Mistakes escrita por Niina Cullen


Capítulo 36
Capítulo TRINTA E CINCO


Notas iniciais do capítulo

O que dizer de vocês?

Empatia, vocês sentiram empatia. Saber que eu consegui fazer com vocês sentissem exatamente o que a Bella está sentindo me fez ganhar o dia, quem sabe a semana.

Escritora animada significa o quê?

kkkk Bora ler!

*** AVISOS:

A L I C E . . .



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Capítulo
TRINTA E CINCO

Os livros.

Os livros sempre são bons companheiros.

Bella pensava nisso enquanto dedilhava as folhas de um dos livros das irmãs Brönte sobre o seu colo. Algumas coisas não mudavam mesmo, como o seu fascínio pela escrita daquelas jovens mulheres. Mesmo depois de tanto tempo era como lê-las pela primeira vez. Bella nunca se cansaria.

Ela estava bem próxima a piscina, sentada naquelas espreguiçadeiras como se fosse verão em Nova York, e não outono. Mas ainda assim a temperatura estava amena, e foi quando Ritta apareceu dizendo que a Srta. Alice estava na sala esperando.

Rita já estava ali há quase uma semana, e pela primeira vez Bella se preocupou de que outra viesse através da agência de empregadas para substituí-la. Talvez Edward se cansasse dessas trocas e deixasse Ritta ali, com eles. Ela odiava não poder cozinhar, e com Ritta ali às vezes era possível, desde que elas não fossem pegas por Edward.

Era um acordo silencioso entre as duas.

— Já estou indo Ritta, obrigada - Bella sorriu para a senhora de cabelos escuros e presos em um coque baixo que retribuiu o seu gesto, desviando os seus olhos do livro que lia há pouco mais de uma hora. Um refúgio para os seus pensamentos diante de tanto silêncio que era aquela casa. Um silêncio capaz de ignorar as piores coisas que podiam acontecer.

Bella se levantou, trazendo o livro que tinha ganhado de Edward ao que parecia ter sido a bastante tempo atrás. Mas aquilo não importava.

Alice estava em Paris, ou seria Londres?

Ela viajava muito, sempre estando em diferentes lugares, embora sempre desse um jeito de ligar, na maioria das vezes quando Edward não estava por perto. E ela na maioria das vezes acertava.

Edward não gostava quando a irmã ligava, ele sempre ficava muito mais impaciente do que já era e aquilo deixava Bella apreensiva, fazendo com que  muitas vezes mentisse para Alice, falando para ela ligar em outro horário, ou apenas não atendia. A desculpa sempre era que ela estava muito ocupada, ou fazendo os trabalhos da universidade quando ainda estava estudando, ou no hospital tendo uma nova sessão de exames idiotas que não diziam nada, quando os estudos deixaram de ser uma prioridade para ela, ou ainda se preparando para algum jantar que aconteceria naquela semana ao qual ela deveria estar apropriada para tal.

A desculpa dos trabalhos universitários já não era mais usada, mas Alice ainda não sabia o motivo.

Bella não tinha lhe contado que tinha desistido da faculdade. Edward tinha dito que era só por um tempo.

Seria só por um tempo, até que os dois se acertassem novamente, até que o bebê finalmente viesse ao mundo - um bebê que ainda não existia -, até que a sua família fosse o que ela sempre se pegava imaginando, ao lado de Edward.

A faculdade podia esperar, mas não isso.

Não algo tão grande quanto ter um filho. 

— Como você pode estar lá fora com esse vento?

— Olá para você também Alice - Bella se divertia com o jeito de Alice, sempre tão despojada e livre de qualquer aparência. Diferente daquelas pessoas dos inúmeros jantares que tinha que ir ao lado de Edward ou que devia ser organizado na casa deles.

— Bella - Alice estendeu o seu nome mais do que era possível e correu para abraçá-la.

Realmente eram como irmãs.

Bella tinha precisado tanto daquele abraço nos últimos tempo. Nunca pensou que seria tão difícil a distância. Mesmo depois do casamento, Edward sempre parecia ter um lugar que eles deveriam estar, fazendo com que ela visse menos Alice, Esme e Carlisle. E quando Alice disse que estava indo para Paris, Bella não podia acreditar. Mais uma pessoa estava indo embora, e mesmo que Alice dissesse que seria apenas por um tempo, que ela precisaria se encontrar, que muitas coisas pareciam confusas para ela e que ela queria entender, foi muito difícil para Bella.

