Mistakes escrita por Niina Cullen


Capítulo 37
Capítulo TRINTA E SEIS


Notas iniciais do capítulo

ooi, sei que vocês estavam esperando que eu trouxesse logo os próximos capítulos, massss... Não alcançamos os mínimos 12 reviews (quase, por 1), e como eu postaria hoje de qualquer jeito, aqui está...

Um pouco mais dos resultados da manipulação de Edward e como Bella reage a isso, como ela começa a ser perder um pouco mais a cada dia.

Vejo vocês lá embaixo, e lembrem-se: ninguém merece nenhum tipo de violência, seja ela psicológica ou física. Ninguém deve levar a culpa pelas atitudes de outras pessoas.



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Capítulo 
TRINTA E SEIS

 

Os talheres eram o único som que ouviam enquanto comiam o jantar.

Tinha sido servido frango com um molho agridoce e Edward tinha aberto uma garrafa de vinho aleatória, despejando o líquido primeiro em sua taça, depois na dele, como se estivesse agindo no automático, como se realmente não estivesse ali.

Bella não queria beber, ela se sentia sempre tão zonza depois de mal terminar a primeira taça.

Mas ela estava feliz, não tinham brigado, e ela queria contar sobre Alice, queria contar sobre a irmã dele, mas como sempre, ela não sabia como Edward reagiria. Até porque ela tinha feito algo fora do padrão - ela não queria dizer regra, se sentia enojada só de pensar nessa palavra. Regras eram para pessoas que desobedeciam as ordens dos seus superiores. E o que ela tinha feito?

Mas Edward não devia ser o seu superior, mas sim o seu marido.

O frago estava muito saboroso, Ritta tinha deixado que ela temperasse o mesmo e colocasse no forno. A todo o momento elas se entreolhavam, com medo de que Edward aparecesse e visse a cena da sua esposa de avental e cabelos bagunçados presos no alto.

Ritta era uma pessoa legal, talvez se ela conversasse com Edward, ele a deixaria ficar. Seria diferente como havia sido com as outras. Mas se Bella se intromete-se ele poderia desconfiar, poderia imaginar coisas que não existiam.

— O frago está realmente bom - Edward falou, despertando Bella de seus pensamentos e ecoando os próprios.

Aquela era a primeira vez que ele elogiava a comida que supostamente era de uma das muitas empregadas que passou ali desde que eles tinham se casado, e até mesmo antes quando ela passava mais tempo ali do quem em seu próprio apartamento.

Ele engoliu o pedaço que tinha cortado e levado a boca, pegando a taça de vinho pela metade e bebendo o restante do líquido. Bella observava cada movimento dele, em seguida Edward apoiaria os punhos em ambos os lados do seu prato, ela adivinhou. Aquilo significava que ele estava satisfeito. Afastaria a cadeira e se retiraria, rumo ao escritório.

Bella já tinha se acostumado a cada gesto dele, até com os olhos ela seria capaz de dizer o que ele estava pensando, nos melhores momentos que eles ainda podiam ter, quando eles se resumiam a cama.

Mas diferente do que Bella já esperava, Edward permaneceu na mesa, ainda com os punhos sobre a mesa, cada um do lado do prato vazio.

Será que ele mudaria de opinião sobre empregados que eram substituídos constantemente? Por mais que Ritta fosse o tipo de pessoa que falasse pouco, orientações do patrão, ela era uma ótima companhia. Naqueles momentos Bella não achava que enlouqueceria naquela imensa casa, sozinha.

Quantas foram as vezes que ela ficou na cama um dia inteiro, só levantando pouco antes de Edward chegar em casa? Ele não gostava quando ela estava na cama fora do horário. Ele não gostava das suas roupas, até mesmo os seus costumeiros moletons o irritavam. Ela deveria estar arrumada, vestida como se fosse sair sempre, porque eles poderiam receber visitas, era o que ele dizia sempre. Ele não gostava quando ela perguntava de mais ou quando dormia muito cedo. Tinham momentos que ela agradecia quando ele chegava em casa e apenas deitava ao seu lado, sem perguntar ou exigir nada, nem mesmo seu corpo.

Mas também tinham momentos que ela queria ser tocada por ele, que ele voltasse a desejá-la como mulher, e não como uma pessoa qualquer, como na maioria das vezes, que tinha um útero em perfeito estado, mas que não era capaz de gerar um filho.

