Ao se arrumar para o jantar com seu amigo, Jen conversa com Alexis.

Alexis: - Então Jen, que é este Samuel? Alguém especial?

Jen: - Claro que é uma pessoa especial, - ela fala colocando os brincos ao mesmo tempo que coloca sua sandália, - ele é meu braço direito. Confio nele até dormindo.

Alexis: Você dorme com ele??? – ela pergunta brincando e Jen joga uma toalha nela.

Jen: - Claro que não, ele é um bebê. E você sabe que não gosto de homens mais novos.

Alexis dá um sorrisinho de canto de boca como se soubesse de alguma coisa.

–TOC TOOC!!! – Entra Martha cantarolando – Seu cavalheiro a espera!!!

Jen: Como estou titia? – ela se vira de um lado para outro.

Martha olha para ela como muito carinho, observa seu vestido Verde Esmeralda, a sandália verde água, para combinar com os adereços e bolsa, Jen estava mesmo um encanto.

Martha: - Você parece um ANJO! Como você se parece com sua mãe!

Jen: - Pena eu nem saber como ela era.

Martha repara no olhar de Jen que está cheio de lágrimas e diz: - Bem, estamos falando de coisas boas e seu par está com seu primo lá embaixo.

Alexis: - É melhor correr, porque, do jeito que o Papai é, você sabe o que esperar...

E as três saem rindo do quarto.

Ao chegar à beirada da escada Samuel fica paralisado com tanta beleza. Enquanto ela desce ele não consegue nem respirar direito e Castle se dirige para o pé da escada e estende a mão para ajudá-la a descer os últimos degraus quando Beckett percebe algo no olhar dela para Richard.

Castle: - Você está encantadora!

Jen: - São seus olhos. - e dá um sorriso acanhada

Beckett: - E para onde vocês vão? – ela cutuca o braço de Samuel que se assusta como se não percebesse onde estava.

Samuel: - Ao Eleven Madison Park.

Castle: - Jennifer Rogers! Você está valendo muito para o rapaz aqui, hein!- e dá três tapas nas costas de Samuel um pouco mais forte que o normal, - Uma reserva lá é um milagre até mesmo para mim.

Samuel: - Sou muito amigo de Daniel Humm, o chef e proprietário do Eleven. – ele fala ainda embasbacado com tanta beleza.

Jen: - Agora que já fizeram o interrogatório precisamos ir, senão, por mais amizade que exista não poderemos jantar no Eleven. – e puxa Samuel pelo braço.

No carro...

Jen: - Peço desculpas por minha família, eles são meio descontrolados mesmo.

Samuel: - Você está linda! – ele apenas fala isso e fica admirando-a enquanto abre o farol e ele não sai com o carro.

Jen: - Obrigada, mas, vamos andando? – o som das buzinas começa a aumentar.

Samuel e Jen chegam ao restaurante e jantam tranquilamente quando Jen começa o assunto.

Jen: - Então, você me disse que os negócios estão indo mal, correto?

Samuel: - Não é que estão indo mal, mas, o mercado despencou e a Nasdac está comendo muito dinheiro do mundo inteiro.

Jen: - E agora sem o Reynolds estamos perdidos. Ele conseguia vender gelo para esquimó e agora está morto. O que devo fazer?

Samuel: - Olha Jen, sabe que minha área é outra e nem tenho muito contato com a parte Administrativa, mas, não precisa ser muito esperto para saber que quando você está na empresa as coisas fluem mais rápido e com mais eficácia. – Ele está bem preocupado, mas continua. – Eu acredito que com você agora em NY, dentro da empresa por mais tempo, acredito que irá melhorar, porém, para não chegarmos no vermelho, precisamos agir imediatamente.

Jen: - Preciso resolver este caso do protótipo. Isso está me intrigando de mais. – ela dá um garfada no peixe em seu prato e diz – Como esse protótipo saiu daquele laboratório? O que ele estava fazendo com o Reynolds e como ele entrou lá se nem acesso às dependências da empresa ele tinha???

Samuel: - Pedi para ver as gravações e as confirmações de acesso e não tem vestígios de que ele tenha passado por lá, por isso, acredito que tenha sido coisa interna dos pesquisadores, pois, somente eles e EU, é claro, temos acesso. A não ser você, mas, como seria se não aparece por aqui a mais de 4 meses?

Jen fica intrigada com as informações de Samuel e decide que na manhã seguinte irá até a empresa para ver como andam as coisas quando seu celular dá um alerta de mensagem.

Jen: - Com licença! – e pega o celular para ver a mensagem.

“Em minha sala às 13:00hs. Gates”

Ela responde “OK”

Samuel: - O que era de tão importante?

Jen: - Resolver nossos problemas com a resolução de outros. Pode se preparar para mandar as melhores máquinas e tecnologias para a 12ª Delegacia de NY. – ela dá uma risadinha de satisfação e Samuel fica meio sem entender.