Na época Bella não sabia do que ela estava falando, mas hoje seria o dia. Alice contaria para Bella o que a tinha levado para tão longe.

Elas se afastaram relutantes do abraço de saudade que sentiam, ainda com Alice segurando o seus ombros e vasculhando, com seus olhos atentos, cada milimetro do corpo pequeno de Bella.

— Você parece mais... magra.

Que ótimo ouvir isso, Bella pensou. Espero que isso mude daqui alguns meses.

Sua esperança ainda devia prevalecer.

Bella fitou o chão e foi até o sofá, se afastando de Alice e da dor que sentia em seu braço machucado. O esforço deveria ter sido mínimo para abraçar a amiga, mas ela não resistiu.

Ela colocou o livro sobre a mesa de centro e sentando no sofá sobre as suas pernas, ela esperou que Alice fizesse o mesmo.

— Me conte como foi esse tempo na Europa - ela pediu.

Bella sabia que Alice tinha estado um pouco em cada canto, ela só não se recordava da onde ela estava da última vez que ligou escondida para Alice, do banheiro de um dos quartos de hóspedes enquanto Edward não chegava em casa. Às vezes ela achava que poderia enlouquecer com aquele isolamento.

Bella não recordava de verdade do fato que a levou até aquele quarto arrumado semanalmente para hóspedes que nunca apareciam, tão impregnada estava aquela situação de medo que Edward a pegasse falando no telefone, e escondida ainda por cima.

Quando Alice começou a tirar o casaco, o colocando de lado e se sentou na mesma posição de Bella sobre o sofá, mas a sua frente ela desconfiava que algo estava muito errado. Assim como das vezes que ela não conseguia falar com Bella quando ligava, ou quando começou a perceber que o tom da voz dela começou a diminuir no telefone, como se ela estivesse cochichando em algum lugar fechado, com medo de alguém, além de Alice do outro lado da linha, do outro lado do país, pudesse ouvi-la.

Alice reparou que Bella ainda continuava com o seu casaco, enquanto ela ainda sentia o ar quente circulando pela sala, aquecendo aquele início de noite em Nova York. Devia ser as baixas temperaturas na europa, mas Alice sabia que não estava tão frio assim.

O que ela estava escondendo? Alice começou a se perguntar.

E foi quando ela viu o que parecia ser um pedaço de um esparadrapo saindo para fora da manga do casaco escuro que Bella usava. Alice tentou tomar cuidado, ter cautela para perguntar o que era aquilo, um jeito que Bella não se afastasse e mentisse.

Alice queria estar enganada, e que aquilo fosse apenas um acidente que Bella sozinha tinha cometido. 

Aquele era um dos primeiros pensamentos quando não queremos acreditar em algo, quando quereremos que aquilo fosse outra coisa, e não o que ela estava imaginando. 

Bella era muito desastrada, não era?

Alice se lembrava da vez que Bella tinha tropeçado em seus próprios pés na escada da casa dos pais, que com sorte foi no último degrau e ela não veio ao chão porque conseguiu no último segundo segurar no corrimão - que ela não estava segurando antes. Bella estava com as sapatilhas naquele dia, e não mais com os saltos assassinos, como ela se referia, que esteve durante todo o casamento -, ela tinha até mesmo recusado o seu mais novo presente de recém casada, um dos muitos que tinha dado para ela no dia do casamento.

— Bella o que foi isso no seu braço - ela esticou a mão para pegar o braço de Bella, mas esta foi mais rápido em se afastar, se encostando ainda mais no braço do sofá nas suas costas e puxando o braço ainda debilitado para o seu peito, em pânico.

— Bella, ele... - era o primeiro pensamento dela. Ela nunca poderia imaginar que Edward seria capaz.

— NÃO - Bella praticamente gritou. A ideia daquilo a fazia querer vomitar. Diferente daquele filme que tinha assistido no outro dia, e do qual ela não teve mais coragem de voltar a ver para saber como tinha sido o final, Edward jamais seria capaz de algo assim. As marcas que ela tinha pelo seu corpo eram marcas de amor, de paixão, e às vezes de desespero quando ele estava apenas querendo protegê-la. Ela muitas vezes também não conseguia se conter quando estava tão próxima de Edward em suas noites de amor.

