Alguns aliados de Kyo ajudaram o garoto surrado a adar até as tendas de médicos, Haruo/Hana ergueu o olhar com o rosto inchado e viu o general ir em direção a outros postos, mas o olhar azul e frio do misterioso Takeshi se cruzou com o dela e o garoto simplesmente ergueu a cabeça e seguiu o general.

Haruo/Hana sentiu uma mão em seu ombro e se virou para um Riki com uma expressão de preocupação beirada a desespero, porém mantinha um olhar sério para que ninguém percebesse:

–Está bem?-perguntou ele e Haruo/Hana assentiu:

–Preciso desinchar meu rosto.-falou simplesmente dando de ombros.

E agora ela estava ali ouvindo uma conversa entre os garotos, mas distante com o saco de gelo em seu rosto que estava bem melhor do que antes. Os olhos do jovem forte Takeshi ficaram em sua mente, não entendia como poderia ter um olhar tão lindo e ao mesmo tempo tão indiferente e frio.

Hana sentiu ser empurrada e se virou para um Riki que a encarava preocupado e então percebeu que os outros garotos a encaravam e simplesmente se lembrou de que era um deles e deu um sorriso de lado:

–Falavam comigo?-perguntou se tornando Haruo com a voz mais grave e rouca:

–Sim, cara!-falou o garoto com a longa franja cobrindo um dos olhos:

–Shinji raremasen! Você foi incrível!-falou o garoto de cabelos loiros e olhos verdes:

–Incrivelmente humilhado você quer dizer. Não entendo o problema daquele general e nem porque aquele cara lá esquisitão ficou me encarando.-falou Haruo se sentando no estofado e retirando o gelo do rosto vermelho:

–Não creio! Você não conhece a história do general Wurochiha Mitsuo?!-indagou o garoto de olhos brancos:

–Não faço ideia.-falou Haruo:

–Quem é esse?-perguntou o garoto de cabelos loiros:

–O cara que socou a cara do Haruo.-falou o cara de franja:

–Dá-me paciência...-murmurou o garoto de olhos brancos:

–Vá te cata!-falou o garoto de cabelos loiros:

–Enfim... Poderia ir direto ao ponto?-perguntou Riki entediado:

–Seu pai, Chang-sama e Mitsuo-sama eram rivais dentro de seus tempos de guerras! Ambos conseguiram a dominação do elemento fogo e foram grandes guerreiros, porém seu pai dominou um animal e ele não.-falou o garoto de olhos brancos:

–Dizem que quando você domina um animal seu coração é bom e puro, por conquistar o animal feroz.-falou o garoto de franja:-Porém na hora de consagrar o melhor guerreiro, o imperador Quon escolheu seu pai e deixou claro que Mitsuo não tinha honra e nem o coração necessário para ser o melhor.

Riki encarou Haruo/Hana que mantinha os olhos arregalados de surpresa enquanto a boca estava levemente aberta, mas logo se recompôs tossindo para disfarçar o espanto que sentira quando escutou os fatos narrados pelos dois garotos:

–Eu não sabia...-murmurou Haruo:

–Cara, seu pai não te contava suas histórias?-perguntou o garoto de cabelos loiros:

–Contava, mas acho que ele esqueceu de relatar esta parte.-falou Haruo/hana com certa raiva:

–Bom... Espero que você e seu pai voltem a se darem bem.-falou o garoto de franja sorrindo de lado:

–Okage de otoko.-respondeu Haruou sorrindo:

–Oh, eu o conheço, mas você não me conhece.-falou o garoto de franja:-Permita-me a me apresentar, eu sou...

O garoto de cabelos loiros e olhos verdes pulou em cima de do garoto de franja e ficou de pé e fez uma pose de guerreiro poderoso na frente de Hana que ficou olhando com um sorriso de canto dos lábios olhando a cena:

–Eu me chamo Hayasu Hotaru!-falou o garoto:-Do clã dos coelhos da aldeia do vento do sul, os mais velozes e sagazes de todos! E modéstia a parte eu sou o mais surta o público feminino!

–Oh, que lindo! Se eu visse alguém tão feio assim também, surtaria!-falou o garoto de franja empurrando Hotaru que recebeu uma careta, o que fez os outros garotos sorriem:-Bom... Eu sou Endo Daisuke, do clã das serpentes.

–Meu nome é Nohara Riki, sou do clã da águia aliada ao clã do dragão que é onde se encontra o Haruo.-falou Riki batendo nas costas de Hana que apenas assentiu:

–Vocês são amigos?-perguntou Hotaru:

–De infância, esse idiota vivia me pedindo atenção.-falou Haruo/Hana brincando com a cara de Riki que socou levemente suas costas, mas a garota fez som como se tivesse sido forte como socos de amigos:

–É, fica na sua!-falou Riki sorrindo de lado:

–E você olho sem pupila, apresente-se!-falou Hotaru se virando para o garoto de olhos brancos que estava com os braços cruzados.