Quando as coisas um dia estavam bem, eram fantasias, devaneios que apenas ela acreditava?

— Isabella - Bella queria sair dali, só por um instante, ela queria respirar, mas ele chamava, e parecia impaciente, como se já estivesse fazendo isso há um tempo. - Eu estou falando com você, me responda.

Seu tom já não era mais razoável.

Ela suspirou, ainda absorta sobre o que ele estava falando e um pouco atordoada Bella limpou o canto da boca com o pano que estava sobre o seu colo e o abaixou na mesa, do lado do seu prato pela metade. Ela mal tinha conseguido comer e não que ela não tivesse gostado, mas se setia cheia, exausta de uma forma que lhe tirava as forças que ela tentou manter até aquele momento.

Ela mal conseguia manter os olhos abertos.

Devia ser o vinho, o efeito dele.

— Eu vou falar só mais uma vez - Edward ameaçou, levantando da mesa e jogando o guardanapo sobre o prato vazio, aos montes. A garrafa de vinho que antes estava quase cheia quase já não se percebia o líquido.

O quanto eles tinham bebido?

Por que ela se sentia tão...

— Por que Alice esteve aqui em casa?

Pó um momento Bella recuperou-se da letargia e o encarou.

— Ela é sua irmã, por que ela não viria?

Ele riu de forma debochada.

— Você acha que isso realmente importa? - ele perguntou. - Alice não é quem você pensa que ela seja. Sumiu no mundo e agora aparece? - Perguntou, desconfiado.

O que ele estava tentando fazer?

Bella sabia que ele não se dava bem com Alice, mas daí a falar mal de Alice, das escolhas que ela tinha feito, quando nem ele se interessa, quando ele mesmo pegava o seu celular e o desligava todas as vezes que ela ligava e queria falar com Bella - para Edward o celular dela nunca deveria receber ligações.

— Ela te disse alguma coisa?

— Não, o que ela poderia dizer? - ela perguntou, frustrada. 

Bella estava cansada, precisava dormir quando passou suas mãos pelo rosto e sobre os cabelos que já estavam secos desde o banho que tomou depois de preparar o jantar e se apressar em tirar o cheiro de cebola e alho que com certeza estaria impregnado e faria com que Edward percebesse. 

— Não sei, me diz você - ele acusou, se aproximando. Antes ele estava caminhando de uma lado a outro, com as mãos nos bolsos da calça e exaltando o seu tom de voz.

As vezes ele agia de forma despreocupada quando estava a ponto de inciar uma briga como agora, mas a sua voz, no início, nunca se incorporava aos seus gestos. 

— Alice veio aqui e conversamos sobre a viagem dela - ela sussurrou esfregando um dos olhos com as pontas de seus dedos. - Ela me falou sobre uma mulher...

— Que mulher? - Edward a interrompeu, nervoso.

— Mais de uma na verdade, juntas elas formaram uma cooperativa que...

— Não me interessa o que ela fez lá fora - ele foi categórico, despertando Bella mais uma vez do seu insistente estado de letargia.

— Edward, eu... - Bella se levantou, mas antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Edward estava segurando o seu braço, com força enquanto mantinha o seu rosto, o seu corpo bem próximo ao seu. Ela podia sentir a respiração dele, e o cheiro forte de vinho. Um dia aquilo tinha deixando um gosto bom em sua boca, e ela teria se inclinado para frente em busca de mais, mas não naquele momento, não enquanto ele a estava machucando.

— Não minta pra mim - ele gritou com ela.

Ritta apareceu bem naquele mesmo segundo, mas de alguma forma recuou quando viu a expressão apreensiva de Bella. Aquele era um não imperceptível para que Ritta não entrasse ali. Seus olhos gritavam para que ela não se expusesse. Ela torcia para que Edward não tivesse percebido.

Ritta parecia ter hesitado muito antes de tomar a decisão e aparecer e de possivelmente interferir. Aquilo podia lhe custar o trabalho. Se Edward não a ouvisse, não contratasse Ritta por definitivo, não demoraria muito para que outra pessoas assumisse o lugar, como sempre era.

— Alice só me contou como foi a viagem e...

— E o quê? - ele mantinha os seus olhos semicerrados, ansiosos, fixos na expressão de Bella.

Edward estava muito inquieto, como se existisse algo que Alice sabia e que ele não queria que Bella soubesse. Era exatamente isso, mas Bella não podia desconfiar, podia?