Mas aquilo... aquilo não.

Ele nunca seria capaz de algo assim.

Na maioria das vezes a negação começa como um desespero, algo que precisamos colocar no lugar antes que tudo desmorone. A mentira, muitas vezes é um conforto, ou um veneno que bebemos aos poucos, na esperança de que tudo não passe de um grande pesadelo.

Alice não sabia se ela estava mentindo para proteger o irmão. Ela esperava de verdade que não.

— Eu estava colhendo algumas rosas no jardim da frente - Bella começou, com uma voz fraca, se apressando em dizer antes que Alice fizesse alguma besteira e ligasse para Edward o questionando sobre algo que ele não tinha culpa. Ou pior, que ela fosse até a Cullen Enterprise tirar satisfações com o irmão pessoalmente. Ela não podia fazer isso. A culpa era somente de Bella, e ela tinha que saber. - Aquelas rosas - Bella apontou para o vaso sobre a mesa de jantar próximo as portas envidraçadas da piscina. Ela tinha pedido que Ritta as pegasse lá fora quando ela voltou do mercado, e colocasse em um vaso qualquer. - Eu me distrai, a culpa foi minha, somente minha.

Agora Bella olhava bem nos olhos de Alice, ainda apertando o seu braço junto de si.

Lá no fundo, mesmo que ela escondesse, ela sabia que não estava livre de que algo assim, um dia, pudesse lhe acontecer. Edward já tinha chegado próximo tantas vezes. Próximo de cometer uma burrice.

Uma burrice que não teria conserto talvez.

— Me deixa ver isso - já um pouco mais contida, tirando a ideia da cabeça de aparecer na Cullen Enterprise e socar o seu irmão, ela pediu para Bella, que estava muito assustada.

Por que aquilo? Se Bella não estava acobertando o seu marido, já que ela bem podia estar fazendo há muito mais tempo do que Alice podia imaginar, já que raras eram as vezes que tinha visitado Bella naquela casa depois do casamento, e antes dela se decidir em passar um tempo longe, na Europa, ela podia estar fazendo isso agora também.

Ainda relutante, Bella tirou a sua blusa de manga cumprida que fazia muito mais sentido lá fora do que ali dentro, com a ajuda de Alice ela passou pelo braço bom, depois pelo outro, e foi quando Alice percebeu o quão sério aquilo podia ser.

Uma atadura enfaixava a mãe de Bella entre o polegar e o dorso da mão e ia até o pulso, fazendo com que Alice pensasse em outra coisa.

— Bella... - ela colocou dois dedos próximos ao pulso da amiga e viu o desespero reinar novamente nos olhos de Bella, dessa vez em protesto para defender a si mesmo.

— Eu nunca faria isso - ela sorriu um pouco, trêmula tentando disfarçar o desespero em seus olhos e puxando novamente o seu braço para perto de si. - Eu não teria um motivo - Bella deu de ombros, ignorando aquela loucura.

As pessoas eram capazes de atitudes que muitas vezes ela não compreendia. Coisas que ela nunca queria ser capaz de entender.

Bella se recordava do que estava pensando quando aquilo aconteceu, na possibilidade de uma gravidez, de realmente ser capaz de gerar um filho de Edward, um filho que mudaria tudo na vida deles, nem mesmo que esse bebê existisse por um período curto de tempo, só para que Edward soubesse que ela era capaz sim de lhe dar um filho.

Aquilo sim era uma loucura, o que ela estava pensando?

Que seria muito mais fácil que um bebê não viesse a se formar completamente em seu ventre, só para poder dizer que era capaz de algo, que era sim possível? E a dor da perda, a perda de alguém que nem ao menos teve a oportunidade de vir ao mundo. Aquilo sim podia ser uma dor desconhecida para Bella. E pior do que qualquer outra que ela poderia sentir ou ter sentido.

Ela não podia pensar essas coisas.

Não conseguir engravidar estava enlouquecendo-a. Aquilo deveria ser tranquilo, deveria trazer felicidade, conforto e não desespero e pensamentos cruéis. 