O garoto se limitou a encarar Hotaru com um olhar feio:

–Vai me dizer que nunca ouviu falar do clã Airisuhowaito da aldeia da neve; os homens de olhos brancos que dominam o ar e conseguem enxergar a distância graças ao chakra ao redor de seus olhos?!-indagou Riki.

Todos o encararam e o garoto de olhos brancos sorriu de lado abaixando a cabeça, enquanto Hotaru bufou e cruzou os braços encostando na parede e colocando a perna direita ali também:

–Já, já ouvi. Poderia fazer o favor?!-indagou Hotaru sem paciência.

O garoto de olhos brancos respirou fundo e encarou todos descruzando os braços:

–Meu nome é Airisuhowaito Hideo.-falou indiferente.

Hana viu-se fazendo novos amigos e, talvez, a surra humilhante que havia levado poderia ser passada por cima, mas ela não esqueceria com tanta facilidade a dor emocional e física que sentiu no momento em que os punhos do general Mitsuo acertou seu rosto que agora estava roxeado, mas pelo menos, Kyo também teve o que merecia.

Os garotos e Hana saíram da tenda de médicos e foram caminhando com um papel em mãos em direção a suas respectivas tendas que eram fechadas unicamente para si próprios. Hana estava passado distraída, mais atrás do que os outros garotos que iam conversando, e sentiu seu corpo chocar-se com um mais forte e alto.

Seus olhos foram automaticamente as íris azuis escuras que ela logo reconheceu se tratar de Takeshi, suas perns tremeram e seu coração disparou, porém ela manteve a postura de homem e um olhar sério e duro em direção ao garoto:

–Vejo que o general deixou sua marca em seu rosto, Honō ryū.-falou o garoto sorrindo malignamente de lado e Haruo tomou força dentro de Hana:

–É, e se não calar a boca eu deixarei a minha marca nessa sua cara de órfão sua.-falou Haruo com a voz rouca o que fez os garotos se virarem rapidamente.

Takeshi bufou de raiva e Hana viu os olhos antes azuis se transformarem em vermelhos de ódio e fúria, o garoto agarrou as vestes de Hana e ficaram cara a cara. Hideo e Hotaru retiraram Takeshi de perto de Haruo/Hana, enquanto Daisuke e Riki a seguraram:

–Perdeu a noção do perigo, Honō ryū?!-indagou Takeshi com ódio:

–Ei cara, acalme-se!-falou Hotaru o segurando:

–O baka ali está certo, Takeshi!-uma voz foi ouvida e todos encararam um garoto de cabelos brancos de altura mediana e olhos azuis claros apenas com as calças de treinamento e deixando o peito forte e com algumas cicatrizes a mostra:

–Me chamou do que?!-gritou Hotaru sendo segurado por Hideo que largou Takeshi:

–Não vale a pena ter mais brigas por hoje, deixe esses idiotas para lá. Seu pai já deu uma lição no Honō ryū!-falou o garoto de cabelos brancos encarando todos.

Hana ficou estática ao saber que o general Mitsuo era pai de Takeshi?! Isso explicava o fato do garoto lhe odiar, mas não deixou de se sentir ferida bem no fundo pelo mesmo a odiar e com certeza a fará sofrer ali dentro. Porém sue orgulho ainda era forte:

–Meu nome é Haruo!-gritou Haruo/Hana com raiva empurrando Riki e Daisuke:

–Eu sei quem você é, cara. E espero que dobre a sua língua ao falar de minha família.-falou o garoto:-Meu tio já deu uma lição em você e foi até generoso, se quiser arranjar briga com meu primo acabará morto. Eu poderia lhe dar uma surra que você apenas ficaria desacordado por alguns meses.

–Não tenho medo de um babaca de cabelo branco.-falou Haruo com raiva:

–Acalme-se!-falou Riki em seu ouvido:

–Escute seu amigo, vai com calma!-falou o garoto se aproximando:-E não se esqueça que quem mexe com os Wurochiha, acaba morto!

–E você quem seria para dar lição de moral, babaca?!-indagou Hotaru com raiva:

–Wurochiha Jin!-falou o garoto puxando Takeshi que voltou a cor azuis de seus olhos no momento em que se afastou.

Hana ficou enfurecida, apertava os punhos enquanto ainda sentia os braços de Riki em torno de seus ombros tensos e com certo receio. Hana viu Hideo soltando Hotaru que xingou baixo o tal Jin, que Hana não gostou nada.

