Melodia escrita por Hoshi


Capítulo 26
Vinte e seis




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ACABAMOS DE DESCER do ônibus. Hoje é sexta-feira, mas o ônibus não estava lotado, acho que como essa linha de ônibus é circular ele não liga muito. Bem, mas hoje é sexta-feira e tinha trânsito. Estamos atrasadas e para variar um pouquinho a causa é a demora para se arrumar.

"- Sério, precisa mesmo se maquiar? A gente não vai para o shopping passear? - Eu perguntei enquanto elas se arrumavam.

Estava tudo espalhado. Roupas, maquiagens, sapatos e até mesmo bolsas. A parte de cama dos nosso quarta estava uma verdadeira bagunça. Quem termina de arrumar-se primeiro preza pela organização. E eu sou uma dessas pessoas, no entanto parece que não me escutam, principalmente a Denise.

– Denise, você foi a segunda a tomar banho e ainda não terminou com isso? - Perguntei.

– Moniquinha do meu core, entenda que nenhum todo mundo quer sair vestida de ogra, tá bem? E o 'isso' é necessário sim.

– Denise, você tem que arrumar, poxa! - Reclamei.

– Deixa de ser chata e vai se arrumar. - Ela falou enquanto passava a, sei lá, décima sexta camada de rímel.

– Eu já estou arrumada.

Ela parou e me analisou:

– Calça jeans, blusa branca, xadrez e tênis? É, sério, isso?

– Denise, a gente está indo para um lugar escuro onde se dança encontrar com amigos. Não precisa dessa produção toda.

Denise balanço a cabeça negativamente enquanto suspirava."

Balancei a cabeça afastando esses pensamentos. Depois disso eu ignorei o que a Denise disse mais sobre minha roupa. A Denise é minha amiga, mas ela falando sobre minha roupa é bem chato.

Já tinha bastante gente lá. Cumprimentamos algumas pessoas. Acho que veio quase todo mundo do segundo ano mesmo. Somos três turmas, mas não veio muita gente da minha turma. Eu falei com Isa por mensagem e ela disse queria tinha já um compromisso com os pais dela. É... Afinal nem todos os adolescentes ficam na escola o fim de semana inteiro igual a nós seis. Às vezes até as meninas têm compromisso com os pais delas, mas também é raro ele se encontrarem. Pelo menos foi isso que elas falaram.

O lugar estava cheio. E é escuro. Há muitas luzes coloridas e outras luzes que não sei o nome. Na pista de dança várias pessoas já se balançavam conforme a música. Tinha uma área VIP fumaça saindo que está me fazendo tossir.

– Marina, essa fumaça é de algum cigarro? Não tem cheiro... Mas...

– Não, Mônica. É efeito especial. Do Dj.

Efeito especial? Do Dj? Não intendi, mas tudo bem... Essas luzes piscando já estão me doendo os olhos e a música está muito alta... Tá a gente chegou há 5 minutos e eu já estou implicando. Eu devo seguir o conselho da Magá.

"Aproveitar e tentar relaxar" as palavras providas pela Magá ecoaram na minha mente.

Suspirei. Vai ser difícil.

– A gente tem mesmo que cumprimentar todo o mundo? - Perguntei.

– Não todo mundo, Mônica... Só quem conhecemos. - A Marina falou.

– Ei, eu adoro essa música vamos dançar, gente? - Cascuda propôs.

– Ei, cadê a Denise? Ela já sumiu outra vez? - A Magá falou.

– Pelo jeito... - Eu comentei.

– Sim. - A Aninha confirmou. - Cascuda, eu vou com você.

As duas foram pra a pista de dança. Nela o piso é em quadrinhos preto e branco que dão um efeito espelhado. E tem um globo que faz colorir o ambiente. Há muitas, muitas luzes coloridas mesmo. E a música tocada até agora é eletrônica.

– Hum... Eu vou pegar alguma coisa para beber. Como hoje é especial para jovens, tem varias bebidas sem álcool. Vão querer alguma coisa? - A Marina explicou e perguntou.

– Acho que eu vou quer sim, Má. Tem alguma coisa com frutas? - A Magali pergunta. - Ah, e se vier um acompanhamento de salgadinhos...

– Ai, Magá não entendo você. É toda ligada em dietas, em comidas saudáveis, mas come muito. - A Denise fala de repente.