Alice suspirou, com um alívio evidente, sorrindo novamente e abraçando Bella.

Ela tinha tantas coisas para lhe contar, e esperava que a amiga, que a sua irmã fizesse o mesmo e não lhe escondesse nada, como parecia fazer quando Alice estava há milhas de distância.

***

Bella não podia acreditar em tudo o que ouviu nas últimas 2 horas desde que Alice tinha chegado.

Ela não parava de falar e de contar novidades sobre Paris, Londres... cada pedacinho da Europa que ela tanto conhecia e queria que Bella conhecesse também.

Nos últimos 9 meses que Alice esteve fora, redescobrindo essas cidades como ela mesma falava, ela tinha conhecido muitas pessoas e tinha começado uma cooperativa. Mulheres ao redor do mundo que tinham como único objetivo ajudar outras pessoas. Alice era a estilista, a pessoa que cuidava da identidade pedida de pessoas que buscavam se reconstituir, voltar a fazer parte da sociedade, do mundo.

Ouvir a história de Alice fez com que os olhos de Bella brilhassem, imaginando como aquilo podia estar alcançando muitas pessoas.

Aquilo tudo em tão pouco tempo já tinha conseguido algumas parcerias da qual orgulhava muito Alice, e ela queria muito que Bella fizesse parte daquilo.

— Talvez um dia - Bella sorriu, esperançosa. Quando tudo melhorasse e Edward voltasse a ser quem ele era para ela. Quando a sua família estivesse feita. Quando tudo voltasse aos trilhos, se é que algum tinha esteve.

— Ah não me venha com isso de "talvez um dia" - Alice fez o gesto de aspas no ar e tentou imitar a voz de Bella, não obtendo muito sucesso.

As duas estavam rindo quando Alice decidiu que aquela era a hora dela contar para Bella qual havia sido a sua maior razão que fez com que ela deixasse os Estados Unidos.

— Lembra o que você tinha me perguntado quando eu disse que estava indo embora?

— Sim - Bella se ajeitou um pouco melhor no sofá, sentindo mais uma vez o seu braço protestar, mas não deixando que Alice percebesse. Ela se lembrava do que tinha dito para ela. - Se existia alguém capaz de te prender aqui.

— Sim - Alice repetiu, deixando a cabeça cair para o lado no encosto do sofá, ainda de frente para Bella no mesmo sofá espaçoso que elas dividiam. - E eu disse que não poderia existir se nenhum dos dois tinha dado o primeiro passo.

Ela estava com um olhar sonhador, como se recordasse daquilo com muito carinho e um pouco de nostalgia pelo tempo passado.

Bella riu, se lembrando melhor daquele dia.

— Você me deixou curiosa - ela confessou, empurrando de leve Alice com o seu braço bom. - Na verdade, me deixando até hoje.

— Ai - Alice fingiu esfregar o ombro, mas continuava sorrindo. Besta.

— Anda, me conta - Bella pediu quando já imagina, mas nunca quis se intrometer mais do que achava que podia naquela história.

— Jasper - Alice cantarolou fechando os olhos com força, sorrindo.

Bella não disse nada, não estava surpresa, apenas sorria também.

— O quê? - Alice perguntou, confusa quando a amiga não tinha dito nada. - Você já sabia?

— Sim - Bella assentiu. - Eu já desconfiava - corrigiu.

— Você podia ter me impedido de ir...

— E isso adiantaria em alguma coisa?

— Não - Alice balançou a cabeça. - Eu precisava desse tempo.

— Você nunca perguntou sobre ele nas suas ligações - Bella começou, se questionando do motivo por trás daquilo.

— Das vezes que eu conseguia falar com você, não é mesmo? Teve uma vez, se bem me lembro, que Edward atendeu o seu celular, dizendo que você estava tomando banho e não podia atender.

Isso tinha sido há alguns meses, Bella estava chorando enquanto a água que saia do chuveiro lhe atingia as costas. Ele tinham discutido mais uma vez naquela noite e ele tinha lhe dito coisas horríveis, por algo que ela nem se lembrava mais, não até aquele momento.

— Você acha que pode simplesmente mentir para mim?

— Você não estava só com a sua amiga Angela estudando, mas sim com outros homens.