Por um momento Bella quis compartilhar sobre o que Alice lhe dissera mais cedo, não sobre a cooperativa, Edward não queria saber disso, mas sim a respeito Jasper, e como ela tinha assumido que estava gostando dele, e que ele tinha sido um dos seus motivos para se afastar em primeiro lugar e pensar um pouco em tudo, no que ela queria.

Será que Bella podia ter feito o mesmo quando tinha escolha? 

Agora que ela não tinha nenhuma, ela achava que fosse tarde demais.

— Isabella, se você estiver me escondendo algo - ele começou. - Se você e ela estiverem tramando algo contra mim, eu juro que...

Era a sua vez de rir. Quando ela sentiu que o aperto de Edward sobre o seu braço tinha afrouxado um pouco ela o puxou e se afastou, esfregando onde ele a tinha machucado. Tinha sido o seu outro braço bom, não o que já estava doendo devido ao corte acidental que não trouxe nenhum alívio para aquele inferno.

— Você é que tem que me dizer se existe algo com você.

Ela não queria chorar, mas lá estavam elas, as malditas lágrimas escorrendo pelo seu rosto maquiado, porque era assim que Edward queria vê-la, que ele exigia.

— Eu não tenho que te dizer nada - ele disse, ainda parado onde ele estava antes, a poucos centímetros dela.

Ainda de frente para ele, a passos curtos, Bella se afastou em direção as escadas, se virando de costas quando percebeu que Edward não se mexeu nem um milímetro para detê-la.

Bella se surpreendia que o seu primeiro impeto não tenha sido correr em direção a porta da sala que a levaria para fora dali.

Mas ela sabia que não teria uma chance.

— Não me dê as costas, a gente ainda não terminou. - Ele gritou, ele sempre gritava. O fato dele ter elogiado o jantar não significava que as coisas tinham mudado, que as coisas seriam como um dia tinham sido.

Bella já estava no meio da escada quando se virou para ele, ela queria xingá-lo, como nunca sentiu que queria fazer antes. E olha que não lhe faltaram motivos.

— Eu estou cansada, por favor, me deixe subir - ela implorou e soluçou baixinho fechando os olhos, enquanto tremia com os soluções que irrompiam o seu corpo.

Quando Edward não falou nada, ela correu para o quarto. Podia fechar a porta agora porque ela não sabia se Edward tinha vindo atrás dela.

Que ele não venha atrás de mim. Que ele não venha atrás de mim.

Seus apelos eram desesperadores e ela se afastou da porta, não sendo capaz de trancá-la. Ela bem sabia o que ele poderia ser capaz de fazer se ela fizesse isso. Colocaria a porta a baixo.

Ela precisava de um novo banho. Um banho rápido e tirar aquela maquiagem da cara. Tirar aquela roupa apertada e aquele salto. Ela usava saltos em casa, quem diria.

Ainda olhando para a porta ela se afastou de costas e entrou no banheiro, deixando a porta deste também destrancada. Ele detestava portas trancadas.

Ela precisou refazer o curativo do braço cortado enquanto tentava ignorar o outro, tentava ignorar a forma dos dedos que ele tinha deixado nele. Mas ela tinha visto pelo canto do olho, incapaz de ignorar aquilo, que tinha ficado vermelho, amanhã a cor seria outra.

A vertigem voltava de novo, devia ser o sangue seco no corte que ela estava limpando, devia ser tudo. Ela se apoiou na bancada do banheiro antes dela de abaixar e colocar a caixa de primeiros socorros no armário sob a pia.

Voltando a ficar de pé, e olhando para o espelho sobre a bancada da pia, Bella percebeu que não se reconhecia mais, mesmo com o seu rosto completamente limpo e cabelos presos em rabo de cavalo displicentemente ela sabia que tinha se perdido em algum lugar, e ela sentia medo de nunca mais ser capaz de se reencontrar. 

Respirando fundo, contendo a bile que subia pela sua garganta, e antes que ela pudesse sair, Bella tentou ouvir algo através da porta, algo que a impedisse de sair dali tão cedo. Porém ela não ouviu nada.

Quando Bella saiu viu que a cama estava vazia e continuava como de manhã, quando ela a arrumou colocando uma das muitas roupas de cama que ela tinha comprado, com ajuda de Alice e Esme, depois do casamento. Tudo deve ser novo, ela se lembrava de Alice falando enquanto elas passavam pelo imensos e intermináveis corredores da primeira loja de departamento que tinham entrado. Tudo o que fosse preciso para uma vida a dois, quando na verdade Edward já tinha tudo.