– Primeiro... Ai, Denise que susto! E segundo... Eu como de tudo um pouco, não um pouco de tudo. - Magali se justifica.

– Embaralhou minha mente, mas eu acho que intendi. Já volto. - A Marina falou e saiu.

– É, Denise, onde você foi? E reapareceu do nada! - A Magali grita.

A música alta atrapalha a comunicação. Eu reivindiquei com a Denise, mas a mesma me disse que balada não é para ficar conversando.

Resolvi andar pelo local, para conhecer. Era a primeira vez que eu estava numa balada. E essa como estava num especial de 16 anos em diante o local estava cheio de adolescentes. Realmente tinha muita gente do nosso colégio.

Local escuro, cheio e com música muito alta. Os livros estavam certos nesse quesito. Olhei para o balcão de bebidas. A Marina foi buscar uma bebida já faz um tempo e pensei em encontrá-la.

Foia caminho e não muito longe avisto-a debruçada no balcão conversando animadamente com o ex-estudante e monitor dos meninos. A gente se fala às vezes, mas nada como comprimentos e coisas do dia-a-dia. Eu sei que ele faz estágio no Museu de História do Limoeiro.

– Oi, Marina. Você sumiu...- Comento-lhe.

– Ah, oi, Mônica. Eu vim aqui pegar alguma bebida, mas acabei encontrando um amigo nosso e, nossa, faz tempo que a gente, não conversa, né, Franja?

Ele apenas assente.

– Mônica, acho que você não conhece realmente, mas esse é o Franja, tá? E Franja essa é a Mônica.

Nos cumprimentamos e conversamos um pouco. Marina e Franja são amigos há tempos segundo eles. Contaram-me sobre a infância deles e a amizade. Está sendo legal fazer novos amigos.

Mas... Havia algo no olhar de ambos que denunciava algo a mais. Eles eram amigos inseparáveis. E agora se separam por conta da diferença de idade. Marina tem 17 e o Franja 20. Ele está no segundo período da faculdade de Ciências Políticas. E a Marina cursa o segundo ano do Ensino Médio.

Saí dali quando pude... Na verdade eu dei "sumida" como a Denise faz ou um "perdido" como a Cascuda diz. Resolvi andar um pouco pelo local... Não era grande, mas também não era pequeno. Vários casais estavam se beijando... É estranho... Diferente, eu diria. Fiquei vermelha quando uma menina na minha frente chegou e simplesmente beijou o menino. É... As pessoas fazem isso. Não acho imoral... Só... Diferente. Bem diferente.

Um ser está me cutucando.

– Mônica?

Olho surpresa. Não sabia que ele vinha.

– Oi, Cascão.


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Notas finais do capítulo

Hey, pessoal!

Eu sei, eu sei. Eu me superei. Foi muito tempo sem postar. Sei que alguns estão com vontade de arrancar meu fígado, vender meus rins e meu coração tirar os restos os meus órgãos e usar o resto do meu corpo para atributos sexuais, mas, para vocês, tenho duas coisas a falar: 1) Tráfico de órgãos é crime e 2) Seme matarem não terão o fim da fanfic.

Não vou falar as famosas de desculpas, se bem que elas contribuíram para a demora. Além de ter semanas de provas, estar sem celular, computador e notebook (estou postando do tablet) eu quis realmente dar um tempo. Um tempo para mim, para vocês e para a nossa fanfic. Acho que foi até bom. Não, eu não desisti e jamais desistirei de Melodia. Ela é muito importante para mim.

Bem, há algum tempos nos 2 últimos meses nos fizemos 1 ano. Yatta! E vocês me perguntam 2 coisas: 1) Vai ter comemorações? Sim, mas não agora. 2) Como assim "yatta"? Bem... Kkjk... É que na língua japonesa ao invés de "ehhh" é "yatta".

Gostaram da nossa nova capa? Comentem sobre ela.

Já ia me eesquecendo: Eu comecei a postar no Wattpad a fanfic. Está no 3° capítulo. Vai lá confir! O link é: http://my.w.tt/UiNb/9QuBs7gAxu

Bem, é isso.

Comentem! E se quiserem adicionar aos favoritos ou deixar seu ❤... Adicionem!

Até o próximo capítulo!

Beijokas da Pietra!



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