Isso tinha sido antes do incidente no campus onde ninguém tinha feito nada para impedi-lo, e quando Bella não queria que ninguém se intrometesse, porque nada de mais estava acontecendo.

— Você é mesmo uma vagabunda.

— Eu não posso confiar em você.

— E se esses enjoos forem mesmo verdade, como eu poso acreditar que é meu?

Eram enjoos que já duravam há pouco mais de duas semanas, indo e voltando, mas logo eles tinham descoberto que era apenas uma virose, tirando as suspeitas de Edward de que ela o estivesse traindo. Não existia gravidez, nem mesmo uma traição. Nunca existiu. Mas por um momento Bella pensou e se tivesse mesmo grávida. Edward levaria aquilo até o fim? 

— Mas nós conversamos outras vezes - Bella tentou contornar aquela situação, tentando afastar aquelas lembranças. Ela realmente tinha achado que podia estar grávida, os últimos meses tinham sido longe de frituras e de qualquer coisas que a fizesse querer colocar para fora tudo o que podia ter conseguido comer nas outras noites, mas tinha sido um alarme falso, como sempre era.

— Como ele está - Alice finalmente perguntou.

— Jasper continua o mesmo, talvez um pouco mais falante.

Alice se surpreendeu com aquele relato.

Que Edward não descobrisse, mas Jasper tinha se tornado uma espécie de confidente,ele sempre parecia mais atento quando Edward estava por perto e sempre mantinha a sua distância, mas teve uma vez que ele veio ao seu encontro quando Bella correu para fora da casa quando Edward gritava com ela.

— Jasper, está tudo bem, pode voltar para o seu quarto.

O quarto de Jasper era no fundo da mansão, e não tinha mais ninguém ali além deles e Edward.

Jasper tinha dito que ligaria para a polícia enquanto Bella segurava forte o seu braço com uma mão, em súplica.

Bella implorou que ele não fizesse isso, que Edward estava apenas nervoso por ela ter chegado atrasada em casa, mas que tudo estava bem. Tudo estava sob controle. Ele continuava gritando quando ela passou pela porta da sala, e o viu bebendo o que parecia ser a terceira dose, devido aos copos espalhados, um pouco mais calmo enquanto a observava entrar.

— Você não teria coragem de me trair não é mesmo Bella? - raras eram as vezes que ele a chamava assim.

Ela se afastou dele, um pouco trêmula e com dor no braço que Edward tinha segurado com muita força quando a viu.

Então Alice tinha voltado para esclarecer as coisas que nem ao menos tinha esclarecido com Jasper. Mas aquilo ficaria para depois. Agora ela que ela soube que Bella tinha deixado o curso de psicologia só fez com que Alice temesse que as coisas tinham saído fora de controle.

Talvez eles tivessem confiado muito em Edward, no que fosse melhor para ele, e não para Bella, e apostado tudo em algo que nunca aconteceria.

— Você é feliz Bella? - mesmo sabendo de toda a luta em engravidar, e toda a sua desconfiança com o comportamento sempre desperto de Bella, com medo de algo podia acontecer a qualquer momento, ou que alguém pudesse entrar naquela casa a qualquer momento, deixava Alice muito apreensiva.

— Sou - ela sorriu de lado, olhando para a sua aliança e o anel de noivado que ainda usava. - Só temos alguns contratempos, mas em qual casamento não há?

Os normais, Alice quis responder.


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Notas finais do capítulo

Pois é... radar apitando. Agora a Bella precisa ser aberta e estar disposta a confiar em Alice, porque Edward não vai perdoar, ele vai saber afastar tudo o que ela conhece.

Confiança.

Temos mais alguns que vão continuar mostrando essa relação perturbada, e pra quem se ligar vai fazendo um comparativo. #bebraveBella

Não vou comentar muito disso da Alice e do Jasper, mas vai ser importante de uma certa forma.

A N S I O S A pra saber o que vocês acharam. Comenta aquiiiiii!!! Recomendaaa!!!

Margareth deu a ideia de capítulo everyday TODO DIA (kkk que loucura), não sei se consigo, mas estou com vocês. Vou acompanhando os comentários, e se chegarmos a pelo menos 12 eu posto o próximo. Vai dar mais trabalho porque tenho que revisar, mas já está pronto.

Um beeijo pra vocês!!!

Obrigada por estarem aqui *-*