Bella ainda estava de roupão quando atravessou o quarto em direção ao closet. Pegou a primeira camisola que avistou, uma rosa clara de comprimento longo e tecido liso, voltou para a cama e afastou os lençóis, deixando apenas o que usaria para se cobrir.

Sentiu as lágrimas voltarem, molhando o seu rosto por onde passavam e o seu travesseiro. Ela olhou para o espaço vazio ao seu lado onde Edward deveria estar.

Mas ele não estava.

O Edward que ela queria de volta não estava ali.

— O que eu posso ter feito de errado, hã? - ela perguntou com uma voz baixa, não esperando nenhuma reposta. - As coisas não deveriam ser assim, tão dolorosas.

***

Em algum momento daquela noite, talvez 10, 20, 30 minutos depois de Bella ter se deitado e pegado no sono, pensando em arrependimentos e na vida que estava vivendo ela sentiu Edward se aproximando. Sentiu quando ele se deitou ao seu lado e sabia que ele a estava observando. Sabia disso porque com ele sempre foi diferente, de alguma forma inexplicável, quando nunca tinha sido tocada como ele a tocava, ela sabia que era ele. Não só porque estavam na casa dele, ou porque ele tinha ficado lá embaixo depois que ela subiu para o quarto, mas sabia que era ele. Edward não perderia os seus dias oportunos.

Em nenhuma, dentre todas as vezes que haviam transado, Edward nunca tinha se referido aos seus dias férteis daquele jeito, mas era como ela via. 

Edward ainda tinha esperanças.

Demorou muito para que Bella percebesse que estava vivendo um dia após o outro em uma corda bamba que ela nunca sabia para qual lado tombaria mais rápido. Se a queda doeria mais ou se viver na escuridão, na verdade seria pior.

Bella estava desperta agora apenas por sentir a presença dele e não mais sonolenta como estivera lá embaixo tentando se manter acordada enquanto ele gritava com ela ou quando se deitou.

— Eu sei que você está acordada - ela ouviu a sua voz zumbindo através do seu rosto. Ele está bem próximo. Ela pode sentir o hálito de vinho dele misturado com o sabor dele, o sabor que ela conhecia. Ou achava ter conhecido um dia.

— Eu sei que você quer isso tanto quanto eu.

Bella não sabia se ele se referia ao sexo ou ao bebê.

Ele estava certo, ela queria mesmo, queria poder senti-lo e imaginar que ainda estavam em seu apartamento quando as coisas pareciam mais inofensivas e não agressivas e solitárias como havia sido desde que ela podia se lembrar.

Edward talvez já estivesse lhe dando sinais, sinais aos quais ela preferia ignorar.

Foi assim no vôo de volta para Nova York, quando eles deixaram Chicago para trás, na lua de mel que deveria ter sido especial. Quando já tinha começado errado desde o avião.

Naquele dia eles só tinham conversado brevemente sobre o voo que foi adiantado, um dia antes deles realmente terem uma lua de mel e deles caminharem de mãos dadas pelas ruas de Chigaco. Foi quando ela percebeu que algo estava errado, mas não quis admitir. 

Quando Bella abriu os olhos ela viu Edward, deitado ao seu lado, exatamente onde ela tinha repousado a sua mão antes de cair no sono. Ele a estava encarando com os olhos verdes, como se nada tivesse acontecido, como se ele não tivesse machucado o seu braço ou gritado e lhe dito coisas horríveis.

Até quando ela aguentaria isso?

Ela vê através da meia luz do abajur que ele devia ter ligado para chegar até ali, Edward ergueu a mão e acariciou os seus cabelos soltos. Ele estava ali deitado de lado na cama, no exato lugar que ela olhava antes de ter pegado no sono encarando aquele mesmo espaço que antes estava vazio.

Ele parecia sorrir enquanto acariciava seus cabelos, descendo para sua bochecha, e se inclinou em sua direção devagar enquanto pressionava os lábios nos dela.

Vinho e ele mesmo, seu gosto preferido.

Edward não se afastou, a ponta da sua língua abriu caminho para dentro da boca de Bella, separando seus lábios, deslizando, sugando enquanto se inclinou para mais perto. Mais perto.