Daisuke puxou a todos em direção as tendas onde dormiriam e todos foram em completo silêncio:

–Esse tal de Jin é primo do Takeshi?!-indagou Daisuke:

–Não é a mãe chocadeira albina dele! Kuso! Que ódio, você não tinha nada que me segurar Hideo, eu deveria ter acabado com ele quando eu tive chance!-falou Hotaru com raiva:

–O cara, para não dizer o mínimo, iria acabar com você.-falou Hideo:

–Eu duvido que ele me alcançaria. Haruo pegava o Takeshi esquisito e eu cuidava do primo albino dele.-falou Hotaru:-AU!

Daisuke acerta a cabeça de Hotaru com um soco potente que faz um galo em sua parte de trás da têmpora, o garoto acaricia o local encarando enfurecido Daisuke que está com os olhos fechados:

–Briga nunca é a solução, violência gera violência!-falou o garoto de longa franja:

–Ah, jura?! Então por que, diabos, estamos indo para uma guerra seu inútil!-gritou Hotaru recebendo um tapa na cabeça de Hideo que estava com os braços cruzados:

–Vamos dormir, Hotaru! Sua voz está começando a me irritar.-falou o garoto:-Oyasumi a todos.

–Oyasumi!-respondeu Haruo/Hana indo para sua tenda com um papel em mãos:

–Oyasumi!-responderam todos.

Hana entrou e sua tenda que era de coloração bege com listras negras, a garota logo selou a entrada com um nó bem reforçado da corda, mas parou na metade ao ver Riki se aproximando sorrateiramente do local.

Ela deixou o garoto entrar e logo retirou o capacete junto das amarras em seu cabelo que estava deixando seu coro cabeludo dolorido, a menina ainda sentia as faces de seu rosto ainda doerem e sentou na cama colocando os joelhos junto ao peito.

Riki estava parado de pé com a cabeça abaixada, os braços cruzados e os olhos fechados; Hana conhecia esta expressão de ódio que ele deveria está sentindo:

–Riki-kun...-ela começou:

–Você apanhou por vários garotos, brigou com um infeliz, foi socada no meio da cara pelo nosso sargento, comandante, sei lá o que aquele inútil é e não imortal; porque ele odeia seu pai e tem o sobrinho e o filho idiota que são seus "inimigos" declarados!-falou Riki se aproximando dela:-Mal chegamos e você já está assim, eu sabia que não foi uma boa ideia! A culpa é minha por não ter te impedido, por quê raios, eu não fiz isso?!

Hana se aproximou dele e acariciou o rosto do garoto e sorriu de lado com o rosto roxeado deixando suas covinhas à mostra:

–Itte wa ikemasen... Não diga nada, por favor! Eu sei, eu sei o que aconteceu, mas eu vou aguentar. Fizemos amigos!

–Deus, Hana! Eu não me importo se você vai aguentar ou não, o que me importa é que eu não irei aguentar vê-la apanhando novamente.-falou Riki:-Kuso!Kuso!Kuso!Kuso! Eu vou dar uma de louco se isso acontecer novamente!

–Não, não vai! Kore o teishi! Pare!-falou a menina:-Vai dar tudo certo, vai para a sua tenda precisa descansar. Vá logo, antes que desconfiem!

Riki suspirou e beijou a testa de Hana e logo saiu pela tenda, a garota rapidamente fez um nó forte impedindo qualquer um de entrar e deitou em sua cama passando as mãos pelo rosto dolorido

Havia um pequeno espelho em cima de uma gaveta pequena de madeira, ela pegou o mesmo e olhou seu rosto. Preferiu não ter feito isso, havia olheiras profundas, seu rosto estava com manchas roxas e avermelhadas; suspirou e retirou a roupa de ninja e colocou um kimono branco com o nome do exército.

Lavou o rosto e nem se quer pensou em comida, o cansaço estava por todo o seu corpo e ela não estava conseguindo mexer nada pelas dores musculares, seu rosto começou a doer mais e sua cabeça mais ainda. Sua garganta estava irritada por ter que forçar para parecer um homem, respirou fundo e antes de dormir viu um pergaminho em cima de sua cama.

Pegou e viu que teria que está de pé às três da manhã, suspirou cansada e viu ser dez da noite, com certeza iria está morta de cansada na manhã seguinte.

Deitou na cama e olhou para o teto da tenda e seus pensamentos vagaram por sua casa, e pensou em todos que amava e deixou para traz. Sua mãe possivelmente estaria tirando a mesa com ajuda de Azami e Alli, seu irmão estaria na sala contando histórias a seu pai que estaria sorrindo com a criatividade do filho caçula, Natsumi estaria pintando algo e ela estaria no telhado escutando as vozes felizes de seus familiares olhando a mãe Lua aparecer no céu. Porém agora ela está apenas com as vozes em sua lembrança, porque a distância que os separa deixou de ser em quilômetros e possivelmente poderá ser eterna.


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Notas finais do capítulo

:D :D :D