A Missão escrita por StefaniPPaludo


Capítulo 37
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

Não postei ontem porque fiquei sem internet. Em compensação vou postar 2 capítulos hoje



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Depois de todos estarmos acomodados em torno da mesa na sala de reuniões, Alexandre foi para aponta e começou a explicar o que faltava:

– Imagino que vocês não saibam, pois isso não é do conhecimento de pessoas comuns como vocês, mas somos governados por três pessoas. Os irmãos Fischer: Margareth e Golt e por Vonth, Milton Vonth. Os três estão no poder há mais de 10 anos e desde a época que assumiram o governo nosso país só prospera.

– E como é feita a escolha dos governantes? — interrompeu Danilo, que estava muito calado desde que nosso passeio começou.

– Eu estou explicando, não me interrompa. E levantem a mão quando quiserem perguntar alguma coisa.

– Ih! To vendo que vamos passar vergonha com esses ai quando os governantes chegarem. - Thomas estava sentado longe da mesa, observando a cena toda.

– Me deixem prosseguir — Alexandre parecia já bastante irritado, mas tentava manter a calma. - A escolha dos governantes é feita pelo seu antecessor. Quando o governante decide que está na hora de deixar o governo, ele indica alguém para ocupar o seu cargo.

– É isso, não existe eleição. Eles só deixam o poder quando eles quiserem — complementou Thomas.

– E quando precisam tomar uma decisão sobre qualquer coisa, eles passam horas discutindo entre si e no final cada um dá o seu voto. - prosseguiu Alexandre

Danilo estava começando a fazer uma pergunta, mas lembrou-se de erguer a mão e esperar a autorização:

– Fale soldado.

– E se der empate nessa votação?

Thomas riu e começou a responder antes de Alexandre:

– Nunca houve empate. Todos eles são muito parecidos e tem os mesmos interesses.

Wou, era confusão minha ou eu senti um pingo de ódio no tom de Thomas? Acho que fui a única a perceber isso e fiquei o encarando, enquanto tentava entender a sua expressão e se eu estava certa. Mas logo parei de pensar nisso, Eric ainda queria saber uma coisa:

– E onde os assessores entram nisso tudo? - ele parecia uma criança desafiando um adulto.

– Os assessores fazem o que os governantes lhes pedem. Pesquisas, trabalhos, entre outras coisas. Cada um dos governantes tem os seus próprios assessores. - Alexandre não tava mais conseguindo controlar seu aborrecimento por ter que explicar cada mínimo detalhe. - Cada um também tem seus próprios guardas, que andam com eles por onde eles forem. Esses guardas são militares que foram requisitados para essa função. E como vocês viram existem outros militares também trabalhando aqui, tanto como guardas como em outras tarefas. Esse é um dos locais onde podemos atuar. Mas somente os melhores são enviados para cá.

– E porque ninguém pode saber a identidade dos governantes? - Carol tinha falado sem a permissão e tinha voltado a questão dos governantes. Era certo que Alexandre iria reclamar.

Como eu suspeitei, ele não gostou da pergunta dela, mas respirou fundo e tentou responder controlando o tom áspero e alto da sua voz:

– Nós sabemos a identidade deles. Pessoas comuns é que não sabem, porque não interessa a elas saberem. Não vai fazer diferença alguma.

Talvez não fizesse muita diferença mesmo sabermos sobre nossos governantes, mas tínhamos esse direito. Eles mandavam e desmandavam em nós, controlavam nossas vidas, o mínimo era que pudéssemos saber que eram três governantes e seus respectivos nomes.

– E porque para nós interessa? - dessa vez fui eu que não consegui me controlar.

Alexandre olhou para mim, como se eu tivesse o desafiando e decidiu me ignorar. Mas Thomas respondeu em seu lugar:

– Porque somos os militares, e eles são nossos superiores. Eles é quem nos dão as ordens que devemos obedecer. E não somos como as outras pessoas. - É eu estava errada, não havia nem uma pontinha de amargura em seu discurso dessa vez.

Um guarda apareceu na porta e falou para Alexandre que os governantes estavam chegando. Rapidamente ele arrumou sua farda e pediu para que nós ficássemos em pé.


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