A boca dele estava quente sobre a sua, instigando Bella a soltar gemidos enquanto o beijo ficava ainda mais forte, e as suas mãos agora sobre a sua cintura mais dominantes, exigentes.

Resquícios do Edward que ele deixara lá embaixo.

Pressionando seu corpo agora sobre o seu, deitando-a de costas com o seu corpo embaixo do dele, pairando sobre ela enquanto recuperavam o fôlego. Mas suas mãos continuavam ágeis, impertinentemente dominantes descendo ao encontro do seu quadril por cima do tecido da camisola, até chegar as suas coxas, deslizando o mesmo tecido para cima, enrolando até a sua barriga para tocar finalmente a sua pele. Edward estava pressionando o seu corpo coberto e a sua excitação sob as calças que ele ainda vestia sobre o seu, quase nu.

Bella sente a onda de calor cada vez mais intensa se espalhando entre aqueles dois corpos, suas mãos agora em seus cabelos trazendo-o para perto do seu corpo, da sua boca - como se aquilo fosse mesmo possível.

Bella começou a notar o desespero de Edward em tirar a sua própria roupa então ela o ajudou sentindo ele alcançar cada milímetro da sua pela, do seu pescoço em todos os lugares com a sua boca, enquanto ela fazia o trabalho.

Quando finalmente quase não existem mais barreiras entre o seu corpo e o dele, Bella desabotoa a blusa dele e a joga para longe, na mesma direção da calça que tinha jogado anteriormente em algum no chão. Sentindo a pressa em Edward ela foi possuída com um movimento rápido, ágil, como se eles não pudessem mais perder tempo. Nenhum segundo.

Arfando em sua boca colada a sua enquanto Edward fazia os movimentos e apoiava uma mão na cabeceira da cama e a outra sobre o topo da sua cabeça como apoio enquanto ele entrava, empurrando com mais força, fazendo a cama ranger a cada movimento brusco.

— Edward - Bella geme o nome dele, cada músculo se contraindo, gemidos se misturando e ela também pôde ouvir o seu nome através dos gemidos dele.

Ela não percebia, mas estava enterrando suas unhas mal feitas, pequenas sobre a pele das costas dele, elas eram as únicas coisas que Edward não se importava se estavam perfeitas ou não. Curtas elas não eram capazes de causar nenhum risco. Enterrando-as enquanto Edward pressionava o seu rosto na curvatura do seu pescoço.

— Bella - ele sussurrou, finalmente deixando que o líquido fosse ejaculado.

Seu apelido, sendo pronunciado por ele, era a única coisa que podia se comprar aquela sensação de completude. Como um sonho. Um sonho que ela não queria acordar nunca.

Para sufocar os gritos que se seguiram depois Edward a beijou delicadamente e por um momento ela acreditava que estava vivendo um pesadelo e que agora podia acordar e viver com Edward a vida que queria viver com ele - com ou sem um filho eles seriam felizes. Podiam adotar, não podiam?

Ela nunca pediria que ele fosse se consultar com o Dr. Abramovich como o mesmo tinha sugerido. Não tinha nada de errado com eleMas eles podiam adotar, não podiam?  Ela repetiu em pensamento porque existiam coisas que eram melhor não serem ditas.

Como ela ainda tinha força para pensar nisso, quando eles estavam ali, tremendo, corpos colados e suados antecipando o próximo clímax?

Quase um minuto inteiro passa sem que eles possam se mexer, até que Edward vai para o seu lado na cama, saindo de cima de Bella.

Ela ainda está sem ar quando Edward se vira, de costas para ela. Ela dormia e podia ter a vista da imensa janelas deles com as persianas abaixadas, mas Edward tinha a mesa e o espelho da penteadeira e uma porta para admirar. 

— Você tinha razão - Bella sussurrou só para si mesma. - Eu queria mesmo isso.


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Notas finais do capítulo

Me contem o que acharam e só posso dizer que esse foi mais um capítulo difícil de escrever.


Nunca tive um relacionamento abusivo, mas de alguma forma a gente sempre sofre algum tipo de violência. E dar voz a essas mulheres é o que eu quero fazer com Mistakes.

Desculpe pelas NF serem tão...

Bom, vejooooo vocês logoooo!!! Capítulo para esse domingo, o que acham?

Me ajudem, COMENTEM!!! ;) Recomendem ;)


***Aaa, não tinha nada na bebida de Bella.